Respostas

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    Juliana Aline Klaus Sexta, 07 de maio de 1999, 15h28min

    Prezado Vinícios,
    o assunto sobre aborto é realmente muito delicado. Sou terminantemente contra o aborto, exceto nos casos que são legalizados pela nossa Constituição como risco de vida à mãe do feto, caso de estupro e do nascimento da criança com problemas físicos graves (ainda em projeto). Sou contra não por que sou mulher, mas numa época em que a televisão e as informações estão ao alcance de todos, até mesmo nos lugares mais periféricos, não é de se admitir que não se conheçam meios eficazes de evitar uma gravidez indesejada. A maioria das pessoas, tanto as mulheres (geralmente muito jovens), como os homens, deixam as coisas acontecerem por pura acomodação. Além do mais nossa Constituição garante o direito à vida e aborto, no caso, seria inconstitucional. A legalização do aborto não diminuiria os casos deste, pois nos EUA o aborto é legalizado e mesmo assim ocorrem menos abortos que no Brasil. O governo deveria investir mais em campanhas sobre a prevenção e dar gratuitamente à população os métodos preventivos como camisinha.

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    Alessandro Carpinelli Sábado, 17 de fevereiro de 2001, 23h49min

    Sou contra o aborto mesmo em caso de estupro pois é uma vida que está sendo tirada. Eu sou curto e grosso essa é minha resposta.

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    daiane_1 Quarta, 11 de março de 2009, 14h18min

    Sou contra o aborto em todas as situações. Até em caso de estupro, pois estão tirando uma vida, ou seja, tirando o direito de viver de uma criança, todos temos esse direito. E essa não é a melhor escolha de se resolver isso.

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    Maria José_1 Quarta, 11 de março de 2009, 14h37min

    Eu também sou totalmente contra, pois o aborto não vai solucionar os traumas sofridos pela vitima, e depois as proprias vitimas serão tambám os bebes abortados que não pediram para serem concebidos e tem direitos como cada um de nós.

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    Marisa Quarta, 11 de março de 2009, 20h23min

    Oi Vinicius

    Sou favorável quando existe o risco de vida para a mãe. Afinal, sempre é preferivel perder-se um ser ainda em formação do que um ser já formado.

    "Balanço" um pouco em casos de:
    Estupro, se a vítima tomar a pílula do dia seguinte (que foi justamente idealizada para isso) a gravidez não ocorre. E nos nossos costumes permissivos muitas vezes fica difícil saber com certeza se o pai é mesmo o estuprador, já que a maiora das mulheres tem vida sexual ativa. Em todo caso, não acho justo que a mulher tenha que gestar uma criança fruto de violência, mas não se, se acontecesse comigo (Deus me livre) eu teria coragem de abortar.
    Anencefalia, também não faz sentido que se force o nascimento de uma criança destinada a morrer em pouco tempo, não sei como eu reagiria nessa situação.

    Sou contra nos demais casos.

    Desculpe se atrapalhei mais do que ajudei, mas para seu trabalho acredito que você precise colher diversas opiniões.

    Boa sorte

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    deborah Quarta, 11 de março de 2009, 20h42min

    Sou contra, mesmo se fruto de violência ou feto deficiente. Não tiraria mesmo se minha vida corresse risco.

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    ALINE_1 Sexta, 13 de março de 2009, 11h09min

    Vinicius.
    Não vou dar minha opinião pois ainda não tenho uma formação completa e justa sobre esse assunto , mas posso te indicar um livro que foi lançado essa semana 'direito penal' reinterpretação á luz da constituição quaestões polemicas que aborda o assunto do aborto o autor armando sergio prado de toledo. Eu ainda não li mas ja to louca pra comprar, tenho certeza que esse livro irá ajudar. Boa sorte

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    cornelius okwudili Ezeokeke Sexta, 13 de março de 2009, 13h31min

