Covid-19: biopolítica de um sistema assassino.

Política dos corruptos

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NOTA 1

FORA BOLSONARO! Por quê? Em primeiro lugar, convém levantar a questão posta por Ludwig Von Mises, (1881-1973), o maior expoente da chamada Escola Austríaca de Economia , em seu trabalho Ação Humana: um tratado de Economia, escrito em 1940, a saber:

que vantagem poderia uma raça ou uma classe obter de uma distorção ideológica do entendimento? (MISES, 2020, p. 90).

Fora Bolsonaro!, porque Bolsonaro é de direita! Pouco importa os méritos e a importância de seu Governo; pouco importa que tenha sido democraticamente eleito por voto majoritário; pouco importa que não haja corrupção, que não haja motivos reais para odiá-lo etc.; pouco importa que o Povo que o elegeu seja uma classe social inteira ... E o que é absolutamente inexplicável: pouco importa se para os autênticos marxistas o princípio do voto majoritário revela-se indispensável, e assim por diante. Cabe aqui, porém observar: desde que favoreça o governo da minoria, e que esteja de acordo com os partidos comunista. O exemplo de Lênin é uma tradição que se repete em todos os governos comunistas... Basta lembrar, diz Mises:

como Lênin dispersou a força a Assembléia Constituinte eleita, sob os auspícios de seu próprio governo, por sufrágio universal, porque apenas cerca de um quinto de seus membros eram bolcheviques (MISES, 2020, p. 80).

Ocorre-me o que disse o professor Franz Oppenheimer: O indivíduo erra com freqüência ao buscar seus interesses; uma classe social inteira nunca erra a longo prazo . (apud, MISES, 2020, p.80). Isso sugeriria, diz Mises, a infalibilidade do voto majoritário. Só não entendem isso os inimigos da democracia majoritária... Mas não importa: as contradições negativas da ação da esquerda se acumulam, e levianamente a esquerda as transformam em motivos para o FORA BOLSONARO!... De onde vêm estas atitudes niilistas? Todas as difamações? Estes engajamentos absurdos e surreais? Esta militância acéfala?... Então, apesar de poder não ser assim, por que é assim? Porque observa Mises, grosso modo, que:

Hoje em dia, é bastante comum empregar dois tipos ideais: partidos de esquerda (progressistas) e partidos de direita (fascistas). O primeiro inclui as democracias ocidentais, algumas ditaduras latino-americanas e o bolchevismo russo; o último, o fascismo italiano e o nazismo alemão.

E conclui a seguir:

Essa tipificação é o resultado de um modo definido de entendimento. (MISES, 2020, p. 68-69).

Que modo seria este? Continuando com Mises, um modo estranho, diz ele:

Hoje, muitos historiadores e escritores estão imbuídos do dogma marxista de que a realização dos planos socialistas é não só inevitável como será o bem supremo e que o movimento operário é encarregado da missão histórica de realizar essa tarefa, através de uma violenta derrubada do sistema capitalista. Partindo deste princípio, tomam por óbvio que os partidos da esquerda, os eleitos, na busca de suas políticas devem recorrer a atos de violência e assassinatos. Uma revolução não pode ser consumada por métodos pacíficos (MISES, 2020, p. 86).

Que nos dizem os revolucionários?... Revolucionários ! Termo que no plural nomeia eufemisticamente uma predisposição criminosa, e, ao mesmo tempo, na práxis , apresenta-se como uma justificação antecipada para o uso da corrupção, calúnia, violência e assassinato pela esquerda em nome do socialismo e dos fins que almejam... Assim, como justiça inevitável e necessária, nos é apresentado, por exemplo, na Revolução Russa , de 1917, lembra Mises, o massacre das quatro filhas do último czar; o massacre de milhares de burgueses russos, o massacre de seus próprios líderes, por exemplo, Leon Trostsky, o massacre de milhões de pessoas que morreram anonimamente, e assim por diante. E o enorme círculo dos horrores ainda não se fecha: os demônios ainda não foram julgados, e muitos não foram ainda sequer identificados... Que nos dizem sobre a pertinência de tais atos? Segundo Mises, simplesmente que: Você não pode fazer uma omelete sem quebrar os ovos ... É assim porque eles acreditam que, conclui Mises:

Se a vinda do socialismo é inevitável e só pode ser alcançada por métodos revolucionários, os assassinatos cometidos pelos progressistas são incidentes menores e sem importância. Mas a autodefesa e os contra-ataques dos reacionários, que podem possivelmente retardar a vitória final do socialismo, são da maior importância (MISES, 2020, p. 90-91).

