Olá, gostaria de saber o seguinte: meu marido tem uma filha com a ex mulher que se converteu como evangélica. Passa ensinamentos bíblicos para a menina, etc. Porém, meu marido é ateu, e tem sentido que a filha mudou um pouco com ele depois que ela começou a frequentar a igreja. Na cabeça da família materna, quem não segue a mesma religião deles "não vai pro céu", e coisas do tipo. Ainda mais meu marido sendo ateu, fica mais difícil ainda. Como lidar com essa situação? Como pode ser feito,tendo em vista que a menina acaba sofrendo uma alienação parental da parte da família materna, que prejudica a imagem do pai, por puro preconceito religioso..

Respostas

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h10min

    Marcelo, és Adventista????
    MSF, mais um, menina!!!
    Marcelo, muito bom saber que vc faz parte do adventismo.
    Não vou te dizer que vou aos cultos todo sábado, domingo e quarta feira, porque eu estaria mentindo.
    Mas preservo-me na fé, apesar de não frequentar muito a edificação que chamam de igreja.
    Deus sabe do coração de cada um, não importa no que a pessoa crê.
    Importa o que Deus vê nela.
    E sabemos (vc a MSF e eu) que na hora certa o véu da escuridão cairá dos olhos dos que forem escolhidos.
    Abraços**

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    eppp Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h11min

    Heidegger

    ...Richard Dawkins fez a pesquisa, e nos Estados Unidos menos de 1% dos presidiários são ateus...

    Ops, númeor interessantíssimo! Certamente menos do que na população em geral (em uma cosulta rápida o dr. google disse que é 16%, mas pode desocntar um bocado pelas diferenças de motodologia).
    No Brasil está na faixa de 8%, mas novamente a metodologia é um perigo... boa parte é "catolico não-praticante".
    E consultando o site do IBGE, extraindo uns trechos...

    População espírita tem os melhores indicadores de educação

    Mais de 60% dos evangélicos pentecostais recebem até 1 salário mínimo

    Os católicos e os sem religião foram os grupos que tiveram os maiores percentuais de pessoas de 15 anos ou mais de idade não alfabetizadas (10,6% e 9,4%, respectivamente). Entre a população católica é proporcionalmente elevada a participação dos idosos, entre os quais a proporção de analfabetos é maior. Por outro lado, apenas 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.

    Ou, relendo: vou virar espírita pq ganham mais! E os ateu é um bando de anarfabeto!

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    Marcelo G. Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h16min

    Com certeza Julianna Caroline, e trabalho de sábado, domingo e feriado quando faz falta! Somente aquele lá de cima sabe de nossas necessidades e obrigações, também sou bem ríspido a respeito de doutrinas, você disse tudo “foram feitas pelo homem”...


    Abraço.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h17min

    Infelizmente, a ciência não é capaz de dar um conforto tão bom como a vida eterna. Por isso, a ilusão acaba vencendo. O homem não aceita não ser, deixar de ser, e para sempre apenas o nada, o vácuo.

    É assim mesmo. A vida é feita de ilusões.

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h25min

    Olha que maravilha, não estamos sozinhas Julianna...

    Tbm sou Adventista do 7º dia.
    Não gosto muito de discutir sobre religião, e essa semana por acaso fiquei imensamente feliz de encontrar uma irmã de fé aqui no Jus, né Julianna.
    Sigo meu princípios, sigo aquilo que Deus me deixou pra seguir.
    E cada um segue aquilo que acha certo.
    E é óbvio que quando descobrimos algo que nos faz bem, quando descobrimos uma esperança, queremos levar isso ao próximo, e queremos passar isso as pessoas que amamos.
    Nunca se esquecendo do livre arbitro.

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h27min

    Engraçado que todas as religiões do passado são chamadas hoje de mitológicas. Mas as religiões atuais são frutos da “razão”.

    Os outros são mitos. Eu sou a verdade apodítica. Não uma possível verdade, mas a verdade mesma, a verdade real, a essência.

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    pensador Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h32min

    Metafísica platônica, de onde foram beber os ora chamados cristãos. Como não se sustentam pela razão, sacam rapidamente um "sola" qualquer coisa (scriptura, fé etc.).

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h39min

    Infelizmente, por causa da inocente religião, a história do mundo (uma parte dela) é uma história de horror, de sangue, de terror, de perseguição, de dominação e de morte em nome de Deus. Já existiram até guerras “santas”, cruzadas do “bem”. Cômico, não é? Seria se não fosse um acontecimento.

    E também a história da Igreja, além de todas as tragédias, é uma história de exclusão social. Nós, os escolhidos, os conhecedores da verdade apodítica, somos os melhores, e não nos misturamos com o resto, com a mundanidade do mundo.

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h45min

    Cavaleiro???


    Vc é adventista do 7º dia???
    Ou só adventista??
    Estranho........

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h54min

    Minha religião é a ciência.

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    Julianna Caroline Quinta, 04 de outubro de 2012, 15h55min

    Cavaleiro é agnóstico......

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h01min

    Agnóstico talvez seja uma definição adequada, a meu ver. Ateu pode transmitir um sentido de verdade absoluta, de estar fechado para o diálogo (o que é contrário à fusão de horizontes e ao esquema sujeito-sujeito, portanto, não é hermenêutico), e verdades absolutas são a-científicas.

    Assim, não digo que sou ateu apenas pelo amor a ciência.

