3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluindo, o destaque global de cenário referente aos pilares ou dimensões que constituem a sustentabilidade, pautados nos aspectos ambiental, social e econômico, onde o objetivo maior era analisar a Sustentabilidade Organizacional e sua prática nas empresas brasileiras; especificamente nos processos industriais ou empresas e organizações que desenvolvessem tais critérios, o diferencial e estratégia de prática desenvolvida a competitividade, onde não há necessariamente este foco, pois cada empresa tem seu rol de objetivos a serem alcançados e desenvolvidos, mas o que ocorre é voltado a questão financeira e investimentos, que perpassa pela perspectiva de sustentabilidade propriamente dita.
Entretanto os possíveis benefícios da Sustentabilidade Organizacional nas organizações, de maneira sistêmica, identificando as estratégias de mercado aplicadas, propiciando valores de pensar e agir como organização. Assim integrando entre os pilares sociais, ambientais e econômicos, constituindo-se assim o tripé da sustentabilidade, dando a devida importância para que chegue a sociedade como melhoria de condições de trabalho, aumentando a qualidade de vida de todos.
Pressupondo que questões norteadoras como o agir social e a organização estão basicamente na construção dos processos que interligam, e desta forma desenvolvem propostas de sustentabilidade organizacional, orientado pelo agir e pensar. Pois este processo está intimamente ligado a gestão de administração nas empresas, onde necessita de métodos que promovam um bom desenvolvimento, uma rotina de trabalho adequado, um conhecimento prévio habilitado e capacitado, sempre com o intuito de produção e competência relacionados.
Os pilares não trabalham sozinhos, precisam um dos outros para se moldarem de acordo com o que a empresa deseja criar também não se limita a competividade, pois gera um alto custo, onde investidores querem gerir de forma adequada a economia, mas também algo que lhe traga benefícios e lucros concomitantemente.
Viabiliza-se conquistas na sustentabilidade organizacional, traduzida pelo agir e pensar, da forma que atuem com objetivos indicadores, interconectados, tanto nas ações como tomada de decisões. A inserção dos princípios da sustentabilidade gera muito estudo e aplicabilidade para que haja a compreensão e modificação frente a desafios que são propostos pelo meio em que se vive, principalmente ao ambiental, onde a sociedade é gerida por fatore econômicos, socioeconômicos e culturais.
Neste sentido manter o equilíbrio e desafio de trabalhar os pilares conjuntamente, priorizando a importância que cada um tem para o projeto ou processo desenvolvido e aplicado, agir com organização e responsabilidade frente as dificuldades que venha ocorrer na empresa, que prepondere o caminho para a construção de uma via de sustentabilidade relevante e que venha trazer as gerações futuras condições apropriadas e essenciais para a sobrevivência, buscando oportunizar uma empresa politicamente correta as organizações de sustentabilidade, onde não só o ambiente deva prevalecer mas a parte econômica e social sejam mecanismos para esta mudança.
O exercício do dever de proteção ambiental, o Estado deve promover políticas públicas com o objetivo de restaurar e preservar os processos ecológicos essenciais, onde a educação ambiental é fundamental para que os cidadãos e as comunidades criem consciência da necessidade de um desenvolvimento sustentável e de um uso responsável dos recursos naturais, para que as futuras gerações possam usufruir das mesmas condições ambientais que as atuais utilizam e que venha a prosperar.
Notas
1. Disponível em: https://tinyurl.com/hwku9sb/ https://tinyurl.com/jtqnpru
2. Estabelece regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável de que trata o art. 16, do Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012, e dá outras providências.
REFERÊNCIAS
ALTENFELDER, Ruy. Desenvolvimento sustentável. Gazeta Mercantil. 2004.
ARAÚJO, G. C. et al. Sustentabilidade Empresarial: conceitos e indicadores. In: Congresso Brasileiro Virtual de Administração, 3, 2006. Disponível em:https://www.convibra.com.br/2006/artigos/61_pdf.pdf. Acesso 14/11/2018.