Dizem isso, acreditam nisso, e fecham os olhos para os fatos, para a realidade histórica, ignoram o real... Em primeiro lugar, devemos lembrar, aos esquerdistas, o que facilmente é esquecido ou ignorado (apesar de compreensível), ou seja, Marx, Engels, Lênin etc., não eram de origem proletária. Hitler e Mussolini, sim, eram genuínos proletários. Em segundo lugar, devemos fazê-los, aos esquerdistas, perceberem que coisas como o conflito entre bolcheviques e mencheviques, ou entre Stalin e Trotski, (apenas para dar um exemplo), não podem ser apresentadas como conflito de classes etc., etc.. Qual a origem de tantas lacunas no conhecimento? Trata-se de uma tendência, que começa com Marx: de caricaturar, desprezar ou denegrir a notoriedade do adversário. Assim, por exemplo, para Marx (e os marxistas), a teoria ricardiana do custo comparativo é espúria, já que Ricardo era um burguês. E eis-nos a partir daí diante de um jogo hipócrita e leviano que em todas as suas variações e oportunidades a deputada federal Ana Campagnolo define como: Uma estratégia autoritária de desumanização dos opositores . Depois do ponta-pé inicial de Marx, observa Mises:

Os racistas alemães condenam a mesma teoria porque Ricardo era judeu, e os nacionalistas alemães porque ele era inglês. Alguns professores alemães reuniram todos esses argumentos contra a validade dos ensinamentos de Ricardo (MISES, 2020, p.80).

Este tipo nefasto de comportamento intelectual, -- de depreciação de autores, de manipulação dos fatos, de rejeição das idéias adversárias, falsificação interpretativa da realidade, -- é hegemônico nas universidades (para nutrir a jumentude universiotárias de militantes), e não circunscreve apenas a esfera econômica, mas afeta de forma ainda mais indigna/imoral as esferas cultural, política e jurídica que, em conseqüência, simplesmente nos encaminham ao exagero agnóstico e cético que observamos levantar-se contra as instituições liberais/democráticas, contra os fundamentos da República Democrática, justamente porque, nas palavras de Mises, se perderam as ilusões fantásticas dos utopistas socialistas ...


NOTA 2

VEJAMOS DO QUE se trata, (quando se fala da incognoscibilidade do interlocutor), a partir do exemplo de um caso que nos afeta na raiz. Dizem que Bolsonaro e genocida, fascista, homofóbico, racista, machista, miliciano, retrógado etc., mesmo sendo um conjunto de inverdades. Por quê? De fato, a verdade não importa, não entra, não cabe nas epistemologias alternativas . Nelas não há procedimentos de demonstração, de consistência interna, de busca de fatos para determiná-las. Tudo se apresenta como dissimulação, consciência-infeliz, falsidade, má-fé, má-consciência... Além disso, elas não se prestam a nenhum préstimo para a sociedade democrática, apenas a parasitam a espera de poder ferroá-la mortalmente... Com elas somos lançados apenas num mundo sem realidade, sem sentido, um mundo pós-verdade, num tremendo simulacro de Mundo (Wittgenstein). É o que para o STF faz Lula inocente, e, para a esquerda Bolsonaro ser genocida. Mas por que a insistência resiliente em proclamá-los? A resposta vem-nos de uma análise inteligente e incisiva de Lewandovsky, Ecker e Cook, que nos foi apresentada por Adam Przeworski em Crises da democracia... Ora, porque insistem nas mentiras? Porque quando o adversário é democraticamente eleito numa disputa eleitoral contra a esquerda, e, (em sua integridade e dignidade), não produz fatos delituosos que possam ser usados contra ele, a oposição, (geralmente moralmente mais suja do que pau de galinheiro), normalmente de esquerda, (senhores e senhoras das epistemologias alternativas), atoladas na lama da corrupção até o pescoço, inventam mentiras, (pois é só o que podem fazer e dizer), repetindo-as ad nausean, na convicção de que assim as transformam em verdades, caricaturando o adversário de uma forma infame, numa absoluta falta de vergonha, pudor e uma falsa-consciência consoladora que os acalantam com toda má-fé possível, como se fossem bebes chorões... Mas por quê? É compreensível! É evidente que quando para dizer algo se torna imprescindível rebaixar o adversário, reduzi-lo a uma caricatura risível, execrá-lo até anular suas virtudes, que valor pode ter ou tem o que foi ou o que pode ser dito contra ele? O problema é que, (eis a má-consciência em operação fática), as calúnias/ difamações/ ofensas tais quais as fakes news, (por mais paradoxal que pareçam), são epistemologicamente válidas, ontologicamente eficazes, constituem o espírito operante de uma fenomenologia política marginal, o corpo de uma imanência médico/jurídica transgressora, e provocam um enorme cansaço neuronal... E estas são as razões, (que no estudo de Lewandovsky, Ecker e Cook se apresentam), para o uso das fakes news, a saber:

