Sejamos mais Amyr Klink, pois não?

#DepartamentoAsQuintas

23/04/2015 às 01:07
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Sejamos mais Amyr Klink, pois não? #DepartamentoAsQuintas

Afirmou Amyr Klink: “O perfeccionismo às vezes é perigoso. Tenho amigos que estão há anos preparando um barco para fazer a volta ao mundo. Eles nunca vão fazer. Chega um momento em que você tem que parar de planejar. Tem que fazer acontecer, executar. Metade do que estava escrito no meu projeto não aconteceu. Ainda bem! E por que ele foi importante? Porque era uma referência. Mas não foi suficiente, não garantiria a viagem”.

Grande verdade empresarial, não é mesmo?

Passa-se enorme tempo no planejamento, em reuniões, em decisões em cima de decisões e quando vamos a execução precisamos de mais decisões, pois o cenário já mudou, posto que ficamos muito tempo longe da realidade apenas no papel.

Obviamente não afirmo que não há necessidade de planejamento. Bem pelo contrário, o planejamento é onde tudo inicia. Contudo, ficar no planejamento sem lampejos de prática incessantes pode nos tirar da realidade dos fatos em poucos instantes.

O mercado muda em dias, horas e as vezes em semanas e meses. Antigamente, podíamos planejar 5, 10, 20 anos e ter sucesso em boa parte da nossa visão. Hoje, acertar 5 anos é uma dádiva. Quase uma loteria.

Planejamentos reais devem conceber 1 ano até no máximo 3, com regras de manutenção de no máximo de 6 em 6 meses. Muito acontece em 6 meses.

Pense comigo: Há 6 meses atrás, no final do ano passado, como estava o seu departamento jurídico e como ele está hoje?

Mudanças de pessoas, cenário econômico, cobranças, prazos, verdades da empresa e tantas outras realidades mudaram neste tempo que o planejamento de Outubro/Novembro de 2014 hoje não teria foco algum na prática diária atual, não é mesmo?

Precisamos acordar para esta realidade: A mudança é que é a regra. E nas previsões que temos projetado para 2015/2016, mudar é mais do que necessário, é imperioso.

Sejamos mais Amyr Klink, façamos nosso próprio barco, elaboremos nosso planejamento e vamos colocar ele em prática desde já, num exercício de mudança e de continuidade do desenvolvimento de maneira sustentável e principalmente prática.

A teoria somente é útil como se pensa a tecnologia: Se tiver alguma utilidade prática.

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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