minha prima tem 1 filha e esta separada do marido ela ficou por algum tempo sendo ajudada pelos amigos. mas o tempo todo correndo atras de trabalho fachineira, diarista, entregando varios curriculos na cidade ,mas infelismente nada de emprego... ela viu que os bicos não estavam sendo o suficiente pra manter as despezas . ela é uma otima mãe .mas ela esta com duvidas sobre o risco que ela corre sendo uma garota de programa e tem medo que o pai da criança saiba e entre com o pedido da guarda da filha. ela trabalha fora de casa e a criança de 12 anos dorme sempre com a tia pra que ela não fique sozinha em casa. peça á todos que por favor mim de opniões..

Respostas

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    Renato Solteiro Suspenso Sexta, 08 de junho de 2012, 19h46min

    Aos comentaristas, em especial a Ana Paula, Annahy, Roberta, Samuel e Bruna por não serem advogados.

    Os senhores acreditam em gente que vê o futuro? Eu não, mas na década de 50 um homem escreveu um livro que responde este caso e todos os que acometem nossa sociedade atual. Vários foram os pensadores que já trataram de assunto parecido, mas George Orwell o fez de maneira mais didática e de leitura mais acessível, inclusive para não juristas.

    O Livro "1984" tratava da tomada do poder por um partidão que tinha um líder, um grande líder chamado de "Grande Irmão". Sem este líder o partido era só um amontoado de picaretas, por isto era preciso endeusá-lo. Claro que de Deus ele não tinha nada e existiam pessoas que raciocinavam e percebiam isto.

    Para calar estes que pensavam, foi criado o "Ministério da Verdade". Naquela época as palavras "preconceito e hipocrisia" não tinham a força de enganar que possuem hoje, então o Ministério da Verdade tratou de derrubar o raciocínio com a palavra "ódio".

    Todos os que pensavam diferente deles, na verdade teriam "ódio", um sinônimo de preconceito ou hipocrisia da época.

    Mas o que fazia o Ministério da Verdade? Transformava as falcatruas do governo em "verdade". Fraudava números, divulgava que a pobreza já não existia, que o analfabetismo não existia, que a saúde ia bem, o transporte ia bem, a justiça ia bem, que todos eram felizes e que quem discordava dos números tinha ódio (preconceito) do governo.

    E como isto funcionava? Se apoderaram da imprensa. Derrubaram a que falava mal deles e fizeram a sua própria. Derrubaram os membros do judiciário que não liam a cartilha deles e puseram gente que lambia as botas do partido.

    O argumento do ódio (preconceito) era fortíssimo e movimentava as massas. Todo posicionamento contrário era ódio (preconceito). Pegos em mentiras, mudavam o foco e falavam em ódio (preconceito).

    Eles não mentiam, os outros é que tinham ódio, logo, não era politicamente correto apontar erros. O herói do livro se chamava Winston e em um determinado diálogo com outro personagem em que questionava uma mazela daquela sociedade foi respondido mais ou menos assim: "Todo mundo erra e quem erra não pode falar dos erros dos outros porque isto é ódio (preconceito) com os demais".

    Este trecho deixa claro um dos nortes da clientelismo e da manipulação da massa. Está liberado o erro, pois ninguém pode lhe falar sobre os erros, já que todos erram. Acabou o debate. Não existe mais debate sobre nada, estamos presos a falar sobre o que diz a lei e pronto. Como a lei é feita por eles, bingo, venceram.

    E como isto chega aos dias atuais?

    Quando um homem não quer pagar pensão, ele foge da citação, diz a lei que sem citação o processo fica lento, se arrasta e passam-se anos sem que nada seja feito (entendeu Annahy?).

    Quando um homem não quer reconhecer o filho ele foge da citação. Como vai demorar muito, caso você diga a verdade, que ele está mentindo, sempre aparece alguém dizendo que isto é culpa sua e que talvez seja um preconceito seu contra os homens. Coisa de gente mal amada (entendeu Ana Paula?). Como todos já erraram na vida não se pode falar deles.

    Quando um homem quer afastar o filho da mãe que padece por conta das drogas, não se pode falar dele. É um direito dele ser feliz. O filho longe da Mãe? Bom, isto é só um detalhe. "E você aí falando dele? deve estar com inveja porque ele tem quem ama e você é um mal amado" (entendeu Samuel?). Só é permitido falar os que nunca erram, logo...

    Quando uma mulher faz falsa denúncia e tenta colocar na cadeia o pai do seu filho apenas para ir viver a vida com o novo amor, não se atreva a contestar "Você deve ter problemas psicológicos" (entendeu Roberta?). Não se pode falar delas, só os que nunca erraram.

    Quando pais não conseguem fazer seu filho usar o uniforme escolar, não se atreva a ir contra. "Deve ser um preconceituoso" (entendeu Bruna?).

    Quando uma mulher decide impor ao seu filho o vexame eterno de ser filho de uma prostituta não se pode falar nada, sob pena de ser preconceituoso ou ter ódio, como queiram.

    Cá, como lá, não falta órgão estatal para corroborar o absurdo. Dra. Juliana fala em respeitar o parecer psicosocial. E quem seria capaz de desrespeitar? Concordar com ele é coisa diferente. Se considerarmos que todos os presos que saem da cadeia nas famosas saidinhas de natal, dia das mães, etc, e matam, roubam estupram, espancam, traficam, etc; saem após um parecer psicosocial não me parece que este tal parecer seja algo acima de debate. Nem estou dizendo que seja certo ou errado, apenas, passível de debate, mas debater é coisa de gente preconceituosa.

    Se considerarmos a credibilidade que tem o judiciário junto à população, me parece que este parecer não está acima do debate.

    Diz ainda a Dra. Julianna que atendeu alguns casos de garotas de programa que eram boas mães. Não duvido disto, mas o foco é: É melhor para o interesse da criança estar com a mãe que exerce esta profissão ou com o pai?

    No caso que foi apresentado, a resposta não pode ser definitiva porque haverá de ser feito estudo social e transcorrer todas as fases processuais, porém, o que a consulente quer é dicas de que como esconder a verdade, de iludir o estudo psicosocial. Busca mecanismos para impedir que o real interesse do menor seja estudado a fundo. Quer impor sua tese com mentiras.

