Mundo Digital

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27/10/2020 às 12:15

Resumo:


  • O filme "2001: A Space Odyssey" (1968) dirigido por Stanley Kubrick, aborda temas de evolução humana, inteligência artificial e vida extraterrestre, destacando-se o computador HAL 9000, uma representação de inteligência artificial.

  • O ciberespaço é um ambiente de comunicação proporcionado pela interconexão global de computadores, transcendendo a necessidade de presença física para interações e relações sociais.

  • A inteligência artificial refere-se à capacidade de máquinas e robôs emular o raciocínio humano, aprendendo, percebendo e tomando decisões racionais em diversas situações.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

6 A Sociedade Refém da Tecnologia.

As transformações nas formas de vida, sob o impacto da Revolução Científico-tecnológica, que foi estabelecida no Século XX, e consolidada no início Século XXI, proporciona à sociedade, inexoravelmente, uma sensação de bem-estar social, para a satisfação dos nossos anseios e desejos, traduzindo-se, em conforto e felicidade para as pessoas. 

Todavia, estamos acostumados e ficamos fascinados com a inovação tecnológica, pois, ela amplia o poder de comando de nossas ações em nossas mãos, seja por intermédio de computadores, tabletes, laptops, smartphones, ou mesmo, num simples controle remoto, e, sem perceber, nos submetemos, a priori, como mero executores de uma máquina inteligente, que tem inteligência artificial, que estabelece quais os procedimentos e os passos que devem ser seguidos, para as próximas ações.

Em suma, tornamo-nos reféns, escravos e passageiros dessa inteligência artificial, que se consubstancia na Revolução Científico-tecnológica, e as vezes, pagando elevado preço do resultado dessas ações inteligentes, inclusive com a própria vida.

Sob o título “Alta tecnologia transforma pilotos em passageiros, dizem especialistas sobre avião que caiu na França[24]”, colacionado no Portal Notícias R7, de 25/03/2015, em parte, consigna-se, que, 

Um avião tão moderno e computadorizado que é capaz de agir por conta própria e não obedecer aos comandantes. É assim que alguns pilotos e especialistas em aviação descrevem o Airbus A320, modelo que se acidentou nos Alpes franceses no dia 24/03/2015. O voo 9525 da Germanwings, decolou de Barcelona (Espanha) para Düsseldorf (Alemanha), e levava 150 pessoas, incluindo seis tripulantes. Ninguém sobreviveu. Essa aeronave possui um Sistema chamado fly-by-wire, conforme explicou o piloto e Diretor de Segurança de voo do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), Mateus Ghisleni. Esse Sistema consiste em computadores que substituem ligações mecânicas, cabos ou qualquer outro material que ligue os conjuntos de controle de voo. Ele acrescentou que a tecnologia faz parte da filosofia da empresa fabricante Airbus, mas, também passou a ser utilizada por outros fabricantes como a Boeing e a Embraer.

Os computadores são programados para não permitir alguns erros que os pilotos pudessem cometer, de comandos indevidos, de tentar pôr a aeronave em uma situação que ela não conseguiria voar. Por outro lado, em algumas vezes, tem que colocar a aeronave nessa condição e ela não aceita esse tipo de comando, porque foi programada para não aceitar. Esse Sistema torna o voo mais seguro, mas em determinados casos pode limitar a atuação do piloto.

A Airbus, com bases nas pesquisas que apontam que em 95% dos acidentes existe falha dos pilotos, decidiu reduzir a interferência deles no voo. Houve uma informatização excessiva das aeronaves. Aí quando tem uma pane em um computador, o piloto vira passageiro, não pode fazer nada. (...)

O voo 9525, partiu às 10h01 (6h01 no horário de Brasília) do aeroporto de Barcelona e deveria chegar por volta das 11h40 em Düsseldorf. Quando sobrevoava a região de Prads-Haute-Bléone, pouco mais de meia hora após a decolagem, a aeronave começou a perder altitude, por oito minutos, até bater em uma montanha, a 100 Km noroeste da cidade de Nice, França.

