Pensão alimenticia para mulher que não trabalha
Estou em processo de separação, tenho uma filha de 7 anos de idade e quando ela nasceu, resolvir deixar o meu emprego para me dedicar apenas à ela, hoje estou desempregada e vou começar a estudar em uma faculdade particular, gostaria de saber os meus direitos?
Primeiro, amiga, a pensão alimenticía consiste em uma obrigação de parentesco, ou seja daquele mais priveligiado em desfavor do mais necessitado, porém existe peculiaridades, entre pai e filho menor, que é direito certo, já a mulher e o homem tem o mesmo direito, porém ambos para requererem a pensão devem demonstrar seu estado de incapacidade laborativa, ou seja "invalida para o trabalho". No seu caso a menor desde que a guarda fique com vc ela terá direito à um,a pensão consensual, ou arbitrada juridicamente de acordo com as posses e rendimentos do pai, porém vc deverá ajuizar outro procedimento, além da partilha de bens, se entender que se dedicou exclusivamente ao companheiro, renunciou estudos etc, lavou, passou, cozinhou, etc, pode caber até uma reparação por indenização, mas pensão.........so se estiver incapacitada para prover sua propria subsistência...............terá que provar em Juízo,
VOCÊ TEM TODO DIREITO.
Não só por ter lavado, passado etc. Mas por ter convivido com uma pessoa e ter deixado de trabalhar para cuidar de sua filha. Procure um bom advogado que trate especificamente de assuntos de família para te dar as melhores orientações. Aproveita enquanto você está em processo de separação. Não aceite a renúncia de pensão que você tem DIREITO, assim como a sua filha. Ainda mais porque o seu interesse é estudar para não depender mais do seu ex marido.
VÁ EM FRENTE E EXIJA OS SEUS DIREITOS.
Há quanto tempo você se separou? Que idade você tem? Com quem você mora atualmente?
Sua filha tem direito à pensão alimentícia para prover as necessidades dela. Não esqueça que as obrigações para sua filha são no percentual de 50% para seu ex marido e 50% para você. Acho muito difícil você conseguir pensão do seu ex marido em relação à você mesma, uma vez que acredito que você tenha plena capacidade de trabalhar. Hoje, no Brasil, são poucos os caso de uma pessoa nova, com capacidade laborativa e sem deficiência de ordem física e/ou mental que recebem pensão do ex marido, pois a Constituição Brasileira de 1988 equiparou o homem e a mulher em direitos e obrigações. E também, como você mesma mencionou, foi você que resolveu deixar seu antigo emprego. Em relação a possível indenização, conforme o colega acima mencionrou, somente procederá diante de umas série de provas complexas... Acredito que você deve lutar por uma pensão justa para sua filha, receber sua meação pelo divórcio e arrumar um emprego, por pouco que seja o valor, tendo em vista que muitas pessoas estudam e trabalham, inclusive em faculdade particular, pois existem inclusive programas de financiamento estudantil.
Concordo com a colega acima. Passei por esta situação e o juíz me deu todo o direito de receber a pensão até que eu consiguisse me sustentar sozinha. Com a pensão fiz a minha faculdade e hoje ganho mais que ele. Eu me meu ex dividimos as despesas com a minha filha. Ele com 40% e eu com 50% ou mais. Estou satisfeitíssima. Assim aconteceu com uma amiga que se separou no final de 2008. Dei todas as dicas para ela. Junto com a pensão dos filhos, estão recebendo 30% de pensão alimentícia.
Vá em frente e não deixe de pedir e mesmo após a separação com a sentença do juíz, caso não aprove, insista e peça novamente, abrindo novos processos e mostrando suas necessidades.
Um abraço
Prezados amigos.
Sou casado ha 28 anos, tenho levado um casamento tumultuado porque não queria ver meu filho nas mãos de padrastro. Meu filho hoje ja é pai de familia e tenho tentado levar este casamento, com um pouco de diplomacia. Mas por algum tempo fique doente sem salario, minha esposa arrumou um jeito (criança para cuidar) paratrazer algum dinheiro para casa (louvavel da parte dela) porem esta fase ja passou e ela trouxe para dentro de minha casa os familiares deste criança invadindo minha privacidade. Tentei argumentar com ela, não houve acordo, joguei duro e pedi que ela escolhece , ou este povo continuava invadindo minha casa ou eu pularia fora. Não pensou duas vezes, não me deixou outra alternativa. Minha duvida é a seguinte, se eu sair, alem de ter que deixar minha casa para ela, ainda terei de dar pensão ?
