Caros colegas, esse não deveria ser um espaço para os estudiosos do direito debaterem temas jurídicos? Bem assim, o que tenho visto são consultas gratuitas, em praticamente todos os temas. A rigor, não tenho nada contra, eu mesmo já respondi muitas dessas perguntas, contudo, é certo que essas pessoas poderiam procurar um profissional em seu local de trabalho e,naturamente, pagar pela informação, que por certo só adquirimos condição de expor, após muitos anos de estudo e trabalho. Ante a ideia colocada, não vos parece que respondendo a todas a questões estamos dando mais um tiro no pé? Com a palavra, os colegas.

Respostas

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    Edson Garcia Sexta, 16 de outubro de 2009, 20h51min

    Estou a espera de uns processos que ainda não foram julgados,gostaria de saber como está o andamento e gostaria de saber se possivel mandar pra mim o meu DVC,

    desde já agradeço.

    Edson Garcia Tanucci
    RG-6917512

    cidade de Itu-SP.

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    Dr. Nilo Sexta, 16 de outubro de 2009, 21h07min

    concordo plenamente, estudamos tanto, mas particularmente entendo que o exercício da advocacia é defender a cidadania, e para o cidadão se defender ele tem que ter o mínimo de conhecimento sobre os seus direitos, assim o que fazemos neste fórum é apenas orientar o cidadão, que por sua vez irá repassar a informação para outros e outros, enfim o que devemos ter cidado é em não entrar nos detalhes, esse é o meu posicionamento, respeito a todos os que divergirem, pois afinal vivemos em uma democracia.

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    Ln Andrade Sexta, 16 de outubro de 2009, 21h18min

    Apesar de ser estudante, e já ter efetuado dúvidas de âmbito particular. Concordo com os Advolgados acima, é irrelevante as consultas efetuadas, como andamento de processos. Quando entro no Forum procuro debates para obter mais conhecimento, e
    quiçá uma luz no fim do tunel. É uma pena que alguns consulentes. em certos momentos até ficam impacientes com a demora em obter uma resposta.

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    MP1 Sexta, 16 de outubro de 2009, 21h21min

    Talvez fosse necessário que os Administradores do Fórum abrissem uma "sala" somente para os profissionais debaterem suas dúvidas com senhas atreladas ao cadastro da OAB.
    Assim, o profissional também seria atendido em suas dúvidas e os demais, em virtude do costume e pelo que vemos, do grande número de acessos e a velocidade em que são postadas as questões, impossível restringir tal demanda.

    Seria mais democrático do que cortar as respostas.

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    ORLANDO OLIVEIRA DE SOUZA Sexta, 16 de outubro de 2009, 22h15min

    Para mim o Fórum têm múltiplas finalidades.Tem função social, instrutiva, educativa, elucidativa, pública, pedagógica, orientativa, informativa, técnica, profissional....àqueles que queiram perguntar, responder, postar, consultar, conhecer e divulgar o assunto jurídico, quer seja o consulente um leigo ou um profissional do Direito ou quaisquer uns.....

    Abraços,

    Orlando([email protected]).

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    Lutadora Sábado, 17 de outubro de 2009, 3h51min

    Não sou advogada e costumo entrar no site para tirar dúvidas pessoais sobre questões jurídicas. Toda a informação que eu tenho eu preciso de um advogado para levá-la adiante. Infelizmente, muitas pessoas não tem acesso a informações sobre os seus direitos. Um exemplo disso é que quando eu precisei iniciar um processo, li no site da defensoria pública que eu só teria acesso ao serviços, se tivesse um salário menor ou igual a três salários mínimos. Se eu recebo 3,5 salários e parcelo os honorários de um advogado (aprox. R$1200,00) esse valor que terei de desconto todos os meses, faria com que minha filha passasse necessidades. Foi através do fórum que tive a informação que a defensoria existe para quem não pode pagar um advogado sem prejudicar o seu prórpio sustento. Se eu tivesse pago por um atendimento em um escritório de advocacia, provavelmente essa informação não seria repassada pois assim como alguns doutores acham que prestando informação no fórum estarão perdendo o cliente, provavelmente não iria divulgar o direito a justiça gratuita e correr o risco de perder o cliente. Então eu pergunto, se eu não tevisse acesso ao fórum e tivesse tido a informação do direito a defensoria, eu iria consultar um advogado e depois não teria condições de levar o processo adiante. Isso é justo? A função de um advogado não é "brigar" pela justiça?

