Em 2006, quando meu marido separou-se judicialmente concordou com o pedido da ex-esposa para que a mesma continuasse como sua dependente no plano de saúde e a juíza expediu ofício a empresa. Passamos a morar juntos em 2007. Após solicitar para a ex-esposa que saísse do plano de saúde por ter condições de pagar seu próprio plano e ela não ter concordado, em janeiro de 2008, ele entrou com um processo de revisão da pensão devida aos 3 filhos e exclusão da ex-esposa do plano de saúde. Para que se tenha uma visão da situação atualmente, o filho mais velho já é formado em Medicina e trabalha e a filha do meio já está casada, somente devendo pensão a filha de 17 anos. A ex recebe junto com a mãe de 82 anos pensão vitalícia de general de exército no valor aproximado de R$14.000,00 e também tem FUSEX. O processo tramita em primeira instância até hoje. Em 2009 a separação judicial foi convertida em divórcio. Em 5 de fevereiro deste ano nos casamos e meu marido levou nossa certidão de casamento até a empresa e solicitou minha inclusão no plano de saúde. Minha inclusão foi efetuada e comecei tratamento odontológico,de fisioterapia para a coluna e cardiológico, pois sou hipertensa. Após exames foi constatado que necessito de 2 cirurgias: 1 colposcopia e uma tireódectomia total (suspeita de câncer na tireóide) e estou fazendo os exames pré-operatórios. No entanto, sexta-feira, dia 08/07/2010 a empresa notificou meu marido que estava me excluindo do plano de saúde pois verificou a permanência da ex-mulher por decisão judicial. Nas normas do plano de saúde são reconhecidas como dependentes do beneficiário titular: a) esposa(o) ou companheira(o); b)convivente homoafetivo; c)filhos solteiros com idade inferior a 21 anos ou até 24a11m29d se estudantes universtários ou de curso técnico; d)...; e)...; f)...; g)...; h) ex-esposa(o) ou ex companheira(o) DESDE QUE NÃO CONCORRENDO com o dependente definida(o) no item "a" ou "b".

Pegunto a este fórum que providências me aconselham tomar.

Agradeço antecipadamente.