  • (1) Correções raras vezes são totalmente eficazes: ou seja, apesar de serem corrigidas, e de reconhecerem a correção, as pessoas continuam a acreditar, pelo menos em parte, em informações que sabem que são falsas (...). Em algumas situações, quando a correção contesta a ponto de vista das pessoas, a crença nas informações falsas pode ironicamente se fortalecer.

  • (2) Informações falsas induzem algumas pessoas a concluírem que é impossível saber a verdade, ainda que a mensagem falsa seja improvável.

  • (3) Propagar informações falsas impede as pessoas de reconhecerem outras mensagens como verdadeiras.

  • (4) As pessoas tendem a persistir em crenças que admitem ser falsas se acreditarem que são compartilhadas por outros.

E assim, como vimos, não há neutralidade nas fakes news, não há ingenuidade nos canalhas que a divulgam. E assim eles, Lewandovski, Ecker e Cook, concluem:

  • (5) Enfrentamos agora uma situação em que grande parcela da população vive num espaço epistêmico que abandona critérios convencionais de demonstração, consistência interna e busca de fatos (...). Uma marca registrada clara do mundo pós-moderno é que ele autoriza as pessoas a escolherem sua própria realidade, onde fatos e provas objetivas são superados por crenças e preconceitos (in, PRZEWORSKI, 2020, p. 146-147).

E assim, continua Przeworski:

O que distingue as pessoas não são informações, mas epistemologias alternativas (Idem, p. 147).

E na página seguinte, finaliza:

Comoventes histórias de discriminação e abuso na vida diária se acumulam, e um volume de dados sistemáticos indica que o nível geral da raiva e hostilidade está subindo (Idem, p. 148).

Constitui-se assim, na sociedade brasileira, depois de centenas de anos de reflexões ruins, (históricas, antropológicas, sociológicas, políticas etc.), que implicaram na formação de um bando de formandos não-formados (Kay), (incapazes de refletirem séria e profundamente sobre qualquer coisa), e recentemente somados a quase vinte e cinco anos de permissividade, promiscuidades, perversividade, e prostituição estruturada por um clima corrupto de relativismo cultural que, agindo sobre o destino da Nação e o Caráter do Povo, propiciaram hoje a esquerda, (em oposição demente a Bolsonaro), aproveitar-se do impulso caótico e anômico dado a pandemia para estruturar, (agindo a margem e como sempre marginalmente), segundo dizem, o novo dia seguinte, (a revelia dos movimentos históricos do Governo Nacional, pois, trata-se de estruturar o vírus, quer dizer a pandemia, como vírus de uma nova configuração pós-política que aumente as probabilidades das possibilidades de criação de um governo mundial), e é por esta razão que os membros, os defensores e os simpatizantes do Fórum de São Paulo (FSP) desejam a volta de Lula, que Francisco de Oliveira, (1933-2019), um dos mais importantes sociólogos brasileiro, (um dos fundadores do PT, definia como mau-caráter), e agora sabemos que pior do que mau-caráter trata-se de um simples ladrão, que ambiciona o poder de roubar de novo por ter se tornado dono do STF. Nenhum interesse Nacional o comove, nenhuma ética o move: é o candidato perfeito. Mesmo porque o fiel STF (montado por Lula/Dilma/Temer) permanece sendo a garantia do crime e da criminalidade no Brasil. Nada era mais impossível de se imaginar, e que em sua absurdez realmente transcenderia qualquer realidade, que se possa atribuir a um Poder Judiciário tais funções tornando-o supérfluo, desnecessário, surrealista, marginal... Por quê? O que descerrou a cortina revelando esta realidade? Porque o inesperado pelo FSP aconteceu... A esquerda perdeu as eleições, foi afastada democraticamente do poder e dos cofres públicos, e vive agora na contingência do desespero de tentar reconquistá-los na esperança ilusória de voltarem, (apesar de terem aparelhado toda máquina do Estado de acordo com os seus interesses de perpetuação no poder e deixar os cofres da Nação vazios), a ocupar novamente a cadeira presidencial e receberem de brinde novamente, (Lênin, se não me engano, dizia: Um povo que não conhece sua história tende a repeti-la ), as chaves dos cofres públicos para roubar sem ser preciso explodi-lo, e fazê-lo impunemente, com o suporte jurídico do STF, e, assim, a Justiça e o Politicamente correto fundamentam a logística do crime no Brasil. A questão que constitui o verdadeiro e angustiante dilema e o insuportável entrave de nosso desenvolvimento econômico, social, política e moral é: até quando? Ou seja, abandonamos o nosso caminho: Quando caminharemos na direção a que estamos destinados?

