Samuel,
Se você me admira pelo que escrevo e busca inspiração em minhas palavras para formular seus textos, deve ter percebido que não faço ataques gratuitos e não compactuo com isto. Respeito a ignorância quando reconhecida sobretudo porque eu também sou ignorante em inúmeros assuntos.
Tenho pra mim que você está deixando que sua discordância por um posicionamento desta senhora contamine o resto do discurso. Analise seus últimos embates e verá que alguma coisa não anda bem.
Dr. Máquina e Bruna Silva,
Quem sou eu para discordar da máxima de que somos livres para pensar de forma diferente? Este é um dos pilares da democracia. Meu problema com esta senhora nada tem a ver com divergência de opinião. Não se deixem levar pelo engôdo.
Pelo visto vocês também concordam que para uma criança mudar de cidade com a mãe é necessário que o pai saiba disto. Não se trata nem de regra legal e sim senso do ridículo, que nestes casos a ausência de militância sexista seria capaz de diluir qualquer dúvida.
Pois bem. Esta senhora, em outro post incita uma mãe (que tinha dúvidas) a fugir da cidade em que vivia com os filhos (na casa que o marido disponibilizou) para uma cidade localizada a milhares de quilômetros de distância para viver um romance com um homem sem emprego e sem casa. Nem precisava ser um jurista para saber que tirar crianças de um lar para se aventurar em uma situação destas é no mínimo incoerente.
A consulente informou que o marido não concordaria e esta senhora lhe disse que fugisse na calada na noite, sem que ninguém soubesse e que de lá enviasse uma carta informando o paradeiro da criança como se isto fosse capaz de resolver o problema. Fosse o marido dela fazendo isto me parece que não acharia isto tão "natural".
Tivesse o assunto parado aí a canalhice já estaria consumada, mas não, a defensora do absurdo foi além. Quando a consulente repetiu que se o marido soubesse tomaria atitudes para evitar a viagem, lhe "orientou" a fazer uma denúncia nos termos da lei Maria da Penha, uma vez que assim conseguiria seu afastamento e com isto sua empreitada teria êxito.
Cada um se depara e reage a situações de forma diferente e respeito quem acha isto apenas uma traquinagem que não compromete o caráter do executor ou do instrutor. Talvez eu seja apenas um idiota neste mundo de meu Deus, mas pra mim, quem faz uma coisa destas é um ser desprezível. Não bastasse afastar o filho do pai, ainda por cima aloca sobre seus ombros uma ação penal apenas para ludibriar a justiça. Aciona-se o estado para um crime que não houve. Levasse policiais pagos com dinheiro público e participarem de um circo dos horrores como se fosse a coisa mais corriqueira do mundo.
Com toda certeza, fosse um filho dos senhores no lugar daquele pai a força da caneta seria diferente. Fosse um amigo próximo vítima de tamanho descalabro é bem provável que o instrutor não repousasse em um pedestal.
Divergir é da vida. Uns gostam de amarelo, outros de verde, uns são legalistas, outros positivistas, mas não há debate de opiniões sobre o cafajeste, ou se é ordinário ou não.
Que alguém ache que a mãe ou o pai possa se mudar de cidade sem avisar até entendo, mas montar um estratagema desta envergadura é coisa de boçais. Vocês não têm porque se revoltar tanto quanto eu, como eu disse, reações são diferentes (graças a Deus).
Não tenho porque ser cortês com quem é despudorado e canalha. Não sou do time dos que buscam amenizar a situação e costumo tratar os pândegos por pândegos, mas respeito quem os "entende".
Assim como a estagiária do outro post, esta senhora não desce ao tema fulcral do debate. Se esconde em insinuações de que eu talvez tenha motivos pessoais, ranços internos, ou talvez não goste de mulheres. Mais do mesmo.
Larápios da moral não se envergonham em mudar o foco de sua anomalia. Não, não tenho este problema pessoal, mas nem por isto haveria de me calar frente a isto. Não tenho filhas apanhando de maridos e nem por isto me calaria com isto. Não tenho entes queridos vítimas da droga e nem por isto eu me calaria sobre esta mazela humana.
Como esta senhora não tem capacidade para justificar o injustificável rasteja pela verborragia para atacar os que discordam de suas travessuras.
Em outro momento ela tentou negar o que escreveu. Isto é bom, porque com isto mostra que sabe que seu desatino é asqueroso. cada um põe no pedestal quem acha que deve e se hitler já foi e é ídolo de muitos, porque esta ruminante não poderia ser ídolo de alguém?
Ela será respeitada sim, desde que este tipo de orientação não prospere e aqueles que "entendem o que faz" não sejam vítimas de prática tão desastrada, seja pessoalmente ou sentindo a dor junto com um ente querido. Aí, esta indecência não mais será vista como uma divergência de opinião.