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    Lutadora Sábado, 17 de outubro de 2009, 4h00min

    Ah....e complementando a minha resposta, no fórum onde costumo postar minhas questões, existe um advogado muito bom, que está sempre respondendo questões, sejam de cunho particular seja de colegas de profissão....ele tira boa parte do próprio tempo, dando essa "assessoria gratuita".....conheço 3 pessoas no fórum que fizeram questionamentos, foram bem atendidas por ele e depois entraram em contato e contrataram os serviços do escritório dele....e com certeza, essas mesmas 3 pessoas, irão indicá-los para mais 3 e assim por adiante.....acredito que ele não está perdendo clientes, mas sim multiplicando-os.

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    Adv. Antonio Gomes Sábado, 17 de outubro de 2009, 14h24min

    "Sem advogado não se faz justiça!" Diariamente nos deparamos com essa frase, geralmente colada como adesivo nos vidros de automóveis. Sempre a lemos, e inclusive, por estarmos tão familiarizados com ela, sequer lemos a frase toda pois das primeiras palavras já sabemos o final.

    Refletindo, realmente se chega a tal conclusão. Que indiscutivelmente não se pode alcançar a justiça sem a assistência do profissional habilitado, daquele que um dia jurou "...defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social..." (art.44, I do Estatuto; art.20 do Regulamento Geral).

    O art.1º da Constituição Federal de 1988 nos leva ao reconhecimento dos Princípios Fundamentais Estruturais de nosso Estado que são o Princípio Democrático; Princípio do Estado de Direito; Princípio Republicano. Em linhas gerais, pode-se dizer que estes são os pilares de toda estrutura constitucional.

    Deles emergem os Princípios Constitucionais Fundamentais Gerais que devem sempre ser observados. São eles o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana; Princípio das Liberdades Públicas e o Princípio da Igualdade ou isonomia. Tais princípios têm como peculiaridade o reforçarem a hegemonia dos primeiros. São inseparáveis. Não se pode falar em República, Democracia e Estado de Direito sem a observância de tais princípios.

    Princípio em sentido Jurídico significa um premissa orientadora da conduta humana. Os princípios são valorativos, generalizantes e orientam, de forma geral, a aplicação de toda regra que diga respeito a direitos e garantias, deveres e obrigações.

    Conclusão questionamento do caput é desprovido de Inteligência Social.

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    LAX MV Sábado, 17 de outubro de 2009, 17h31min

    Orientar é uma gentileza profissional, que se vc souber conduzir, terá um novo cliente para a futura consulta .

    Decida se vc quer fazer a diferença em sua comunidade e ser um Adv. ou simplesmente ser captador de clientes com fins economicos.

    Lembre que a foruns de medicos, administradores, engenheiros, etc.

    Plinio 104

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    odairgerente Sábado, 17 de outubro de 2009, 18h14min

    acredito que a observaçao esta correta, porem aqui pelo visto se trata de perguntas e duvidas que nao acarecem de um horario com um profissional, e sim uma prestaçao de serviço comum, como perguntar a um gurada de transito algum endereço, afinal ele pode responder, va aos correios e pergunte.
    acredito que quem responde o faz de bom grado, e com as melhores das intenções. parabens aos que o fazem, e nada contra a quem nao faz.

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    Rodrigo Martins ... [email protected] Sábado, 17 de outubro de 2009, 20h31min

    Realmente as consultas as vezes partem por insistência do consulente.

    Uma coisa é perguntar, tirar uma dúvida, outra coisa é querer de mão beijada.

    Centenas de perguntas iguais são postadas diariamente, uma simples leitura na categoria e resolveria dezenas de problemas.

    Porém, a expressão "deitado eternamente em berço explêndido" é mais do que uma simples frase, é praticamente um costume social, afinal, perguntar aqui é mais fácil que no google, abrir uma nova categoria é mais fácil que ler a mesma já postada.

    As consultas não são o pior do fórum, o pior são advogados que buscam o meio para captar clientes, afrontando diretamente o código de ética, são inúmeros os casos, uma coisa é ter um email, outra é colocar o telefone, msn, email, endereço. Só falta mesmo aviltar os honorários. (vide categoria direito e informática)

    Seria esse um profissional ético que deve ser contratado por alguém em desespero ou somente mera comodidade?

    É de se pensar.

