La Economía como Componente de la Defensa y Globalización

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[1]CARVALHO, J. M. A formação das almas – o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. “É por meio do imaginário que se podem atingir não só a cabeça, mas de modo especial, o coração, isto é, as aspirações, os medos e as esperanças de um povo. É nele que as sociedades definem suas identidades e objetivos, definem seus inimigos, organizam seu passado, presente e futuro”.

 

 

[2]KOTLER, Philip [et al.]. O Marketing das Nações. Uma Abordagem Estratégica Para Construir as Riquezas Nacionais. 1ª Edição, Tradução Bazán Tecnologia e Lingüística Ltda, São Paulo, 1997. “Uma multiplicidade de oportunidades e ameaças derivam, por um lado, da cooperação e colaboração e, por outro, da competição e do conflito”

[3]MACEDO, Jorge Braga de [et al.]. Bem Comum dos Portugueses. 1ª Edição, Colecção Outras Obras, Veja Editores, s.l., 1999. Surgi “uma rede de fluxos financeiros diários que passam pelas bolsas de valores de todo o mundo e onde, minuto a minuto, podem pôr-se em causa empresas, moedas ou títulos de países”.E também  “a economia desmaterializou-se , criando novos elementos como os factores imateriais, como o conhecimento científico, a alta tecnologia, a informação, a comunicação e a finança”.

[4]RAMONET, Ignacio. Geopolítica do Caos. 3ª Edição, Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira, Colecção Zero à Esquerda, Editora Vozes, Petrópolis, 1999 completa com “A estruturação de uma nova ordem económica, com todos os fenómenos associados à globalização, acarreta, pois, novos e continuados desafios para os Estados e cria, aos mesmos, problemas de segurança distintos dos tradicionais”, y “A globalização pressupõe, em primeiro lugar, para o Estado, uma crescente perda de controlo sobre a sua economia assim como uma redução na sua autonomia para executar políticas económicas”.

[5][5]MATEUS, Augusto [et al.]. Portugal XXI: Cenários de Desenvolvimento. 2ª Edição, Colecção Biblioteca de Economia e Ciências Empresariais, Bertrand Editora, Venda Nova, 1995. é “pelo peso das suas decisões estratégicas e pela importância do reconhecimento social que granjeiam junto das populações que empregam, influem decisivamente nas políticas económicas a nível internacional, dominando centros de decisão política, em suma, ‘governando’ efectivamente num espaço supranacional, em detrimento das opções ou dos critérios nacionais que se lhes oponham”.

[6]BONIFACE, Pascal. Guerras do Amanhã. Tradução de António Manuel Lopes Rodrigues, Colecção Perspectivas, Editorial Inquérito, Mem Martins, 1992.“além dos graves problemas de saúde pública e de delinquência que suscitam (caso das drogas), são três as principais formas como estas actividades criminosas organizadas ameaçam os Estados: os recursos económicos gerados nestas economias paralelas infiltram-se - através do branqueamento de capitais na actividade económica regular dos Estados, enfraquecendo-a; as redes transnacionais comprometem a integridade territorial dos Estados e ameaçam a sua soberania, pois violam constantemente as suas fronteiras; por último, a corrupção de funcionários e de responsáveis políticos e económicos enfraquece o Estado”.

[7]DUARTE, António Silva. “A Economia, Arma da Estratégia”, Nação e Defesa, Ano XXII, N.º 82, Instituto da Defesa Nacional, Abril-Junho de 1997, 139-171 “os ataques aos sistemas de informação das empresas pode ter consequências desastrosas para a economia de um país e a ubiquidade da Internet não isenta Portugal de problemas”. Diagnósticos fundamentados mostram que as empresas em geral estão extremamente vulneráveis20. Mas, segundo o Professor, é no sector público que se podem verificar os menores níveis de proteção”.

[8]BONIFACE, Pascal. Guerras do Amanhã. Tradução de António Manuel Lopes Rodrigues, Colecção Perspectivas, Editorial Inquérito, Mem Martins, 1992.”desde o início dos anos 90 e da implosão do Pacto de Varsóvia que a informação económica se tornou uma das principais fontes de preocupação dos serviços secretos ocidentais.

[9][9]LOPES, Ernâni. “Interesse Nacional e Globalização Económica”, in O Interesse Nacional e a Globalização, Edições Cosmos e Instituto da Defesa Nacional, Lisboa, 2000, 25-44. “tais ilícitos provocam, só no seio da UE, a perda de mais de 100 000 postos de trabalho por ano, com todas as consequências sociais e económicas que daí advêm. Para além das perdas que provocam directamente às empresas, provocam, ainda, uma importante quebra de receita fiscal para os Estados”.

