Inovar é…

11/11/2014 às 18:00
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Inovacao

Se discorre tanto sobre inovação que chega a ser chato as pessoas dizendo que viver não é preciso, mas inovar é preciso.

Fala-se de inovação dando a entender que sempre deve ser algo novo, inédito, algo que realmente somente um gênio pode produzir, algo distante dos reles mortais.

Entretanto, aprofundando um pouco o tema, percebemos que inovar é algo corriqueiro e deve ser assim tratado, a iniciar pelo meio de trabalho a ser empregado.

Não pretendo escrever um artigo sobre como inovar e seus meandros práticos, há centenas de livros para isto.

O cerne da ideia que tenho sobre inovação é o título deste post:

Inovar é…

Sabe, inovar é extrair do seu dia a dia as commodities e trabalhar com o que realmente importa de diferente.

Para muitos advogados, inovar está atrelado a peças processuais. Sinceramente? Com um judiciário cada vez mais político e de lobbys, com súmula vinculante e com leis feitas por vereadores, deputados e senadores da estirpe dos mais bem votados do país (leia-se Tiritica e Cia), peticionar é uma commoditie clara nos dias de hoje.

Passar horas e horas em cima de uma peça para a mesma ser lida pelo estagiário do juiz, julgada conforme uma lista de teses que o estagiário tem ao lado e corrigida (?!) pelo juiz para ser publicada uma decisão que no recurso passa por algo similar é incongruente.

Agora, dedicar tempo para estratégia de atuação do cliente, de como o tempo pode ser relevante para a decisão, de como fazer com que a outra parte sinta-se acuada com o processo ou suas nuances, isto é estratégico e, portanto, merece ser inovado, pensado e debatido.

Se você tirar aquilo que é o padrão e que vai sair padrão (como peticionar, com raras exceções), você pode começar a pensar em inovar.

Para inovar não é necessário criar coisas mirabolantes ou que vão revolucionar o mundo, o que é realmente necessário é a mudança.

Inicie pela mudança.

Comece a pensar em como fazer diferente algo que é feito da mesma forma todos os dias.

Inicie pelos processos internos do seu escritório.

Os documentos e fluxos vão para um lado? E se fossem para o outro, como seria? Qual o resultado diferente de se fazer diferente?

Não há mágica em inovar.

Inovar é tirar aquilo que se faz sem pensar e pensar a respeito de como fazer de outra forma o que sempre se fez da mesma forma.

Enfim,

A minha forma de inovar, foi com definições do meu livre pensar sobre o tema. E você? Como vai inovar a partir de agora?

#FicaaDica

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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