    Gostaria de dizer para vinicius que realmente esse assunto é muito delicado e complexo.No entanto, já que se trata duma opinião,vou dar a minha,apesar de não ser especialista no assunto.Pois bem,eu sou a favor do aborto em alguns casos especificos;tais como estupro,quando há risco para a gestante e fetos anacéfalos.(quando a lei permite).Não concordo com pessoas que acham que crianças estupradas devem levar adiante a gravidez por causa de falso moralismo(incluindo mulheres adultos que sofreram abusos).Embora a minha opinião diz respeito a esse assunto,não é no sentido desrespeitar a opinião dos outros,porém acho inaceitável que as pessaos sejam forçadas a levar adiante uma gravidez(fruto de uma violência).Exemplo disso é a barbaridade ocorrido no Estado de Pernambuco e ainda a igreja hipocritamente ,tenta nos convencer que essa criança deveria levar adiante essa gravidez.Cabe a indagação nesse momento;será que essa criança tem capacidade psicológica e fisiológica de ter essa criança?.Que tipo de moral que esse bispo tem para querer excomungar esse pessoal?.É necessario que sejamos conscientes da situação complicada na qual se encontra essa familia?.Pensemos nisso!!!

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    Marisa Sexta, 13 de março de 2009, 14h05min

    Oi Cornélios

    Acabo de ler, muito por alto, que a CNBB desautorizou a excomunhão dos envolvidos. Pelo que entendi, a mãe agiu sob pressão querendo salvar a vida da filha, e quanto aos médicos, só seriam excomungados os que contumazmente se valessem dessa prática.
    Como você mesmo diz, aborto costuma ser um assunto polêmico, mas nesse caso especificamente não existia outra escolha, não é mesmo? Deveria ser adotada atitude mais dura contra estupradores, principalmente de crianças que deveriam ser protegidas em seu lar e não massacradas. Que Deus nos ajude por vivermos em uma sociedade tão injusta.

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    Renata Chaves_1 Sexta, 13 de março de 2009, 23h48min

    Em relação ao aborto, eu sou totalmente contra, mas existem casos em que ele se torna uma enorme solução, como o caso da menina de 9 anos que estava gravida de gêmeos e teve que abortar. A igreja foi totalmente contra, e o padre descomungou todos os medicos e os familiares da pequena criança, que corria risco de vida junto com gemeos se mantesse a gravidesz.
    Com o impasse da legislação, em que a mulher tem ou não direito a pensao alimenticia desde os primeiros meses de gestação, vai mudar muito a opinião de mulheres, pois a maioria que sao a favor do aborto alegam que o praticam por nao ter condições de criar.

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    cornelius okwudili Ezeokeke Terça, 17 de março de 2009, 9h47min

    olá marisa,obrigado pela informação.Na faculdade,isso me ajudou na debate que tivemos acerca deste assunto.O professor estava achando ótimo o fato de que essas pessoas foram excomunhados,porém quando soube do posionamento da cnbb,ficou sem saber o que dizer.Demonstra-se mais uma vez que as pessoas não têm opinião bem formada sobre quase nada a não ser o que a igreja impôe de cima para baixo.As pessoas não percebem a gravidade e a complexidade do assunto em tela,só repetem as pontificações da igreja sem nenhum questionamento.

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    Vanderley Muniz - [email protected] Terça, 17 de março de 2009, 20h24min

    Sou contra a igreja católicaq, aliás qualquer igreja, interferir num assunto que diz respeito à vida futura de pessoas, que com nove anos, sofrem abuso sexual.

    Segundo o Código Canônico aborto é crime´passível de excomunhão.

    O Bispo se lineou exatamente no que dis a lei canônica: excomunhão é a pena, está escrito.

    Mas é um retrocesso aos tempos da inquisição onde, pessoas como eu, seriam queimados na fogueira, taxados como bruxos, por discordar de uma lei, adstrita aos âmbitos dos membros e dos adpetos, que vem de encontro aos direitos humanos.

    Inadimissível que o estupro de uma criança (criança segundo o ordenamento jurídico da pátria é até os 12 anos, a partir de então é adolescente) seja menos grave para a igreja, desacreditada por mim e por muitos, que o aborto de risco.

    O aborto de risco é permitido pela LEI penal, essa LEI é que ser aceita por todos, a "lei" da igreja, obsoleta, ultrapassada, sem que se tenha obervados, nesta "lei", as evoluções da espécie humana, dos costumes e, principalmente, tenha agregado o pacto de São José da Costa Rica, ditado em Haia e intitulado Direitos Humanos, em especial a dignidade do ser humano (menina de 09 anos e seu futuro) não merece, em hodiernos dias, qualquer credibilidade.

