Fogueiras e indagações, baseado no conto de Eduardo Galeano

#GustavoRochaemEssência

13/04/2015 às 21:21
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Fogueiras e indagações, baseado no conto de Eduardo Galeano #GustavoRochaemEssência

Sou um leitor que admira Eduardo Galeano e trago a reflexão que fiz chamada fogueiras e indagações, baseada neste conto abaixo:

Conto de Eduardo Galeano, o Mundo:

O mundo
Um homem da aldeia de Negu・ no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida
humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.
— O mundo é isso — revelou — Um montão de gente, um mar de
fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras
de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem
queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.

E o que somos senão fogueiras nesta vida?

E mais do que ser, o que andamos espalhando de fogo por aí?

No seu escritório, qual a chama que existe?

Qual a verdade do seu negócio? Quiçá um mural na parede de visão, missão e valores?

Valores que são respeitados? Missão que todos buscam ou algum consultor ajudou a escrever e ficou ali pra bonito? Visão que norteia o negócio ou palavras bem montadas?

Somos fogo. Podemos estar como brasa ou chamuscados, mas somos projetados para ser fogo, quente, vivo, forte, devastador.

Não precisamos queimar a vida dos outros, precisamos compreender que nossa luz própria é que faz a diferença.

Não precisamos destruir o que outros construíram, precisamos compreender que a luz que emanamos fará a escuridão ficar longe.

Somos fogo. E o que mais somos?

Luz? Liderança?

Brilho? Modelo?

Calor? Laços humanos?

Se somos realmente o que somos, exaramos aquilo que nos transborda.

Analise suas atitudes, como você é profissionalmente, o que a sua empresa tem feito em prol daquilo que ela mesma diz que são seus princípios e conte suas vitórias e derrotas.

Somos fogo, podemos servir para queimar ou de luz para guiar.

Depende exclusivamente de como nós mesmos resolvemos usar a nossa força.

#MãosaObra

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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