O avião estava em operação desde 1991, inicialmente pertencia à aérea alemã, Lufthansa e depois passou a integrar a frota da subsidiária Germanwings, uma companhia de baixo custo (low cost). A aposentadoria de um avião ocorre entre 25 e 30 anos de uso, devido ao aumento dos custos operacionais. 

Os destroços estão a mais de 1.500 m de altitude, em uma localidade onde costuma nevar nesta época do ano, o que dificulta o trabalho das equipes de resgate. As buscas foram interrompidas no início da noite e serão retomadas na manhã desta quarta-feira (24). O escritório francês que vai conduzir as investigações convocou uma coletiva de imprensa para as 16h (12h em Brasília).  (...)

Posteriormente, soube-se que o acidente havia sido causado intencionalmente pelo copiloto Andreas Lubitz, que já havia sido tratado por tendências suicidas, porém não informou à companhia sobre isso. Pouco após chegar à altitude de cruzeiro, enquanto o comandante estava fora do cockpit, ele trancou a porta, programou o sistema de voo, e iniciou uma descida controlada até que o avião se chocou contra os Alpes. O Fato é que, seja por atitude do piloto, seja pela alta tecnologia, todos os passageiros do Voo 9525, pereceram. Admite-se, até uma fatalidade, com um equipamento de alto valor tecnológico agregado.

Herbert Marcuse (1898-1979) foi um influente Sociólogo e Filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfut. Sobre as transformações nas formas de vida sob o impacto da Revolução Científico-tecnológica, foram consignadas em seu livro Ideologia da sociedade industrial[25], publicado em 1964, obra esta, em que o autor denuncia aspectos totalitários tanto do Comunismo Soviético, quanto o Capitalismo Ocidental, durante o periodo da Guerra Fria (1945-1990).

Este domínio total de ambas as sociedade, passava pelo predomínio de uma razão técnica operacional que, alegando estar desmistificando a realidade, extinguia toda capacidade de mediação da razão, em relação à realidade empírica. Assim, todo pensamento das sociedades avançadas, caracterização que une tanto o Capitalismo como Comunismo de sua época,  seria pautado por uma imediaticidade, que racionalizava o irracional. Não parecia absurdo à época, por exemplo, que o Congresso norte-americano, criasse uma comissão para a liberdade, que cuidaria de assuntos de guerra.

A afluência criada pela produção em massa das sociedades industriais, terminaria por integrar aqueles que, outrora, haviam sido críticos ao sistema. A dominação e a exploração, então, também assumiam um caráter racional. O avanço científico e tecnológico nos moldes operacionais que Marcuse tanto criticava, por intermédio de sua compreensão dialética da realidade e do conhecimento, passariam a esconder a dominação cada vez mais totalitária destas sociedades.

A liberdade partidária e os Direitos Civis nos EUA,  esconderiam o fato de que a sociedade se encontrava dominada e controlada por uma irracionalidade produtiva, com vistas a um consumo sem limites, articulado à publicidade que, por sua vez, gerariam um massificação alarmante da população. Marcuse afirmava que a assimilação das necessidades e das aspirações, do nível de vida, das atividades de lazer, das atividades políticas e ideológica, é uma consequência da integração na própria fábrica, no processo material de produção[26].

O que está na perspectiva, é a possibilidade de uma nova relação com a natureza e o surgimento de um novo homem, vale dizer, uma nova natureza humana, pois, o que há de natural à natureza humana, é a possibilidade de se diferenciar, de se recriar a cada momento. Assim, Marcuse abre possibilidade para redefinir uma nova fase humana, de mudança radical, frente à crise do mundo contemporâneo. Em face da sua ideia de humanidade, ele se aproximou dos movimentos, ecológico e feminista, ao longo dos anos 1970, pois, para ambos, vislumbra-se uma nova relação com a natureza interna e externa. Na perspectiva do pensamento de Marcuse, sobre a dependência do homem em relação à tecnologia, alinha-se também, o Filósofo Bauman.

