STF LIBEROU A MARCHA DA MACONHA, O QUE VOCÊS ACHAM?
RIO e SÃO PAULO - Logo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar a realização de passeatas que defendem a descriminalização das drogas, os organizadores da Marcha da Maconha anunciaram que neste sábado o movimento vai se unir à Marcha pela Liberdade de Expressão em atos na Praia de Copacabana, no Rio, e em São Paulo. Uma nova marcha já está programada para o dia 2 de julho na Avenida Paulista......................
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/06/15/decisao-do-stf-sobre-marcha-da-maconha-vista-como-avanco-924693967.asp
Alessando eu entendo que descriminalizar é tornar a conduta de porte para uso licita e portanto abolir o crime deste tipo legal e assim sem crime não existe pena, mas a figura tráfico continuaria a ser criminosa. Nessa categotia o usuario de maconha teria que plantar a erva para seu consumo porque se ele comprar de alguém para este alguém dá tráfico, só que tem muitos usuários que são pai de familia, trabalham, muitos de gravatas, pagam impostos, conheço um punhado deles assim, e jamais iriam ter uma plantação da erva dentro de casa, assim penso eu. Legalizar seria vender legalmente em farmácias, bares, supermercados, assim como o cigarro, o alcool e o resprim, ou então a venda seria só em locais especializados e credenciados caso a legalização fosse somente para fisn terapeuticos ou para tratamento de pacientes em fases terminais. Com a legalização o governo arrecada impostos e pode custear a saude publica e usar vebas em fiscalização... De todo modo o governo tem que fazer forte campanha contra as drogas, educação nas escolas para mostrar às crianças que droga mata, informação etc etc. Parece fácil no papel, mas não é na prática necessita de um governo sério e capaz, será que somos...
Penso eu que não enfrentar a problemática é ignorancia e incopetencia. Deixar como está é de algum modo fomentar o crime de tráfico da maconha. Saude e educação é um dever do Estado proporcionar aos seus cidadãos, com ou sem uso de maconha, a miséria também ele deve combater mas jamis irá extingui-la. Não é questão de dar mais valor a isto ou àquilo, a questão é ou enfrenta o problema e busca solução com diálago, estudo e propostas ou deixa como está. Ou quebra-se o tabu ou continua-se com ele.
General, obrigado, suas colocações são sempre muito esclarecedoras. Mesmo assim, já seria um primeiro passo. Não é? Penso que quando estamos perdendo uma guerra é hora de revermos a estratégia adotada. Grandes estrategistas ficaram na história por suas sensibilidades e capacidades de enxergar além do senso comum. Daí, muitas vezes, as pessoas não entenderem as decisões do STF. A sociedade está mudando, e para melhor. Porém, esta mudança é gradual e lenta, mas quem ficar na frente será atropelado. Ao participante aí que não gosta que eu cite seu nome e que costuma extereotipar as pessoas e os grupos sociais com termos preconceituosos, o conceito de "moral" e "imoral" é um tanto quanto subjetivo. O que é imoral para um pode não ser para outro, mas claro que tudo tem limite. Enfim, percebo que aqui todos convergem para um ponto em comum, qual seja, Droga é uma droga.
Legal Alessandro. Dizem que devemos sempre ter nossos amigos perto da gente e os inimigos mais perto ainda. É uma estratágia. A droga da maconha é inimiga e portanto devemos trazê-la para perto(sua problemática é claro). Moralistas radicais me dão medo, eles pregam uma coisa e fazem outra. A hipocresia é perigosa e maléfica. Ilicitas ou licitas todas são drogas e causam mal à saude do individuo. Como voce disse droga é uma droga seja ela licita ou ilicita. Especificamente este tema tem que ser encarado sem tabu. De tudo só fica uma certeza: o maconheiro não vai deixar de fumar maconha, o traficante não vai deixar de traficar(seja que droga for), os fuzis não vão deixar as mãos de criminosos vazias, a fome não vai acabar, a saude não... a educa.... e o sol amanhã voltará a brilhar, pessoas vão nascer e morrer etc etc. Então temos que buscar soluções para esse problema da maconha, ou o governo deixa os maconheiros palntar a droga para seu uso ou chama para sí a reponsabilidade de solucionar a questão com a participação do povo, plesbicito ou referendo sei lá qual intituto é o cabivel para ver se legaliza ou não.
