Olá, gostaria de saber o seguinte: meu marido tem uma filha com a ex mulher que se converteu como evangélica. Passa ensinamentos bíblicos para a menina, etc. Porém, meu marido é ateu, e tem sentido que a filha mudou um pouco com ele depois que ela começou a frequentar a igreja. Na cabeça da família materna, quem não segue a mesma religião deles "não vai pro céu", e coisas do tipo. Ainda mais meu marido sendo ateu, fica mais difícil ainda. Como lidar com essa situação? Como pode ser feito,tendo em vista que a menina acaba sofrendo uma alienação parental da parte da família materna, que prejudica a imagem do pai, por puro preconceito religioso..

Respostas

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h43min

    Olá Cavaleiro!!
    Tava sumido....
    Então, essa é sua opinião.
    Ainda bem que estamos num país livre e cada um escolhe o que quer.
    Liberdade religiosa, sexual, intelectual....
    Cada qual escolhe o que lhe é conveniente.
    Abraço**

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h46min

    Dr. Julianna, discordo complemente.

    Se a religião é uma escolha, a criança não pode escolher (não tem condições para fazer tal escolha), quando jogada pelos pais nesse mundo mitológico. Quando os pais fazem tamanha crueldade, nulifica-se a escolha, pois religião passa ser natural (adquirida com o nascimento). Como questionar o natural? É uma crueldade com qualquer criança, que apenas adere, sem pensar ou questionar.

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    Sven 181752/RJ Suspenso Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h52min

    A criança tem as mesmas liberdades de um adulto. Estes ensinamentos religiosos sobre ateus que não vão pro céu são prejudiciais ao relação pai e filho e pode configurar alienação parental.

    Acho um absurdo impor a opinião religiosa em um ser em desenvolvimento. Educação religiosa é indoctrinacao, ensinamento por medo do tipo "se não acreditar em deus você vai pro inferno.

    Acho que a criança deveria ter a liberdade de escolha aos 18 anos, mas por motivos óbvios isso não funciona para as igrejas. Tem que pegar eles o mais cedo possível, antes de eles involver a capacidade de pensar por si próprio.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h52min

    O discurso mesmo da liberdade religiosa é outra prova de que, na verdade, o que há ausência de liberdade. No lugar da liberdade há prisão. Prisão aos dogmas.

    O discurso religioso é tão forte, que a liberdade só existe quando o diálogo é feito entre os mesmos símbolos. Entre aqueles que professam a mesma religião há diálogo, há o “respeito” e há, principalmente, o discurso da liberdade, porém, basta abrir a boca para comentar sobre o hinduísmo, o islamismo e pronto. A liberdade acabou. Os outros são mitos. Eu sou a razão.

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 13h52min

    Sr. Cavaleiro...

    Há sim muitas religiões que são impostas aos filhos, e até aí tudo bem não concordo que os filhos sejam obrigados a seguir a mesma religião que o pai.
    É por isso que a crença a qual eu sigo, não batiza crianças, essas só são batizadas após estudarem a bíblia e aceitaram a palavra de Deus.
    Eu estudei, aceitei e me entreguei a Deus, ele é o dono da minha vida, e é por vontade dele que acordo todos os dias.
    Tenho filhos, claro que levo elas pra igreja e ensino a elas tudo que aprendi, e a decisão vai caber somente a elas, o dia em que crescerem.
    O que não pode é um pai permitir que seu filhos cresça sem ensinamento nenhum, vivendo em um mundo onde pessoas matam por 1,00. O que não pode é um pai criar um filho sem esperanças, sem fé, isso sim eu discordo.
    Eu ensino, e elas vão crescer dentro da igreja, e tenho pra mim que pais que criam seus filhos dentro da igreja, com amor, com certeza dificilmente o buscaram na cadeia.

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    Marcelo G. Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h01min

    Criar filho na rua é mais educativo....

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h03min

    Nossa...que absurdo.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h03min

    Igreja ou Rua? Está aí mais um falso dilema. Entre a rua e a Igreja há uma infinidade de opções.

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    pensador Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h19min

    Agora melhorou, estava quase virando um tópico religioso.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h24min

    Acabei de descobrir que, comprando pelo link do Jus, há 20% de desconto no Saraiva. Pelo que só agora descobri. Perdi muitos descontos.

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    pensador Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h29min

    Nada mal, se bem que alguns preços da Saraiva anulam estes 20% visto que mais caros... ou estou ficando pobre, ou os livros estão ficando mais caros... este mês de outubro, terei que me contentar em folhear nas livrarias...

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    eppp Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h46min

    Julianna,

    Vc não disse a sua religião, e eu, que não sou expert nessa área, não consigo saber qual é. A verdade é que são tantas, e eu não conheço as diferenças. Qualquer que seja a sua religião, eu respeito! Não concordo, mas respeito! Aliás, te respeito como pessoa, e não a sua religião.

    Voltando à Thais Monteiro, que ainda não se manifetou de novo, o que precisa mesmo é de tolerância; a mãe evangélica tem que ser tolerante e respeitar o pai ateu, e vice-versa. Respeitar alguém da mesma religião é muito mais fácil.

    Agora... sinceramente... eu acho que a educação religiosa precoce faz mais mal do que bem. Todo mundo que segue uma religião diz: a violència é muito grande, e isso é "falta de deus no coração das pessoas". A premissa é que "somente ateus são criminosos".

