12 lições de liderança do papa Francisco

06/07/2015 às 21:18
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12 lições de liderança do papa Francisco

Alguns afirmam que liderança se aprende outros tantos que liderança é um dom nato.

Ao longo da carreira percebemos que muitos evoluem em suas formas de liderar, conseguem aprimorar lidar com pessoas, que não é algo fácil.

Principalmente porque precisamos compreender que para lidar com ser humano precisamos de no mínimo inteligência emocional, paciência, razão, controle, entre outros fatores.

O papa Francisco – em sua forma de ser – inspirou um americano a escrever 12 lições, transcritas a seguir:

Em seu livro “Lidere com Humildade”, o americano Jeffrey A. Krames, descreve como o papa Francisco está se tornando um dos maiores líderes da humanidade e o que os homens de negócios podem aprender com suas lições.

Krames, que mora em Chicago, é já escreveu “Os princípios de liderança de Jack Welsh” e “A cabeça de Peter Drucker”.

Confira os 12 principais pontos de seu novo livro:

1 – Lidere com humildade
O papa Francisco acredita que a humildade autêntica capacita os líderes como nenhuma outra qualidade de liderança. “Se conseguirmos desenvolver uma atitude verdadeiramente humilde, poderemos mudar o mundo”, escreveu ele, antes de se tornar Papa.

2 – Exale o cheiro do seu rebanho
Um dos “franciscismos” mais citados é a sua diretriz de “ter o cheiro de suas ovelhas”, o que significa mergulhar de maneira profunda e expressiva no grupo que você já lidera ou pretende liderar. Não por acaso, Bergoglio, seu nome de batismo antes de se tornar Papa, ficou conhecido como o “Bispo dos pobres”, por sua atuação marcante nas favelas argentinas.

3 – Quem sou eu para julgar
Em julho de 2013, o papa Francisco concedeu uma entrevista coletiva no voo de volta do Rio de Janeiro. Perguntado sobre o lobby gay, ele respondeu. “Um gay em busca de Deus, que tem boa vontade… bem, quem sou eu para julgá-lo?” Com essa afirmação, o papa Francisco aponta para uma importante distinção entre “julgar” e “avaliar” as pessoas. Só um poder mais elevado do que o papa pode julgar uma pessoa.

4 – Não mude, reinvente
Desde que foi eleito, o papa Francisco tem enfrentado temas espinhosas para a Igreja Católica, como o divórcio e a união homossexual. Em todos eles, nunca fugiu a uma resposta, embora não tenha mudado nenhuma diretriz por parte do Vaticano. Pelo menos, em muitas ocasiões, deixou as portas abertas para discussão sobre esses temas polêmicos.

5 – Priorize a inclusão
Desde os seus primeiros dias como papa, a maior prioridade de Francisco foi tornar a Igreja Católica mais inclusiva. A busca da inclusão esteve no centro da maioria de suas principais decisões no seu primeiro ano como chefe da Igreja.

6 – Evite o isolamento
Para o papa Francisco, o diálogo é a chave para derrubar as paredes. Ele, por exemplo, criou um órgão consultivo formado por oito cardeais do mundo todo, apelidado de V-8, o que demonstra sua preocupação sobre a importância de se expor a diferentes pontos de vista. Francisco está também aberto ao diálogo com diversas religiões.

7 – Prefira o pragmatismo à ideologia
O papa Francisco demonstra seu pragmatismo de muitas maneiras. Ele sabe e reconhece que o mundo é um lugar enorme e diversificado, e que o ponto de inflexão estratégico da Igreja é composto de definições em rápida evolução do “novo normal” por parte das várias culturas: de casamento e uniões não tradicionais e à maior ênfase em questões ecológicas.

8 – Aplique a perspectiva da tomada de decisões
Francisco sempre acreditou que está longe de ser imune aos interesses políticos. Seu lado pragmático lhe permite ver os aspectos políticos inerentes à sua posição. Ele sabe muito bem o que motiva os líderes, o que também o inclui. “Somos todos animais Políticos, com “P” maiúsculo. A pregação dos valores humanos e religiosos tem consequências políticas.”

9 – Administre sua organização como se fosse um hospital em campanha
O papa gosta de comparar a Igreja a um hospital de campanha, montado perto de uma zona de batalha para prestar atendimento de emergências aos feridos. A alusão se alinha perfeitamente a sua filosofia, pois permite que os médicos sintam o cheiro do seu rebanho, sejam inclusivos e não julguem as vítimas por seus ferimentos.

10 – Viva na fronteira
Francisco tinha poucos vínculos com as panelinhas de Roma, mesmo assim foi eleito papa. Ele vive na fronteira ao mesmo tempo que exerce o poder e vive de acordo com um código de humildade radical que ele mesmo se impõe.

11 – Confronte as adversidades com decisão
No fim de março de 2014, o papa Francisco se ajoelhou e se confessou em público. Com isso, ele demonstrou ao mundo duas coisas: em primeiro lugar, que é de fato um pecador; e em segundo, por extensão, que todos são pecadores. Tornar-se pontífice atestou como uma pessoa imperfeita pode superar seus pecados e grandes adversidades e ainda vir a ser uma das personalidades mais respeitadas e populares do cenário mundial.

12 – Não só os clientes merecem sua atenção
O objetivo final do papa Francisco é influenciar pessoalmente o maior número possível de ovelhas. Ele deseja que todos os líderes da Igreja e membros do clero façam o mesmo. Ele quer aproximar as pessoas de Deus, independentemente da religião, raça e preferência sexual. O seu objetivo no mundo dos negócios de ser análogo. Para ter sucesso, você deve se aproximar dos forasteiros, os seus “não clientes.”

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20150603/licoes-lideranca-papa-francisco/266964.shtml

Percebemos alguns pontos essenciais nesta liderança:

1. Conhece o seu mercado;

2. Lida diretamente com o mercado;

3. Sabe que erra, mesmo assim, vai em frente, superando obstáculos;

4. Conhece as tarefas que precisa fazer para poder dizer aos outros o como fazer;

5. Enfrenta os problemas de peito aberto;

Ou seja, não se trata apenas de liderança em si, mas sim de estar integrado ao negócio, de saber exatamente o como fazer e batalhar ao lado dos subordinados para que o sucesso seja da equipe.

Lições valiosas de um líder ímpar e assim reconhecido.

E para você, quais pontos são similares ao seu negócio? E o que pode evoluir neste sentido?

#FicaaDica

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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