Violência de Gênero, Direito e Políticas Públicas

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30/10/2020 às 10:45
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[1]Este texto foi produzido em maio de 2012. Tem origem em estudo prévio realizado pelo autor para a Comissão Especial da Violência Contra a Mulher, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

[2]Doutor em Direito Público pela PUC-MG (2011), com estágio doutoral na Universidade de Coimbra (2008-2009); Mestre em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro (2006). Pós-doutorando em Direito pela Universidade Nova de Lisboa (2012) e pela Università degli Studi di Messina (2019). Doutorando em Sociologia pelo Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra (2012). Professor da Fundação Cultural de Belo Horizonte - UNIBH (2006-2012) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMinas (2005-2008); Professor da Escola do Legislativo/ Coordenador da Pós-Graduação; Consultor da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALEMG); Juiz Titular do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (2014-2016); Advogado-consultor de Rodrigues Dias e Rodrigues Dias - Advocacia e Consultoria Jurídica; Associado e Membro da Comissão de Seleção do Instituto dos Advogados de Minas Gerais (IAMG); Ouvidor Eleitoral Adjunto da OAB/MG.

[3] MATOS, Marlise. “Violência de Gênero e Contra as Mulheres”. Exposição realizada na 1ª Reunião Extraordinária da Comissão. 17/4/2012.

[4] BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

[5] RUBIN, Gayle. “The traffic in women: notes on the ‘political economy’ of sex”. In: REITER R. (Ed.). Toward an Antropology of women. New York: Monthly Review Press, 1975, p. 157-210.

[6] SCOTT, J. W.. “Gender: A Useful Category of Historical Analysis”. The American Historical Review, v. 91, n. 5, Dez/1986, p. 1053-1075.

[7] SORJ, Bila. “O feminismo na encruzilhada da modernidade e pós-modernidade”. In: COSTA, A. O. e BRUSCHINI, C. (Orgs.). Uma questão de gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

[8] BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2003.

[9] SAFFIOTI, H.I.B. e ALMEIDA S.S. de. Violência de gênero – poder e impotência. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda., 1995.

[10] IV Conferência Mundial Sobre a Mulher – Beijing, China 1996.

[11] TOUPIN, Louise. Qu'est-ce que le féminisme ? Trousse d'information sur le féminisme québécois des 25 dernières années.Montréal: Centre de documentation sur l'éducation des adultes et la condition féminine et Relais-femmes, 1997.

[12] SANTOS, Cecília MacDowell. “Estado, Direito e Poder Judicial – Sumário”. Programa de Doutoramento Direito, Justiça e Cidadania. Universidade de Coimbra, 2008.

[13] SANTOS, Cecília MacDowell. “Estado, Direito e Poder Judicial – Sumário”. Programa de Doutoramento Direito, Justiça e Cidadania. Universidade de Coimbra, 2008.

[14] MAMA, Amina. “Sheroes and Villains: Conceptualizing Colonial and Contemporary Violence Against Women in Africa”. In: ALEXANDER, M. J. e MOHANTY, C. T. Feminist Genealogies, Colonial Legacies, Democratic Futures. New York: Routledge, 1997, p. 46-63.

[15] DESLANDES, S.; GOMES, R. e SILVA, C. M. “Caracterização de casos de violência doméstica contra a mulher atendidos em dois hospitais públicos do Rio de Janeiro”. Cadernos de Saúde Pública, v. 16, n. 1, jan-mar/2000, p. 129-137.

[16] GIFFEN, Karen. “Violência de gênero, sexualidade e saúde”. Cadernos de Saúde Pública, v. 10, n. 1, jan-mar/1994, p. 146-155.

[17] SOARES, L. E.; SOARES, B. M. e CARNEIRO, L. P. “Violência contra a mulher: As Deams e os pactos domésticos”. In: SOARES, L. E. (org.). Violência e Política no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1996.

[18] PATEMAN, Carole. The Disorder of Women. Stanford: Stanford University Press, 1989.

[19] MACKINNON, Catherine A. Hácia una Teoria Feminista del Estado. Valencia: Ediciones Cátedra, 1995.

[20] LORETONI, Anna. “Estado de direito e diferença de gênero”. In: COSTA, P. E ZOLO, D. O Estado de Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

[21] WILLIAMS, Patricia. “The Pain of Word Bondage”. In: The Alchemy of Race and Rights. Cambridge: Harvard University Press, 1991.

[22] MACKINNoN, Catherine A. Hácia una Teoria Feminista del Estado. Valencia: Ediciones Cátedra, 1995.

[23] PATEMAN, Carole. O Contrato Sexual. Rio de Janeiro: paz e Terra, 1993.

[24] REVILLARD, Anne e LEMPEN, Karine. “A la recherche d'une analyse féminist du droit dasn les ecrits francophones”. Nouvelles Questions Féministes, v. 28, n. 2, 2008.

[25] PATEMAN, Carole. The Disorder of Women. Stanford: Stanford University Press, 1989.

[26] MACKINNON, Catherine. Feminism Unmodified: Discourses on Life and Law. Cambridge: Harvard University Press, 1987.

[27] NUSSBAUM, Martha. Sex and Social Justice. Oxford: Oxford University Press, 1999.

[28] MACKINNON, Catherine. Feminism Unmodified: Discourses on Life and Law. Cambridge: Harvard University Press, 1987.