AZAPAGIC, A. Systems approach to corporate sustainability: a general management framework. Institution of Chemical Engineers, v.81, p.303-316, 2003.
BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. Saraiva, São Paulo, 2009.
BARBIERI, José Carlos; SILVA, Dirceu da. Educação ambiental na formação do administrador: Cengage Learning. São Paulo, 2011. 246 p.
BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. Edição especial. Ibpex. Curitiba, 2019.
BRASIL. Lei n.º 9.795/99 da Constituição Federal. Brasília, 1999.
BRASIL. Lei 12305/2010. Brasília, 2010.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 3 ed. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo, 1983.
CORAL, Elisa. Modelo de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial. 2002. 282f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis – SC, 2002.
ELKINGTON, J. Cannibals with forks: the triple bottom line of 21st century business. Capstone Publishing Limited. Oxford, 1997.
ELKINGTON, J. Cannibals with forks: the triple bottom line of 21st century business. Capstone Publishing Limited, Oxford, 1999.
ELKINGTON, J. Canibais com garfo e faca. Makron: São Paulo, 2012.
FREITAS, Juarez. Sustentabilidade: direito ao futuro. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
FRASSETO, Luan da Silva. Sustentabilidade: as três dimensões. A visão sistêmica de sustentabilidade, nov./2012. Disponível em: https://www.administradores.com.br/artigos/negocios/sustentabilidade-as-tres-dimensoes/66991/. Acesso em 21/11/2018
GLEYSSON, A. História da Educação Ambiental no Brasil e no Mundo. Portal resíduos sólidos, 2013.
HOFFMAN, Andrew J. & WOODY, John G. Tradução Ana Beatriz Rodrigues. Conselhos para CEO Mudanças climáticas: desafios e oportunidades empresariais. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, mar. 2003.
JAMALI, D. Insights into the triple bottom line integration from a learning organization perspective. Business Process Management Journal, v.12, n.6, p.809-821, 2006.
JIMÉNEZ-HERRERO, L.M. Desarrollo Sostenible: transición hacia la coevolución global. Pirâmide. Madrid, 2000.
KAPLAN, D.; NORTON, R. A estratégia em ação. Campus. Rio de Janeiro, 1997.
KUZMA, Edson Luis; DO LIVEIRA, Sérgio Luis Dias e SILVA, Adriana QUEIROZ. Competências para a sustentabilidade organizacional: uma revisão sistemática. Cad. EBAPE.BR [online]. 2017, vol.15, n. spe, pp.428-444. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/1679-395160726/. Acesso em 20/11/2018.
LASSU - Laboratório de Sustentabilidade. Pilares da Sustentabilidade. Disponível em: https://www.lassu.usp.br/sustentabilidade/pilares-da-sustentabilidade/. Acesso em 20/10/2018.
LÉLÉ, S.M. Sustainable development: a critical review. World Development, v.19, n.6, p.607-621, 1991.
LEX MAGISTER. Instrução normativa nº 10, de 12 de novembro de 2012. https://www.lex.com.br/legis_23960118_INSTRUCAO_NORMATIVA_N_10_DE_12/. Acesso em 22/11/2018
LIMA, Marciel Lopes. HOLANDA, Deyse Bezerra. CARVALHO, Francisco Antônio Gonçalves de. Práticas sustentáveis como vantagem competitiva: um estudo de caso sobre duas gráficas atuantes no mercado da cidade de Picos- PI. Seminário de Administração da Macrorregião de Picos 1ª. SEMAD, Piauí.
LOURES, Rodrigo C. da Rocha. Educar e inovar na sustentabilidade. UNINDUS Curitiba, 2008.
LOURES, Rodrigo C. da Rocha. Sustentabilidade XXI: Educar e inovar sob uma nova consciência. 2.ed. Editora Gente, São Paulo, 2009.
