NOTA 3
COMO JÁ DISSE o pêndulo político parece oscilar apenas entre a corrupção e o crime, e isso define o que é ser de “esquerda” no Brasil (e mesmo no Mundo). É de estarrecer o espírito, entristecer o coração... “E aquele maravilhoso apego a Vida e a Liberdade, a Moral e a Justiça, que nos mobilizou contra a “ditadura”, era falso?”, pergunta em off uma amiga com lágrimas e ira nos olhos tímidos dado a presença de suas netas. Envergonhado, eu gostaria, (para não sentir vergonha do que um dia acreditei, e do que continuo acreditando), de não ficar tão indignado, de ser indiferente aos valores éticos, e aplaudir, (em nome de meu engajamento como marxista), torcendo para Bolsonaro cair, divertindo-me sádica e perversamente com o número dos óbitos, e em traçar-lhe uma imagem caricata e vulgar, e odiá-lo com uma ignorância absurda. Mesmo porque, como disse alguém poeticamente: “a Revolução é um ato radical de amor ou não é uma revolução”. Razão pela qual me defino como marxista-conservador. E mais ainda, como disse Karl Marx: “A ignorância não autoriza ninguém a falar em nome do proletariado”. Então, o que Marx quis dizer com isso? E por que não autoriza? Não encontrei nenhuma reflexão seria sobre isso? Nem em Engels, nem em Lênin, nem em Gramsci, nem em Lukacs etc., ou qualquer outro. Talvez haja e esteja em algum livro que não li, ou que li e fala isso apenas en passant... Mas é a razão pela qual não participo do movimento para derrubar ou desacreditar Bolsonaro em nome da “revolução”? Porque apesar de marxista ainda sou conservador, ou seja, não consigo deixar de lado a consciência crítica dos conservadores, a indignação provocada pela corrupção, o repúdio à negação dos valores morais que são a garantia da dignidade, não nego a importância das regras de convivências democráticas, não abandono uma preocupação autêntica pelo Brasil... Como conservador observo que em todas as transformações históricas e revolucionárias, nas palavras de Roger Scruton:
“algo permaneceu imutável, a saber, a convicção de que as coisas boas são mais facilmente destruídas que criadas e a determinação de mantê-las em face de mudanças politicamente arquitetadas” (SCRUTON, 2019, p. 111).
Ora, a ordem democrática eleitoral só é válida quando ganhamos? Quando derrotados o vencedor é definido como “um monstrengo anticultura, anticiência e com horror a poesia e às artes” (CHIRALDELLI, 2019, p. 13). Em nome de que princípio, de que filosofia, de que doutrina, de que direito, de que moral o presidente Bolsonaro recebe tais caracterizações? Os que assim o desqualificam o fazem por ignorância e má-fé, e revelam-se infames e incapazes de ultrapassar as fronteiras da fofoca, do cinismo, do oportunismo e da falsa-consciência. Ora, este caminho que a “esquerda” percorre em oposição a Bolsonaro, tento indicar, só nos levará mais fundo para a bancarrota política da experiência socialista. Mas a reações que tenho recebido revelam que ser de “esquerda” é se comportar, segundo palavras de Hans Georg Gadamer, como “um cão a quem alguém tenta indicar qualquer coisa e que inevitavelmente procura morder a mão que indica, em vez de olhar na direção para a qual ela faz sinal” (GADAMER, apud, AGAMBEN, 2018, p.43).
Com efeito, que Bolsonaro não seja um intelectual, isso pode ser dito. E daí? Em que isso o desqualifica? Mas também pode ser dito que ele não é como Lula, semi-alfabetizado.
