Minha Ex-mulher quer controlar totalmente a vida de minha filha, o que fazer ?
Olá a todos. Fui casado por 3 anos, e nesse período tivemos uma filha, mas logo após a minha filha completar 2 anos a minha ex quiz se separar, e então ela saiu de casa e foi morar com a mãe dela e levou a menina. Fiquei desesperado na época, pois a minha filha é tudo pra mim. Então tive que tentar me adaptar a situação. Após termos separado, a minha filha ficava cerca de 10 dias comigo desde os 2 anos de idade, após 1 ano de separado ela pediu a separação judicial, então ela "montou" um pedido, e já ficou como ela que teria a guarda da menina. Até ai tudo bem, foi estipulado uma % do salário como pensão para minha filha. Pois mesmo sem ser oficial, nunca deixei faltar nada para ela, fazia as compras de alimento e levava na casa da mãe da minha ex. Logo depois ela começou a ter outro relacionamento, e minha filha começou a estudar em uma escola Maternal de crianças de 4 anos, e a partir dai, só poderia ficar com minha filha em finais de semana alternados. E assim se seguiu até sair o meu divórcio e ela se casar novamente e morar com seu marido e minha filha, que já estava com 5 anos. O marido novo dela é mais ou menos "bem de vida", professor de faculdade, com carro e casa em condomínio, e tanto minha família como a dela são pobres. Então ela começou a ficar esnobe e muito metida, e como eu estava desempregado, ficava dizendo coisas sobre mim. E daí começaram os problemas, ela fazia as coisas e não me consultava, colocou a minha filha em escola particular, mudou o jeito da menina, impôs coisas, e "obrigou" a minha filha a chamar o padastro de "PAI". A minha filha não pode falar o meu nome na casa deles, o meu nome lá é PW ( Pai W... ), e onde ela mora, na escola, em reuniões da igreja o "PAI" dela é o padastro, quando vou onde ela mora, ela até se esconde para as amiguinhas dela não vejam eu com ela, pois a mãe dela não quer que ninguem do condomínio saiba que a minha filha tem outro PAI. Pois ela quer manter o "Status" de mãe certinha. A minha maior frustação é que não sei como devo me posicionar, pois tudo que digo para minha filha não vai adiantar, pois ela tem medo da mãe. O que mais me dá raiva são as restrições que ela impõe a menina. Ela não pode usar brincos, pulseiras, maquiagem, batom, esmalte, não pode jogar video-game, computador e algumas outras coisinhas. Tanto eu como a minha ex somos evangélicos, mas ela está em uma outra igreja e agora quer que minha filha faça tudo o que ela faz. Já tive certos desentendimentos com ela por causa disso, e ela me disse que lá era a casa dela e portanto ela fazia o que ela quisesse, pois quem mandava lá era ela. E minha filha adora tudo o que a mãe dela proibe, e quando ela vem aqui em casa no final de semana ela quer fazer de tudo que é proibido pela mãe. Aqui ela joga videogame, brinca de maquiagem, batom, se enfeita e brinca de casinha, tudo que uma criança quer. Lógico que tudo dentro do limite de uma criança, horários, obrigações, etc. Reconheço que a mãe dela cuida bem dela, e acho que a força até demais na escola, pois a criança também tem que se divertir. A rotina dela é: Acorda, Café, Dever, Almoço, Escola, Casa, Lanche, Igreja, Jantar, Dormir. E isso até nos finais de semana que ela fica com a mãe. Acho isso meio injusto com a menina. Há 6 meses atrás a mãe dela não estava mais "ligando" por ela estar jogando video game, e como minha filha gosta muito, comprei pra ela um Nintendo DS (Um mini-game Portátil que tem vários tipos de jogos), pois assim ela não precisaria de utilizar TV, e consequentemente não precisaria da "permissão" da mãe para utilizar o aparelho. Então assim foi feito, liguei para a mãe dela, e falei do presente, e não foi vetado. Mas depois de 2 meses, a mãe dela obrigou a menina a "devolver" o Nintendo DS, pois a mãe dela não queria mais o video game lá, por causa da igreja. E a minha filha ficou miuto chateada, e até me disse o seguinte chorando: "Tudo eu tenho que decidir..." E até hoje não sei o que ela quiz dizer, mas com certeza foi uma "psicologia barata" da mãe dela. Até certas roupas ou calçados que compro a mãe dela volta na loja e troca. Roupas que minha filha escolhe, sempre deixei ela escolher os presentes, roupas, calçados, pois sei como é o desejo de uma criança, pois acho que até hoje sou uma. Hoje mesmo ainda