    Esta é a verdade e não há discurso politicamente correto que a consiga mudar. Sou contra o filho ficar com a mãe garota de programa? Não, desde que seja o melhor para a criança.

    Ocorre que nesta análise do melhor para a criança, a atividade da mãe vai contar muito.

    Como eu jamais vi um adulto falar com orgulho da profissão de prostituta da mãe. Como eu jamais vi alguém que fala que somos preconceituosos ter orgulho em ter uma filha prostituta ou uma nora prostituta. Como eu jamais vi alguém que nos chama de preconceituosos incitar a filha a ser prostituta. Restam dois caminhos: Ou se nega a verdade ou se muda o foco.

    A consulente quer apenas mudar a verdade e os que falam em preconceito apenas mudam o foco, mas não apoiam que seus irmãos se casem com estas moças ou que seus filhos se casem com estas moças.

    SE, superado a fase processual se concluir que a mãe que é prostituta detém melhores condições para criar o filho, porque não? E porque esta mesma fase processual precisa da mentira?

    Se a própria consulente diz que precisa esconder o fato. Se a própria consulente projeta sair desta vida. Se a própria consulente acha que esta não é uma vida digna pro filho, porque somos nós os preconceituosos?

    Na década de 50 George Orwell nos mostrou como funciona a arte de desviar o foco com discursos que movem a massa. É a mágica de transformar o certo em errado e o errado em certo.

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    saudade Sábado, 09 de junho de 2012, 0h40min

    Quero agradecer á todos vcs que entenderam a minha pergunta que responderam , que não julgaram nem acusaram , e principalmente foram muito educados... Agradeço em especial á " Doutora Julianna Caroline" pois ela foi á primeira á responder e ajudou muito. Doutora MUINTÍSSIMO OBRIGADA pelo seu segundo comentário mesmo que não tenha sido em minha defesa e seja á sua maneira de pensar, mesmo assim eu mim senti defendida por vc...... então que Deus multiplique seus dias de vida com muita saúde e tudo que possa lhe dar felicidade.......BRIGADSSSS..... UFA! depois de umas pedradas que eu levei aqui . Tenham uma boa noite!

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    Julianna Caroline Sábado, 09 de junho de 2012, 1h07min

    Saudade

    muito obrigada vc pela confiança.
    se eu fosse exemplo de vida certinha poderia estar apedrejando alguém, mas não sou.
    tenho meus demônios, como qualquer ser humano.
    reconheço meus defeitos e sei que não posso julgar.
    reconheço tbm que julgo as pessoas como ja cansei de fazer por aki, apenas pelo relato que li, pq tem coisas que não da pra ler e ir dormir.
    O seu caso, é delicado sim.
    Porque existe muita hipocrisia nesse mundo.
    Muita homem que gosta de pagar por sexo faz campanha pelos bons costumes da familia.
    Como eu já disse uma vez, não sei porque as pessoas tem tanta aversão a prostitutas, já que elas usam o corpo que é propriedade delas mesmas.
    O engraçado é que tem muita mulher por aí dando mais do que as prostitutas, mas só pq não cobram ninguém fala nada.
    Oras, qual é a diferença de uma prostituta que faz "séquissio" por dinheiro e uma universitária que dá pra todo mundo na faculdade?
    Nenhuma diferença, pelo menos não na minha opinião.
    Qual a diferença entre uma subcelebridade que mostra a B....numa revista por $$ e uma que dá a B....por dinheiro?
    Pra mim nenhuma, pois ambas usam o corpo pra lucrar, e ambas qdo tem filhos, os colocam em situação delicada.
    O filho da capa da Playboy chega na escola e ouve "Ô cara, vi a B...da tua mãe na revista"
    E o filho da prostituta, vai ouvir quem sabe "Ô cara, sua mãe da a B.... por dinheiro"
    Seria uma boa responder "E teu pai paga bem"
    Sabemos que a vida é cruel, mas cada um faz suas escolhas e tem que aguentar as consequencias.
    Se chegou ao ponto de ter que fazer pra não passar fome, paciência. Quem sou eu pra dizer que ela ta errada?
    A maioria das mulheres entra nessa vida por necessidade, e não por vocação como disse a Ana Paula, isso é papo de gente que julga os outros sem saber da realidade da vida da pessoa.
    Se tem aquelas que acabam gostando o dinheiro, ficam, permanecem, mas a maioria deseja sair. Basta conversar com algumas que verão.
    Minha cidade é pequena, e na avenida principal tem muitas meninas, travestis, e não foram poucas as vezes que parei pra conversar com elas, as vezes esperando minha irmã sair do cinema com as amigas, as vezes passando à pé indo pra casa. Parei, conversei, por curiosidade mesmo, sempre tive vontade de saber delas como é, porque chegaram a esse ponto e se querem sair. as meninas são novas, a maioria é bonita, e correm serios riscos na rua.
    É triste o relato delas, e só ouvindo a gente muda de opinião, pq eu achava que essas mulheres eram inferiores a mim, só pq eu tenho estudo, trabalho, familia.
    Fiquei com vergonha de mim mesma, pq elas tbm tem familia, e algumas tem estudo.
    Não cabe a mim apedreja-las.
    Não digo que estão certas, porque existe meios de sobreviver sem optar por isso, mas somente a pessoa sabe da dificuldade.
    não to alisando ninguém, nem aprovando a atitude, somente acho que tudo o que a gente faz pensando no bem do outro é valido.
    Acho que sua "prima" deveria pensar melhor, antes de ir pra esse caminho, que pode ser sem volta. Ponderar, pq existe sim a possibilidade de perder o filho, não disse que é impossível e nem todo mundo pensa como eu.
    A maioria pensa que é melhor um casal gay criar uma cça do que uma mãe prostituta....
    Boa sorte**

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    Cristina SP Original - No FAKE Sábado, 09 de junho de 2012, 3h29min

    Senhor socorro!

    Quanto preconceito, quanta hipocrisia.

    Tenho uma AMIGA, AMIGA não colega, não conhecida, AMIGA.

