Capa da publicação Comunicação não-violenta e autoempatia

Reflexões sobre a dimensão da autoempatia na comunicação não-violenta

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Resumo:


  • A Comunicação Não-Violenta (CNV) é uma prática que visa melhorar os relacionamentos e resolver conflitos através da expressão autêntica e da escuta empática, enfatizando a conexão com as próprias necessidades e sentimentos.

  • Conflitos são naturais nas relações humanas e podem ser abordados de maneira construtiva, utilizando a CNV para transformar a energia da raiva e outros sentimentos em ações positivas que atendam às necessidades subjacentes.

  • A autoempatia é uma prática essencial na CNV, pois permite a conexão com as próprias necessidades e sentimentos, promovendo resiliência e a capacidade de oferecer empatia genuína aos outros, fortalecendo as relações interpessoais e comunitárias.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Comunicação Não-Violenta contempla três níveis de conexão porque cada um deles compõe fundamentalmente os seres sencientes. Comunico-me em níveis distintos comigo, com os outros que me cercam e com meus grupos relacionais de afeto e apoio.

 Em um nível mais profundo da prática de não-violência, a distinção dessas três camadas comunicacionais deixa de ser relevante, não porque deixem de existir, mas por serem percebidas como unidade. Ao reconhecer-me como parte de tudo o que existe e perceber que tudo o que existe habita em mim, todo ato de empatia passa a dizer respeito a autoempatia. Por essa razão, podemos considerar a autoempatia como o princípio e também o fim da CNV.


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Sobre os autores
Mayara Carvalho

Doutora em Direito pela UFMG, com pesquisa em Justiça Restaurativa Comunitária. Mestra em Ciências Jurídicas pela UFPB. É facilitadora de práticas restaurativas, professora e advogada, com graduação em Direito pela UFRN. Autora do livro “Justiça Restaurativa na Comunidade” e do livreto “Justiça Restaurativa na Escola”.

Lucas Jeronimo Ribeiro Silva

Mestre e Doutorando em Direito pela UFMG, com pesquisa em Justiça Restaurativa. Bolsista do CNPq. Pesquisador do Programa de Acesso à Justiça e Solução de Conflitos - RECAJ UFMG. Pesquisador colaborador do Programa de Justiça Juvenil Restaurativa da Província de Buenos Aires - FUNREPAR. É professor e facilitador de práticas restaurativas.

Informações sobre o texto

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