Uma interessante pesquisa elaborada por Pedro Borges e publicada no portal do Gejur nos brindou com uma recente pesquisa de como os escritórios jurídicos brasileiros tem enfrentado o marketing jurídico.
Vejamos alguns números e realidades:
Tomada de Decisões: Entre os escritórios consultados pela GEJUR, a tomada de decisões sobre o marketing jurídico ainda está sob controle dos advogados à frente das bancas: em 42% dos casos por um sócio-administrador/sênior e em 34% por um comitê de sócios. Nenhum colega respondeu que a decisão é tomada por um gerente ou diretor de marketing e apenas 13% apontou a existência de um comitê ativo de marketing.
Plano Formal: Quando perguntados se existe um plano formal de marketing, 61% dos escritórios respondentes respondeu afirmativamente, mas menos da metade deles possui um orçamento formal para isso. Ou seja, apenas 26% parece possuir um planejamento estratégico financiado, que é um número bem baixo.
Profissionais Voltados para o Marketing Jurídico: 32% dos colegas respondeu não haver um profissional integralmente dedicado ao marketing jurídico, percentual que perde apenas para os que possuem um “marqueteiro” (48%). Nos 20% restantes existem dois ou mais profissionais internos inteiramente voltados para esse assunto. Em 74% desses escritórios há algum advogado participando das atividades de marketing, além de simplesmente participar das decisões.
Cota do Orçamento de Marketing em Relação ao Faturamento Anual: 37% investe menos de 1% do faturamento no marketing jurídico, contra 21% que investe entre 1,1 e 2%. Confira pela tabela abaixo:
Marketing Terceirizado:Na pesquisa foi permitido aos respondentes assinalar uma ou mais opções entre as atividades de marketing jurídico que são terceirizadas pelo escritório.
Ferramentas mais Utilizadas: Foi permitido assinalar as ferramentas de marketing mais utilizadas pelos escritórios, e a ordem de maior uso é: Linkedin 65%, Site institucional 62%, Brindes e presentes 51%, Palestras em eventos 51%, Marketing Interno 49%, Relacionamentos (seja em associações e câmaras ou em eventos) 49%, CRM 46%, Facebook 43%, Pesquisa de satisfação 43%, Patrocínio de eventos de terceiros 38%, Anúncios 30%, Atividades pro-bono 30%, Informativo 30%, Blogs 24%, Estudos de mercado 16%, Brochuras 14%, Diretórios 14% e Twitter 14%.
Ferramentas mais Valorizadas: Independente das ferramentas utilizadas pelos escritórios, os respondentes foram perguntados individualmente sobre quais são as ferramentas de marketing que eles consideram mais eficazes, e o resultado foi: Palestras em eventos 80%, CRM 57%, Relacionamentos em eventos 51%, Patrocínio de eventos de terceiros 46%, Relacionamentos em associações e câmaras 46%, Pesquisa de satisfação 40%, Linkedin 34%, Site institucional 31%, Anúncios 29%, Marketing Interno 26%, Estudos de mercado 26%, Informativo 26%, Brindes e presentes 20%, Facebook 17%, Atividades pro-bono 11%, Diretórios 11%, Blogs 9%, Twitter 6% e Brochuras 3%.
Fonte: http://www.gejur.com.br/Noticias/detail/214-marketing-nos-escritorios-de-advocacia
Como podemos perceber o marketing ainda não é pleno nos escritórios, totalmente dependente da direção, com pouco orçamento direcionado e com uso clássico e de redes sociais por boa parte, mas com necessidade de métricas.
Marketing jurídico ainda depende de relacionamentos, conhecimento dos produtos que podem ser ofertados ao mercado, conquista do cliente por possíveis resultados e verdade em tudo que se propõe.
A pesquisa nos dá uma abertura de olhar no quesito do marketing, que para muitos não é levado a sério e fica sempre em segundo plano.
Não vale a pena fazer marketing sem medir resultados, não vale a pena apenas fazer para dizer que faz: Essencial é saber o que está se fazendo, verificar os resultados e agir conforme eles para direcionar melhor o que está sendo feito ou partir pra outras realidades.
Conheça mais sobre marketing jurídico: http://gustavorochacom.com.br/tag/marketing-juridico/
Boa leitura!