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II

ESTA PALAVRA, destinação recolho de Walter Benjamim que no anúncio da revista Angelus Novus, (que nunca veio a lume e permaneceu um projeto), disse que:

dos homens não se espera que tenham consciência das suas tendências mais fundas, mas sim, e sempre, de sua destinação (BENJAMIN, 2016, p. 41).

E eis-nos diante, (mas também a margem), da velha discussão benjaminiana entre Caráter e destino. Mas também, segundo creio do pessimismo de George Bataille que, a propósito da não espera apontada por Benjamin diria:

Tudo isso e meu desejo acima de tudo -- se passa numa espécie de penumbra ardente sorrateiramente desprovida de sentido. O mal que se abate sobre o mundo me parece inapreensível. Tem algo de silencioso e de fugidio que exaspera e exalta (BATAILLE, 2017, p. 213).

Sem dúvida, nada posso dizer das tendências que dominarão a vida-social e o mundo-da-vida após a pandemia, o novo dia seguinte, como tem sido tolamente designado, ou o novo normal dos imbecis; mas tenho plena consciência ao que estamos sendo destinados. Lamentavelmente! O horror é uma farsa política sem vergonha! Em tudo que se explicita no dia-a-dia atual da pandemia; dos movimentos políticos de oposição a Bolsonaro, (seja nas decisões levianas, inconstitucionais e ideológicas de um STF moleque; nas ações administrativas corruptas, autoritárias e criminosas dos Governadores e Prefeitos autorizadas pelo STF; na indiferença de álibi e conveniência hipócrita do Senado e da Câmara; nas reportagens mentirosas da pequena grande imprensa; nas omissões da PGR e da maioria dos Procuradores Federais e Estaduais; na covardia da Polícia Federal e das FFAA que atendem e cumprem ordens absurdas e ignoram as determinações ilegais do STF etc.), vimos tudo situar-se absolutamente além dos Direitos e Garantias Fundamentais e além do bem e do mal, e o que se revela aos nossos olhos atônitos é extremamente diabólico, irracional, inumano e imoral. E tudo isso levanta colateralmente as questões: para que serve a OAB? Para que serve o CNJ? Para que serve o STF? Para que serve o Congresso Nacional?... O que é evidente e insofismável é que o pêndulo político-jurídico institucional parece oscilar apenas entre a corrupção e o crime, e este intervalo parece denunciar a hegemonia cultural da esquerda e definir o que é ser de esquerda, (sempre entre aspas para diferenciar o joio do trigo), no Brasil. E o fenômeno parece ser internacional! No curso de uma pandemia o que isto revela com clareza? A resposta é complexa, possui muitas variantes que derivam de outras e se integram dialeticamente no mundo fático da vida para a nossa infelicidade, e o leque de sua problemática é amplo e ilimitado, e, a coisa mesma, (to pragma auto), da Carta VII de Platão, por ser atualmente pós-política ainda precisa ser apreendida não só em sua efetividade, (em ato), na experiência fática da vida (Heidegger), mas, também, (em potência), na canalhice dos atores políticos contra a realidade ética do Estado (Hegel), e contra o respeito à dignidade da vida de seus cidadãos... A questão se complica e se enrola em cada esfera institucional da vida social. E quem ignora que a sociedade e segmentada em classes sociais, diferentes por riqueza e poder, logo, também por saúde e direitos? Quem ignora que grande parcela dos médicos, enfermeiros, enfermeiras são psicopatas de jaleco, permissão e autoridade para matar? Quem ignora que eles estão matando com gosto em nome do diagnóstico de COVID-19? Quem ignora que aos olhos do STF, dos Governadores e dos Prefeitos