    Ela é jovem, bela, corpão lindo, mãe de 07 SETE filhos. É garota de programa. O marido e os filhos, jamais imaginariam isso, pra eles, ela é recepcionista de motel.

    Ela é jovem, responsável e ama sua família, mas viu somente nessa profissão um meio de botar comida na mesa. Quem sou eu pra questionar ?

    E ela é muito mais digna que vários outros amigos.

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    smn Sábado, 09 de junho de 2012, 9h57min

    Certa vêz vi uma matéria do Rafinha intrevistando várias pessoas sobre o posicionamento aos homosexuais, todos sem excessão disseramque não ter nada contra, são pessoas normais, são livres em suas escolhas sexuais e etc... o Rafinha desligou seu microfone como se estivesse acabado a intrevista, mas tinha um ponto ligado (microfone) e voltou a conversa com as pessoas, e as mesmas, pensando que não estava sendo gravada, abriu o jogo e desconversou tudo que haviam falado com o Rafinha.

    Conclusão:

    As pessoas falam e escrevem aquilo que a mídia quer passar a sociedade, é tudo normal, nada contra e etc... Mas dentro de cada coração ninguém quer estes exemplos na nossa família.

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    Ana Paula Moretti Sábado, 09 de junho de 2012, 10h25min

    Reafirmo, a escolha pela prostituição, é vocação.
    Há sim várias opções, se toda mulher que não consegue dinheiro suficiente para dar sustento à família fosse virar prostituta, haveriam mais prostitutas do que clientes.
    E a única coisa que muda é que "se" um dia parar de cobrar, continuará a dar.
    O que quero dizer é, a mulher que tem esta tendência, o fará, ou por prazer ou por "necessidade".
    Nada contra a profissão, o corpo é dela, faça com ele o que quiser, acha bacana cobrar? Opa, legal, tem quem pague, aproveita e faça um pé de meia (apesar que tirando as famosas que fazem capa de revista, ou tratam logo de dar o golpe da barriga, nunca vi nenhuma bem de vida, bem como nunca vi ex-puta), mas ela tem uma filha, e aquilo que fazemos cai sim e mancha a vida dos familiares, e principalmente dos filhos. Ela diz que mora numa cidade pequena, onde o preconceito deve ser maior ainda, quantas mães das amigas da menina, permitem que frequentem a casa dela?
    Agora ler determinadas coisas, e achar bonito, desculpe, impossível.
    Ler que se numa capital, ela poderia "trabalhar" durante o dia, ou seja, se estivesse numa cidade grande continuaria a ser prostituta, nem cogitou a ideia de ganhar dinheiro de outra forma.
    Trabalha a noite e deixa a menina com a tia, certo?
    Esta tia não poderia lhe dar acolhida por um tempo, dividir as despesas?
    Trabalha a noite, deve dormir durante o dia, certo?
    Quem cuida da menina durante o dia?

    E dizer que quem entrega a guarda de um filho ao pai ou parente(tia) é pq não ama, oras, estes parentes moram em outro país, planeta??
    Não sou advogada, mas não existe algo chamado Guarda Compartilhada?
    Não pode ver ou falar com a menina todos os dias?

    Veja, Dra. Julianna, não sou preconceituosa quanto a profissão, repito, problema dela.
    Mas não use a criança como justificativa, pois é mentira.

    A senhora recorreria por diminuir seu padrão de vida e de sua filha, e ralar em 2...3 trabalhos de pé, ou a deixaria dormindo com a tia pra trabalhar nesta profissão?

    Falo por experiência própria, quando vc tem um filho pra criar sozinha, mas sozinha mesmo, vc não se coloca em risco DESNECESSÁRIO, o amor é tão grande, a preocupação e a ideia fixa de "quem vai cuidar desta criança se algo acontecer comigo?" é presente 24 horas do dia, então me preservo o máximo possível, pois no meu caso, para o pai, a minha filha é só uma despesa, quisera eu que ele tivesse ao menos interesse de saber se ela está bem ou mal.

    NA MINHA OPINIÃO....o certo, é sentar-se com a filha e explicar que a receita é "x" e que terá de ter paciência e colaborar, e viverem de acordo com a realidade desta receita.

    Repito, se ela escolheu este caminho pra sua vida, opção dela. Mas se ela é tão boa mãe pra filha, e a filha tem 12 anos, ela(a mãe) perguntou à filha qual a opinião, pelo que entendi, a cidade é pequena e algumas pessoas já sabem, em outro trecho diz que fala tudo com a menina, de forma clara e honesta, ela perguntou à menina o que acha de sua mãe ser prostituta?

    É minha gente, infelizmente aqui funciona da seguinte forma, tenho uma dúvida em um caso polêmico, aquilo que massagear meu ego de forma a me incentivar, eu acato e agradeço, mas aquilo que vai contra o que quero ler, eu chamo de "pedradas", oras, mas se queria era confete e incentivo, deveria ter feito uma enquete com os clientes e companheiras de profissão.

    Eu mesma poderia ter encarado como pedradas alguns comentários, mas usei como reflexão, revi alguns conceitos, não sou dona da verdade. Li em algum lugar por aí, "Um sábio pode mudar de opinião. O idiota nunca!"

    Boa sorte à mãe, quem sabe um dia não é promovida e chega ao posto de Cafetina, Deus proteja que não seja da própria filha...uuui...não posso falar isso né....afinal...estas coisas só acontecem nas novelas....

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    Renato Solteiro Suspenso Sábado, 09 de junho de 2012, 11h56min

    Eles tentam, mas a gente não se cansa. Trocam os pingos dos is de lugar, mas gente põe de volta.

    Ninguém é mau caráter por ser negro. Ninguém é bom caráter por ser branco. Ninguém é mau caráter por ser homossexual. Ninguém é mau caráter por ser puta.

    Não adianta, não vão inventar bobagens para esconder a verdade.

    Nenhum comentarista falou que não existe prostituição, que as prostitutas devem morrer, que os homens não pagam por sexo. Pelo contrário, todos foram unânimes em dizer que ela deve mudar de profissão para poupar o filho.