Que é um homem honesto, (quer dizer, não é um ladrão, cumpre suas promessas etc.), de princípios cristãos, (ou seja, não é um homem sem caráter, sem substância moral), conservador, (ou seja, não se submeterá a experiências imprudentes), etc., que, por si só, temos que reconhecer, já seria, e é inegavelmente um grande progresso político e moral em relação aos governos que o antecederam. No mais, Antônio Gramsci observou: “Stricto senso, somos todos intelectuais; lacto senso, alguns não exercem funções intelectuais”. E o fato é que, como observou Walter Benjamin, o capitalismo “não possui nenhuma dogmática, nenhuma teologia” (BENJAMIN, 2013, p. 21), logo, não possui nenhuma necessidade de “intelectuais orgânicos” (Gramsci). Mas por que o sistema capitalista não precisa de “intelectuais”? Gosto de utilizar a seguinte observação de Raymundo Aron como resposta:
“A revolução comunista é transferível, pois é obra de um partido e da violência; a revolução americana não é, pois precisa contar com a ação dos empreendedores, com a multiplicação dos grupos privados e com a iniciativa dos cidadãos” (ARON,2017, p. 254).
Na verdade quem precisa de intelectuais? Sartre respondeu ironicamente: “Ninguém!...” Nem burguesia, nem proletariado, o intelectual é desnecessário. A propósito, os intelectuais têm seus próprios problemas para resolver, vale lembrar, que “O ópio dos intelectuais”, de Raymond Aron, foi traduzido por Jorge Bastos para a editora Três Estrelas (São Paulo), e nele encontramos a observação de Aron: “Há trinta anos, Julien Benda imortalizou a expressão traição dos intelectuais. (...) Tinham desprezado a sua missão, que é a de servir aos valores atemporais, à verdade, à justiça” (ARON, 2017. P. 310). E numa nota de rodapé, Bastos, como bom tradutor, presta o seguinte esclarecimento sobre o título de Aron:
“Em francês, Trahison dês clercs, traição dos clérigos. “Clerc”, em francês, também designa Intelectual, além de membro da Igreja. É o título do mais famoso e polêmico livro do escritor e filósofo Julien Benda (1867-1956). Na obra publicada em 1927, ele acusa os intelectuais de cederem às paixões políticas e traírem os valores da razão e da justiça em prol da defesa de partidos, classes, raças.” (BASTOS, in, ARON, 2017, p. 310).
Em outras palavras, o Brasil é um país do “bloco histórico” (Gramsci) capitalista, então,o Brasil enquanto sistema capitalista não precisa de “intelectuais”, mas de “homens de ação”.
É insano criticar Bolsonaro por não ser um intelectual. Qual a função dos intelectuais? Uma observação de Karl Marx, em sua “A miséria da Filosofia”, pode ser retirada do contexto e estendida para oferecer uma crítica à função intelectual, a saber:
“Tudo o que existe, tudo o que vive sobre a terra e sob a água possa, à força de abstração, pode ser reduzido a uma categoria lógica e que, desse modo, todo mundo real possa mergulhar no mundo das abstrações, no mundo das categorias lógicas, que se espantará com isso?” (MARX, 2018, p. 98).