 

[10]ANNAN, Kofi. Nós os povos: o papel das nações unidas no século XXI. New York: Públié par lórganisation des Nations Unies departamente de Iínformation, 2000. “Se a globalização oferece grandes oportunidades, o que é certo é que, até hoje, os seus benefícios foram distribuídos de uma forma muito irregular, enquanto o seu custo é suportado por todos. (...) Assim, o grande desafio que enfrentamos hoje é certificarmo-nos de que, em vez de deixar para trás milhares de milhões de pessoas que vivem na miséria, a globalização se torne uma força positiva para todos os povos do mundo. Uma globalização que favoreça a inclusão deve assentar na dinâmica do mercado, mas esta, só por si, não é suficiente. É preciso ir mais longe e construirmos juntos um futuro melhor para a humanidade inteira, em toda sua diversidade”.

 

 

[11]BONAVIDES[11], Paulo. A globalização e a soberania: aspectos constitucionais. Revista do instituto dos advogados brasileiros, São Paulo, v. 34, n. 92, p. 23-43, abr./jun. 2000.  Para os dois primeiros, a soberania está em crise em decorrência da globalização. Observam também que os países periféricos têm a soberania limitada. O terceiro revela que os neoliberais pretendem extinguir a soberania interna e externa e menciona que só sabem conjugar cinco verbos: desnacionalizar, desestatizar, desconstitucionalizar, desregionalizar e desarmar.

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[12]AGUIAR, Joaquim. “Modelos de Globalização”, in O Interesse Nacional e a Globalização, Edições Cosmos e Instituto da Defesa Nacional, Lisboa, 2000, 112. “É uma conflitualidade que era pouco relevante no tempo das fronteiras bem definidas, das economias nacionais protegidas, das restrições aos movimentos de capitais, do isolamento relativo dos mercados de capitais. Agora esta conflitualidade é de tal modo relevante que nem sequer fica limitada à esfera económica em que primeiro se manifesta. É uma conflitualidade que tem efeitos vitais para a organização de cada sociedade, para os seus equilíbrios sociais, para as suas condições de desenvolvimento, para as suas possibilidades de afirmação no contexto internacional. É uma conflitualidade que faz das relações económicas um dos equivalentes possíveis da guerra nas sociedades contemporâneas, a área de expressão das oposições de vontades que caracterizam as relações estraté­gicas”.

[13]AGUIAR, Joaquim. “Modelos de Globalização”, in O Interesse Nacional e a Globalização, Edições Cosmos e Instituto da Defesa Nacional, Lisboa, 2000, 112.diz que “Uma concepção tradicional de defesa aplicada às condições contemporâneas tende a apresentar-se como uma mera ilusão, tanto mais perigosa quanto dá uma falsa noção de segurança que não tem tradução prática. O vector militar da defesa passou a estar necessariamente integrado no conceito global e interdepartamental de política de defesa nacional e só nesse contexto sistémico tem sentido”.

 

[14]NETO, Henrique. “Uma Visão Estratégica da Economia Portuguesa”, in Economia Global e Gestão, Volume VII, N.º 1, Lisboa, Abril 2002, 9-19. Defende “que um dos mais graves problemas nacionais é a ausência de uma estratégia económica nacional y Esta ausência invalida uma visão integrada do nosso processo de desenvolvimento económico e conduz a uma dificuldade de gerar políticas públicas coerentes, ao mesmo tempo que inviabiliza a criação de sinergias entre as iniciativas públicas e privadas. No mesmo sentido,aponta para que tal visão integrada permitiria uma concentração estratégica entre as empresas nacionais e entre estas e o Estado que melhor corresponderia ao desafio económico global”

[15]Segundo AMARAL, João Ferreira do. “Globalização e Funções do Estado no Domínio Económico”, in O Interesse Nacional e a Globalização, Edições Cosmos e Instituto da Defesa Nacional, Lisboa, 2000, 159-166.“A grande parte daquelas funções passaram para o domínio comunitário e se seguirmos a própria evolução verificada nesta matéria nos últimos quinze a vinte anos, encontramos uma impressionante perda de poderes do Estado no domínio económico”.

 

Sobre o autor
Ivo Franklin de Moura Bezerra .:

Contabilista,graduado em direito ,Pós Graduado em Contabilidade e Planejamento tributário,mestre em auditoria e pericia tributaria,mestre em defensa nacional e internacional,Doutorando Em Ciências jurídicas e Sociais, na U C A Pontifícia Universidade Católica da Argentina.Auditor fiscal,Coordenador de tributos,Chefe de fiscalização,Secretario de tributação,Docente de pós Graduação.Contador na Bezerra & Rêgo contabilidade e planejamento tributario

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Mais informações

apresentado para aprovacao no curso de mestrado na UNDEF Universidad de la defensa nacional (argentina) na disciplina de Economia.

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