    Religião é mito. É ausência Lebenswlt (mundo da vida), é ausência total de realidade. É a simbolização do nada.

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    DFF-SP Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h03min

    Adorei esse topico...

    Por via das dúvidas crio meu filho seguindo os preceitos da igreja evangelica.
    Fui batizada, assim como meu filho, na igreja catolica. Mas sentia falta de algo mais. Sentia falta de ser alguém no rebanho e não apenas mais um na multidão.

    Me converti esse ano e me sinto ótima com minha escolha. Meu filho toca na banda da igreja e chegou a me dizer uma vez que sentia um vazio enorme quando não ia no culto no domingo.

    Tudo que é ruim, que é prejudicial aos nossos filhos eles já aprendem na rua e na escola. Que ele tenha um ensinamento religioso de qualidade para que no futuro possa fazer uma escolha consciente.

    Não gosto de discutir religião com ngm. Assim como politica e futebol todo mundo acha que a sua é bem melhor.

    Assim como a Dra.Julianna disse, minha religião é boa pra mim, me conforta o coração e me dá a paz e a tranquilidade que preciso. Mas cada um tem sua maneira de encontrar paz interior e respeito muito isso.

    Abraços a todos

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    Renato Solteiro Suspenso Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h06min

    O Pensador,

    "Metafísica platônica, de onde foram beber os ora chamados cristãos. Como não se sustentam pela razão, sacam rapidamente um "sola" qualquer coisa (scriptura, fé etc.)."

    Se entendi bem, seu texto insinua que a religião é um mal. Pode fundamentar?

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h07min

    Me confundi...rsrsrs
    Foi o Marcelo que tinha dito ser adventista...confundi com o cavaleiro.

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    Marcelo G. Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h11min

    Depois das postagens dele eu até achei estranha à pergunta dirigida a ele, kkkkkkkk


    Sim MSF F sou Adventista do 7º dia.

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    MSF F Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h15min

    Eu me confundi.....misturei tudo...kkkkkkkkkkkkk

    Que bom Marcelo, mais uma alegria pra minha semana.

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    pensador Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h17min

    Ilustre Dr. Renato,

    De maneira alguma fiz tal assertiva. Veja que tratar a religião como um mal, seria atribuir uma existência ontológica a uma criação da razão (ou falta dela). Por isso disse acerca da metafísica platônica.

    O que é um mal é a interpretação dada a textos religiosos. Temos na história humana diversos episódios que nos alertam deste perigo. Nos dias de hoje ainda vemos que existem religiões que levam o ser humano a negar a razão.

    Por isso sou defensor da supremacia de um Estado laico, onde há a liberdade religiosa que respeite o Estado de direito.

    A religião deve ser apenas isto: religião.

    Pois eis que nós, cidadãos, se não houvesse esta proteção dada pela laicidade, estaríamos à mercê do "sola" qualquer coisa. E contra este "sola", não há argumentos possíveis.

    Saudações,

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    Desconhecido Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h23min

    Gente do céu!! Quanta pedrada!!! Oloko!! hahahaha
    De nenhuma forma estava dizendo que eu ou meu marido não respeitamos a religião das pessoas, ou que ele não tem nada a ensinar por ser ateu!
    Eu particularmente não tenho religião mas acredito em Deus.
    Independente de qual é a religião, a minha dúvida é sobre a questão da imagem do pai feita pela família materna. A menina tem 7 anos, que a meu ver não é uma idade em que a gente realmente pode entender essas questões religiosas. Me pergunto como fica a cabecinha dela nesse meio todo sabe..

    Respeitar as crenças das pessoas acima de tudo.
    Meu marido, mesmo sendo ateu, sempre senta pra conversar com a filha pra saber oq ela fez na igreja e oq ela aprendeu, nunca disse a ela que estava errado ou nada que fosse negativo.

    Não posso ter certeza sobre oq a família realmente fala pra menina em relação à religião do pai. Só sei que eles são intolerantes com as religiões alheias.

    Falar com o responsável da igreja que ela frequenta me parece uma boa pedida, de repente ele pode fazer alguma coisa, pois se seguem mesmo a Deus sabem sobre o livre arbítrio e essas coisas todas que vcs citaram aí em cima nesse imenso debate religioso, que eu fiquei um tempão pra ler e filtrar as poucas coisas boas que disseram...

    De qualquer forma sei que a menina crescerá e escolherá oq ela acha certo, assim como eu e meu marido, que fomos criados na religião católica, fizemos.

    Mais uma vez, a questão não é religiosa, ou oq é bom ou não que a menina aprenda, e sim a questão de relacionamento com o pai cuja família materna intolera sua crença...

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    pensador Quinta, 04 de outubro de 2012, 16h24min

    Um exemplo de uma conversa hipotética, numa cidade hipotética de um país hipotético, entre duas pessoas hipotéticas, num planeta hipotético (redundância para garantir que de fato não estou a falar de ninguém em particular).

    A: Opa, tudo bom? Ouvi dizer que teremos que trabalhar amanhã, sábado.
    B: Sábado não, é proibido, minha religião não permite. Aliás, se eu fosse presidente, proibiria o trabalho aos sábados. É contra deus.

    A: Olá amiga! estou indo cortar o cabelo, quer ir tambem?
    B: O que é isso... nunca!! ai xezzzuiiizzzz, tão querendo me levar para o mau caminho... coitada, ela é mundana... não sabe que o cabelo é o veu da mulher...

    (continua...)

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