O velho mundo imperialista, acostumado a explorar suas colônias na África e na América do Sul, mesmo após a independência dos países, a Europa continuou olhando com desdém para suas antigas colônias, como também para China e Rússia.
Países colonialistas, outrora poderosos, mas hoje em acelerada decadência, como a França, se arrogam no pseudo Direito de se intrometer em questões interna corporis do Brasil.
No mesmo sentido a Alemanha, que do alto de sua hipocrisia se intromete em questões ambientais brasileiras, enquanto flexibiliza a sua própria legislação ambiental.
O velho mundo menospreza o novo mundo, e tenta repetir os velhos padrões coloniais, sobrevivendo do alimento, petróleo, e outras commodities produzidas especialmente pelos países integrantes do BRICs. Vale dizer, comem a nossa comida e nos desprezam!
Há uma receita bastante eficaz para fortalecer um grupo: bata nele!
Os líderes de seitas sabem bem disso, é por isso que criam regras distintivistas como não cortar o cabelo, usar vestuário extravagante, de modo que o grupo seja alvo de críticas e rejeição da sociedade, assim unindo-se e fortalecendo-se.
É isso que a velha Europa está fazendo ao desdenhar dos países membros do BRICs. Olhando para o Brasil e os outros como se otários fossem, avançando no leste europeu com a sua Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), acreditando que os otários assistiriam a tudo passivamente, só que não!
Lamentemos profundamente a guerra entre Rússia e Ucrânia, pranteemos as vítimas de ambos os lados e muito especialmente as crianças, e oremos para que esse tormento acabe logo, mas os motivos dessa guerra extrapolam as fronteiras entre Rússia e Ucrânia, situando-se entre o velho e novo mundo.
Em relação ao BRICs, independentemente de questões ideológicas, sistema político e de governo de cada país, das quais se pode divergir, doravante haverá a superação das diferenças e a união dos países do bloco como jamais visto, especialmente entre Brasil, China e Rússia. Somos o celeiro do mundo, a China a fábrica, e a Rússia tem músculo.
Nosso pesar e dor pelas vítimas dessa guerra, não pode chegar ao ponto de nos cegar para a realidade, está na hora de reivindicarmos o respeito que merecemos, ou somos otários?