    Há um projeto de lei tramitando que legaliza a prostituição, tomara que saia logo porque é um absurdo que os que vivem deste afazer ainda sejam achacados pela polícia e não tenham seus direitos garantidos.

    Somos contra a prostituição? não. Não uso drogas e sou favorável à legalização da maconha. No mínimo deveria pagar imposto. Quem sabe com uma nova fonte de renda o governo deixe os demais em paz?

    Somos contra o engôdo, a mentira, enganação e a hipocrisia. Sobretudo a hipocrisia dos que se dizem livres de julgamento.

    A Cristina relata que tem uma amiga que é prostituta, casada e que o marido e os filhos não sabem da profissão. No caso, a mulher trai o marido, os filhos e toda a sua família. Mente de forma clamorosa e a julgar pelo tom, é uma conduta a ser respeitada. Criticar isto? SOCORRO, quanta hipocrisia e preconceito.

    Considerando os comentários da mesma Cristina em outros posts, ela acha que marido que trai a mulher é um ser desprezível. Tem um arsenal interessante para definir que tipo de calhorda faz isto com a esposa. Mas, uma mulher que engana o marido e os filhos para ser prostituta não tem nada de desprezível. Pelo contrário, é vítima de hipocrisia e preconceito. Fosse a mulher do irmão dela, suponho que também mantivesse esta postura, afinal mudar o tom é defender uma tese que não acredita.

    A Dra. Julianna já expressou o que faria se soubesse estar sendo traída pelo marido. Considerando sua ira, é de se entender que quem faz isto não seja necessariamente alguém que merece defesa. Suponho que se ele fosse um garoto de programa, talvez ela o entendesse melhor. Quem sabe até convivesse bem com a nova realidade. Pensar diferente seria defender uma tese fora de casa e outra dentro.

    Mentir pro marido da amiga pode, pra elas não. Quem mente pro vizinho (se for prostituição) pode. Merece ser entendido, interpretado, porque gente não preconceituosa respeita os outros e não julga. Se for sexo sem dinheiro é desprezível, aí pode julgar, talvez até matar.

    Diz o dicionário que hipocrisia é: o ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui.

    Fingir e mentir são palavras correlatas. A mulher mente pro marido, pros filhos, pra família e hipócrita são os outros.

    A outra vai mentir pra justiça e hipócritas são os outros.

    Ficamos assim então, os que defendem a verdade são hipócritas e os que defendem a mentira são seres não preconceituosos.

    Os que defendem que a verdade seja dita são hipócritas e os que dão dicas de como esconder a verdade, que convivem com a mentira e a defendem são seres livres de preconceito. Até que as vítimas da mentira sejam eles, porque aí, o outro que não durma.

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    Ana Paula Moretti Sábado, 09 de junho de 2012, 13h34min

    Gostaria que as pessoas que acham normal, uma adolescente nesta idade, ter que conviver com uma situação destas, visitassem um Abrigo de Menores, e vissem o que isso causa.
    Fico me perguntando, se a senhora Dra. Julianna, sentiria a felicidade como vi em outro post seu, onde fala de boca cheia, toda orgulhosa sobre sua MÃE e o que lhe orientou sobre uma doença mental, que a ajudou a compôr sua resposta, por ser Psicopedagoga e entender do assunto. Eu ainda pensei, que delícia deve ser ler um post público de uma filha, onde fica claro a admiração e orgulho pela tragetória.
    Será que se fosse o caso, a senhora entraria nesta discussão e diria, "saudade", minha mãe também me sustentou assim, é uma profissão boa, não deve se sentir mal, de expor sua filha a cidade, e olha vai aqui umas dicas que ela me deu sobre como faturar mais dos clientes. E quando a "saudade" lhe agradecesse, vc faria como fez: "Que nada saudade, tive auxílio da minha mãe que é tua companheira de profissão e como entende tudo do assunto, me orientou".

    rs...como é fácil quando é na casa o vizinho, ou vários km de distância, vale tudo por dinheiro?

    A outra acha bacana, a amiga mentir que é recepcionista e ir fazer programa, puxa, que heroína, né?
    E o que ela faz com o dinheiro?? Oras, não precisa ser muito inteligente pra saber que uma recepcionista de motel deva ganhar ai, pagando muuuuuuuuuuuito bem uns R$ 900,00 líquido, ela como prostituta deve ganhar no mínimo R$ 4.000/R$ 5.000, certo? E se não ganha isso, por favor, vá ser recepcionista mesmo.
    Sei, e dái ela aparece com este valor e diz que foi de hora extra, gratificação por ser a funcionária do mês, e o que mais?

    Quero ver se no dia que a bomba estourar, pois não há mentira que se esconda pra sempre, se vc vai levá-la pra sua casa, afinal ela está certíssima de mentir e pior trair.

    Ou se nestas peças que a vida nos prega, se um dia descobrir que seu marido fez uso dos serviços dela.

    Tudo é bonito, tudo é permitido, tudo é bacana....até que um dia....aperta nosso calo!!

    NADA CONTRA AS PROSTITUTAS, CADA UM ESCOLHE SEU MODO DE GANHAR SEU DINHEIRO!!

    Mas continuo dizendo, expor uma adolescente de 12 anos a uma situação desta, é errado!

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    Rosana Sábado, 09 de junho de 2012, 14h13min

    A questão nao é o fato da mãe ser ou nao uma boa pessoa, mas sim na base familiar q ela pode estar oferecendo e do orgulho de poder contar sua história. Existe preconceito sim na sociedade, tanto com as mulheres q recebem dinheiro para sair com os homens quanto com as que nao recebem, dependendo da rotatividade. Em intensidades diferentes, mas existe. e contra esse preconceito a mãe nao poderá proteger o filho, quer ela queira, quer nao.

    Ontem mesmo assisti, por um acaso, um trecho do programa Homens Possíveis da GNT, um episódio sobre a importância da família. Peguei bem no trecho em q ela entrevistava uma família, de origem aparentemente humilde. Nao saberei reproduzir aqui todos os detalhes, mas vou tentar mostrar um pouquinho do q vi, pois é um exemplo real do q estamos discutindo aqui.

