Adv./RJ - Antonio Gomes,

Lembra-se de quando a justiça proibiu a "marcha da maconha" aqui em são paulo? E depois permitiu a "marcha pela liberdade de fazer uma marcha", porque "marcha da maconha" era apologia? E depois ainda o bando de fdp da polícia foi lá e desceu o cacete? Na minha opinião, tinha é que mandar prender um juiz retardado como esse e também o comandante da polícia.

Isso me lembra Stálin. Um dos muitos hábitos que ele tinha para matar os desafetos: dizia que há X anos o sujeito tinha votado contra uma proposta de lei que era anti-revolucionária. Ou seja, votar (seja pelo sim ou pelo não, ou mesmo se abster) era assinar a sentença de morte quando caísse em desgraça.

Ah... só pra esclarecer... dizer que o consumo na Holanda é liberado é apologia? Então precisamos censurar a internet... já pensou se o meu filho entra na Internet e fica sabendo de um fato desses? Saber disso é crime!

Ah... pensando bem, concordo com o Antonio Gomes. Se aparece por aqui o juiz que achou que uma marcha para mudar a lei era um crime, tb vai achar crime o que a Juliana escreveu.

PS: concordo plenamente com o que ela escreveu.

Dr. Antonio

Respeito sua opinião, mas seria muita hipocrisia da minha parte, retirar minha opinião, porque estamos num pais livre e posso expor meu ponto de vista livremente. Não mandei ninguem fumar maconha. apenas considero o alcool e o tabaco muito mais perigosos do que um baseado qualquer, e acho tbm uma discussão inútil, pois quem fuma maconha não vai deixar de fumar só porque as pessoas acham errado. A sociedade deve parar de querer dizer o que as pessoas podem fazer, o que elas podem pensar. Eu penso e faço o que quero, a sociedade não tem o direito de querer me ensinar a viver. Já expus essa minha opinião em outras oportunidades neste forum e nunca fui repudiada, todos respeitaram meu ponto de vista, mesmo os contrários. a hipocrisia governa a vida das pessoas, mas a minha não. Não fumo maconha, não bebo, não fumo cigarro. Mas convivo com pessoas que fazem uso de drogas licitas e ilicitas e sei bem qual delas faz mais mal ao usuário e aos que estão ao seu redor. Respeito sua opinião, dr. Antonio, mas se o que eu escrevi fosse crime de apologia, os participantes da marcha da maconha estariam todos presos, ou melhor, nem existiria tal manifestação. Repito, NÃO DISSE EM MOMENTO ALGUM DA MINHA POSTAGEM QUE AS PESSOAS DEVERIAM USAR MACONHA. Apenas reintero minha opinião de que, a maconha não é um bicho de 7 cabeças e que as pessoas fazem uso de drogas piores que se dizem lícitas. abraço**

EPPP

Sua opinião é sempre bem vinda. Apenas não permito que a sociedade hipócrita, criminosa, doente em que vivemos diga como eu devo viver e como eu devo pensar. Recentemente tive acesso a um caso em que o pai pedia a guarda da filha, alegando que a mãe era usuária de maconha e não era apta a criar a cça. o juiz pediu estudo dos 3. A mãe assumiu o consumo. O relatório dos psicólogos foram que a cça era muito bem cuidada e a mãe muito equilibrada, diferente do que o pai alegava, o desequilibrado era ele, que não usava droga nenhum. Resultado, o juiz indeferiu o pedido do pai, alegando que os motivos do pedido não se mostraram concretos. E eu é que sou louca... Será que ele fez apologia? Não mudarei minha opinião por vontades alheias. Abraços**

Tomei conhecimento, e ponto final.

Att.

Adv. Antonio Gomes OAB/RJ-122.857 [email protected]

or concordar com absolutamente tudo desse texto do Blog do Paulinho, público ele na íntegra e complemento com um comentário próprio:

Antes de iniciar minha analise sobre a “marcha da maconha” preciso deixar bem claro que sou absolutamente contra qualquer tipo de apologia às drogas e sou favorável a prisão perpétua para traficantes.

Bem, esclarecido isso, acredito que todo ser humano tenha direito de reivindicar seus direitos, e que a liberdade de expressão é garantia constitucional que deve ser preservada.

Assim como as leis do país devem ser cumpridas.