Sem mais abraços a todos paulo gonçalves
Fui casada por 16 anos e estou separada a 5 anos, por ajustes entre eu e meu ex marido ele pagava pesão para eu e minha filha de 19 anos, por morar em uma cidade com muitas dificuldades de se arrumar emprego por diversas vezes quis deixar a mesma e ele falava que era pra eu ficar por ser melhor a criação de nossa filha, mais de uma hora para outra sua atual companheira fez com que ele cortasse a pesão sem ao menos avisar, gostaria de saber quais são meus direitos e de minha filha, que providencias tomar, mesmo pq. ainda sou casada no papel, nunca foi feito processo de separação, e minha filha inicia um curso de durara um ano e meio. Desde de ja agradeço.
Toda mulher que vive no século 21 deve saber que casamento não é emprego e que em raros casos duram até a morte,portanto as mulheres devem trabalhar.Se o marido exige que a mulher pare de trabalhar esse não é o tipo de homem para ser marido e constituir familia,vc diz que largou o emprego porque queria se dedicar a sua filha,foi uma escolha sua e agora que o casamento acabou vc não deve achar que porque lavou,passou etc... tem direitos,se tivesse continuado no emprego poderia pagar alguém para fazer isso pra vc e muitas mulheres de altos cargos trabalham fora e tem filhos,portanto foi escolha sua,mas respondendo a sua pergunta o juiz está interessado no bem estar do menor por isso deve ficar com vc que é a mãe e sempre cuidou o pai terá de pagar uma pensão de até 30% dos ganhos e vc terá direito a uma pensão por um período de seis meses a um ano para que reestruture sua vida.Boa sorte e trabalhe!!!
Regina, se a mulher que se separa do marido tem direito a pensao alimenticia automática, como vc diz, porque dedicou tanto ao casamento que é incapacitada para o trabalho , é só ela requerer aposentadoria por incapacidade ao trabalho. Aí o buraco é mais embaixo, nem este judiciário sujo vai conseguir fazer o inss pagar pensão por causa de pirracinha, como faz com homens indefesos.
Não se paga pensão alimentícia para ex mulher, a não ser que ela seja incapaz de trabalhar, por exemplo, se tiver deficiência física provada na Justiça. Meu marido se separou em comum acordo com a ex e tem um filho que ,na época, tinha 2 anos e na audiência decisiva o advogado dela quis arrancar parte até do ticket alimentação dele e ele já tinha disponibilizado 20% de pensão apesar da juíza dizer que poderia ser de apenas 15% se ele quisesse. Ao final, a juíza se aborreceu com o advogado dizendo que não se tira pensão de benefícios e que meu marido provavelmente teria outra família. E, como ela trabalhava, a juíza falou que, se meu marido contribuísse com 20%, ela também teria que colocar 20% do salário dela para fazer as compras pro garoto. Sou a favor porque as obrigações são iguais pois o filho não é só do homem. E ainda disse mais, que se a guarda do menino ficasse com meu marido que ela é que teria que pagar a pensão pra ele. Ela, malandra, quis ficar com a guarda, pois meu marido trabalha nos Correios e, hoje, ela pega por volta de 500 reais todo mês.Isso quando ele não faz hora extra. Nas férias dele e em dezembro, ela pega é milzinho. Se casou novamente e eu soube que o cara nem tem emprego fixo, vive de bicos e, é claro, come um pouquinho do dinheiro da pensão do garoto.Já pensou se ela também tivesse direito à pensão, só porque decidiu parar de trabalhar? Seria como se ele tivesse feito o filho sozinho. Casamento não é contrato de trabalho. Não confunda direito com pirraça.
Quero entrar com processo de divórcio, minha "ainda" mulher quer pensão. Antes "ajudava com as despesas da casa. Passou em concurso público, mas após 01 ano pediu exoneração, pois disse estar sendo perseguida no trabalho e iria se dedicar a cuidar de nosso filho, contra a minha vontade, saiu do emprego (isso com o apoio dos pais dela) no mesmo período pedi um empréstimo no banco para que ela abrisse um loja de roupas, a loja faliu por falta de planejamento estratégico dela. Hoje ela deve no comércio, segundo ela mesma, mais de 30 mil reais. Diante da situação não posso realizar nenhum financiamento que envolva o governo, isto é, realizar financiamento de uma casa pela Caixa.
