Cachorro faz xixi na calçada, pode?
Possuo um cachorrinho de pequeno porte da Raça PUG, como moro em apartamento levo ele duas vezes ao dia para fazer suas necessidades na rua, quanto ao coco, recolho sempre em saquinhos plasticos e coloco nas lixeiras espalhadas nas calçadas, porém o xixi não tenho como recolher. a Algumas semanas uma moradora de uma casa situada na esquina da rua , me xingou quando viu meu cachorrinho fazendo xixi no poste que fica localizado na calçada em frente a sua casa. Quais são meus direitos?
rsrs. Isso tudo é muito engraçado. Agora, a calçada em frente as nossas residências pode até ser pública, mas quando ela está toda quebrada quem tem que consertar são os proprietários do imóvel. O chato disso tudo, é que se a dona do imóvel pedisse com educação para que a dona do cão, evitasse passar ali pq o cheiro do xixi do cachorro incomoda muito a ela, tenho certeza que a dona do cão entenderia. Mas vir xingando e dando show, é muito chato. Sou a favor de que uma boa conversa, com muito jeitinho, tudo se resolve.
Pedir ajuda a mim? A questão é que eu já contribuo com construção de hospitais e contratação de médicos para cuidarem dos doentes, crianças de rua e mendigos... para que você acha que servem os altíssimos impostos que os brasileiros (dentre os quais me incluo) pagam diuturnamente ao governo??
A minha parte é repassada religiosamente! E cabe ao governo estabelecer o modo como fazer esse dinheiro se reverter em prol dessas pessoas que você citou. Cada um faz a sua parte: eu pago e o governo aplica (ao menos na teoria, é assim...)
Se ele não investe o dinheiro de modo correto, creio que o que você deveria fazer é cobrar dele a responsabilidade, através dos representantes que você elegeu, e não de mim, uma vez que a minha contribuição para isso, ja dou!
Até porque se essa é uma responsabilidade minha, é sua também, e de todos os demais que aqui estão nesse post, os que concordam e os que não concordam com o xixi do cachorro.
Apenas um comentário.
Sr. "Zépug".
Possuo 6 cachorros de grande porte. Eduquei os mesmos para fazerem suas necessidades em meu quintal (Abro a porta, eles saem, fazem as necessidades, e voltam). Algumas vezes, obviamente, eles acabam fazendo "dentro" da casa. (Garagem, etc).
Eu tenho um "caseiro" que se encarrega da limpeza em ambos os locais. Pago bem para ele, assim como pago todos meus funcionários.
Porém, a fim de reduzir custos, eu pensei:
"A senhora poderia liberar a vossa calçada para que meus 6 cachorros possam urinar nela? Todo o dia, mais de uma vez?"
Em troca, eu gentilmente cedo a minha calçada / quintal para que seu PUG faça seu "xixizinho".
Topa?
Sr Caldasso
Que bom para o senhor que o senhor tenha um caseiro, que bom também que o senhor o paga bem.o meu problema é que não tenho quintal e muito menos um "funcionário" e condições para pagá-lo bem. Então, me restou (a esse pobre indivíduo que sou eu e que não têm um caseiro) ensinar ao me PUG fazer xixi no vaso sanitário do meu apartamento. Fácil assim......
Raphael,
é a velha história de sempre... quando alguém não tem um argumento consistente, capaz de derrubar outro argumento contrário, preocupa-se em denegrir as pessoas, e não em trazer argumentos válidos.
Quando estudamos Lógica Jurídica, aprendemos que isso é uma espécie de falácia - que é um típico erro de raciocínio - chamada de argumento "ad hominen", ou seja, a pessoa faz críticas a um determinado argumento com o qual não concorda, atacando não o argumento em si (e consequentemente provando que ele é inconsistente), mas atacando o argumentador que o proferiu.
Ou seja: é mais fácil justificar o xixi do cachorro taxando os outros de hipócritas, de "tadinho" do que provar que a conduta de deixar o cachorro urinar na calçada está correta...
Meu dono — perdão, preferimos dizer “meu companheiro humano”— me permitiu usar a conta dele pra lhe reponder. Seu Zépug, as soluções que lhe sugeriram são erradas, com todo respeito. Se você já tem o cuidado de só deixar seu cachorro mijar e fazer suas dejeções a boa distância de portas de habitação, comércio, colégio, meio da calçada etc., e dá preferência à sargeta, grade de esgoto, pé de árvore (a planta agradece o estrume), o problema de sua vizinha não é com xixi ou cocô de cãozinho. É com a vida. Com as agruras da vida: a solidão, o remorso, a velhice, as frustrações, etc. Nunca vi uma mulher feliz, linda, equilibrada (ou um belo garoto de bem com a vida) implicar com xixi de cachorro na rua. A sua vizinha é bonita, respira harmonia e serenidade? Nada disso, né? Eu sabia. Aposto que ela também xinga fumantes, crianças que correm, gritam e cantam ao sair da escola, enfim desconta no que ela pode. Não adiantaria você mudar o rumo do seu passeio com o meu congênere, ou forçar o coitado a fazer as necessidade sómente em casa quando você apertar o botão do controle remoto, pois a D. Maria continuaria, azeda, reclamando de qualquer outra coisa. Aliás, transformar bicho em robozinho caracterizaria mau trato! Todos os especialistas sabem que as múltiplas paradas dos cães para fazer xixi em dez lugare por hora não visam exclusivamente a aliviar a bexiga, o que eles poderiam fazer de uma vez, mas também a outros fins: marcação de território, chamada sexual, etc. Os animais de companhia são úteis aos homens: quando não contribuem para a segurança do lar, aliviam solidões, ajudam à diversão e educação de crianças (sem falar em cães políciais, auxiliares de bombeiros e guias de cegos). Em contrapartida a sociedade lhes deve um pouco de tolerância. Não é que nós aguentamos os maus modos das D. Maria, suas gritarias e gesticulações? Humano que não gosta de bicho é que nem cachorro que estranha os homens: um desgraçado cheio de medo, sentimento, de culpa e insegurança e, sobretudo, um ser mal amado. Ambos merecem nossa compaixão. Não mande a D.Maria plantar batatas, seu Zépug, como lhe aconselharam. Pelo contrário, as próximas vezes que a encontrar, com ou sem o seu animal, dê-lhe um sorriso, comprimente-a, ofereça-lhe uma rosa ou um saquinho de bombons. Bem rápido ela vai deixar de se incomodar com xixi canino (ou então, coitada, o caso é de psiquiatria). Meu dono esteve várias vezes em situações semelhantes, agiu dessa forma e se deu bem. As D. Maria do meu bairro passaram a gostar de nós. Moralidade: gentileza cheira mais do que xixi fede. (Em tempo: existem rações especiais que neutralizam, ou pelo menos reduzem, o mau cheiro das dejeções.) Quanto a meter a instituião judiciária nisso, deixe me rir: Au, au au!...