Advogado é doutor?
Prezados colegas:
O tema é bastante polêmico, mas lógico, ao meu ver advogado é e sempre será o "DOUTOR" operador da mecânica jurídica o registrador da polêmica jurídica no tempo e nos anais do judiciário. Parabéns doutores advogados, vocês merecem esse título. Juscelino da Rocha - Advogado
ADVOGADO É DOUTOR? Essa questão tem sido tema de diversas listas de discussão. Em pesquisa, descobrimos que tal afirmativa tem fundamento. Um Decreto Imperial ( DIM ), de 1º de agosto de 1825, pelo Chefe de Governo Dom Pedro Primeiro, deu origem a Lei do Império de 11 de agosto de 1827, qu: Cria dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; Dispõe sobre o Título ( grau ) de doutor para o advogado. ? Decreto n.º. 17874A ? 09/08/1927: Declara feriado o dia 11/08/1827 ? Data em que se comemora o centenário da criação dos cursos jurídicos no Brasil. O silogismo é simples: A Lei do Império criou o curso e em seu bojo afirmou que os acadêmicos que terminassem o curso de Direito seriam bacharéis. O título de Doutor seria destinado aos habilitados nos estatutos futuros ( como o Estatuto da OAB, hodiernamente usado ). Acrescenta que somente Doutores poderiam ser lentes ( Professores ? do Latim Legente ? em linguagem obsoleta). Assim, tendo o acadêmico completado seu curso de direito, sido aprovado e estando habilitado em Estatuto competente teria o Título de Doutor. Então, Advogado é DOUTOR! ( Revista OAB/SC ? 17 )
Advogado na etimologia latina da palavra é - ad-vocare - significa ajudar, defendendo e chamando à razão, isto é, conduzindo o outro à verdade e à sabedoria do discernimento e, assim, o advogado é alguém que defende ou representa, perante a Justiça e o Poder, interesses alheios.
O advogado é, naturalmente, um jurista, um homem de leis, alguém que contribui activamente para a Administração da Justiça. Mas o advogado é muitas outras coisas. É confidente, é conselheiro, é quase um confessor. É alguém a quem um cidadão aflito e preocupado pensa logo em recorrer. É alguém a quem uma pessoa assustada, desprotegida, vulnerável, não hesita em bater à porta. É alguém a quem uma pessoa confia os seus sentimentos, delega as suas preocupações, deposita muitos dos seus interesses.
Bom se isso ja se tornou um costume secular como muitos ja disseram faço as palavras do Dr. Prof. Pascoale as minhas, que disse uma vez que " Palavras que por força do abito e dos costumes de uma sociedade tornem-se padrão, devem ser assimilidas por todos os ramos intelectuais pois quem faz a cultura de um país é seu povo não seus Academicos."
O que é que muda se é Advogado ou não? se é Doutor ou não? em Brasília está cheio de "Excelências" a maioria delas, não vale sequer o que come, seres inescrupulosos e sem princípios, que passam indiferentes aos diversos mendigos fétidos e miseráveis que perambulam pelas Ruas das grandes capitais. Quantas e quantas vezes eu andei pelo Vale do Anhangabaú em SP e vi políticos passarem por aquela fedentina toda sem sequer olhar para os lados? quantas e quantas vezes eu ando pelos rincões aqui do Nordeste e vejo um monte de miseráveis analfabetos (tão sem princípios quando as "Excelências" de Brasília, com a diferença de que não tiveram outra escolha), felizes apenas com as migalhas que eles (os políticos locais) soltam de 04 em 04 anos? Ainda assim, os Senhores se preocupam se vale a pena ser chamado de Doutor ou não? o grande Raul Seixas, num de seus rompantes de revolta por causa da hipocrisia que nos assola desde aquela época cantava: "eu devia está contente por que tenho um emprego sou o dito cidadão respeitado e ganho.........", enfim, senhores, grande porcaria andar de carro zero de R$ 200,000.00 e ter que fechar os vidros quando pára nos faróis para não ter que sentir o cheiro fétido do mendigo esmolando na esquina, ou da criança que implora pur uma "moeda", "prata" ou seha lá o que for ou até mesmo evitar um assalto!.
Nestes tempos de comercialização de diplomas é até constrangedor chamar alguns profissionais de doutor...mas enfim...
