Estou com um problema com barulho em meu bloco do condomínio que vivo, só que tem várias causas e todas relacionada com a mesma pessoa. Claro que isso não exclui o barulho feito por outros também. O vizinho abaixo do meu apto. é extremamente barulhento, já pedi com educação para diminuir e/ou parar com barulho, já notifiquei o sindico para resolver e parece que nada funciona, uma hora diz uma coisa e depois diz outra. Já fui para o conselho do condomínio, e pelo jeito parece que ninguém sabe no final o que o outro fez, só que acho que nem se quer tentaram e todos recuaram no final. Seguindo esta ordem dos problemas. 1 – A vizinha diz que tem um filho com autismo: é compreensível que neste caso a criança é mesmo barulhenta por ser criança e principalmente por ter TEA, o barulho costuma começar antes de amanhecer e ir até depois das 22h. Certo, só que mesmo sabendo do barulho e recebendo reclamação ela não providencia maneiras de diminuir o impacto dentro do próprio apto., barulhos quando a criança bate o pé, pula ou qualquer outra coisa. E não é por falta de condições. Não aceita reclamações e mesmo assim não tenta sequer amenizar. 2 – Portas e moveis: Geralmente é a pessoa responsável, no caso a própria moradora, quando chega e sai de casa é porta batendo, ela não fecha como todos aqui parecem fechar, é na base da cacetada mesmo, quando está em casa é móvel sendo arrastado, quando recebe visitas e elas resolvem ficar o dia todo; o barulho de móvel arrastado é quase o tempo inteiro (provavelmente cadeiras) e se chega ou vai embora em um curto período é porta batendo o tempo todo. 3 – Vive recebendo visitas: Isso é constante, costuma ser bem cedo e ficar até tarde também. Mas neste caso as conversas são absurdamente altas, risadas e até gritos, no geral é muita conversa fiada para os vizinhos escutarem o dia inteiro e qualquer hora. Dá para escrever um livro com toda a conversa que se escuta de tão alto que é. 4 – Maioria do que ela faz é batendo as coisas, não sei o que é e o porquê. Isso não costuma acontecer muito quando ela sai e quando outra pessoa fica com as crianças o mesmo vale para os pontos 2 e 3 que falei anteriormente. 4 – Com ela não tem conversa! Pelo que disseram, ela ameaçou processar por irem na casa dela falar que receberam reclamações de barulho que ELA faz (não o da criança mas acredito que devem ter colocado a criança também), me mandou 300 mensagens achando ruim porque eu reclamei e me referi no geral como “barulho dos inferno” destacando bem a questão da porta, disse que não bate porta e antes as crianças batiam muito as portas, sempre joga a culpa sobre a criança quem tem TEA para justificar tudo. A criança é o bode expiatório dela. Senti que perdi vários direitos meus por conta disso e me senti intimidado também pois me ameaçou de processo por ter brigado em geral por causa dos barulhos no bloco. Não assume a barulhada que ELA faz e parece tentar usar o direito de um deficiente como se fosse direito dela também! Não sei se direito é algo transferível. Dessa forma ela é a soberana e ninguém tem paz 1 minuto nem para estudar, ela não tem deficiência alguma é birrenta mesmo. Se não me engano disse que o filho está acima da lei do silencio por ser autista, e acha que ela também está por ser mãe e assim pode fazer o que bem entender. Obs: Acredito que todos autistas têm sensibilidade sensorial, mas neste caso parecem nem se preocupar com isso. Para resumir, ninguém tem direito de reclamar e o sindico não quer fazer nada, essa moradora não assume nenhuma responsabilidade alegando sempre ser o filho, tenho gravações tanto dos barulhos da criança quanto os gerados pelos adultos e que prova que não é proveniente de criança. Tem vez que mal consigo dormir, se tudo se junta a paz acaba, não dá para estudar e me concentrar em nada, preciso descer para a garagem para conseguir estudar, não moro de aluguel e também não pretendo morar de aluguel. O que fazer nestes casos? Pois envolvem várias situações. Parece que ninguém quer se envolver pois ela fica usando a criança como motivo/desculpa para tudo e provavelmente estão intimidados de alguma forma também.