E mais, que distinção receberá um homem carregado, (como um burro de cargas), de abstrações lógicas? Ora senhores, como ironiza Benjamin: “é o capital que rende juros para o inferno do inconsciente”, e para tal, não existe nenhum mediador particular, o universal domina e é implacável como “a mão invisível do mercado”. O fato da “esquerda” (PT/PSDB/PCdoB/ PSOL/etc.) ter perdido democraticamente o poder, o pudor, e a vergonha depois de 24 anos de usufruto ilícitos, (em que ninguém se lembrou do papel do intelectual), tornou-se um evento catastrófico, mas não só para todos que mamavam nas tetas da corrupção e do crime, mas também para os senhores de uma “nova ordem mundial” que, sob a égide de um “governo mundial”, objetivam enterrar de vez a idéia de Honra, Pátria e Nação para facilitar suas estratégias e suas táticas de controle mundial dos territórios, da soberania, da economia, da política, da cultura, da tecnologia etc.. Com efeito, novas abstrações se tornam necessárias, e eis o que determina, em última instância, o papel dos intelectuais nas sociedades de classes. Justificar “novos paradigmas”, oferecer “novas abordagens”. Mas por ter vencido, (o que “ninguém” esperava), Jair Bolsonaro passa a representar, da noite para o dia, a monstruosidade política nacionalista, conservadora, cristã e de direita, o que, na verdade, e, paradoxalmente, quando dito contra Bolsonaro
(1) servia e serve apenas de pretexto à consolidação da negação da moral, dos valores éticos, o abandono da verdade e o desprezo pela justiça; ou
(2) a glorificação do roubo, do crime e do cinismo político; ou
(3) a provocação de uma crise democrática; ou
(4) o descontrole de uma crise sanitária, objetivando que milhares ou milhões de pessoas estejam condenados a morrer; ou para
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(5) transformar o Governo Bolsonaro em responsável, e o acusarem de “genocida” numa diabólica orquestração mediática mundial com os bilhões de dólares de homens inescrupulosos, (como Georges Soros), que se situam entre os 1% que constituem o topo da escala de distribuição mundial de renda. E assim
(6) todas as mortes de responsabilidade exclusiva do STF, Governadores, Prefeitos, Médicos e enfermeiros menguelianos, a grande imprensa marrom, Senadores e Deputadosetc., recairão sobre Bolsonaro. Para tal,
(7) estamos assistindo a encenação de uma tremenda farsa jurídico/política, por determinação do STF: a instalação de uma CPI da COVID para investigar a responsabilidade do Governo Federal no gerenciamento da pandemia.
E assim não foi? Alguma dúvida? Ora, por Bolsonaro falar em Deus, Pátria, Honra e Família, estabelece-se em oposição em todos os Estados da Federação, com o aval do STF, a “ordem do profano” e a consecução do “projeto messiânico dos mundialistas” (Fórum da Davos, de São Paulo, etc.) que objetivam pilhar as riquezas do Brasil, do Povo brasileiro...
Então, teria Benjamin razão ao considerar que o histórico, sendo da “ordem do profano” não pode, “a partir de si mesmo, pretender entrar em relação com o messiânico” (Cf. BENJAMIN, 2016, p. 23)? Ora, diz-nos Aron:
“O comunismo entra em conflito com o cristianismo por ser ateu e totalitário, não por dirigir a economia”, (ARON, 2017, p; 330).
Então, eu diria que sim, a ordem do profano geralmente não entra em relação com o messiânico, mas apenas, se “a ordem do profano não puder ser construída sobre o pensamento do reino de Deus”, e, que, não sendo assim possível seria evidente que a teocracia não teria “nenhum sentido político, mas apenas religioso”. Mas vejo que é possível, afinal a religiosidade não é histórica? A Igreja não é uma instituição profana da religiosidade?Não é perigoso subestimar o papel político/social da Teologia? Subestimar ainda o mais perigoso papel político/social da Teocracia? Benjamin (aparentemente) se contradiz, pois ele mesmo diz: “o capitalismo desenvolveu-se no Ocidente de forma parasitária sobre o cristianismo” (BENJAMIN, 2016, p. 37), o que nos permite dizer que sim, a “ordem do profano” (o capitalismo) pode ser construída sobre o pensamento do reino de Deus. Não é assim que se constituem o ateísmo? Não é deste fenômeno que nasce a idéia do, (“o fora do Mundo de Platão que é o), comunismo? O marxismo não é messiânico? Ora, não é assim que se justificam todos os totalitarismos? E teríamos, então, como o título da tese de Benjamin, “O capitalismo como religião”. E para concluir, não é ele mesmo que nos diz, no “Diálogo sobre a religiosidade do nosso tempo”:
“Eu pensaria que toda cultura se baseia na conversão dos mandamentos divinos em leis humanas. Quanto esforço supérfluo para extrair tudo do plano metafísico!” (BENJAMIN, 2013, p.34).
