Olá, gostaria de saber o seguinte: meu marido tem uma filha com a ex mulher que se converteu como evangélica. Passa ensinamentos bíblicos para a menina, etc. Porém, meu marido é ateu, e tem sentido que a filha mudou um pouco com ele depois que ela começou a frequentar a igreja. Na cabeça da família materna, quem não segue a mesma religião deles "não vai pro céu", e coisas do tipo. Ainda mais meu marido sendo ateu, fica mais difícil ainda. Como lidar com essa situação? Como pode ser feito,tendo em vista que a menina acaba sofrendo uma alienação parental da parte da família materna, que prejudica a imagem do pai, por puro preconceito religioso..

Respostas

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    Maria Tereza Adv. 90717/PR Quarta, 03 de outubro de 2012, 21h34min

    Problema familiar , e nao juridico!

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    Eduardo Quarta, 03 de outubro de 2012, 21h37min

    Problema familiar , e não jurídico ! (2)

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    Dr. Portela Quarta, 03 de outubro de 2012, 21h41min

    Thais,

    É só fazer da mesma forma que fariam caso estivessem ainda casados, com a filha, um ateu e uma cristã.


    É cada uma...

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    Ana Werneck Quinta, 04 de outubro de 2012, 9h51min

    Imaginem só: a mesa do judiciário com um "problemão" desse...

    Ai Ai...

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    DFF-SP Quinta, 04 de outubro de 2012, 10h18min

    Primeiramente Thais,
    Seu marido deveria erguer as mãos para o céu pelo fato de a filha seguir uma religião desde cedo, seja ela qual for. Acredite em mim, o mundo aqui fora é cruel e adolescentes estão na mira sempre.

    Segundo, que tal seu marido ser flexivel? Conversar com a filha a respeito da preferencia religiosa dela, sobre o que ela faz na igreja, se interessar pela vida dela não vai tirar pedaço dele.

    Terceiro... juridicamente falando, nada a fazer. Não vislumbro alienação parental, SMJ.

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    Abiran Pontes Quinta, 04 de outubro de 2012, 10h19min

    Querida, isso é um problema familiar... Mas posso dar um conselho: Tenha um diálogo amigável com a filha, e saiba respeitar a religião de cada um, pois respeito é bom e todo mundo gosta. Cada um no seu quadrado. Ateu é ateu, evangélico é evangélico. Espero ter ajudado. Abraços.

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    Marcelo G. Quinta, 04 de outubro de 2012, 10h34min

    Um fato similar ocorreu em mina família a alguns anos atrás. Uma tia minha se converteu (essa palavra me faz lembrar a transformadores elétricos que convertem de 110/220) a uma religião evangélica, a qual não vem ao caso citar, mas se trata de uma religião rígida em comportamentos como não cortar cabelo, usar só saia e etc. e toda religião evangélica (séria) tem uma administração, no caso desta um membro denominado de “Ancião” como um bispo, ou chefe. Na época ela estava, de certa forma, assediando minha prima a se unir a tal religião, cometendo certos abusos como por ex. vilipendiando objeto de culto alheio, pois a família era católica e segundo ela todos “idolatras” e pecadores.
    Minha tia, mãe da minha prima foi nessa igreja e contou tudo a ele, não sabemos o que ouve entre eles lá, só sei que a minha tia até hoje nunca mais falou em religião a mais ninguém da família. (Deve ter levado uma bela comida de Ra.. do ancião que ensinou a ela sobre o livre arbítrio que toda bíblia prega) ...
    Se for uma igreja seria e organizada procure o pastor ou seja lá quem for o responsável e explique o caso a ele, certamente esse tipo de conduta será reprovável e aconselhado pela denominação religiosa.
    Agora se for igreja (buteco) como tem a cada esquina a coisa complica, rsrsrsrsr...

    Abraços.

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 10h38min

    Thais

    O seu marido é ateu, então não tem nada a ensinar pra menina.
    Se a mãe tem, ótimo.
    A fé em alguma coisa é necessária ao ser humano.
    O ateu tem fé na inexistência de Deus, simples assim.
    Deixe a menina escolher o que deseja.
    Pelo menos a mãe está ensinando princípios.
    Se ela estivesse ensinando a menina a ser piriguete, aí sim vcs teriam um problema.
    Ela está transmitindo uma fundamentação religiosa, assim como seu marido tem a dele, pode não ser religião, mas é um ideal.
    Quando a menina crescer, poderá escolher o que quiser.
    Por enquanto a mãe ensina, e mais pra frente se ela quiser, ela segue ou não.
    Isso não é um problema.
    Seu marido sendo ateu não tem nada pra ensinar, apenas respeitar o que a filha está aprendendo e não criar conflitos por causa de bobagens.
    Ele está querendo que a filha seja ateia como ele?
    Deixe a menina absorver algo de útil, mesmo que pra vcs não pareça.
    O ser humano precisa crer em alguma coisa.
    Assim como seu marido que crê que o ponto de vista dele está correto.

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    Novo Advogado Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h00min

    Acho que o preconceito está sendo por tua parte, Thais Monteiro!

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    FJ-Brasil (Morreu)-Fim do Mundo Suspenso Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h24min

    No meu entendimento, a questão não é o sujeito ser ateu, católico, espirita...seja o que for, e sim o fato da familia materna ser evangélica, no qual a criança é muitas vezes alienada contra aquele genitor por não seguir a mesma doutrina religiosa no qual a menor foi imposta! A mãe tem todo o direito de ter a sua crença, desde que não desclassifique a opção religiosa ou ideal do genitor na cabecinha da criança. O respeito deve ser de ambas as partes... "seu pai não vale nada, ele não acredita em Deus", "seu pai é o diabo" esse tipo de coisa, com certeza se caracteriza alienação parental! A criança por um lado ama esse pai, e por outro os seguimentos da religião. Crueldade é colocar essa situação de divisão de amor e conceitos na cabecinha da menina.
    Jesus é amor, perdão, compaixão.
    A Bíblia diz em Romanos 14:1 “Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos.”