    Ei, agora uma pergunta interessante DE VERDADE: alguém tem estatísticas sobre a distribuição religiosa dentro da população carcerária? Na população em geral o IBGE tem alguns números (no meu entender, com problemas metodológicos pq não medem a "intensidade" da religosidade).

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h46min

    Gente

    Cada um crê no que quiser.
    Não estou dizendo diferente.
    Nunca disse que o ateu é coisa do demo, nem que vai pro inferno, nem que isso nem que aquilo.
    Em todo lugar existe gente alienada, louca, sem ética, suja, imoral, etc etc etc.
    Não sou santa, tenho meus pecados.
    A pessoa não vira santa só porque passa a seguir essa ou aquela religião, nem passa a ser maldita porque deixa de seguir.
    Cada qual no seu juízo.
    Quanto a afirmação do colega Marcelo, que diz que é melhor criar os filhos na rua do que na igreja, eu discordo.
    Mas pode ser que os meninos de rua sejam mais educados do que os criados por pai e mãe dignos, ou quem sabe, o colega criará os filhos nas ruas, do que no seio da família com algo útil a transmitir a eles.
    Repito: Não estou pregando que a minha crença ou qualquer outra seja melhor.
    A minha é melhor pra mim, e cada qual acredita que crê no que está certo.
    Quem sou eu pra questionar a escolha alheia?
    Religião é como sexualidade.
    Cada um tem a sua e não podemos impor nossos gostos aos outros.
    Mas devemos respeitar a escolha do próximo.
    Abraço**

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h50min

    E3P

    Vou matar sua curiosidade.
    Sou Adventista do 7° Dia.
    Todos os dias me lembro que as doutrinas ou diretrizes de uma Igreja são os homens que criaram.
    Por isso, creio no advento de Jesus, como adventista, mas não sou obrigada a acatar algumas bobagens que toda igreja tem, incluindo a minha que tbm tem as suas.
    Bjoo**

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    eppp Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h53min

    Heidegger,

    Fui ver quem rea o tal do Richard Dawkins. Já ouvi falar, do gene egoísta, que somos na verdade a forma de manter os genes vivos, achei uma ideia brilhante, mas a fila de livros tá cheia. Mas o cara parece ser bem interessante...

    E sobre tolerância, realemten estamos muito longe disso, principalmente com o islamismo. Pô, ter nome árabe nos estados unidos já é suspeito. E queimar a porcaria do livro deles é uma blasfêmia... ainda bem que não nasci lá (e nem na europa da inquisicao). Essa história de liberade religiosa é balela mesmo, é um falso respeito mantido pela força, um respeito na ponta do fuzil. Um cuidado para respeitar, não cada um ter a sua opinião e não se ofender com a opinião dos outros.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 14h57min

    Eppp,

    Richard Dawkins fez a pesquisa, e nos Estados Unidos menos de 1% dos presidiários são ateus.

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    eppp Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h04min

    Julianna,

    Puxa, adventista? Que coisa... eu tenho imagens bem antagônicas...

    Cresci do lado de uma família que era adventista. Pô, era legal pra caramba! Nunca empurraram a religião deles. Assim, se perguntados eles respondiam, mas não ficavam enchendo o saco de ninguém por causa de religião. Respeitavam, na boa. Eram ótimas pessoas. Não, mais do que isso... são pessoas com quem eu gostaria de voltar a conviver, uma pena que perdemos contato.

    Depois, trabalhei com um cara que era muito bacana, super gente boa, mas não podia falar em religião... no fundo, meio que ele achava que era dever dele propagar a palavra de deus e salvar as pessoas. Bom, e as pessoas que estão mais próximas, com quem vc se dá bem, são as primeiras a tentar salvar, certo? Um adventista chato pra caramba...


    ....Todos os dias me lembro que as doutrinas ou diretrizes de uma Igreja são os homens que criaram....
    Agora vc falou e disse!

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h05min

    Eu encaro tal discurso como um discurso etnocêntrico. Acha que criar assim seus filhos, com imposição religiosa (criança não escolhe) é o melhor. Minha religião, meus costumes, minha cultura é a melhor. O povo brasileiro é o melhor. Os outros são bárbaros, anormais, incivilizados, por isso podemos dominá-los, como em outras épocas.

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    Marcelo G. Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h06min

    Julianna Caroline
    No meu comentário pretendia ser sarcástico, já que alguns discordam que levar o filho a igreja é saudável e que o esta, de certa forma, induzindo-lhe a seguir uma ideologia religiosa, por isso comentei que é mais bonito deixá-lo solto na rua do que levá-lo a igreja (seja lá qual for). Eu nasci e cresci no catolicismo, fui batizado quando nascido e fui levado a diversas missas. Hoje sou Adventista, pouco praticante por problemas de saúde, mas ter sido criado em um berço católico não me impediu optar por aquilo que acho certo. Portanto creio que levar o filho a missa ou a cultos não quer dizer que amanha ele vaia optar por seguir, meu pai me levou varias vezes pra pescar e odeio mosquito! Portanto não vou pescar, rsrsrs... nem virei pescador. A realidade que temos em certas religiões é que fazem uma espécie de lavagem cerebral fazendo pessoas ver capeta e espíritos em tudo, quando deu algo errado é obra de satanás, é porque fizeram macumba e blahh blahh..
    Dizer a um filho que o pai vai pro inferno ou que está errado por ser ateu, isso é o que acho grave, mas esperemos que a consulente nos conte más.

    Abraços.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h08min

    Igreja ou Rua, como disse acima, falso dilema. Entre a rua e a Igreja há uma infinidade de opções.

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