Sou inquilina de um imóvel há doze meses (me mudei para o imóvel em março, mas pago o aluguel desde fevereiro/2010), por ser um imovel misto, a loja foi alugada para uma Igreja Evangélica, face o meu receio do borburinho gerado pelas Igrejas Evangélicas denunciei à Prefeitura Local, pedindo que exigissem pelo menos um tratamento acustico ou o que o valha. Comuniquei o fato, na mesma data, a representante daproprietária, ocasião em que lhe pedi que fosse instalado um hidrometro, nao justifica eu pagar uma conta de água para milhares de fiéis. Só que a minha atitude gerou um "inferno"sem precedentes na minha vida, como por exemplo: A representante me tela lavrou um BO - sob a alegaçao de que eu NAO QUERO SAIR DO IMóvel, que ela vem dispendendo muito dinheiro para as mimhas "exigencias" e que ela nao tem condiçoes financeiras de colocar o apartamento de acordo com as MINHAS necessidades, que eu nao assinei o contrato, enfim alegaçoes das mais estapafurdias possiveis, exceto pelo contrato que ela me apresentou (quase nove meses depois de eu estar habitando o imóvel e ressalte-se que ela o fez apenas e tao somente porque conversei com ela acerca das janelas de proteçao que eu já havia colocado, dos fios eletricos nos conduites que eu já tinha mandado passar, colocaçao de corrimão na escada), quando lhe informei que nao havia condiçoes de assinar tal documento nos termos em que me fora apresentado, pois ao fim do contrato ela poderia exigir que eu pintasse o apartamento de ouro, ou que eu o reconstruísse, e que eu nao poderia questionar uma vez que "concordei" com os termos constantes do visionário contrato. Mas daí a ter a POLICIA na minha porta???? sentí-me humilhada, indignada, envergonhada, constrangida, e toda sorte de disabores que se pode imaginar e sentir. O apartamento TINHA vários problemas, alagamento (literalmente) em razao de entrada de água das chuvas pelas janelas, entupimento na rede de esgoto sendo impossivel o uso dos sanitários e pias, fatos narrados a representante que nada fez (ela colocou uma calha apenas na parte dos fundos que AGRAVOU o problema). Visando a proteçao dos meus bens e do próprio imóvel, ãs minhas expensas mandei colocar janelas protetoras, pois nao posso passar noites e mais noites em claro puxando água e secando, arrastando móveis (que alias nem tem espaço) para protegê-los; refazer a rede de esgoto (so essa despesa me custou 800,00), pago os alugueres RIGOROSAMENTE em dia. Diariamente sou perturbada com telefonemas da representante aos berros usando palavras de baixo calão, os meus parentes que recebem a "visita" do pai da representante com o objetivo de exigir que eu saia do imóvel, enfim, um verdadeiro cáos, um dessassossego. Para CULMINAR recebi na data de hoje uma notificaçao EXTRA JUDICIAL concedendo-me o prazo de 30 dias para mudar e PROIBINDO-ME de fazer qqer melhoria no imóvel (ressalte-se que a representante SABE que mandei fazer mais três janelas protetoras para as demais janelas ao custo de 1.300,00 e mandei reparar o sistema de aquecimento solar que ESTOUROU e vazou água sobre meus móveis, eletrodomesticos, etc, estou aguardando o técnico para a efetivação do serviço). É uma situaçao inusitada, caótica e quase risível. Sou procedente da Cidade do Rio de Janeiro e me mudei para o interior tao somente porque esse imóvel me fora alugado. Gastei 20.000,00 de mudança. Para eu devolver o imóvel necessito contratar empresas especializadas pois os eletrodomesticos (Geladeira, fogão, churrasqueira, sao maiores que as portas de entrada, carecem ser desmontados por técnicos especializados - coisa que aqui nas imediaçoes nao tem, a nao ser em B.Horizonte - 400 Km de distancia daqui). Qual o amparo legal para permanecer no imóvel pelo menos até "restabelecer"as minhas finanças? Com relaçao da intimidaçao (pela vinda da policia na minha casa, abusos nas visitas aos meus parentes) o que eu posso fazer? Há alguma açao de reparaçao, danos morais, ou outra que eu possa interpor visando coibir essa prática injusta e insana? A pessoa em questao tem todos esses direitos e eu devo ficar a mercê do destempero dela? Pode ela, ao seu bel prazer tomar todas essas atitudes contra mim? Cite-se que o apartamento é da irma dela que nao reside no Brasil. Ela - a representante - pode pedir o imóvel e a mim nao restar nenhum mparo legal? E as despesas com mudança (ratifico só me mudei para esta cidade porque aluguei o apartamento em tela, pois que meu marido gostou do "sossego e da excelente ventilaçao do mesmo", cite-se que o imóvel em questão é primoroso em termos de estética - do contrário eu teria permanecido no Rio de Janeiro. Por favor me ajudem indicando-me pelo menos se há uma "luz no fim desse tunel", pois nao estamos em condiçoes financeiras de arcar com mudança dessa monta simplesemente porque a representante nao gostou das minhas atitudes. Sou uma pessoa idosa, cumpridora dos meus deveres, uma cidadã responsável, séria, carater ilibado, aposentada, que se mudou buscando paz e sossego. É correto, legal sofrer todo tipo de agressao psicológica e emocional já que venho sendo visceralmente afrontada pela cidada e seus familiares, difamando-me pela cidade (cite-se que aqui todo mundo conhece todo mundo, todo mundo é amigo de todo mundo e eu sou considerada uma INVASORA que nao respeita a lei do grito - como é a praxe aqui, sou acostumada a seguir rigorosamente os ditames legais). Por favor amparem-me com informaçoes, indicaóes, se devo sair do imóvel imediatamente, aguardar a açao de despejo propriamente dita, enfim, preciso muito da ajuda de vocês. Desde já fico muito agradecida. Todavia, eu insisto, em que me respondam URGENTE pois estou na iminencia de um colapso nervoso, tanto eu quanto o meu marido que tem a saude bem debilitada e isso tem agravado o seu quadro clinico. Obrigada.