Zygmunt Bauman (1925-2017)[27], foi um Sociólogo e Filósofo polonês, Professor Emérito de Sociologia das Universidades de Leeds e Varsóvia. Entre as suas diversas obras, cite-se Modernidade Líquida, na qual, ele enfatiza que a modernidade imediata é "leve", "líquida", "fluida" e, infinitamente, mais dinâmica que a modernidade "sólida" que suplantou. A passagem de uma a outra, acarretou profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana. Bauman, esclarece como se deu essa transição da modernidade e nos auxilia, a repensar os conceitos e esquemas cognitivos, usados para descrever a experiência individual humana e sua história conjunta.

Na referida obra, Modernidade Líquida, Bauman, ensina que é visível que o avanço tecnológico, se tornou algo positivo para o ser humano, pois, é rápido, criativo, proporcionando a realização de trabalhos com mais dinamismo e facilidades. Na sociedade do Século XXI, porém, o consumismo, como um costume decorrente do Sistema Capitalista, tem a produção de bens e objetos, com pouco tempo de uso, para que as pessoas, os comprem por mera vontade, por impulso mercadológico, capitaneado pela propaganda em massa.

Um ser moderno, passou a significar, como significa hoje em dia, ser incapaz de parar e, ainda menos, de ficar parado. Inerente a isso, a sociedade moderna, acabou por criar um mundo real, onde você é o que sempre quis ser, e isso as atrai, por ser o centro das atenções, de determinado grupo social, da sociedade global.

Em se tratando da dependência do homem da tecnologia, para com os smartphones, por exemplo, é preciso, absorver a concepção de que todos tentam fazer de suas vidas, uma obra de arte, onde tudo funciona e reluz. Por exemplo, as selfes são tiradas de maneira fugaz, servindo apenas para curtir, compartilhar. Elas são tiradas para que as pessoas mostrem umas às outras, o quanto ele é popular, nas redes sociais. Conclui, em síntese, que a sociedade moderna é consumida pelo consumismo. A sociedade não é nada mais, do que, dependente e serva da própria tecnologia que está sua disposição.

Um relatório sobre economia digital divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD)[28] colocou o Brasil em quarto lugar no ranking mundial de usuários de Internet. Com 120 milhões de pessoas conectadas, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos (242 milhões), Índia (333 milhões) e China (705 milhões). Depois do Brasil, aparecem Japão (118 milhões), Rússia (104 milhões), Nigéria (87 milhões), Alemanha (72 milhões), México (72 milhões) e Reino Unido (59 milhões).

Conforme dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o país tem 59%, de usuários conectados, percentual inferior ao do Reino Unido (94%), Japão (92%), Alemanha (90%), Estados Unidos (76%) e Rússia (76%). O relatório da UNCTAD, avaliou também, o ritmo de crescimento do acesso à Internet nos últimos anos, considerando o período de 2012 a 2015. Segundo o estudo, o crescimento médio do país no período, foi de 3,5%, atrás de Índia (4,5%), Japão (4,6%), Nigéria (4,9%) e México (5,9%).

Nessa perspectiva, dentro da sociedade proveniente da Revolução Científico-tecnológica, conforme sugere Marcuse, insere-se as famílias do futuro, que já existem no presente. Diga-se, são superconcentradas, o que levará, dentro em breve, possivelmente, a ruptura familiar, pois, os seus integrantes estão próximos fisicamente, mas, cada um com o seu smartphone, conectados em outras dimensões virtuais.

Ao invés de se utilizar a tecnologia a favor do bem-estar, na verdade, as pessoas estão se tornando reféns da própria tecnologia, que afasta as pessoas umas das outras, criando e compartilhando, amigos de amigos virtuais, e poucos amigos presentes, nas vidas das pessoas. O que se deveria ter como um assessório tecnológico, como um smartphone, torna-se uma espécie de amuleto, um complemento e extensão do corpo humano, que é utilizado para se comunicar, afastando-se a oralidade natural, para tal mister.