    Qualquer coisa que fuja dos ditames da lei vigente é desprezível.

    A lei da igreja, Código Canônimo, diz-se: foi escrita por Deus, mentira, foi escrita por homens do nipe do Bispo escomungador, mente fechada para a atualidade.

    Deus não tem caneta!!!

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    cornelius okwudili Ezeokeke Terça, 24 de março de 2009, 11h34min

    Realmente,é tremenda mentira dizer que o código do direito canônico(CDC) seja lei de Deus.É do conhecimento de todos que nenhuma lei tem caráter divina,mas de acordo com a situação deve mudar para acompanhar o progresso da sociedade.Algumas coisas no código deve ser mudada sob pena da igreja permanecer no obscurantismo e por causa dessa forma arcaica de pensar tem prejudicado a sociedade,embora diz que zela por bem-estar dos fiéis.Um bom exemplo é essa questão da menina de nove anos.A igreja deveria distingui cada caso especifico dando o mesmo um tratamente adequado e condizente a sua complexidade.As pessoas que se dizem contra aborto em todas as situações,não sabem que estão apenas transmitindo as inculcações feitas pela igreja nas suas cabeças,ou seja estão reproduzindo na sociedade o pensamento equivocado da igreja-instituição que se estrutura na lavagem cerebral dos incautos.A CNBB,pelo visto é mais sensivél que a cúpula dessa igreja,condenando a excomunhão desse pessoal.A igreja parece não aceitar ainda o fim do casamento do Estado com a igreja,assim se justificaria a sua intromissão no assunto do Estado.A igreja sempre esteve nos rincões do poder e não quer deixar de mandar,mesmo que signifique sacrificar uma criança de nove,com suposta ética de vida(e o direito á vida dessa criança-estuprada?).Digo que essa atitude se configura como hipocrisia institucionalizada,que devemos nos envergonhar.As pessoas argumentam que as crianças abortadas não pediram para nascer,pois bem,tampouco as crianças estupradas pediram que fossem molestadas por pedófilos.Entendo que nesse caso,não deveria entrar esse tipo de argumento,porém é diferente quando uma mãe ao não usar método de prevenção engravida e quer fazer aborto.

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    Vanderley Muniz - [email protected] Terça, 24 de março de 2009, 21h05min

    Afora o fato de que os "autores" foram julgados sem o devido processo legal; previsto na própria lei da igreja; sem a amplitude de defesa; defendida em todo o universo com excessão de países como a china e cuba; sem o contraditório.

    Foram, sem que fossem ouvidos, condenados à excomunhão.

    Aliás o que é excomunhão?

    Nada mais é que estarem proibídos, não de frequentarem a igreja, mas de estarem proíbidos de participar da comunhão.

    O que é comunhão?

    receber o "corpo de Cristo" e demais 'benefícios" da igreja como os sacramentos: casamento, batismado, etc.

    Grande mercia, bosnia, boston, chicago!!!

    Imposição de vontades é inquisitorial, autoritarísmo, ditadura, estou fora.

    Foi-se o tempo de Fidel Castro, que Deus o tenha e que seja rápido.

    foi-se o tempo do militarísmo, que Deus não o tenha e não permita que volte!

    Foi-se o tempo em que, particularmente, acredita na igreja! Hoje, com informações sobre as cruzadas, as inquisições, tenho para mim que: em Deus acredito, não preciso de intermediários para falar com Ele.

    tenho para mim que Deus ou deuses, foram criados pelo homem à sua semelhança, do homem.

    Se Deus, ou deuses, são figuras abstratas porque? me digam a semelhança?

    Seria muito mais viável que Ele, ou eles, não se assemelhacem ao homem o ser mais desprezível, arbitrário, egoísta, vingativo, assassino, ladrão, pedófilo, corrupto, invejoso, e..e...e..e...etc.