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    Marcelo G. Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h28min

    FJ-Brasil

    Show de bola.

    Abraço.

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    eppp Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h32min

    Não sou advogado, ok?

    Juridicamente: cada um ter uma religião não é uma questão. Alienação parental pode ser... se ela dificulta o convívio, cabe fazer alguma coisa. Mas "dificultar" significa dificultar MESMO. Só falar que o pai não vai para o céu pq é ateu não me parece o suficiente. Agora, se ela impede o convívio, some com a menina nos dias de visita, aí sim cabe acionar o judiciário.

    Refaça a pergunta com mais exemplos da alienação parental que vc entende que está acontecendo, a resposta pode ser diferente.

    Agora, a opinião pessoal: qual a idade da menina? Ela tem discernimento suficiente para entender o que significa que o pai tem uma religião e a mãe tem outra? O que aconteceria se eles morassem juntos? Dependendo da idade, acho melhor o seu marido fingir que é um evangélico fervoroso de outra corrente e não-praticante, e conforme a criança crescer vai entender melhor.

    Poinião pessoal 2: puxa, quanto preconceito! Eu particularmente sou agnóstico, mas mudo ao sabor do vento. E sinceramente acho que o melhor para uma criança é ser criada em um ambiente livre de religiões. As pessoas do meu círculo que eu mais admiro (no sentido ético) são, nessa ordem, ateus, espíritas e católicos.

    Ah, Julianna, te respeito muito, mas....
    ...Seu marido sendo ateu não tem nada pra ensinar, apenas respeitar o que a filha está aprendendo....
    Desculpe, mas tem coisa que é melhor não aprender. Vc já aprendeu que não pode tomar transfusão de sangue? Que os fósseis foram criados por Deus para testar a fé dos homens? Que a terra tem 5772 anos? E, mais oara trás, que a pessoas devem ser queimadas para expiar os pecados?

    Bom, tópico desvirtuado, pronto para as pedradas virtuais. Que lance a primeira pedra quem nunca falou mal da religião alheia.

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    pensador Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h36min

    Tópico realmente interessante. Se não existe um abuso no direito de aconselhar por parte da mãe, não vejo possível uma tutela jurisdicional.

    Ademais, devemos respeitar a liberdade religiosa.

    Como pai, pode aconselhar também, explicar seus pontos de vista e suas convicções, mas a escolha é de sua filha. Se mesmo com sua explanação a mesma optar por seguir a religião da mãe, há que se respeitar a vontade - e talvez sua convicção não seja tão boa assim.

    Por fim um conselho: incentive sua filha a pensar por si só, utilizar a razão. Incentive a leitura (principalmente obras de filosofia), tenho plena certeza que sua filha irá questionar por ela mesma.

    Em tempo: discordo de algumas afirmações dizendo que ateus não tem nada a ensinar. Indiferente é a religião da pessoa quanto ao que tenha a ensinar. Alguns dos melhores ensinamentos estão apartados da religião.

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    Maraia Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h42min

    Na Bíblia, no livro de Romanos capítulo 14 versos 10 a 12 diz :
    ..." Mas tú, porque julgas teu irmão ? Ou tú também, poque desprezas teu irmão ?
    Pois todos havemos de comparecer ante o Tribunal de Cristo.
    Porque está escrito : " PELA MINHA VIDA, DIZ O SENHOR - TODO JOELHO SE DOBRARÁ DIANTE DE MIM, E TODA LÍNGUA CONFESSARÁ A DEUS ".
    De maneira que cada um de nós, dará conta de si mesmo a DEUS. "

    Deus abençoe!!!

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    Marsh Simpson Quinta, 04 de outubro de 2012, 11h42min

    Tbm adorei FJ-Brasil.

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    Denise Schulttz Quinta, 04 de outubro de 2012, 12h02min

    FJ, show de bola 2!

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h24min

    E3P

    "Desculpe, mas tem coisa que é melhor não aprender. Vc já aprendeu que não pode tomar transfusão de sangue? Que os fósseis foram criados por Deus para testar a fé dos homens? Que a terra tem 5772 anos? E, mais oara trás, que a pessoas devem ser queimadas para expiar os pecados?"

    Nada disso que vc citou faz parte da doutrina da religião que eu aprendi.
    Se quer mesmo saber, acho absurdo a questão da proibição da transfusão de sangue (questão de interpretação errônea das passagens Bíblicas que falam do sangue)
    Acho ignorância achar que os fósseis não revelam a história da Terra e que seria apenas um " teste ";
    Quanto a idade da Terra, impossível saber, nem a minha doutrina sabe;
    A minha denominação não ensina, nem acha legal, nem instituiu que as pessoas fossem queimadas.
    Pense bem, em qual igreja que se diz dona do mundo e que vendi perdão, mandava queimar as pessoas, que vc vai entender o tamanho da diferença entre a minha crença e as demais.
    Eu creio num Deus de amor e libertação, misericordioso, que não castiga (pagamos pelos nossos erros, são apenas consequencias, Deus não tem nada a ver com isso)
    Creio num Deus de Salvação, que deu seu Filho pra nos salvar.
    Só isso.
    Bjão**

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h30min

    Assino embaixo Dr. Julianna...

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h36min

    Religião, patologia mental, está sempre aí, infelizmente.

    É a religião a origem do mal, como muito bem nos ensinou Richard Dawkins.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h39min

    Eu acho uma tragédia e uma crueldade entorpecer a mente de uma criança com mitologias.

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