O costume de chamar advogados e médicos (e não profissionais de outras áreas) de doutor, não tem nada a ver com o fato de o profissional ter defendido tese em doutorado. É uma tradição de origem muito remota, que está além de nossos mares.
Nos tempos de Aristóteles, existia uma hierarquia entre os saberes humanos, não que os gregos menosprezassem o trabalho, mas o conhecimento das razões das coisas era mais importante que os saberes práticos. Na idade média (que misturou aristotelismo com cristianismo) as artes liberais (direito canônico, medicina e teologia) eram assim chamadas porque os liberais não precisavam dar satisfação de seus afazeres a ninguém. Podiam cobrar quanto quisessem ou até não cobrar, diferentemente dos integrantes das corporações de ofício que eram obrigados a seguir uma tabela de preços e um modelo de trabalho.
Assim, do ponto de vista medieval, os conhecedores das artes liberais eram chamados de doutores, porque possuiam conhecimentos muito elevados; portanto eram muito repeitados no meio social. Já os integrantes das corporações, que detinham um conhecimento mais prático, eram obrigados a seguir as regras rígidas das corporações, e, por essa razão, não tinham status de doutores.
Um burro carregado de livros não é um doutor!!!
Nada contra os burros (animais que admiro bastante) e também nada contra livros (aquele objeto que possui capa e páginas no meio).
O mais curioso é que tudo isto se passa num país onde provavelmente a maioria dos seus habitantes nunca viu na vida um burro ao vivo e onde se vendem livros que as pessoas não lêem...
O homem é aquilo que imagina ser.
Pra burro velho, o negócio é capim novo.
Burro velho, pouco aprende.
O advogado honesto e ético usa de suas prerrogativas para defender os direitos de seus constituintes, merece do Estado todo apoio, respaldo e garantia para seu trabalho, e não pode ficar relegado à boa vontade de uns e à intolerância e arbítrio de outros. As prerrogativas não são apenas um direito do advogado, mas principalmente do cidadão, que tem direito de ser bem defendido perante a Justiça por um profissional que possa trabalhar com sua independência preservada.
Senhores, Doutores ou não, o que importa é a nobreza dos serviços com que suas formações acadêmicas os tornam aptos a ofertar. Títulos, honrarias e outros colóquios designativos de diferenciação de classes sociais só servem e serviam aos propósitos preconceituosos e discriminadores na história da humanidade. Sejamos humildes e possamos aprender com o mestre dos mestres Jesus Cristo, cuja simplicidade e sabedoria consistia exatamente em se igualar aos socialmente desiguais. Abraços. Edmar Reis - estudande de Direito - servidor da Justiça Federal - Sinop-MT.
Incrível,
Uma nobre estudante em início de curso, durante a apresentação da turma, pelo método de esposição pessoal: Cada aluno se levantava e dizia nome, orígem familiar, entre outros. Levanta-se uma então a moça e se apresenta. Sou Fulana de tal, venho de tal cidade e meu pai é engenheiro. A Mestra então lhe pergunta. Seu Pai é engenheiro civil? A garota replica. Não. Ele prodúz engenhos de cana para fabricação de Cachaça.
Nobre profissão do Doutor engenheiro.
Não consigo entender a ira de pessoas, que tendo título honorífico, se irritam se à outras pessoas são atribuidos tais títulos. No presente caso, não há usurpação, nem poderia haver, pois para tanto deveria haver regulamentação contrária, proibindo o uso do título por quem não ostentasse o diploma, certificado ou grau intelectual.
Por outro prisma, estamos diante de uma discussão estéril, pois ninguém poderá informar em qual curso estudou o Doutor Lucas, médico, autor do Evangélho de Jesus Cristo segundo São Lucas. Também não se pode dizer que o Doutor Paulo, autor de diversos livros bíblicos do Novo Testamento, não era formado (Doutorado aos pés de Gamaliel principal dos sacerdotes) conforme os costumes da época.
As Faculdades, Títulos, Diplomas, no que se refere ao aspecto formal, só veio a ser reconhecidos por lei em tempos bem posteriores. Ex. No Brasil, quando se instalou o curso de Odontologia, a lei previu prazo para registro profissional dos "dentistas" práticos que exerciam a profissão. Demonstra claramente que não há necessidade de cursar para se ter conhecimento. Antes de ser regulamentada a profissão de Advogado, muitos rábulas atuavam (diga-se de passágem muito bem) no direito Pátrio, defendendo os acusados de crimes ou assistindo seus clientes nas lides em geral.