Atualmente ela passa o dia em casa, realizando algumas atividades do "lar", além disso, passa a maior parte do tempo nas redes sociais (FACEBOOK) alimentando uma página (dela) que não trás benefício algum. Nosso filho passa as tardes em casa praticamente sozinho, isto é, sem atenção da mãe.
Ela não quer trabalhar e nem estudar, tentar fazer ENEM, conseguir uma bolsa de estudos, Já avisei que ela deveria procurar um serviço, e/ou pelo menos estudar, ela simplesmente ignora, diz que não gosta de estudar, já deixou bem claro que não quer estudar. Mesmo eu sendo formado, fiz o ENEM algumas vezes e a convidei para fazermos, ela simplesmente NÃO QUER. Enfim, não encontramos mais afinidades em nossa relação.
No presente momento, trabalho 65 horas semanais nos 3 turnos, pois as despesas aumentaram, tenho que reservar tempo para estudar para concursos e principalmente para auxiliar meu filho em alguma atividade escolar e tempo para passar com ele. Estamos separados de corpos a pouco mais de 06 meses. Ela dorme no quarto de nosso filho, enquanto eu e meu filho dormimos no quarto que antes era nosso.
Uma vez que ela não é incapaz de trabalhar, ainda jovem (35 anos), é inteligente para estudar, há várias oportunidades de conseguir bolsas de estudo, tem o apoio dos pais que por sinal incentivaram a filha a desistir de um emprego público e a abrir uma loja, mesmo sem meu consentimento - isso há 5 anos atrás - e hoje passa boa parte do tempo dividindo seus afazeres com algumas atividades de casa e redes sociais, não quer ficar desamparada financeiramente. Já fez comentários que eu sou obrigado a sustentá-la estando casado ou não. Há dias em que acorda entre 9 e 12 cansada e ou com dor de cabeça, consequentemente não tem almoço, logo eu tenho que comprar algo para ela e meu filho, mesmo tendo algo em casa.
Desconfia das atividades que desempenho no trabalho: o que faço e com quem estou durante as 65 horas na escola (mais de mil alunos e 50 funcionários públicos, além de atividades diversas) Enquanto isso, eu professor, tenho que passar 3 turnos fora de casa, para tentar conseguir algo melhor na vida e quando chego em casa tenho que ouvir tais coisas. Essa é minha rotina.
Não sei como a justiça funciona, mas não concordo em sustentá-la após o divórcio, uma vez que ela é capaz de vencer na vida e tem o apoio pleno dos pais.
Li todos os comentários dos colegas, concordo em parte. Estou decidido em pedir o divórcio, pois é o único jeito visível para tentarmos encontrar uma solução para sermos felizes, sozinho ou ao lado de outra pessoa. Sei que a maior vítima é nosso filho. porém, como continuar desse jeito?
É meu amigo infelizmente a justiça do nosso país é assim. Quem não quer nada com a vida é cheio de direitos e quem dá duro é cheio de obrigações. Incentiva a pessoa ser preguiçoso..Porque que eles não fazem assim ata a mulher não está trabalhando...recebeu o direito de pensão por seis meses nesse período que ela está recebendo esse benefício. ..Não obriga a ela a estudar fazer nem que seja um curso técnico profissionalizante..para que ela possa ter uma oportunidade melhor na vida. .
Amigo pensão alimentícia é uma das poucas ações sucetíveis a revisão, sendo assim se juntares provas contra a mesma pode ajuizar a manutenção ou extinção da pensão dela, e se quiser ainda pelos fatos que expõem pedir a custódia do seu filho. Procure um advogado de sua confiança, faça uma consulta e explicite sua situação, e as provas que detém.
Ana, se vc não é idosa ou oficialmente considerada incapaz para o trabalho, lamento, mas pensão vitalicia não existe mais para a ex esposa.
Vc pode é obter uma ajuda temporária, de 4 a 6 meses. Nunca é tarde para recomeçar, e é altamente gratificante não ficar na dependência dos outros, tendo que se submeter as vontades dos outros, até ficando sob o pé dos outros. Se erga e mande ver, recomece!!