    O pai contava q ganhava a vida com trafico de drogas, para dar uma vida melhor aos 2 filhos, porém nao tinha certeza se o q eles precisavam era do dinheiro ou de um pai q fosse exemplo de vida. Ele foi preso. A esposa trabalhava em uma ONG, cooperativa, ou algo assim, especializada em reciclagem e em visitas a ele conseguiu incentiva-lo a abraçar essa idéia. Ao sair nao voltou ao crime e hoje eles se sustentam com esse trabalho. O que mais me marcou e me lembrei dessa troca acalorada aqui do fórum foi quando a apresentadora perguntou ao filho do casal o q ele sentia vendo o pai assim, e ele respondeu: "Eu estou achando ótimo. É duro ouvir os outros apontando pra vc e dizendo 'Olha só, o filho do ex-preso!', mas agora eles podem olhar e dizer 'Olha só, o filho do cara q mudou de vida!'"

    Era notável o alivio do filho (que tinha por volta de 11 a 12 anos). Apesar da marca do passado já estar lá.

    Por isso que continuo afirmando, independente de perder ou nao a guarda, pois, pelo q entendi aqui, isso dependera de convicções pessoais do juiz sobre o que é moralidade, a mãe deve pensar no melhor para seu filho. Ela quer uma criança saudável? Ou quer uma criança traumatizada, que sofrera preconceito de toda a sociedade (estando essa sociedade certa ou nao)? Eu escolheria o bem do meu filho. Saúde mental é fundamental na vida.

    E o que a Ana Paula citou, sobre ela estar correndo riscos é também outro ponto MUITO forte contra ela manter essa profissão, correndo o risco de encontrar um louco por aí, ser espancada, e morta, deixando o filho ainda sem mãe. Ela esta sendo inconseqüente, pensando que a necessidade financeira justifica o sacrifício. Mas esquece que o sacrificio nao é só dela, é de seu filho também, mas com uma diferenca: o filho nao pode escolher e esta em uma fase de formação de suas bases emocionais. Consertar depois pode ser impossível.

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    Ana Paula Moretti Sábado, 09 de junho de 2012, 15h44min

    Exatamente Rosana, eu trabalhei com crianças com idades entre 0 a 17 anos, e não conheci uma sequer que não tenha traumas e pior, que estejam começando a trilhar o caminho dos pais.
    Poderia dar mais de 200 exemplos aqui, mas fico com uma filha social que tive, menina linda, mas linda mesmo, 13 anos, certo dia não chegou na hora costumeira da escola e fui atrás dela, quando a encontrei, estava na parede parecendo uma lagartixa e um garoto aparentemente com uns 18 anos e com jeitinho de "filhinho de papai", "fazendo a festa", imediatamente levei-a pra casa e fomos conversar, ela me disse na maior tranquilidade do mundo, "tia é assim que as coisas são, minha mãe sempre disse que os homens são uns otários, eu ia deixar ele "tirar uma casquinha" e ele ia me dar o celular que eu quero"...respirei fundo e disse que aquilo não era o correto, que sua mãe por falta de apoio e instrução, cometeu aquele erro, mas ela poderia fazer a história dela ser diferente. E então escutei o seguinte, "tia, "na minha área", eu vou continuar a ser a fdp, vou estudar pra quê? minha mãe e minhas tias ganham a vida assim, eu não tenho mais salvação, só vc acredita em mim, mas a senhora não pode me adotar, então não tente me convencer de que eu posso ser alguém melhor estudando pq, minha mãe não sabe nem assinar o nome e ganha numa semana o que a senhora ganha no mês!".....claro que não usou estas palavras....

    Confesso que senti uma impotência muito grande, e reafirmo, é criminoso o que as mães fazem ao permitir que suas filhas principalmente vivam esta realidade, e é um erro ainda maior achar que se engana uma criança.
    Os pais mentem para os filhos e quando os pegam numa mentira, os castigam.

    Está tudo errado....os adultos fazem o que querem, detonam com as cabeças dos filhos, e depois os castigam, ou são castigados por eles.

    Já presenciei discussão de filho com a mãe dentro do abrigo, onde o filho urra que a mãe é uma vagabunda, e a mãe antes de se jogar no chão e chorar aos pés do filho, dizendo que fez tudo aquilo por ele, primeiro tenta repreender, e o filho grita, "vc tem que moral pra gritar comigo, é uma vagabunda mesmo, me deixava em casa e saia com todo mundo!"

    Sinceramente, eu gostaria de verdade, que estas pessoas, independente da colocação social, visitassem um abrigo e passassem lá uma tarde, parece exagero, mas dê um chegadinha lá os defensores de uma mulher exercer esta profissão e achar normal expor os filhos.

    Quando se opta por ter filhos, tua vida não é mais tua. Ninguém ter que ser escravo de filho, ninguém deve parar de viver e ser feliz, querer progredir, pelo contrário, desejar o MELHOR para os filhos te dá ânimo pra todo dia buscar o MELHOR pra eles, mas o MELHOR nem sempre é morar na casa mais bonita, poder comprar o melhor sapato, ou o celular top de linha, o melhor não é ter 4 tipos de queijos na geladeira e filé mignon no prato todo dia. O melhor é ver seu filho ter orgulho de vc, é senti-lo segurando firme sua mão quando sente medo, é chegar em qualquer lugar e ele já sair logo te arrastando e te mostrando pra todo mundo...essa é minha mãe...essa é minha mãe....isso é o MELHOR para um filho!

    Meus filhos sempre puderam ter tudo o que quisessem, mas nem sempre dei, não pq eu era má, mas pra ensiná-los que tudo vem ao seu tempo, hoje tenho uma filha de 1 ano e 10 meses, que apesar de poder ter a boneca que fala e anda, chora e ri, canta e sei la mais o quê....está aprendendo a brincar com bonecas de pano, que as moradoras daqui fazem, os R$ 400,00, que era o preço da boneca, estão na poupança dela, ela arrasta as bonecas de lá pra cá, na maior felicidade do mundo, conversa com as "amiguinhas" e creiam, as "amiguinhas" respondem. Enquanto isso, vejo mães que sobrevivem de pegar marisco e do bolsa família, se endividando e fazendo o bom e velho carnê de 12 vezes pra comprar a tal boneca....e na segunda prestação a boneca já está no lixo...