Se incomoda outros profissionais competentes o fato público do título de Doutor aos Médicos, Dentistas, Advogados ou qualquer outra especialidade, exponha-se como Doutor naquilo que faz. Seja competente.
Com todo o respeito que a profissão nobilíssima merece, tenho a opinar que: Bem.. se é tão importante para os advogados serem chamados de "doutor", após quatro anos de academia, passemos, então, a chamar os que têm doutorados de "Senhores Deuses"; porque seu mérito, seu sacrifício e abnegações em busca do "douto" é muito maior. "A Cesar o que é de Cesar.."
Bom, vou deixar minha opinião. Sou de outra área, mas tenho um entendimento muito particular sobre isso. Veja bem, existem convenções sociais, consagradas pelo tempo e pelo uso. Médicos, advogados,dentistas, acho que também engenheiros, são chamados de "doutores". Isso é um termo tradicional, um pronome de tratamento, que nada tem a ver com o qualificativo acadêmico. Em termos ACADÊMICOS, existem os títulos, de"mestre', 'doutor", e "livre docente". Esses títulos são voltados para o ENSINO, por isso são chamados de " acadêmicos". Um "doutor" (um cara com doutorado), ele não necessariamente é melhor preparado para exercer a profissão dele do que o outro, que não tem o doutorado, porque esse título o prepara para a Universidade e o ensino. Os títulos que diferenciam o profissional no exercício da profissão, são as especializações, porque aí, sim, o indivíduo está se aprofundando uma área determinada, e adquirindo conhecimento extenso, porém profundo sobre determinado assunto. Nesse item estão incluídos todos os cursos de pós-graduação "latu sensu" e os MBA. Ou seja, há uma confusão nos nomes, mas eu não vejo nada demais em se chamar um advogado de doutor, porque isso é tradicional, e é um respeito à responsabilidade do profissional. Tanto é assim, que veja bem... as profissões que lidam com o que existe de mais importante na vida do ser humado, que é a saúde e a liberdade, são chamados de doutores. Não desfazendo, de modo algum das demais áreas, mas sem liberdade e/ou saúde, não temos nada. Então, é preciso separar as coisas, e deixar de preconceitos. Eu penso deste modo.
Ah, esqueci... em inglês, " médico" se diz " doctor". Veja a que ponto chega essa convenção. Mas eu acho que isso é por causa do respeito que esse tipo de profissional causa às pessoas, por cuidar da vida, por estar sempre lutando contra a morte. Do mesmo modo o advogado, que cuida da liberdade e da Justiça. Eu acho isso muito claro, mas convenhamos... eu acho sinceramente que quem "É", não se preocupa se tem título ou não tem título. O importante é você SER capaz, competente e exercer sua profissão com qualidade técnica. Tenha doutorado ou não.
Bom Dia á tds! Gostaria de saber se é possível alguém dar uma olhada neste processo, e dizer se tem previsão de algum resultado, pois existe um benefício que foi feito em 09/2008 e até agora nenhum resultado, no vec está escrito GR para apensar no Decrim 1 e até agora não obtivemos nenhuma resposta. Alguém pode me ajudar? Primeiro gostaria de saber qual o tempo previsto para sair algum desses resultados. E em segundo qual o significado de GR para apensar no Decrim 1. Existe algo que a família possa fazer?
Dados do processo: Cristiano Silva dos Santos RG: 25494003-1 Número grande do processo; 012391 - Comarca Poá - ano 2006 Preso na unidade de Lúcelia - SP
No vec está assim: 05/09/2008 Execução Outros Gr para apensar Decrim 1 04/08/2008 Execução Autos Recebidos da Comarca beneficio 04/08/2008 Execução Autos Recebidos da Comarca beneficio 21/07/2008 Outros Autos Remetidos ao Servec SERVEC 3 30/01/2008 Execução Outros AUTOS C/ RESP PELA PENIT. I MIRANDÓPOLIS 12/11/2007 Execução Autos Recebidos da Comarca EXEC. 1 e apensos (LAV 3) 31/10/2007 Outros Autos Remetidos à Comarca DE ARAÇATUBA
Existem registro em 2ª instância e em 1ª instância tbm. Desde já agradeço. Sem Mais Aline Lima