  • (1) a produtividade e eficiência hospitalar se medem pelo número de vítimas que oferecem as estatísticas da pandemia; ou

  • (2) pelo impulso estatístico que oferecem ao fortalecendo político do medo como paradigma metodológico de persuasão; ou

  • (3) pela positivação que oferecem as experiências políticas de controle de massa desejadas pela OMS, ONU, FSP etc., e, finalmente,

  • (4) pela visualização das dificuldades futuras de controle e de consolidação de um governo mundial que devem ser evitadas...

E tudo isso levanta também colateralmente a questão: o que são as instituições corporativas? Qual o seu papel fora do tempo (Platão) ou no fim do tempo (Hegel)? Com efeito, malgrado as exortações e evocações solenes e irresponsáveis de toda esquerda em culpabilizar Bolsonaro de genocida, a verdade é que quando, (num plano sinistro, diabólico e covarde), o STF (enquanto órgão de prestação de serviço jurídico ao PT/PSDB/PSOL/PCdoB), determinou a autonomia dos Governadores e Prefeitos no combate a COVID-19, (e com objetivo de esvaziar os cofres da República, inviabilizando obras de infraestrutura e o pleno funcionamento da máquina do Estado em benefício do Povo), todos eles, (raras exceções), assumiram a cegueira, a arrogância, a prepotência dos ditadores, e revelaram-se absolutamente ineptos e incapazes de,

  • (1) não só de resolver os problemas (pois apenas objetivavam tirar Bolsonaro do poder, e não em atender e cuidar de seu povo e combater a pandemia), mas,

  • (2) também, de enfrentá-los de modo adequado , (escolheram as ações mais fáceis e capazes de provocar o caos na economia e facilitar o crescimento da miséria, da fome, da doença, e, se necessário, o extermínio do Povo decretando loockdwons, isolamento social, uso obrigatório de máscaras proibição de tratamento preventivo e demonização do uso de seus medicamentos banindo do receituário a Ivermectina, a Hidroxiclororquina etc.).

Cabe-nos, então, e ainda, indagar: ´O que pretendem e objetivam o STF, os Governadores, os Prefeitos, Senadores e Deputados ligados ao Fórum de São Paulo sob o descarado apoio e coordenação do STF? Em poucas palavras, cumprir as determinações do STF no que diz respeito a provocar uma crise democrática, e impossibilitar o Governo de governar, e, por outro lado, tirar proveito da pandemia e culpabilizar Bolsonaro, visualizando um processo de impeachment. O que possibilita tais estratégicas antidemocráticas, antipatrióticas e imorais? Ora é fácil perceber que a divisão dos Três Poderes na CF/88 é uma panacéia ridícula e confusa que nos oferece um regime governança e de gestão híbrido, (nem presidencialista, nem parlamentarista, mas, fortemente legalista, logo, determinantemente jurista, o que institucionaliza monstruosidades como o STF, de um lado, a algo como a OAB, de outro ), tornando-se contraditório e inoperante com linhas ilegíveis demarcando as fronteiras dos Três Poderes constitucionais... O STF é o excesso constitucional, a alcova jurídica, a pilhagem do Poder, o desperdício judicante, a superfluidade do Direito, o paraíso da classe ociosa (Veblen)... E os gestos e decisões dos 11 Ministros do STF revelam que o poder é afrodisíaco (Kissinger): dá potência a impotentes. Não provoca o STF com suas atitudes e gestos radicais de política/ideológica e forte ativismo judicial , uma crise democrática? Ou o STF, desde 1988, já era a materialização de uma crise da democracia? Não seria o STF impermeável aos resultados negativos de suas decisões e acórdãos, (e por isso não se escusaria de promovê-los por ambição de poder), que geram crises da democracia justamente por suas deficiências estruturais constitucionais e falta de consciência ético-jurídica ? Não seria o STF uma instituição epistemologicamente mal definida, com limites de poderes mal delimitados, fronteiras difusas, e objetivos jurídicos sem finalidades nacionais? E o CNJ é um órgão complementar de controle descontrolado e socialmente inútil, apenas corporativo, omisso, e criado com a missão de ignorar, dar suporte, e convalidar os desvarios jurídicos do STF (e de seu braço esquerdo, o STE), et alii , e assim, favorecer, propiciar e oferecer legalidade ao ativismo judicial... Impõe-se, assim, a toque-de-caixa, o Império do Direito, título de uma das obras de Dworkin, o grande guru do constitucionalismo brasileiro. Tudo isso aponta para a responsabilidade do STF pela crise democrática. As conseqüências do ativismo judicial do STF são extremamente óbvias. De acordo com a lista de Habermas, apresentadas por Przeworski, que aqui parafraseamos, o STF criaria situações para benefício político de seus camaradas em que:

  • (1) O sistema econômico , (com a autonomia dos governadores e prefeitos para decretarem lookdowns e paralisarem as atividades econômicas), geraria desemprego, fome miséria e não produziria a quantidade necessária de bens de consumo. O que levaria a atribuição da Culpa para Bolsonaro; ou

  • (2) O sistema administrativo , (movimentado por Decretos, Medidas Provisórias, Portarias etc.), seria impactado e controlado pelo STF, e não produziria a quantidade necessária de decisões racionais. O que levaria a atribuição da Culpa para Bolsonaro; ou

  • (3) O sistema de legitimação (Senado, Câmara, et alii ), não forneceria a quantidade necessária de motivações generalizadas (Leis, Emendas Constitucionais, etc.). O que levaria a atribuição da Culpa para Bolsonaro; ou

  • (4) O sistema sociocultural , (como efeito da pandemia etc.), não geraria a quantidade necessária de significado motivador de ação. O que favoreceria a atribuição da Culpa para Bolsonaro, porque enfraqueceria a hegemonia cultural da esquerda.

E ao que parece o STF e o CNJ têm cumprido muito bem seu papel, pois que com tudo isso criaria situações nos quais o Governo Federal, em tese, se tornaria incapaz de governar devido à forma específica das paralisações das instituições democráticas. (Cf. PRZEWORSKI, 2020, p. 36). Com efeito, somente alguém, por exemplo, como a insuportável, arrogante e insana jornalista Amanda Klein, (por representar intelectualmente a absurdez do bebê), pode defender tais posições e tais personagens com absoluta falta de pudor porque débil mental. Somente alguém como Amanda Klein, diz-nos Georges Bataille, a quem parafraseio:

se gabaria apenas, pensando, por meio de uma mentira, acrescentar a última palavra ao que é dito. Não veria que a última palavra não é mais uma palavra, que, se desorganizamos tudo, nada resta a dizer: bebês que berram não podem criar uma linguagem, não sentem necessidade disso (BATAILLE, 2017, p. 56).

Assim, aos berros de bebês amandaskleins, o que parece dominar essa gente é um desejo inconsciente de incubar o povo em uma UTI para impedir que ele grite mito, mito, mito. E se insistir em votar em Bolsonaro, deve morrer: entube este povo desgraçado!. A passividade e omissão das FFAA não revelariam um consentimento político/militar? Não foi gratuitamente nem por acaso que toda questão se tornou para governadores e prefeitos a transferência do controle do povo para as mãos da polícia. Compreensível isso: estamos experimentando, como farsa, (a tragédia da diluição da competência federal realizada pelo STF), e, parafraseando Agamben, o ingresso definitivo da soberania na figura da polícia que retrata a criação nas sombras e a revelia do poder constituído de um verdadeiro estado de emergência, que nos vem fantasmagoricamente a partir das decisões do STF e dos atos dos governos estaduais, municipais e das organizações criminosas de saúde (gerenciadas e coordenadas pela OMS via SES -- Secretarias Estaduais de Saúde), onde administradas e operadas:

  • (1) por médicos e enfermeiros menguelianos, especialistas na legitimação dos crimes que ocorrem nos Hospitais atendendo aos interesses e ao mando de..., (atualmente os hospitais se tornaram símbolos de verdadeiras casas da morte , o lugar em que STF, Governadores, Prefeitos, instalaram na UTI a alfândega do inferno );

  • (2) mestres em receber propinas das Indústrias Farmacêuticas na prescrição de novas drogas e medicamentos aos pacientes de interesse dos laboratórios farmacêuticos;

  • (3) doutores em corrupção pelo SUS; e

  • (4) PhDs em falsificações de óbitos...