    O melhor que se pode dar a uma criança o dinheiro não compra...

    Maaaas, sou uma romântica, uma visionária, faço casinha pro coelhinho na páscoa, escrevo cartinha pro papai noel, ela fala com 1 ano e 10 meses, "por favor", "bom dia", "dá licença", recolhe os brinquedos depois que brinca, e já "lava" a calcinha embaixo do chuveiro, tudo isso sem um grito, sem sacrifício, SÓ COM EXEMPLO....

    Realmente algo tem que acontecer, talvez um terremoto pra ver se as coisas entram nos eixos, do jeito que está, francamente, quem vai ser "zoada" na escola e na vida por ter educação, será minha filha.

    Lamentável!

    E de novo, nada contra as pessoas maiores de idade, exercerem a prostituição, só é muito difícil, doloroso ler aqui, ali e acolá que isso é bacana para os filhos, que isso não os prejudica muitas das vezes, pra sempre!

    Muito complicado ler que uma mulher decide ser prostituta pq é o melhor e único jeito que encontrou pra sustentar UMA filha, "vixe maria" já pensou se fossem 3 ou 4....haja periquita pra pôr comida, pagar aluguel, vestir toda esta criançada!

    Este é meu último post nesta discussão, afinal, a "saudade" só veio aqui pra ler incentivos ao que está fazendo, E EU COMO SOU CONTRA O QUE ESTÁ EXPONDO A FILHA.... Não faço eco. Muito menos diferença.

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    Elisete Almeida Sábado, 09 de junho de 2012, 20h19min

    Tenho visto este tópico vir sempre ao topo das discussões e resolvi ver o que se passava. Para variar é um daqueles tópicos que ficam apimentados.

    Ana Paula Ana Paula;

    Não pude deixar de observar a sua insistência em dizer que ser prostituta é uma vocação.

    Me desculpa, mas, se isto é vocação, resta-me dizer: oh vocaçãozinha mais miserável, heim?

    Conheci algumas prostitutas, o que me permite fazer uma análise superficial. Todas as prostitutas com quem tive contato utilizavam entorpecentes para poder aguentar as longas noites, fazendo frio ou calor, chovendo ou tendo um manto estrelado no céu, aceitar relações de todos os gêneros, com qualquer tipo de pessoa, cheirosinho ou fedidinho. Isto em troca de alguns tostões.

    Não as invejo em nada! Não me digam que isto é "vida fácil", pois, para a maioria, não é.

    Por outro lado, tenho uma grande amiga que tem vocação para dar. Diz de boca cheia "dou só para ver a coisa entrar", e completa: "lavou, tá limpo". Mas ai daquele que tentar lhe oferecer dinheiro, ela é capaz de rachar-lhe a cabeça.

    Resta-me dizer-lhe que o trabalho que desenvolves deve ser muito custoso, porém, gratificante.

    Cumprimentos

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    Elisete Almeida Sábado, 09 de junho de 2012, 20h30min

    saudade;

    No aspecto jurídico, como Paulo Fonseca advertiu, há a possibilidade de sua prima perder a guarda e, dependendo da avaliação, até perder o poder familiar. Pode não ser vulgar, mas há o risco.

    Por outro lado, e fugindo do jurídico, quem ama cede. Portanto, se a sua prima não tem condições de criar a criança, que faça o melhor, entregue a quem tem, se for o caso, para o pai, pois este tem tanto direito e obrigação quanto a mãe.

    Boa sorte!

    Cumprimentos

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    SATX Sábado, 09 de junho de 2012, 22h00min

    Prezada Saudade,

    De todos os riscos que ela corre, o pior deles é pegar uma doença; alerte-a para que não esqueça de fazer o parceiro usar preservativo; que também pode ajudar a prevenir uma nova gravidez.

    Com sinceridade, ela não deve ganhar bem; já que se sujeitou a empregos de menor remuneração - talvez, com um pouco de paciência, conseguisse algo mais promissor.

    Nada na vida é fácil, mas se direcionarmos a criatividade para situações mais sensatas, com certeza, o futuro pode vir a sorrir.

    Felicidades!

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    Insula Ylhensi Suspenso Sábado, 09 de junho de 2012, 22h24min

    Valeu a mensagem, SASR.

    Apesar dos pesares, temos de ter fé!

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    saudade Domingo, 10 de junho de 2012, 1h51min