O fato é que, historicamente, se a Teocracia não tem sentido político, e se considerarmos a leitura que Gershon Scholem propõe de “Angelus Novus”, (e podemos supor que era isso que Benjamin tinha inconscientemente em mente), que tem como tema condutor a decifração do “nome secreto” Agesilaus Santander como um anagrama de Angelus Satanas, (Cf. AGAMBEN, 2017, p. 186), que nos restaria então, se a ordem do profano não pudesse ser construída sobre o reino de Deus? Se o histórico, em si mesmo, não tivesse relação com o messiânico?... Efetivamente estamos longe do caminho da felicidade. E o caminho traçado de uma “Nova Ordem Mundial”, (dizem que arquitetada pelas mentes sinistras, esotéricas e maquiavélicas de Alberto Pike, Helena Petrovina Blavatsky, Manly Palmer Hall, Francis Bacon, Aleister Crowloy, Adam Wershaupt, Mayer Amschel Rothschild et alli), revela-se diabólico, demoníaco, infernal... Então, a que estamos destinados?
NOTA 4
O QUE ME PARECE inexplicável e assustador é o desconhecimento reinante, ou, pior ainda, a má-fé (Sartre), a falsa-consciência (Hegel), a alienação (Marx/Lukacs), a indiferença, a desconsideração, a estupidez jurídica/política/psicológica que existe nas decisões do STF, e nas atitudes neuróticas e irresponsáveis dos Governadores, Prefeitos, dos noticiários da TV, Rádio, Jornais e Revistas etc., diante deste complô de dominação e pilhagem internacional dos “globalistas”, dos “mundialistas” (dos fóruns da Davo, de São Paulo etc.), diante do controle mundial da vida e da morte estabelecido pela OMS, et alii, (mas regido pela estratégia e táticas da pilhagem internacional dos recursos minerais, alimentares e matérias-primas da Terra), e que se consolida em nome do combate a pandemia do vírus chinês, e de onde sobressai-se, no Brasil, a incapacidade e a incúria do STF, dos Governadores e dos Prefeitos etc., em atentar para a dimensão monstruosa de seus posicionamentos inumanos e politicamente incorretos que se centra em combater Bolsonaro, (qualificando-o de inimigo eleito, logo, suscetível de ser julgado por atos possíveis, por exemplo, é possível que a culpa exclusiva dos Governadores e Prefeitos seja dele, e não importa que não seja), e não em combater a pandemia de COVID-19, (o aliado inesperado e bem-vindo para a sobrevida da corrupção que anima suas decisões), ou seja, em outras palavras, Bolsonaro é o inimigo a ser combatido criminosamente, porque legalmente seria impossível. E combatido apenas por ambição do poder pelo poder tendo como estímulo o cheiro do dinheiro e suas promessas, e, por isso ignoram o diagnóstico levantado pelo Dr. Byung-Chul Han, professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim, segundo o qual “nossa época não pode ser definida como bacteriológica nem como viral”, então, porquê de repente vem o Coronavírus e define a nossa época como viral? A única resposta são os objetivos visados, (que nada possuem de inocência e nos chegam sob a forma de relatórios dos “Fóruns Mundiais”), que são múltiplos, diversos, diferentes, de várias faces, de muitas fases. Inconfessáveis, é claro, por serem diabólicos e arquitetados em conluio com o PCC. Mas, convém salientar, em curso não há somente e pandemia de COVID-19. Sob a batuta incompetente da OMS (e outras organizações vinculadas aos interesses de estabelecer um “governo mundial” sobre todos os povos), o STF e, obviamente, os Governadores, Prefeitos, Médicos e Enfermeiros menguelianos, a Imprensa, os Partidos de “esquerda” etc., de forma criminosamente política, ativaram todas as doenças que estavam incubadas na sociedade, prontas para provocarem, por qualquer má notícia, uma “pandemia”... Que doenças são estas? Algumas delas, diz-nos Dr. Han, são:
“doenças neuronais como Depressão, Transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (Tdah), Transtornos de Personalidade Limítrofe (TPL), ou a Síndrome de Burnout (SB), (entre outras), que determinam a paisagem patológica do começo do século XXI” (HAN, 2017, p.7).