E que vergonha! Instalou-se no Congresso uma CPI da COVID-19 a mando a do STF para investigar o Presidente Bolsonaro? Quer dizer, Pôncio Pilatos tornou-se a inspiração e o grande doutrinador do Direito no Brasil e sua prática jurídica, (evidentes no julgamento de Cristo), fundamento da jurisprudência do STF? É uma boa tese. Todos os fatos dizem que sim! Como questionou um amigo: Que figura jurídica você acha que é mais ofensiva à realização da Justiça: Pôncio Pilatos ou, por exemplo, Alexandre de Morais, (ou qualquer outro ministro do STF)? Lembro-me que respondi: Não tenho notícias de que Pilatos fosse corrupto. Mas sei que Pilatos recebeu o castigo merecido do Soberano de Roma. E Alexandre de Moraes, (ou qualquer outro no STF), receberá o seu? No que ele replicou: Podemos ter esperança? Eu ri e respondi: Não sei! Mas a esperança, dizem que é a última que morre, e isso parece ser o que mantém o curso imprevisível da história nas mãos dos algozes. Ele riu! E exclamou desolado e enigmático: E nada mais do que isso! O que tiver de acontecer, acontece.... O fato insofismável e inegável é que o que aqui é o absurdo de uma realidade cruel seria inimaginável até em uma obra de ficção de Kafka: no Brasil pós-PT/PSDB/PCdoB/PSOL etc., os criminosos decidem e julgam as vítimas; os criminosos podem matar, mas não serem mortos por policiais. O que, se ocorrer, e, quando ocorrer, coloca as Comissões de Defesa dos Direitos Humanos em polvorosa, agitados em fazer as devidas representações e contestações a favor da criminalidade. E assim, por existir cumplicidade ideológica, nos noticiários da TV, das rádios, dos Jornais, das revistas, que os bandidos matem policiais são aceitáveis; mas que policiais no cumprimento de seu dever matem bandidos, inaceitáveis... Francelino Pereira tinha razão em duvidar: que país é este? E agora isso, uma CPI contra Bolsonaro? Então, tudo isso tem, deve ser e será minuciosamente investigado se o objetivo não for mais uma vez lavar as mãos, ou seja, exclusivamente, jogar toda a Culpa na responsabilidade do Presidente Bolsonaro. Responsabilidade que, a propósito lhe fora negada e transferida para os Governadores e Prefeitos pelo próprio STF, portanto, o absurdo parece ter um fim, e o fim revela-se claro: afastar Bolsonaro da presidência da República, reduzi-lo a figura do homo sacer ... Proponho, então, que se realize uma CPI para investigar a CPI ... Quer sabe assim possamos evitar que se protejam os culpados, e que os inocentes sejam crucificados? Esta reversão em vigor é uma norma da tradição jurídica? Pasmem-se! Foi o STF que determinou, (numa clara ruptura dos limites constitucionais dos poderes da República), ao Senado instaurar uma CPI do COVID-19, uma atribuição que não lhe caberia constitucionalmente, por ser exclusiva do Senado, para investigar um homem inocente e culpabilizá-lo... Que ironia! Que cinismo! Que falta de coerência! Que falta de Moral! -- O STF pretende fundamentar e implementar uma jurisprudência que convalide uma tradição jurídica do Mal? No mais, que separação, independência e harmonia de poderes estão em jogo?... -- Em outras palavras, a decisão do STF, de transferir para os Governadores e Prefeitos a responsabilidade da coordenação do combate a pandemia, visava, única e exclusivamente, (como outras antecedentes), enfraquecer a autoridade do Poder Executivo Federal, limitar sua independência, restringir os deveres e os poderes do cargo, e determinava que os Governadores e Prefeitos segurassem, todos, no cabo do martelo para, juntos, bater no prego do COVID-19, e assim, o combate a pandemia ficaria comprometido e inviabilizado por falta de decisão, coordenação central e eficiência operacional, (que seria atribuição do Ministério da Saúde, entre outros), pois muitos segurando no cabo do martelo tornariam extremamente difíceis, senão impossível, pregar um simples prego na parede, e, assim, pelo absurdo de uma decisão sem licitude do STF, o combate a pandemia entrou em caos e implicou em uma enorme corrupção e um verdadeiro genocídio contra o povo brasileiro. Como isso foi possível sem uma resposta Constitucional, prevista, por exemplo, no Art. 142. da CF/88? E agora isso, uma CPI para investigar a atuação de Bolsonaro no combate Pandemia, (contabilizando até então aproximadamente 430.000 óbitos), justamente, porque foi impedido pelo STF... Meu Deus! Qual o limite do cinismo e da insensatez, (que já chega à insanidade), do criminoso STF? E a que e onde nos levará suas loucas arbitrariedades? Somente uma Intervenção Militar, (Art. 142. da CF/88), e uma limpeza ética, mas não uma ditadura, poderá colocar o trem de nossa história nos trilhos. Mas, com certeza, o pior ainda está por vir, pois as FFAA insistem em ficar com os braços cruzados assistindo indiferente o Povo brasileiro ser assassinado... Por esta razão o STF utiliza a forma pervertida do imperativo de Wittgenstein, proposta por Althusser: Não procure o significado, procure a utilidade. E a utilidade é o que Roger Scruton chamou de metadogma no caso como forma de dogma jurídico, mas sem conteúdo jurídico específico, e que tem sido denominado, desde Ronald Dworkin, constitucionalização do direito ou direito principiológico ... Apesar de Dworkin considerar os princípios menos mutáveis que as regras e mais fundamentais para o caráter do sistema legal, pois sem eles a sentença seria impossível ou cheia de brechas inaceitáveis (cf. SCRUTON, 2018, p. 78). Na verdade o Direito principiológico só é defendido por ser o único método de interpretação que, dado a seu imenso grau de abstração e imprecisão jurídica, permite aos interesses dos mundialistas, dos globalistas, dos internacionalistas serem defendidos e constituírem jurisprudência nos Estados Nacionais, assim, não mais inteiramente Soberanos, e, muito menos, donos de seus destinos, pois que prostituídos pelos seus Tribunais, o que transformaria, mutandis mutandis , os ministros do STF em cafetões supremos. E assim ouvimos zurrando o presidente francês Macron: a Amazônia não é dos brasileiros, -- parecendo disposto a querer continuar nos roubando... Viva o STF! Viva a morte! Exulta-se a esquerda. Neste contexto, como avaliar as dificuldades enfrentadas por Bolsonaro? O ex-presidente da Polônia, Lech Walesa, (li em algum lugar), dizia que, numa sociedade capitalista e democrática