MAGGI, B. De l’agir organisationnel: un point de vue sur le travail, le bien être, l’apprentissage. Octarès Editions, Toulouse, 2003.
MAZZAROTTO, Angelo de Sá & BERTÉ, Rodrigo. Gestão ambiental no mercado empresarial.1ªed: Inter Saberes, Curitiba, 2013.
MINISTÉRIOS DO MEIO AMBIENTE E DA EDUCAÇÃO. Compromisso de Goiânia. Goiânia, 2004.
MMA – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: <www.mma.gov.br>. Acesso em: 12 mai. 2013.
MUNCK, L.; SOUZA, R. B. Responsabilidade social empresarial e sustentabilidade organizacional: a hierarquização de caminhos estratégicos para o desenvolvimento sustentável. Revista Brasileira de Estratégia, v. 2, n. 2, p. 185-202, 2009.
MUNCK, L.; MUNCK, M. G. M.; BORIN-DE-SOUZA, R. Sustentabilidade Organizacional: A Proposição de uma Framework Representativa do Agir Competente para seu Acontecimento. IN: Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 4 (2), Edição Especial, dezembro, 2011, 147-158.
ORIDE, Karen Sanae. MYSZCZUK. Ana Paula. Artigo - O papel das empresas na construção da sustentabilidade no contexto brasileiro do século XXI, UTFPR, Curitiba, Pr.
OSORIO, L.A.R.; LOBATO, M.O.; CASTILLO, X.A. Debates on sustainable development: towards a holistic view of reality. Environment, Development and Sustainability, v.7, p.501-518, 2005.
PASSET, R. L’economique et le vivant: Economica. Paris, 1996.
PHILIPPI, Luiz Sérgio. A Construção do Desenvolvimento Sustentável. In.: LEITE, Ana Lúcia Tostes de Aquino; MININNI-MEDINA, Naná. Educação Ambiental (Curso básico à distância) Questões Ambientais – Conceitos, História, Problemas e Alternativa. 2ª ed. v. 5. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 2001.
PORTAL EDUCAÇÃO. Políticas públicas de sustentabilidade. Artigo. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/politicas-publicas-de-sustentabilidade/48710/. Acesso em 22/11/2018.
SILVA, Devanildo Braz da. Sustentabilidade no Agronegócio: dimensões econômica, social e ambiental. Comunicação & Mercado/UNIGRAN -, vol. 01, n. 03, p. 23-34, Dourados- MS, 2012.
SILVA, da Luan. Sustentabilidade: as três dimensões, 2012.
SORRENTINO, Marcos et al. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, ago. 2005.
SOUZA, MUSETTI, MUNCK. Mariana, Luciano, Rafael Borim de. Artigo- Sustentabilidade Organizacional: A Proposição de uma Framework Representativa do Agir Competente para seu Acontecimento. 2º Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: https://www.anpad.org.br/admin/pdf/ESO2915.pdf. Acesso em 03/11/2018.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. 4. ed. Atlas. São Paulo, 2006.
TEIXEIRA, Maria Gracinda Carvalho; AZEVEDO, Luís Peres. A agenda ambiental pública: barreiras para a articulação entre critérios de sustentabilidade e as novas diretrizes da administração pública federal brasileira. REAd, Rev. eletrôn. adm. Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 139-164, jan/abr. 2013.
TERRA, Pedro de Bragança. QUELHAS, Osvaldo Luiz Gonçalves. MEDEIROS, Raffaela Martins. OLIVEIRA, Lucas Rebello de. Sustentabilidade: da evolução dos conceitos à implementação como estratégia nas organizações. UFF, Niterói, RJ, 2010. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/prod/2011nahead/aop_0007_0245.pdf. Acesso em 04/11/2018.
UIA. Estratégias de Sustentabilidade e Governança Corporativa- Sustentabilidade Organizacional, aula 4. Disponível em: https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG124/nova/aula4.html. Acesso em 22/11/2018.