Assim, desde de 1957, a partir do lançamento do Satélite Sputnik, pelos soviéticos e a chegada dos norte-americanos na Lua em 1969, somos dependentes de todos os meios digitais, e todos, somos dependentes da Internet e suas plataformas online, seja dos Sistemas Públicos, da Administração Pública Federal, Estadual, Distrital ou Municipal, ou Internacional, seja  dos Sistemas Privados de comunicações,  das grandes Organizações Empresariais, nas mais diversas atividades como, cartórios, de títulos de documentos, protestos, previdência social, juntas comerciais, certidões, editais, concursos públicos, processos judiciais, processos administrativos, histórico escolar, notas, provas, certificados e diplomas, legislação, passagens aéreas, pagamentos de títulos, transferências eletrônicas de numerários, sistema bancário, inclusive com caixas eletrônicos e Internet banks, setor de serviços, setor de indústria, Indústria 4.0, centros de pesquisas, institutos e universidades, mineração, telemarketing, previsão do tempo, setor de medicina, saúde, biologia, agropecuária, defesa e segurança pública, música, política, relações exteriores, bolsa de valores, ensino a distância - EAD, setor de rádio e TV, setor de transporte aéreo, marítimo e terrestre, editoras, estruturas de lazer, etc., e, uma infinidade de atividades que se conectam pelo Sistema Virtual.

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Não há mais volta e não há alternativa, a não ser, estar conectado 24 (vinte e quatro) horas por dia/noite/dia, na Internet, estando em novas dimensões do ciberespaço-tempo, que independe da existência e influência do Sol ou da Lua para marcar ou reger o tempo e, claro, para tudo isso funcionar, inexoravelmente, somos dependentes da energia elétrica, seja ela, hidrelétrica, solar, eólica, geotérmica, biomassa ou nucelar, e a sua falta, é caos. Sem energia, o mundo simplesmente para, emudece, e de nada valerá a tecnologia da Internet da sociedade global.

 Esse fenômeno da dependência e da utilização maciça e global da Internet pela sociedade, ocorre também com a Declaração de Emergência em Saúde Pública, de importância internacional, em decorrência da infecção Humana pelo Novo Coronavirus (COVID19), declarada em 30/01/2020, pela Organização Mundial da Saúde - OMS, e atualizada pela Declaração de pandemia, em 11/03/2020.  Em função da pandemia, o relacionamento entre os Estados, que é um fenômeno do unilateralismo ou bilateralismo, consolida-se num multilateralismo, capitaneado, temporariamente, pela OMS, notadamente, no compartilhamento de buscas e pesquisas, entre os Órgãos Estatais, Universidades e grandes Laboratórios, de um antidoto ou uma vacina eficaz contra o Novo Coronavírus, na tentativa de salvar milhares de vidas, entre os milhões de infectados.

Em função do alto grau de letalidade e de rápida expansão de contágio do Novo Coronavírus, que justificou a declaração da pandemia, as autoridades médicas e sanitárias de mais 100 (cem) países, que tinham registros de pessoas infectadas, e, como forma de conter a proliferação do vírus, determinou a quarentena, que é ou foi, a proibição da circulação de pessoas nos espaços públicos das cidades atingidas, com a diminuição dos serviços e dos transportes públicos, e o  consequente isolamento social, com o recolhimento de milhões de pessoas em suas residências, exceto para aquelas pessoas que exercessem atividades essenciais

Em alguns países, regiões ou cidades, determinou-se também, o Lockdown, palavra em inglês, que se refere ao sistema de quarentena mais rígido. É usado para situações de paralisação total ou parcial, do deslocamento de pessoas e, consequentemente, da economia.

Assim, para quem estava no isolamento social e, em face do recolhimento em suas residências, as pessoas passaram a trabalhar no regime de teletrabalho ou home office (escritório em casa), passando a utilizar-se da Internet, de forma muito intensa, como forma superar a proibição de circulação de pessoas nas cidades, e continuar com as atividades de trabalho, seja no Setor Público ou no Setor Privado, o que confirmou, mais uma vez, a nossa total dependência com o Mundo Virtual, da Era Digital.

