Da luta e do caminho percorrido pelas mulheres até a glória de pertencer às Polícias do Brasil

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Resumo:


  • As mulheres têm lutado por seu espaço nas forças policiais, enfrentando um mundo predominantemente masculino e preconceituoso, mas têm conquistado avanços significativos ao longo do tempo.

  • A presença feminina nas polícias começou por necessidades políticas, econômicas e sociais, e apesar de inicialmente terem funções limitadas, as mulheres demonstraram competência e passaram a assumir diversas modalidades de policiamento.

  • A história das mulheres na polícia reflete um processo lento e desafiador, marcado por obstáculos e preconceitos, mas também por progressos e reconhecimento crescente de suas capacidades e contribuições para a segurança pública.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

CONCLUSÃO

Pode-se compreender, por meio do referencial teórico estudado, a re­levância de conhecer o processo histórico por trás de todo o caminho percorrido pelas mulheres, especialmente no âmbito das forças policiais, para que seja compreendido o que acontece na atualidade, o quanto se evoluiu e ainda mais o quanto é necessário evoluir.

O mundo construiu-se sob um patriarcado, sistema sociopolítico que coloca os homens em situação de poder, e durante muito tempo as mulheres foram silenciadas, menosprezadas e reduzidas a praticamente nada.

No entanto, com a ocorrência da Primeira Guerra Mundial surge a necessidade da presença das mulheres em casa para cuidar dos filhos e de tudo que a família precisava durante a ausência dos homens que lutavam e também no tratamento dos feridos da guerra, consequentemente, acabaram sendo necessárias nos campos de batalhas.

Esse fato se repetiu e foi ainda reforçado durante a Segunda Guerra Mundial, quando a mulher passou a fazer o que os homens faziam, representando um grande passo na história da humanidade, porém não recebiam o mesmo reconhecimento, eram anônimas, mas sabiam o que estavam fazendo e pelo que lutavam.

Após isso, o Brasil também começou a perceber o movimento liderado por muitas mulheres na busca por direitos, os mais diversos possíveis, pois elas queriam e entendiam ser capazes de tudo, apenas precisavam de oportunidades para provar isso.

Desta forma, o que procura-se demonstrar é que muito foi conquistado, mas foi um processo lento, gradual e doloroso. Conquistar essas oportunidades foi um avanço, mas ter que provar a todo momento suas capacidades não é o ideal buscado por essas mulheres, sequer é justo.

Depois de tantos anos, as mulheres policiais do Brasil são muito reconhecidas pela inteligência e competência no desenvolvimento de suas ações e atuam nas mais diversas modalidades e tipos de policiamento, com um percentual de ingresso ainda bastante reduzido, porém que já sofreu aumento nos últimos anos.

As mulheres provaram ao longo da história que são altamente capazes de conduzir sua vida política, econômica, moral e social, que com preparo são fortes física e mentalmente e têm capacidade de tomar decisões importantes, mas em um país ainda eivado de preconceito, essas mulheres não estão isentas de serem alvo da intolerância.

Ressalta-se a intenção de não esgotar esta temática, que foi abordada de forma ampla, uma vez que pode ser subdividida em diversas temáticas, como assédio moral, preconceito, entre outros tantos obstáculos ainda enfrentados pelas mulheres nas mais variadas profissões, e obviamente, ainda mais nas que tem um universo masculino em número muito maior.


REFERÊNCIAS

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Sobre a autora
Liliam dos Santos Costa Leandro

Licenciada em Letras Port/Inglês pela Unisul de Araranguá/SC,2007; pós-graduada em Port/Inglês pela Faculdade Guilhereme Guimbala, 2008; Bacharela em Direito pela Unisul de Araranguá, 2015; pós-graduada em Direito Público com Ênfase na área Criminal, parceria Univali e ABVO, 2016; pós-graduanda em Polícia Judiciária Militar pelo Instituo Venturo. Policial Militar desde Julho de 2008.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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