    Mais do que justiça, vale a leitura da crônica de João Ubaldo de que o conselheiro também come.

    http://www.almacarioca.com.br/cro68.htm

    Afinal, quem tem escritório, dedica horas e horas para defender um cliente, também come.

    Este tema das consultas já havia sido postado, porém, como sempre neste país, caiu no esquecimento e a classe continua desunida.

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    Morgana Prebianca Sábado, 17 de outubro de 2009, 23h30min

    Olá a Todos; sou formada em Contábeis, e atuo como fiscal de fazenda municipal em SC; acesso o JUS para colher informações diferentes, buscar argumentação para processos, tanto contra quanto a favor do próprio Fisco. Porem o Forum vira sim consulta gratuita, muitas vezes até pela dificuldade de uma informação concisa, ou pela boa fé de quem pergunta. Agora, outro fato que acontece com frequencia, é a mistura de temas nos tópicos... neste mesmo por exemplo. Consulto muito ITBI, ISS, Dívida Ativa.. e já li perguntas e respostas citando até casos de pensão alimentícia.
    Pessoal, o espaço é gratuito, útil, funcional.. se bem aproveitado.. servirá a todos por muito mais tempo, e claro, com maior eficácia.
    Bom Trabalho a todos.

    [email protected]

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    Fernando Stefanes Rivarola Segunda, 19 de outubro de 2009, 12h17min

    Realmente as opiniões são muitas e variadas, alguns pensam como eu, outros não, todos merecem respeito. Meu ponto de vista se dá na medida que o conhecimento é a ferramenta de atuação do advogado, é o estudo e a experiência que dão embasamento às respostas pedidas e esses dois itens custam anos e dinheiro para se adquirir. Sendo assim, como entregar isso sem custo algum? como disse um colega, o conselheiro também come, aliás, também paga contas, estuda, viaja, enfim, vive e como sabemos, não se vive sem o vil metal. Não desconheço da realidade brasileira, afinal também é minha realidade, sei que muitos não têm acesso a nada, a educação anda em pastas secundárias, o subemprego é a regra, o desemprego ceifa o sonho de muitos de viver com dignidade, contudo, a nossa profissão, outrora sonhada como alternativa para se alçar grandes voos sociais e econômicos está se transformando num vazio de oportunidades. Já há muitas situações em que a nobre classe dos advogados é dispensada, apesar do artigo 133 da CF, também há vários projetos em andamento que nos colocam de lado, v.g. divórcio via internet, de maneira que se não nos protegermos, logo estaremos extintos, como os ferreiros, sapateiros, etc..
    Não sei se é egoísmo ou instinto de sobrevivência, mas não posso admitir que alguém despreocupadamente venha e leve de graça o que tenho de melhor, como também não posso entender como os próprios colegas não dão valor ao que têm de melhor, o conhecimento. A meu ver, o manejo de uma ação judicial é apenas o mecanismo que movimenta o conhecimento adquirido com esforço. Há que se combater essa ideia equivocada de que apenas orientar não custa nada, ora a orientação é o néctar do negócio, porque depois, com o conhecimento em mãos, na cabeça, o cliente procura o profissional mais barato para manejar seu direito. Quem já não atendeu um cliente que já veio ditando regras, "conhecedor" de seus direitos? provavelmente fez uma consulta gratuita com um profissional habiltado e depois saiu fazendo leilão pra ver quem lhe cobraria menos. Por acaso a consulta que concedemos graciosamente não é a mesma que faz um médico? Alguém já tentou ser atendido por um médico sem pagar a consulta? porque valemos menos? Sei é que quando um sujeito está preso, por exemplo, tudo que ele quer ver na vida é um advogado, mais do que a própria mãe. Assim é que após dez anos de advocacia, pelos motivos expostos, consultas, só as responderei com a devida contraprestação pecuniária, aliás, contraprestação de verdade e não o "vale coxinha" da assistência judiciária, o qual nunca me submeti.

    Saudações a todos!

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    28102003 Sexta, 23 de outubro de 2009, 9h16min

    Creio que quem não gosta pode retirar-se sempre que for necessário.

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    Joao Celso Neto/Brasíla-DF Sexta, 23 de outubro de 2009, 10h48min

    Lembro que o consulente pode se deparar com opiniões divergentes e, portanto, não seria o fórum bastante, necessitando de assistência advocatícia (ou considerar a maioria das opiniões em um ou outro sentido).

