Dicas para renegociar dívidas e sair do vermelho

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Fatores como crise econômica, desemprego e falta de planejamento podem deixar o consumidor atolado em dívidas e, às vezes, parece impossível sair dessa situação, uma vez que as contas não param de chegar.

Fatores como crise econômica, desemprego e falta de planejamento podem deixar o consumidor atolado em dívidas e, às vezes, parece impossível sair dessa situação, uma vez que as contas não param de chegar.

Porém, há como renegociar as dívidas, sair do vermelho e encerrar o ciclo de endividamento. Confira nas 5 dicas abaixo as orientações dadas pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a fim de ajudá-lo a renegociar suas dívidas com bancos ou outros credores.

1. Avaliar, rever e ajustar

Para se livrar das dívidas, primeiramente é preciso avaliar o quanto deve e o quanto poderá dispor para assumir a renegociação. Depois, reveja os gastos e ajuste o orçamento familiar e doméstico a ele.

2. O que priorizar - É difícil decidir quais contas pagar quando muitas estão atrasadas, então priorize o pagamento de dívidas que comprometam as condições de sobrevivência: contas de água, energia elétrica, gás, condomínio, aluguel ou prestação de imóvel, por exemplo.

Depois, entram as dívidas bancárias com altas taxas de juros, como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, que devem ser priorizadas na renegociação, pois a dívida aumenta muito rapidamente - quanto mais tempo atrasar seu pagamento, mais difícil fica quitá-las.

3. Número de credores e ajuda especializada

Caso suas dívidas bancárias sejam todas da mesma instituição financeira, solicite uma proposta de refinanciamento único do saldo devedor, com uma taxa de juros menor e prazo de pagamento maior, e assuma apenas um valor que poderá pagar.

Caso elas sejam de vários bancos e/ou empresas, e você não se sinta seguro para renegociar sozinho, procure ajuda especializada: Procon ou Defensoria Pública de sua cidade, onde há núcleos de superendividamento especializados em renegociação de dívidas.

4. Negociação cara a cara

Já existe a possibilidade de renegociar dívidas pela internet em muitos bancos, mas o melhor é ir pessoalmente à instituição financeira renegociar, pois as soluções on-line não são padronizadas, e podem não atender às necessidades do seu perfil.

Na negociação, proponha um prazo maior para iniciar o pagamento e solicite a revisão do saldo devedor e da taxa de juros. Mostre que está disposto a pagar a dívida, desde que ela esteja ajustada às suas condições.

5. Saia do ciclo de endividamento

Quando começar o pagamento de uma renegociação, é importante reduzir ou eliminar o uso do cartão de crédito, cheque especial e não solicitar novos empréstimos para não acarretar um novo ciclo de endividamento.

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Sobre os autores
André Mansur Brandão

Advogado da André Mansur Advogados Associados (Minas Gerais). Administrador de Empresas. Escritor.Saiba mais sobre nossa empresa em: http://andremansur.com/portfolio/

Anéria Campos Lima

Formada em Letras pela UFMG em 1989 e pós-graduada em Metodologias de Ensino em Língua Inglesa. É professora de português e inglês, redatora, revisora, tradutora e escritora. Atualmente, faz parte da equipe de Redação da André Mansur Advogados Associados.

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