    Respondendo a vc " Ana Paula Ana Paula " que disse:
    Reafirmo, a escolha pela prostituição, é vocação. Realmente vc não sabe o que está falando. Vou falar aqui de uma mulher que meresse todo meu respeito e todos que conhecem essa história á admira até hoje....essa mulher casada com 6 filhos era uma dona de casa vivia somente para o marido e os filhos. Ela era a cozinheira de um pequeno restaurante que funcionava em frente sua casa. O marido era o dono desse restaurante , ela num passava de uma escrava que além de tudo tinha que aguentar á humilhação de ver ele dando em cima da mulherada toda , enquanto ela so ralando esfregando o chão ela era a faz tudo. Ela não podia reclamar senão ainda apanhava.......um dia o marido enfartou e faleceu, a viuva não tinha como pagar o velorio pois o marido gastava tudo com as amantes que tinha. A viúva procurou a família pra pedir que ajudassem no que podiam pois com 6 filhos pequenos não tinha como os sustentá-los. Mas mesmo a família dela sendo grande e tendo condições pra socorrer á pobre víuva deram as costas nem queriam saber si ela tinha o que comer com seus filhos. mesmo assim ela com fome deixava as crianças dormindo na visinha e saía com o mais velho que tinha 14 anos procurando serviço , roupa pra lavar faxina, passadeira o que aparecesse ajudaria. Mas nada de emprego . Por ela ser uma mulher muito bonita ,mesmo maltratada pela vida sofrida com seu marido , ela tinha uma beleza que sempre chamou a atenção dos homens. Por isso as mulheres não lhe ofereciam trabalho em suas casas.....Um dia ela procurou sua mãe e implorou por ajuda, pra poder tomar conta de seus filhos para que ela tentasse emprego numa cidade grande....As crianças então ficaram com a avo materna uma senhora cheia de saúde dura na queda hoje ela tem 95 anos esta fuma bebe eu nem sei como ainda vive.....essas crianças foram espancads , humilhadas, eram obrigadas a dormir no sereno se fisesse chichi na cama ela os obrigava a lavar passar e cozinhar,mas eles não podiam comer da comida, eram maltratados de todas as formas que se pode imaginar. Não tiveram infãncia tinham que estar trancados apanhando e cuidando de todos so afaseres da casa. Apanhavam de fio de luz, de chicote, de pau, cabo de vassoura e passavam fome mesmo com essa avo.As crianças sentiam desejo de comer tudo que via a avo comendo mas num dava nem uma migalhinha,as crianças então so comiam na escola. Quando a mãe das crianças chegava de viagem ela trazia presentes ,dinheiro pra pagar as contas , comprar roupas, e dava todo dinheiro na mão da avo que cuidava dos filhos pra ela poder trabalhar....Coitada nem imaginava o que acontecia assim que ela virava as costas.....Enfim as crianças não podiam contar porque iriam com certeza sofrer os castigos depois, eles também sofriam nas mãos dos tios e tias que elas tinham por parte da mãe deles. Um dia á mãe das crianças chegou de repente sem avisar á ninguém pois queria faser uma surpraza aos filhos que sempre foi a vida dela.Ela chegou pela manhã bem no dia do aniversário de uma das filhas mais velha , ela presenciou uma das barbáridades que a avo fazia com seus filhos.Entã apartir daquela cena ela prometeu que nunca mais deixaria os filhos com ninguém , faria de tudo por eles mas ela quem iria cuidar. Ela então procurava emprego e nada pois a cidade era pequena não tinha oportunidade como numa capital,ela também não voltaria mais a trabalhar na casa de familia que trabalhava, ai então acabou sua esperança porque onde ela ia era sempre a mesma coisa.Era uma cidade sem recursos .Ela então vendo aquela situação sozinha com as crianças não viu outra maneira de sustentá-los . Triste sofrendo sem ter uma saída , ela não tinha mais aonde recorrer não teve outro jeito ao ver que os filhos não teriam o que comer , ela então foi ate uma boate que havia na cidade e conversou com o dono. Ai então começou á trabalhar e se tornou uma garota de programa. Seus filhos estudavam tinham amigos e eram muito bem cuidados alimentados e educados pela garota de programa que faria tudo de novo pra não entregá-los nas mão de ninguém e pra não ve-los passando fome.... Essas crianças creceram com muito amor cuidadas pela garota de programa , nunca faltou roupa, comida, dentista, médico,escola ... Porque ela nunca foi uma inconcequente inrresponsável que iria acabar com a mente e o piscólogico dos filhos isso foi o que os intelectuais aí disseram né.... Pois é essas crianças tem e sempre tiveram um grande orgulho da mãe deless .... SABE PORQUE ??? Por que a garota de programa deu aos 6 filhos uma educação valiosa a que poucos conhem e tem. Ela num dava a b como aqui comentaram, mas ela deu a vida pelos filhos e todo amor . O que ficou foi o exemplo que ela deu pra eles nunca deixando faltar nada pelo sacríficio de estar com homens que fedendo ou não ela sabia que pagaria os estudos dos filhos , levaria todos os dias ,o dinheiro das contas, da comida,de tudo que os filhos precisavam.... Hoje os filhos dessa garota de programa são adultos, todos estudaram se formaram , são todos casados e com filhos......cada um na sua casa com sua família e eles agradecem por toda vida tudo que a garota de programa fez por eles....Isso nunca os atrapalhou na escola, nem com os amigos, nem o piscólogico de nenhum deles tudo porque ela soube dar educação e amor. EU POSSO AFIRMAR QUE PRA SER GAROTA DE PROGRAMA NÃO É ESCOLHA NEM VOCAÇÃO .... PARA OS SEIS ELA É A PESSOA MAIS IMPORTANTE E ESPECIAL DIGNA DE TODO RESPEITO.......SOU A FILHA MAIS VELHA DESSA MÃE.......BOA NOITE PRA TODOS VCS E ATE BREVE....

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    saudade Domingo, 10 de junho de 2012, 2h15min

    Não sei o que houve aqui que meu texto num tava postando por isso tive que iniciar a continuação da mesma discussão....Valeu gente desculpa ai....

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    Annahy Domingo, 10 de junho de 2012, 2h19min

    Não vejo prostituiçao como uma vida fácil. Creio que pode vir dinheiro mais rápido sem aquele esforço braçal como de uma faxina, por exemplo.

    O risco que as prostitutas correm é grande. Podem apanhar, pegarem DST e até morrer na cama com um cliente ávido por uma aventura macabra. Quem irá defendê-las? Creio que nestas horas a polícia deve fazer o trivial e dizer: era uma garota de programa, deixa pra lá, pra que gastar mais tempo?

    Reafirmo que não as trataria mal, como se fossem menos humanas que eu ou qualquer um aqui porém, tratar bem, com educação não é sinônimo de concordar com seus atos. Os pais amam seus filhos mas nem sempre concordam com suas atitudes e nem por isso são hipócritas ou preconceituosos.

    Discordo radicalmente desta falsa liberdade apregoada hoje pois o que querem é tornar a próxima geração sem poder de argumentos, sem críticas, sem armas intelectuais para lutar e sem moral pra seguir. Querem normalizar tudo contando que isto não se dê em minha família. Eu admito que não quero prostituição, drogas e libertinagem na minha família e assim tento ensinar para o meu filho. Se acontecer não vou deixar de amá-lo mas isso não quer dizer que eu ficaria feliz.