    Desagradável e desanimdor (eu não costumo entrar nesse tipo de debate) é quando o consulente quer apenas ou principalmente saber se seu advogado está ou não atuando corretamente.

    A partir de meus vários artigos publicados em Jus Navigandi, também recebo muitas consultas via e-mail. Quase sempre as respondo. Já fui solicitado a aceitar causas, mas não me lembro de haver aceito nenhuma a partir disso (ou porque não atuo na circunscrição ou porque me confesso mero palpiteiro e não especialista).

    De fato, no início, a ideia, me parece, era servir como espaço para a troca de informações, experiências ou exegese entre operadores do Direito, mas a coisa "evoluiu" - ou involuiu - para um consultório jurídico.

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    28102003 Sexta, 23 de outubro de 2009, 12h41min

    Prezado Dr. Celso

    Não existe propaganda sem retorno.

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    Karla Sexta, 23 de outubro de 2009, 19h11min

    Bom, sou estudante do 9º período e utilizo o forum de várias formas. Ás vezes para aconselhamentos jurídicos pessoais,outras para tirar dúvidas acadêmicas e muitas outras para exercitar meu conhecimento, que faço ajudando as pessoas que aqui procuram desesperadamente por auxílio.
    Os que reclamam, desculpem as opiniões em contrário,mas são aqueles que visam no Direito e no nobre exercício da advocacia,apenas o lucro.
    Ninguém aqui,seja estudante,bacharel ou advogado é contratado do site. O cadastro no site é gratuito,criar posts é livre e por consequência, responder á esses posts é de livre e espontânea vontade das pessoas que aqui estão.
    E no mais, onde fica a função social do advogado? Na maioria das vezes, quem aqui procura ajuda, é porque não tem o menor acesso á nada do mundo jurídico! São pessoas que abrem o site do TJ e vê na frente palavras em "grego"! Eu, fico feliz quando posso responder á uma pergunta e essa pessoa me agradece e deseja que Deus me abençoe. Pensar o contrário é muito egoísmo. Só falta alguém propor o pagamento de créditos por pergunta respondida.

    Atenciosamente, Karla Cabral.

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    Rodrigo S Sexta, 23 de outubro de 2009, 19h32min

    Eu nao sou advogado, tenho um processo e entro aqui para tirar algumas duvidas. Por que eu faço isso? Eu faço isso simplesmente porque o meu advogado nao me responde os emails, as vezes nao atende meus telefonemas, e, qdo o faz, diz q nao pode falar. As vezes responde os emails um mês depois. Ele nao mora na mesma cidade que eu, nao sou rico para ficar indo conversar com ele, logo, acordamos que os contatos se dariam mediante email, q nao sao respondidos.

    Já paguei para ele qse R$ 5.000,00, qdo nomeado, vou pagar aproximadamente R$ 20.000,00 e qdo eu receber minha indenização, aproximadamente R$ 150.000,00. Nem por isso, ele me trata como cliente. Ai os senhores poderiam falar: Ah, muda de advogado. Mas os senhores mesmos sabem que isso nao é tao simples, ate porque esse meu advogado é o "estrelinha da área". Minha causa, qualquer um dos senhores definiriam como qse 100% ganha. Mas pra ele meu processo é um monte de papel. Ele quer vencer e sabe que vai vencer, mas, pra ele, nao importa quando. O quando so importa pra mim.

    Que sirva para quem nao se conscientizou ainda, seus clientes sao pessoas, mesmo que alguns advogados pensem neles apenas como um amontoado de papel que vai render algo no final.

    Por que entro aqui pra perguntar? Por que aqui encontro pessoas que parecem que ainda acreditam na parte nobre da profissao.

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    Joao Celso Neto/Brasíla-DF Sexta, 23 de outubro de 2009, 19h42min

    Rodigo:

    eu já patrocinei duas causas "100% ganhas"que não mereceram provimento (ganhei outras dez exatamente iguais).

    Não se pode dizer que dei menos atenção a esss duas que às demais. Cabeça de juiz e sempre uma incógnita e os tribunais também nos trazem surpresas as mais incompreensíveis.

    Por isso também além, de eventuais honorários de sucumbência (ja recebi, uma vez, R$ 200,00 por decisão do magistrado, tendo trabalhado 8 anos), devemos ter os honorários contratuais. E, ainda, adiantamentos, pois surgem despesas inesperadas.

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