Eu tinha dito a mim mesmo não participar mais deste tópico porque vi, no inicio, toda a ladainha que havia visto no tópico dos gays e se ficasse batendo boca com a panelinha logo seria banido hehehe, mas não suporto ver uma pessoa ai de cima dizer como se ele fosse obrigado a dar o rabo porque pessoas discutem os direitos dos gays, como se le fosse obrigado a fazer uso de maconha porque pessoas discutem o direito dos maconheiros, é voce jaime a quem me refiro. Como hoje voce está sr. jaime? louco pra experimentar o que? Como sempre o sr. não discute nada só ataca, é o famoso DO CONTRA e o mais grave não expõe os argumentos que o levam a tal, não falo de moral nem de principios falo de ciencia falo de vivencia falo de estudos falo de pesquisas.
Estamos cada dia nos afundado mais e mais. isto de forma alguma é aceitável. Não é preconceito e nem discriminação. Mais o que eu ensinarei para meu filho hoje com 1 e meio, daqui 15 anos?? Que ser homossexual é certo ou errado? que usar maconha pode ou não pode? sinceramente estou horrorizada com as decisões da "justiça". se sem a liberação já sinto o cheiro da maconha no meu quarto, como será daqui em diante ?
O consumo de drogas ilícitas não foi “liberado”.
Só existe o Direito de vender e usar drogas "lícitas". Consumir drogas lícitas que causem dependência física ou psíquica está tudo bem.
O consumo de drogas ilícitas, só se o porte de drogas para uso pessoal for para uso ritualístico-religioso (art. 2º da Lei 11.343/2006), aí tudo bem, pois adequada a “moral” da Religião.
MaS02 o que devemos ensinar aos nossos filhos é ser honestos, trabalhadores enfim, ensinar que o homem foi feito para uma mulher e que ambos devem se unirem para constituirem uma familia, mas no mundo existe homens que gostam de homens e que no mundo existem mulheres gostam de mulheres, deve ensinar que drogas matam, viciam, não são boas mas no mundo existem pessoas que fazem uso delas e que é melhor não se envolver com elas. A senhora deve ensinar o caminho certo mas vai depender só dele seguir o caminho do certo ou do errado. Se por ventura seu filho for um homosexual então que ele encontre uma sociedade que lhe acolha, se ele se tornar um maconheiro então que ele encontre uma sociedade que lhe respeite, não o joguem em uma prisão e nem lhe processe com penas alternativas, mas sim que lhe forneça informações e acesso a tratamento. No mais o que se pode fazer?
A questão da liberação para o consumo e porte de drogas, ou de algumas drogas que hoje são ilícitas, não é defender o tráfico (que continuará ser crime), tampouco defender que as pessoas usem drogas.
A questão é sobre s limites da intervenção do Estado. O Estado não pode proibir tudo, então, indaga-se: quais são as proibições legítimas?
Por exemplo: o trânsito é perigoso? Sim.
“São cerca de 35.000 mortes por ano (35.146 em 2006 – Folha de S. Paulo, 04.02.2008, p. A2), 400 mil feridos, 1,5 milhão de acidentes e custos de 22 bilhões de reais anuais. (segundo pesquisa do Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que é órgão do governo federal). Quase 100 mortes por dia!” (GOMES, Luiz Flávio; CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. Comentários às Reformas do Código de Processo Penal e da Lei de Trânsito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008, 357-358).
Agora, quem está disposto a acabar com o trânsito e voltar a andar de carroça? Provavelmente ninguém.
Voltando ao assunto: a doutrina do Direito Penal, por exemplo, afirma que apenas condutas que transcendem o próprio ser (ofendendo terceiros) é que podem receber a sanção penal, desde que grave e intolerável.
Com o uso de drogas o agente apenas o prejudica. Não há transcendência da ação.
É certo que algum Mané (muito Mané) irá dizer: “mas ele financia o tráfico”. Ora, O usuário de drogas não controla, nem tem o dever de controlar as ações alheias.
Uma enfermeira pode aplicar uma injeção letal no paciente que é inimigo do médico, sem ela saber que estava o matando. E os exemplos se multiplicam. Nós somos responsáveis por nossas ações, não pelas ações alheias.
É certo que se pode questionar sobre o Dever de solidariedade, mas aí para impor sanções penais. No mínimo é de se refletir.
Agora, algum Mané vai me dizer que essa discussão é uma discussão de maconheiros?