E como frisa o Dr. Han, em seu livro “Sociedade do cansaço”, não são doenças infecciosas ou virais, “mas enfartos, provocados não pela negatividade de algo imunologicamente diverso, mas pelo excesso de positividade”, no caso, dado pela imprensa, principalmente a TV Globo, (logicamente), e, assim, através do “isolamento social”, “uso obrigatório de máscaras”, “lockdowns”, rejeição e marginalização política do “tratamento inicial” etc., fizeram com que o vírus escapasse de qualquer técnica imunológica que teria e tem “a função de afastar a negatividade daquilo que é estranho”. E nada é mais estranho do que a intensificação política do medo (como meio de intimidação e controle do Povo), do que a condenação do uso de medicamentos que, com certeza, propiciariam eficiência e cura no tratamento preventivo, mas, criminosamente, o uso da Ivermectina, da hidroxiclororquina etc., foram proibidos no tratamento inicial, por falsos ou inescrupulosos “especialistas”, estudos inventados e pesquisa fabricadas sob encomenda que, assim, não só potencializaram a incidência de COVID-19, mas também de doenças neuronais graves e/ou fatais. Mas, sobretudo, como resultado da positividade política neurótica dada assim ao COVID-19, como se queria, o número de óbitos computados seguiu uma curva ascendente e com tendência a crescer súbita e exponencialmente. Não seria este o objetivo da ingerência política indevida adotada pelo STF, (no seu papel de filiado da “OMS” e departamento jurídico do “FSP”), Governadores, Prefeitos, TV Globo etc.? Mas por que isso seria desejado? A resposta nos revela a linha mestra da estratégia e da tática utilizada pela “esquerda”:
(1) consideraram que o número de óbitos por COVID-19 seria tão grande quanto à pressão política/psicológica seria tão forte, que
(2) levaria os eleitores de Bolsonaro ao cansaço, agravando o quadro social de stress, de fadiga, de angústia, de aflição, de desespero, encaminhando-os, assim, ao esgotamento mental, a desesperança, e o impeliria a mudar de posição, (de apoio à contestação), levando-o a querer o impeachment e/ou a não votar em Bolsonaro, como desejo/garantia do alívio e pacificação de sua vida diária. E mais,
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(3) acreditavam ainda a “esquerda” que a ação concatenada, intensa e implacável, (como orienta Sun Tsu em “A arte da Guerra” de não dar trégua e atacar sem dó nem piedade seja no campo de batalha seja no campo publicitário através da “imprensa marron”, (TV Globo, Folha de SP, Veja, Isto é, Facebook, Twiter, Estadão etc), das instituições políticas/corporativas, (STF, CNJ, OAB, PGR, Senado, Câmara, Partidos de “esquerda” -- PT, PSDB, PCdoB, PSOL, PSC etc.), seja no trabalho predador das ONGs, das organizações criminosas (PCC, CV, MST etc.), são ações para cansar, desorientar, retirar os vigores das ações governamentais, por forçar o Governo Federal a usar suas energias para se defender em várias linhas de um ataque concatenado, e, assim enfraquecer o Governo Federal etc. e tal, não importa os danos provocados a Nação. Em outras palavras, para derrubar Bolsonaro basta que ele se submeta a orientação tática da insensatez, segundo a qual, a decretação do Art. 142. da CF/88 poderia implicar face ao cenário internacional um forte conflito interno, e, assim, (como que pela intimidação), não tenha coragem de sair da defesa e atacar, permanecendo como um idiota preso na bolha de sua decisão política de combater os inimigos internos e externos com “beijinhos e abraços”. Extrema imprudência para quem planejava ser um Governo diferente, quando, na verdade realiza assim uma política democrática oportuna para a esquerda e seus aliados, pois estabelece uma porosidade política e com ela a permeabilidade necessária para a “esquerda” minar suas decisões e escolhas, (concessões políticas para o “Centrão” e a indicação de Augusto Aras e Kássio Nunes são exemplos lapidares), e colocá-lo numa sinuca de bico.