[29] CYFER, Ingrid. “Liberalismo e Feminismo”. Revista de Sociologia e Política, v. 18, n. 36, jun/2010.

[30] MACKINNON, Catherine. Feminism Unmodified: Discourses on Life and Law. Cambridge: Harvard University Press, 1987.

[31] PATEMAN, Carole. The Disorder of Women. Stanford: Stanford University Press, 1989.

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[32] SOKOLOFF, Natalie. Domestic Violence and at the Margins. New Brunswick: Rutgers University Press, 2005.

[33] MAMA, Amina. “Sheroes and Villains: Conceptualizing Colonial and Contemporary Violence Against Women in Africa”. In: ALEXANDER, M. J. e MOHANTY, C. T. Feminist Genealogies, Colonial Legacies, Democratic Futures. New York: Routledge, 1997, p. 46-63.

[34] HESPANHA, P. e MOLLER, I. H. “Padrões de exclusão e estratégias pessoais”. Revista Crítica de Ciências Socais, n. 64, dez/2002, p. 55-79.

[35] SANTOS, Cecília MacDowell. “Cidadania de Gênero Contraditória: Queixas, crimes e direitos na delegacia da mulher em São Paulo”. In: AMARAL JR., A. e MOISÉS, C. P. O Cinquentenário da Declaração Universal dos Direitos do Homem. São Paulo: Edusp, 1999, p. 315-352.

[36] GRIFFITHS, Annes. “Gender, Power and Difference: reconfiguring law from Bakwena Women's perspectives”. Polar, v. 23, n. 2, nov/ 2000.

[37] MACKINNON, Catherine. Feminism Unmodified: Discourses on Life and Law. Cambridge: Harvard University Press, 1987.

[38] MARABEZZI, Natália Montezori. Direitos Humanos e Violência Contra a Mulher: um estudo de gênero sobre homicídio passional no Código Penal Brasileiro. Piracicaba; UNIMEP, 2010.

[39] MATOS, Marlise. “Violência de Gênero e contra as Mulheres”. Exposição realizada na 1ª Reunião Extraordinária da Comissão. 17/4/2012.

[40] MATOS, Marlise. “Violência de Gênero e contra as Mulheres”. Exposição realizada na 1ª Reunião Extraordinária da Comissão. 17/4/2012.

[41] Congresso Nacional. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher. 30/3/2012.

[42] Serviço telefônico “180”.

[43] Segundo os dados apresentados, 40,6% são agredidas há mais de 10 anos e 58,6% convive com casos de violência diária.

[44] BARBOSA, H. Abuso e exploração sexual de crianças: origens, causas, prevenção e atendimento no Brasil: Inocência em perigo: abuso sexual de crianças, pornografia infantil e pedofilia na internet. Rio de Janeiro: UNESCO/ABRANET, 1999.

[45]Mapa da Violência. Anatomia dos Homicídios no Brasil. 2010.

[46] Os dados referentes à violência contra as mulheres passaram a ser sistematicamente notificados pelos serviços de saúde em 2006, por meio da Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA), a partir da promulgação da Lei nº 10.778 de 24 de novembro de 2004, que estabelece a “notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados”

[47] A Mulher Brasileira nos Espaços Públicos e Privados. São Paulo: FPA, 2011.

[48]In: www.agenciapatriciagalvao.org.br.

[49]In: http//:www.senado.gov.br/noticias/datasenado.

[50] MASSULA, Letícia e MELO, Mônica. Balanço sobre esforços e atividades dirigidas a erradicar a violência com as mulheres na América Latina e Caribe. Cladem/Unifem, 2003.

[51] Brasil. IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD. “Características da Vitimização e do Acesso à Justiça no Brasil”. 2009.

[52]Alguns episódios de grande repercussão podem ser citados, como o da cabeleireira Maria Islaine de Morais, assassinada em Belo Horizonte pelo ex-marido, em ação gravada e, posteriormente, vista em todo o País. Ou da psicóloga Cassiane Rodrigues Maia, vítima de homicídio praticado por seu ex-namorado, no Município de Divinópolis, no ano de 2010.

[53] BARSTED, Leila L. O avanço legislativo no enfrentamento da violência contra as mulheres. In: LEOCÁDIO, E. e LIBARDONI, M. O desafio de construir redes de atenção ás mulheres em situação de violência. Brasília: Agende, 2006.

[54] “INSS cobrará de agressor benefício pago a vítima de violência”. Valor Econômico. 13/6/2012.

[55] Minas Gerais. Plano Plurianual de Ação Governamental 2012-2015.

Sobre o autor
Wladimir Rodrigues Dias

O autor é professor universitário e advogado. É consultor da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais e Professor da Escola do Legislativo, onde coordena os cursos de pós-graduação. Foi Juiz titular do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (2014-2016). Foi professor da PUC-MG e do UNIBH. É Doutor em Direito Público pela PUC/MG, com estágio doutoral na Universidade de Coimbra; Doutorando em Sociologia pela Universidade de Coimbra; Mestre em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro; Pós-Doutorando em Direito pela Universidade Nova de Lisboa e pela Universidade de Messina; É sócio-diretor e advogado do escritório Rodrigues Dias e Riani Advocacia e Consultoria Jurídica; Foi Ouvidor Eleitoral da OAB/MG; É diretor do Instituto dos Advogados de Minas Gerais.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Mais informações

Este texto tem origem em estudo prévio realizado pelo autor para a Comissão Especial da Violência Contra a Mulher, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

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