Como assim, pode ser o seu questionamento diante do título soar estranho…
Mas se trata de uma pesquisa com mais de 85 mil pessoas sobre que tipo de líder precisamos ter neste mundo tão mutante (beta) que vivemos, onde não temos tempo para algo pronto, precisamos criar e nos reinventar a todo instante.
A resposta não poderia ser diferente, precisamos de líderes que estimulem mais, que queiram desenvolver mais as ideias dos liderados, que procurem perguntar mais nas consequências de seus atos do que apenas toma-los, ou seja, menos ordens, mais compartilhamento.
Destaco alguns pontos da pesquisa:
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Para todas as mudanças que o universo do trabalho está exigindo, o papel do líder é fundamental. Mas é importante dizer: o mundo está cansado de líderes posicionais. Precisamos de pessoas inclusivas, reflexivas e que facilitem as ideias dos outros.
Isso significa que os líderes do futuro devem ter fortes princípios morais, demonstrar honestidade e defender a honra. Também é importante que estimulem e atraiam pessoas para ideias, conceitos e ações. Eles devem reunir pessoas de diferentes origens e pontos de vista para criar oportunidades iguais, além de refletir uma autenticidade em quem são e o que representam, assim como devem ser responsáveis e fornecer clareza sobre decisões e ações.
Além destas características, os líderes de hoje precisam sair da lógica da análise e caminhar para a lógica da reflexão. Qual o significado das decisões tomadas? Quais impactos elas geram no curto, médio e longo prazo? É preciso expandir a forma de tomar decisão e incluir os impactos nesta equação. E isso vem com capacidade de reflexão.
Na edição 2018 de Carreira dos Sonhos, jovens (79%), média gestão (83%) e alta liderança (81%) concordam que as empresas precisam trocar os modelos hierárquicos e pouco participativos, por uma liderança distribuída, participativa e colaborativa. E acham que estas mudanças ainda devem demorar. Porém, os jovens são um pouco mais otimistas que os demais em relação ao tempo em que isso vai ocorrer.
O estudo ainda perguntou para os três públicos como percebiam o impacto dos seus líderes diretos. Ou seja, em qual nível eles conseguiam gerar impactos positivos. Os jovens percebem impactos na equipe (31%). A média gestão (32%) e alta liderança (27%) acreditam que suas atitudes refletem apenas seus interesses individuais.
Esse resultado mostra que precisamos amadurecer nossa postura de líderes, pois temos que ter empresas que gerem impactos positivos para a sociedade. Para que as empresas possam fazer isso, temos que ter líderes gerando impactos na empresa como um todo, para que então a empresa possa impactar segmento e sociedade. Líderes individuais não mudam a sociedade, mas precisam impactar suas equipes e empresas.
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Fonte: https://exame.abril.com.br/carreira/um-mundo-forever-beta-precisa-de-que-tipo-de-lideranca/
A pesquisa nos mostra que o papel de liderança mudou e precisa ser encarado de forma diferente se queremos ter resultados diferentes. Ser um líder impositivo, apenas para dar ordem e dizer sou quem manda, já não é aceito como uma forma adequada de se conduzir o negócio.
Além disto, você pode perder boas ideias e bons talentos se quiser apenas dar ordens e não ouvir o que a equipe tem a dizer.
Seja o sucesso coletivo e não individual.
Seja um líder participativo.
Exercite o caminho de escutar e tocar os projetos úteis ao negócio como um todo, independente de quem teve a ideia.
Isto poderá levar o seu negócio a outro patamar e sua liderança adequada e desejada por todos para darem o seu melhor para este propósito.
#FraternoAbraço
Gustavo Rocha
Consultoria GustavoRocha.com | Gestão, Tecnologia e Marketing Estratégicos
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