    Se Deus fosse um passaro, ah! se Ele fosse um pássaro, um leão, um tigre, ou uma vaca, inclusive sagrada na índia, as coisas poderiam se encaixar em minha mente carnívera com maior compreensão, mas se Ele fosse um cachorro, imagem de cachorro, postura de cachorro, putz, que diferença.

    Um gato doméstico!!!!

    Mas à imagem do homem?

    Perdão para os crentes!!!

    Não há pior imagem para Deus que o homem tenha criado para Ele, a do homem, o pior da espécie animal.

    Não quero que concordem ou discordem, é minha opinião!!!

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    shirlei dos passos cabral Terça, 24 de março de 2009, 22h16min

    "Quanto mais eu conheço os homens
    mais eu amo os animais"

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    Marisa Quarta, 25 de março de 2009, 11h54min

    Olá a todos

    Eu me considero temente a Deus mas, por mais incoerente que possa parecer, não acredito na Biblia (nem Corão ou Torá).

    Só que no caso daquela criança de 9 anos, até o papa não autorizou a excomunhão, deixando muito claro que a posição da Igreja Católica é contraria ao aborto como forma de controle de natalidade mas permite o aborto terapeutico. Então o caso passou a ser a opinião de um membro da igreja católica e não da própria Igreja Católica. Tenho para mim que isso só aconteceu devido à enorme repercursão na mídia.

    Só que eu continuo achando que: excomunhão vale o mesmo que "M", é um ato do homem. Então porque se preocupar com isso? MAS... SEMPRE EXISTE UM MAS, NÃO É MESMO? Eu não entraria em uma religião para desrespeitar seus dogmas: se aceito transfusão de sangue não serei nunca Testemunha de Jeova, se como carne de porco não serei nunca Judia e se acredito na igualdade dos sexos não serei Muçulmana.

    Tão simples. Como se costuma dizer "o plantio é livre mas a colheita é obrigatoria". Vamos respeitar o outro como ele gostaria de ser respeitado e não como eu quero ser respeitada. E que cada um responda à sua consciência.

    E.T: gostei muito das explanações do Dr. Vanderley (como sempre),

    Boa sorte a todos nós.

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    JPTN Suspenso Quarta, 25 de março de 2009, 15h31min

    Sou totalmente favorável ao aborto e deveria ser legalizado(afora os casos previstos em lei) tal como sou favorável à legalização da maconha.

    É liberar geral.

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    mock Quarta, 25 de março de 2009, 20h27min

    olha concordo comtigo, se o estado que não é capaz de atender nem as necessidades básicas da população, ele também não deveria interferir no direito de ter ou não ter filhos, o nosso ordenamneto brasileiro é o mas sacana que existe é tudo muito lindo: quando exprime na constituição o direito a vida, ele se atropela, legalizando em casos de estupro.... mas ai que está a pergunta? sim, e o direito a vida estabelecida em nossa constituição, o art 121, matar nesse caso não estariamos tirando uma vida, tambem sou a favor da maconha pois legalizando ou não ela continuará existindo da mesma forma o aborto.

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    JPTN Suspenso Quarta, 25 de março de 2009, 21h46min

    A questão do aborto é muito mais complexa do que a da maconha, se tivermos planejamento familiar, se tivermos campanhas educativas, politicas públicas voltadas a esta questão, se tivermos uma juventude e sociedade esclarecida e educada não necessitaríamos de tanta intervenção do estado em nossas vidas privadas.

    Lógicamente não viverímos num mundo perfeito, mas garanto que clinicas clandestinas deixariam de existir e mortes e sequelas também...

    A quesão é complexa, mas vivemos sob uma legislação que proibe o aborto e incentiva proliferação de clinicas que os fazem incessantemente e erroneamente e perigosamente, etceteramente.

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    JPTN Suspenso Quarta, 25 de março de 2009, 21h56min

    De que adianta, por Deus me respondam, proibir aborto e fazer vistas grossas para clinicas clandestinas, sim porque desde que me entendo por gente este País é bom no papel mas não pratica não fiscaliza porcaria nenhuma, fecha-se uma clinica e abre-se duas ou três, não temos segurança pública, nem efetivo policial de que necessitamos, nem educação, nem... sabe até os argumentos estão se esgotando.

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