É proibido, pelo nosso código penal, consumir drogas e, principalmente, comercializá-las.

Os que consomem, na grande maioria gente de pouca renda, quase sempre traficam para manter o vício, mesmo que em pequenas quantidades.

Estes são tratados como dependente químicos, portanto, pela legislação, devem ser encaminhados para tratamento.

Já o traficante, pode ser preso por até 12 anos, embora poucos são aqueles que ficam mais de quatro anos atrás das grades.

Sou absolutamente contra a liberação da maconha e de qualquer outro tipo de droga.

Respeito a decisão daqueles que protestaram pela liberação, mas não concordo com nenhuma de suas exigências.

Embora a manifestação, em si, também estivesse agredindo uma decisão judicial.

Condeno o uso excessivo de força pela polícia, mas entendo que não seja fácil ser ofendido, atacado (e foram), por manifestantes, quase todos, exalando o aroma da erva proibida, com os olhos avermelhados e sorriso provocado, e irônico, turbinado pela loucura que pretendem permitir.

Quantas ordens foram desobedecidas por aqueles que se acharam no direito de lutar por uma causa, a meu ver danosa à sociedade, mas trataram não apenas de descumprir decisão judicial, como também ordem policial, quando inadvertidamente ocuparam uma faixa da Avenida Paulista, ocasionando sério transtorno à vida de gente que nada tinha a ver com a manifestação.

Considero – agora opinião minha – lamentável que alguém saia às ruas para defender a liberação de substancia claramente nociva não só à saúde, como também à sociedade.

Jovens passam a viver quase que exclusivamente para bancar o vício da droga, deixando de lado responsabilidades da vida.

Quem tem dinheiro, fuma um, dois, três, seja lá quantos forem, enriquecendo traficantes, que invariavelmente cometem crimes hediondos para manterem seus “comércios”.

Os “pobres”, quando não deixam de comer para fumar, roubam as próprias famílias, quando não, assaltam nas ruas, na ânsia de sustentar o vício maldito.

A maconha é passaporte para outras drogas. Principalmente quando iniciam o consumo, geralmente na fase da adolescência, onde ainda caráter e personalidade estão em formação. Estão procurando seu lugar no mundo.

Um vizinho, usa esporadicamente seu baseado. Não me envolvo, problema dele, apesar de conhecer todo o caminho que a droga percorre até chegar no "inocente" usuário recreativo. Esse vizinho, nunca escondeu do filho. O filho aos doze, começou a "dar uns tapas", aos quinze foi para o crack. Morreu na última semana baleado. Dívidas com o tráfico. Imaginem o desespero do pai. Usuário recreativo.

Meu cunhado também fuma o back dele. Começou a fazê-lo na minha casa. Cortei. Tenho uma filha de oito anos, amanhã ela saberá que o tio é usuário. Mas, entre o conhecimento do uso de drogas do tio e a convivência dele em casa, é um longo caminho.

Nos EUA, alguns estados tem sim liberado o uso da maconha medicinal. Vi um dos episódios do natgeo, onde se encontram pra escolher a melhor maconha. Os que lá vão, em nada demonstram necessidade da droga, estão lá curtindo, fumando e viajando. E mesmo com a liberação, a polícia precisa lutar contra o tráfico.

Radicalmente contra a liberação da maconha. Se algum dia acontecer no nosso já tão sofrido país, fazer oque? Mas, na minha casa não.

A maconha é passaporte para outras drogas. Principalmente quando iniciam o consumo, geralmente na fase da adolescência, onde ainda caráter e personalidade estão em formação. Estão procurando seu lugar no mundo.

Um vizinho, usa esporadicamente seu baseado. Não me envolvo, problema dele, apesar de conhecer todo o caminho que a droga percorre até chegar no "inocente" usuário recreativo. Esse vizinho, nunca escondeu do filho. O filho aos doze, começou a "dar uns tapas", aos quinze foi para o crack. Morreu na última semana baleado. Dívidas com o tráfico. Imaginem o desespero do pai. Usuário recreativo.

Meu cunhado também fuma o back dele. Começou a fazê-lo na minha casa. Cortei. Tenho uma filha de oito anos, amanhã ela saberá que o tio é usuário. Mas, entre o conhecimento do uso de drogas do tio e a convivência dele em casa, é um longo caminho.