Essa dependência da tecnologia, que, ao nosso sentir, facilita as nossas vidas, mas, inevitavelmente, contrario sensu, propicia o surgimento do analfabeto digital, que é a pessoa que tem a incapacidade em “ler” o Mundo Digital e de dominar a tecnologia moderna, notadamente, com relação aos conteúdos da informática como planilhas, editor de texto, desenho de páginas, web, ou seja, a pessoa é incapaz de navegar pela Internet. Diga-se, também, que a causa do analfabetismo tecnológico é associada à exclusão digital, a qual, é denunciada em todo o mundo, como a forma mais moderna, de violência e modalidade de manutenção e ampliação das desigualdades sociais. Tal exclusão, entretanto, não se dá apenas no interior das classes sociais de um país, mas, ocorre entre Nações e Continentes. 

Essa dependência da tecnologia, que, ao nosso sentir, facilita as nossas vidas, mas, inevitavelmente, contrario sensu, propicia também, o surgimento do desemprego. Neste sentido já manifestamos que é “inegável que a tecnologia propicia ganhos de qualidade nos produtos e serviços, porém, compromete, inexoravelmente a empregabilidade, seja na América Latina, seja na África, na Ásia, ou mesmo na União Europeia, notadamente, em Países considerados do Primeiro Mundo, como nos EUA, na Itália, e na Espanha, ou ainda, Portugal, Japão, que, após a crise financeira mundial de 2008, ocasionou sucessivas greves e movimentos dos trabalhadores, para estabelecer a recomposição de salários, e, principalmente,  a manutenção de postos de trabalho. Não remanescem dúvidas que empregabilidade é uma necessidade para a realização pessoal e profissional para o homem e a mulher. A empregabilidade é um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos Estados Capitalistas e Estados Socialistas, no mundo que agora é Globalizado, neste início do terceiro milênio” e dependente da tecnologia.[29].

O que será do futuro, com tantas vidas ligadas e conectadas em um aparelho e desligadas da sociedade, ainda, é um dilema a ser descoberto, e, como aponta Baumam, na sua obra Modernidade Líquida, “a sociedade moderna é consumida pelo consumismo. A sociedade não é nada mais, do que, dependente e serva da própria tecnologia que está sua disposição”, e que, inexoravelmente, se inclui o Mundo Digital e o ciberespaço, e o Mundo Virtual, para a realização das atividades humanas. 

Sobre o autor
René Dellagnezze

Doutorando em Direito Constitucional pela UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES - UBA, Argentina (www.uba.ar). Possui Graduação em Direito pela UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC (1980) (www.umc.br) e Mestrado em Direito pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL (2006)(www.unisal.com.br). Professor de Graduação e Pós Graduação em Direito Público e Direito Internacional Publico, no Curso de Direito, da UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ, Campus da ESTACIO, Brasília, Distrito Federal (www.estacio.br/brasilia). Ex-Professor de Direito Internacional da UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - UMESP (www.metodista.br).Colaborador da Revista Âmbito Jurídico (www.ambito-juridico.com.br) e e da Revista Jus Navigandi (jus.com. br); Pesquisador   do   CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL;Pesquisador do CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL. É o Advogado Geral da ADVOCACIA GERAL DA IMBEL - AGI, da INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (www.imbel.gov.br), Empresa Pública Federal, vinculada ao Ministério da Defesa. Tem experiência como Advogado Empresarial há 45 anos, e, como Professor, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes ramos do Direito: Direito Constitucional, Internacional, Administrativo e Empresarial, Trabalhista, Tributário, Comercial. Publicou diversos Artigos e Livros, entre outros, 200 Anos da Indústria de Defesa no Brasil e "Soberania - O Quarto Poder do Estado", ambos pela Cabral Editora (www.editoracabral.com.br).

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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