Os principais desafios do mercado jurídico brasileiro: Pessoas e Finanças

20/05/2015 às 20:26
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Os principais desafios do mercado jurídico brasileiro: Pessoas e Finanças

Este é um artigo que será publicado em Junho em uma revista especializada de gestão e marketing jurídico na Argentina e que particiono em 5 artigos menores para este nosso espaço.

Curta um artigo diferente sob o prisma dos desafios do mercado jurídico brasileiro!

Hoje, pessoas e finanças.

Pessoas

Fala-se muito de gerações e seus conflitos, mas o que podemos aprender rapidamente é que existem pessoas e pessoas.

Existem pessoas que querem emprego outras  que querem trabalho.

Existem salários adequados a funções e existem pessoas que ganham menos do que merecem, mas não sabem como mudar isto.

Para ter uma equipe boa, aprenda a dividir informações, trabalhe com criatividade, tenha canais de interatividade e não deixe toda a gestão em outra pessoa que não você. Se você é inacessível, alguém está ouvindo os problemas e pode repassar a você de uma forma branda ou com outra visão.

Tenha um canal aberto com seus colaboradores.

Além disto, aprenda que todos ganham salário e por isto devem trabalhar. Se querem aumento ou crescimento devem merecer isto e não apenas ganhar porque trabalham bem. Trabalhar bem significa ganhar o salário em dia todo mês. É obrigação.

Invista em ter um plano de carreira para que todos possam saber como crescer. Invista em treinamentos, cursos e foco em resultados.

Não existe um plano perfeito, mas em cada realidade podemos concluir que investir em pessoas vale a pena, sempre adequado a realidade fática de cada empresa.

Finanças

Em uma época de mercado recessivo, devemos compreender que mais ainda apertar os custos é necessário.

Não significa não contratar ou deixar de investir em cursos, treinamentos, etc, significa compreender os seus fluxos cada vez melhor e controlar gastos tidos como bobos que podem dar um belo rombo no final do mês.

Por exemplo, ao invés de dar aumento a todos, crie no plano de carreira percentuais, assim, se o negócio cresce todos crescem, se não cresce, todos continuam ganhando o que sempre ganharam ou pelo menos um fixo digno ao trabalho realizado.

Tenha um percentual de reinvestimento no negocio. Isto é fundamental.

Recorde-se que sócio rico e escritório pobre é sinonimo de escritório com problemas. Quanto mais o escritório for rentável, mais os sócios podem retirar valores e ter um crescimento sustentável.

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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