    O fato de eu crer que uma mulher pode lutar por seu sustento por outros meios, não significa que sou um anjo. Prezo sim por valores antigos, rotulados como antiquados mas que davam muito mais estabilidade emocional, moral e dignidade ao ser humano.
    Vi meninas de 13 anos dando a luz e chamando pelas mães apavoradas. Fruto de que? De uma sociedade moderna que traz um banho de sexo todos os dias aos adolescentes, que desvaloriza a mulher, que coloca o esteriótipo acima de tudo. E o que dizer da criança de 9 anos grávida! Esta foi o cúmulo!!! E não foi estupro não, foi exemplo de casa... Fique um mês em um hospital público que qualquer um poderá perceber o resultado da mente "libertadora" atual.

    Na faculdade tive colegas de turma de se deitaram com vários homens. No hospital, médicos (as), enfermeiros (as) e outros profissionais que davam uma "sumidinha". Não concordo com isso da mesma forma. Meu pensamento não varia se o cenário mudou pois os fatos são os mesmos... só mudam os personagens. A maioria destes "colegas" de profissão são casados ou casadas. Aprendi que o que não quero pra mim, não faço aos outros. E assim ajo com meu marido. Devo-lhe respeito em todos os níveis dentro do nosso relacionamente pois assim espero que ele faça comigo. Sobre estes "colegas", cumprimentava-os mas não serviam para ser meus amigos. Meus avós sempre diziam: quem se mistura com porco, farelo come. Não dê suas pérolas aos porcos.

    Não concordar não é sinônimo de julgar. Se não posso pensar então melhor seria não existir pois é uma vida muito miserável "ir com a maré". Eu odiaria ter a lembrança que minha mãe era uma prostituta. Para mim, quem quer seguir esta profissão, que não tenha filhos. Meu filho é como uma flecha e quero que ele acerto o alvo de ser um homem honesto, sensato, trabalhador, amoroso, educado, etc. Não quero que meu "bebê" criado com tanto carinho venha a ficar nas esquinas esperando pela mulher que irá dar-lhe o pão... sem falar nos riscos já mencionados.

    Crianças não deveriam correr o risco de serem expostas a estas cruéis realidades. Ninguém, nem homem nem mulher, deveriam se sujeitar a serem objetos de alguém, de um desconhecido. Cada um faz da sua vida o que quer, não existem algemas que impeçam isso porém as crianças são seres que ainda não podem lutar sozinhas, sair de uma situação imposta a elas. A responsabilidade é minha e por mais que estes pequenos estejam bem em uma pesquisa psico-social, duvido muito que ao ter consciência plena do que é o mundo da prostituição, ficaria feliz de ter uma mãe prosituta. Beleza neste mundo, só nos filmes pornôs recheados de mentiras e atores drogados, bombados e geralmente ostentadores de falsas aparências.

    Se minha opinião para muitos é preconceito, tudo bem. Sigo sendo preconceituosa e torcendo para que a futura geração não tenha apenas o vento da modernidade na cabeça.

    Pode ser que tenha algum caso, com o citado acima, que os filhos sejam gratos mas é um entre quantos? Vamos esperar tornar-se adulto para ver?? Ou continuar atendendo a infinidade de adolescentes grávidas??

    Cada adulto é livre para seguir seu caminho mas não leve uma criança a trilhar caminhos perigosos moralmente, psicologicamente ou fisicamente, isso pra mim é crime.

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    Thiago Rodrigues Domingo, 10 de junho de 2012, 7h45min

    A Saudade copiou o comentario da Sueli_1. Ta faltando argumento?

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    Jaime - Porto Alegre Domingo, 10 de junho de 2012, 9h59min

    Esse assunto já foi além do que devia. Os defensores da inofensividade da convivência da filha com a mãe que se prostitui, já firmaram convicção. Não adianta malhar em ferro frio.
    Eu se fosse o pai dessa criança, faria tudo para tirá-la desse meio pernicioso. Uma criança inocente não tem noção do que seja prostituição. O vínculo que se cria entre mãe e filha e muito forte e para o filho que fica entregue a terceiros enquanto a mãe se prostitui, ao reencontrá-la corre aos seus braços para receber o carinho da mãe. Carinho esse que traz o cheiro da promiscuidade e impregnado de todo tipo de contaminação dos ambientes imundos onde entregou o corpo em troca de dinheiro.
    Não sou contra a quem se prostitui, a final essa é a mais antiga das profissões, mas não aceito que se imponha a uma criança inocente a convivência com esse ambiente.
    Os que defendem a inofensividade dessa convivência, não imaginam o que será dessa criança no ambiente escolar, na rua e posteriormente no ambiente de trabalho sendo chamada de FDP.
    Essas historinhas de mães que criaram os filhos dando a B. como diz o Solteiro, é muito bonita e comovente se olharmos apenas pelo aspecto da mãe. Mas e os filhos? Terão orgulho de ter uma mãe prostituta? Parem com isso.
    Se é para contar historinhas, conto uma que conheço no âmbito familiar, de uma senhora que desde moça trabalhava para minha família. Jovem e bem atraente. Nunca se deixou seduzir pelos ganhos fáceis de dar a B. Com o trabalho consegui moradia, criar os filhos, bem educá-los e formá-los tornando profissionais liberais. Para isso não precisou dar a B.
    Vivemos um momento em que o mercado de trabalho está aquecido. Não falta emprego para quem queira trabalhar. Quantas donas de casa, clamam por uma boa empregada e não as encontram, mas ao passar pela esquina de casa veem uma saudável moça rodando a bolsinha e assediando todo o homem que passa na rua.
    Viva o sexo, mas por amor.

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    Thiago Rodrigues Domingo, 10 de junho de 2012, 10h22min

    Concordo com o Dr Jaime. O assunto já rendeu. Nāo sou preconceituoso quanto a prostituiçāo. As "primas" prestam um serviço necessário. Sendo honestas ou nāo, sendo boas māes ou nāo, faria tudo para evitar que uma delas entrasse na minha vida. Nāo as quero por perto da minha familia, dos meus amigos, ou no meu trabalho. Vicios sāo muito dificeis de abandonar. Sejam famosas como Dercy Gonçalves, Rita Cadilac ou Bruna Surfistinha. Ou como Elize Matsunaga que tinha tudo que o dinheiro pode comprar mas resolveu seu problema esquartejando o marido.

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