ser pobre, tenho mais condições que antes, e por isso ainda ajudo na escola particular dela com R$ 150,00 a mais na pensão, e fora isso sempre compro roupas, brinquedos, calçados, e ainda lanche para ela levar na escola por uma semana. Sei que é meio difícil dizer aqui escrevendo, mais já dá pra ter uma idéia de como é a vida dela nesse meio. Por isso tento fazer ela o mais feliz possível quando estou com ela, acho que até faço demais os gosto dela, mas ela já tem 9 anos agora e ela entende bem, mas o que estraga o nosso convivio, é as imposições da mãe, pois certas coisas quero fazer com minha filha e dai ela logo diz: "A minha mãe não deixa". Quando eu tinha um Cyber, a mãe a proibiu de usar o computador, ela chorava, pois eu queria que ela brincasse, mas como a mãe não deixava, eu não sei se ela chorava porque estava com medo da mãe brigar ou se chorava porque queria e não podia. Não quero brigar com ela pela guarda, pois penso primeiramente na minha filha, só quero saber o que posso fazer, para garantir o direito da minha filha de ter e usar o que eu der pra ela, e que a menina não seje mais "Obrigada" a chamar o padastro de PAI, pode até ser meio tarde eu estar querendo fazer isso, mais a cada dia vejo ela mais retraida, pois tudo ela tem medo de fazer e ser repreendida pela mãe. Me ajudem, Baseado nessa declaração, qual o primeiro passo a ser tomado, pois acho que o que ela está fazendo é: Só ela manda, Só ela Decide, Só ela Sabe, Só ela Escolhe. E eu onde entro nessa história, eu tenho como interferir nas coisas que só ela acha errado e eu acho normal ??? Ela pode deixar de fazer isso com a menina mesmo ela morando com ela ??? Ela pode ter o brinquedo que eu der, mesmo a mãe achar errado ??? E muito Obrigado por lerem até o final, ficou grande, mas é o tamanho de minha angústia, pois quando tenho que "devolver" a minha filha, parece que estou colocando ela pra ser abatida, pois sei que ela vai ficar triste, pois não terá mais como se divertir igual quando ela está comigo, e isso ela mesmo diz, pois quando ela vem, as vezes não quer ir embora. As vezes eu pego ela na Sexta a noite e ela tem que ir no Domingo de manhã para a Igreja, e quase nem aporveita o final de semana, e dai ela fica triste demais.
No Aguardo !!!
Poxa amigo entendo dua situação pois tbm sou pai e amo muito meu filho que hoje tem 4 anos, meu caso é um pouco diferente do seu, depois da separação a 1 ano (03/12/08) eu fiquei com meu filho até 13/12/09 e minha ex mulher só no fervo e bagunça trocando de namorado toda semana e etc...e com uma histórinha barata e mentirosa conseguiu a tutela antecipada do meu BB mais eu entrei com agravo de instrumento e to aguardando a decisão do desembargador...Não perco as esperanças e sempre estou em contato com meu filho ....Boa sorte pra vc amigo e continue lutando pela sua princesa...abraços e feliz 2010
Billy
Vc pode relatar tudo isso numa petição para guarda compartilhada, onde vc poderá opinar e participar da educação da sua filha. Seria um caso a se pensar de pedir a guarda mesmo. Complicada sua situação, porém, o pai deve participar ativamente das decisões sobre a conduta da criança. Boa sorte**
Douglas
Comprovando este fato (pra Justiça tudo só vale com provas) a alegação usada pode ser que a mãe está confundindo a cabeça da criança, além do mais, pelo relato do nosso pai aflito, pode até entrar com ação por alienação parental, no caso, a mãe está querendo alienar o pai da vida da filha, fazendo até com que ela chame outro homem de pai, é gravíssima esta situação, sugiro em tempo, uma ação dessa natureza.
Julianna Caroline, grato pela resposta.
acho totalmente irracional, a mãe pedir para chamar outra pessoa de pai. Não é normal ninguém ter dois pais, duas mães, embora nos dias de hoje alguns acham natural. Também é irracional esse falso moralismo, se não é filha do atual marido, assuma. No meu ponto de vista, como fica a educação dessa criança, a mentira, o falso moralismo irá nortear a vida dessa menor. Não é anormal ter um pai e um padastro que se pode considerar um pai, mas 2 pais ou substituição de 1 é inadimicivel. Igual o caso do menino sean, que vivia com o padastro, tendo o pai querer cuidar e educar o filho, sorte que nesse caso a justiça foi feita, na falta da genitora, o mais natural é ficar com o genitor, ora que, aparentemente não há nenhum impedimento.