Nos EUA, alguns estados tem sim liberado o uso da maconha medicinal. Vi um dos episódios do natgeo, onde se encontram pra escolher a melhor maconha. Os que lá vão, em nada demonstram necessidade da droga, estão lá curtindo, fumando e viajando. E mesmo com a liberação, a polícia precisa lutar contra o tráfico.

Radicalmente contra a liberação da maconha. Se algum dia acontecer no nosso já tão sofrido país, fazer oque? Mas, na minha casa não.

Tava demorando pra este tópico ter um monte de posts...

Antonio Gomes, citando... Antes de iniciar minha analise sobre a “marcha da maconha” preciso deixar bem claro que sou absolutamente contra qualquer tipo de apologia às drogas e sou favorável a prisão perpétua para traficantes. Bem, esclarecido isso, acredito que todo ser humano tenha direito de reivindicar seus direitos, e que a liberdade de expressão é garantia constitucional que deve ser preservada.

Admiro muito essa postura. Uma coisa é ser contra ou a favor, e outra coisa é permitir que as pessoas expressem suas opniões. Neste aspecto, vc tem um mérito maior que o meu, porque eu acredito que o consumo deva ser liberado, e é mais fácil ficar indignado com a proibição à liberdade de expressão da minha opinião do que da opinião dos outros.

Sobre o assunto das drogas em si... ah, todo mundo tem uma opinião tão forte que acho pouco útil discutir... duvido que alguém mude de opinião facilmente.

Ah, Julianna, adorei a história... no fundo eu gosto mesmo é das histórias das pessoas.... e parabéns para o juiz, que se preocupou com o melhor interesse do menor, e não com o "correto" da sociedade.

Se ele ama tanto a filha, deveria mudar por ela, pra não prejudica-lá e se fosse uma pessoa tão consciente não usaria drogas, nem tão pouco o juiz concederia a vaga da criança para a mãe, nunca se pode prever a ação de um usuário de drogas, pois ele é relativamente incapaz conforme preceitua o Código Civil.

Ah, mais uma historinha...

Quando teve a marcha da maconha aqui em SP, relembrando a história: - convocaram a marcha - a justiça proibiu por ser apologia - convocaram uma marcha pela liberdade de expressão - a justiça não proibiu - a polícia desceu o cacete - teve uma segunda marcha em protesto à repressão (onde não teve porrada)

Meu filho, que não é usuário e nem fuma (não sou bobo de imaginar que ele não faz um monte de coisas escondido, mas realmente ele não suporta ficar perto de cigarro) ficou indignado com o comportamneto da polícia e pensou em ir na segunda marcha. Eu disse a ele que apoiava e que inclusive iria com ele, mas que ele não fosse sozinho em hipótese nenhuma, e que ficasse de longe (deixa o pessoal da frente brigar e cai fora).

Ele convidou alguns colegas onde estudava na época. Resposta unânime dos colegas: não sabia que vc era usuário. Ou seja, ficar indignado com a repressão = ser usuário.

Mas o pior mesmo foi uma semana depois... um dos colegas disse para ele que queria comprar maconha. Como se ele soubesse onde conseguir. Quer dizer, se vc convida alguém para ir na marcha contra a repressão à marcha da maconha, vc é um traficante. E mais, o moleque que queria experimentar achou um horror a idéia de ir ao protesto. Ou seja, ele queria experimentar, mas não se mobilizar para mudar a lei (e nem sequer protestar contra a repressão). Note que a gande crítica aqui não é à proibição ou à liberação, e sim à forma como essa questão é tratada.

Antonio Gomes é simplesmente um IDIOTA, mas ele tem o direito de ser e está exercendo esse direito, porém me parece que ele extrapola pois além de IDIOTA é um IDIOTA IMBECIL.

Julianna Caroline faço minha as tuas palavras.

gé, sobre ser relativamente incapaz,

.... II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; ....

Se o uso é recreativo, ele não é viciado. Bom, tb não sei muito bem como definir "uso recreativo" ou "viciado". Talvez a mesma coisa da bebida: eu tomar cerveja não me transforma em um ébrio habitual.

Agora se vc pegar um usuario de crack que vive na cracolândia, esse sim se enquadra nessa categoria.