Fazer o socialismo é fácil: é como fazer uma sopa de peixe em um aquário. Basta aquecer a água. Não precisa nem temperar. As plantas já estão lá dentro. Fazer o contrário, criar uma sociedade livre a partir do comunismo, é como fazer um aquário utilizando uma sopa de peixe. Isso é complicado.

Esta é (mais ou menos isso, apenas um pouco pior), a cruel experiência do Governo Bolsonaro: partir de uma experiência governamental do PT/ PSDB/ PCdoB/ PSOL etc. no poder, e ser obrigado através do STF, Senado, Câmara, etc., a fazer do Brasil uma sociedade livre e próspera, (Viva a Democracia!), utilizando uma sopa de peixe podre preparada pelos desastrados e ultracorruptos governos FHC, Lula, Dilma, Temer... Uma tarefa por si só hercúlea, que o STF, (e todos os que se locupletaram com dinheiro público gastos pela corrupção no poder), querem transformar em uma tarefa de Sísifo... Ser de esquerda (sem aspas) não é ser assim, nem apoiar algo assim, nem ter tais objetivos.

Sobre os autores
Walter Aguiar Valadão

Professor universitário. Bacharel em História (UFES). Pós-Graduado "lato sensu" em Direito Público (UFES). Mestre em Direito Internacional pela UDE (Montevidéu, Uruguai). Editor dos Cadernos de Direito Processual do PPGD/UFES.

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Ao amigo Flávio de Oliveira Sena pelas interessantes conversas sobre os dias atuais.

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