(4) alimentaria a predisposição de acreditarem em qualquer mentira que implique, (na certeza de que “os fins justifiquem os meios”), não só o bom uso da calúnia, difamação, injúria, infâmia etc., mas também da promessa de assim e só assim abrir-se a possibilidade, (que se cumpriu nos EUA com a “fraudulenta vitória” de Bin Laden), de dar um fim ao terror diário e mediático, embasadas em enquetes falsas, (apresentadas como predisposição eleitoral), que poderia apresentar-se publicitariamente em pesquisas eleitorais manipuladas, nos noticiários como justificativa viável e racionalizada para a programação fraudulentas das urnas do STE e a “pacificação” e “normalização” da vida social, e que (5) tudo isso serviria de forte estimulo a um “recuo da confiança” em Bolsonaro.
Acreditava ainda a “esquerda”
(6) numa reação crescente de insatisfação popular diante da evidente ou aparente falta de força e de decisão radical do Governo Bolsonaro em combater o STF, Congresso Nacional, Governadores, Prefeitos e Imprensa marrom, enquanto estes encaminhavam os seus eleitores para as “Casas da Morte” condenados pelo diagnóstico a morrerem nas mãos dos carrascos de plantão, pois
(7) um grande número de óbitos, (que infelizmente ocorreu), seria e é politicamente exigido para responsabilizar Bolsonaro, justificar e legalizar um processo de impeachment. Com efeito,
(8) a “esquerda”, como sempre arrogante, insensata, leviana, não percebeu que o Governo estava dando-lhes a corda para se enforcarem. E assim, ao que parece, tanto a sofisticada estratégica, como a tática sutil de controle das mentes desabaram de podre, pelos danos irreversíveis que 24 anos de governo do PT/PSDB/PCdoB/Psol/ FSP etc., que causaram na confiança, na esperança e na tolerância do Povo. Em suma,
(9) o que a “esquerda” espera, equivocadamente, (com gestos e atitudes de suprema vileza e incúria de uma oposição imoral e criminosa), é que os eleitores de Bolsonaro assumam o risco de não votar em Bolsonaro, e se dobrem a falsas esperanças de ficarem livres do stress, da angústia, do desespero, do medo e da doença que eles potencializaram, e que seria minimizado com eles novamente no poder. Por fim,
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(10) o que querem fazer crer é que não será ainda desta vez que o povo poderá contar com um Governo de vontade, determinação, força e coragem patriótica para colocar o Brasil no rumo certo, em direção a um futuro de honestidade, dignidade, patriotismo e prosperidade, e que inevitavelmente, ameaçam, voltarão ao Poder, contra um Brasil de “Ordem e Progresso”.
Concluindo, como sempre, iludem-se e tentam mais uma vez iludir o Povo que sabe, pois apagou as ilusões e as promessas que serviam de vendas para os olhos do espírito em uma realidade de espectros construída pela “esquerda”; temos atualmente um povo cuja predestinação se realiza em oposição a esta linha falsa de argumentações e de interesses que lhe são estrangeiros; temos agora um povo atento e desperto, sabedor de que ninguém jamais iria ou ira superar Bolsonaro na luta pelo desenvolvimento soberano do Brasil em nome de Deus, da Família e da Pátria. Então, que resta a “esquerda” fazer? Continuar com suas insensatezes? Pois bem! Isso não é prudente!