Olá, gostaria de saber o seguinte: meu marido tem uma filha com a ex mulher que se converteu como evangélica. Passa ensinamentos bíblicos para a menina, etc. Porém, meu marido é ateu, e tem sentido que a filha mudou um pouco com ele depois que ela começou a frequentar a igreja. Na cabeça da família materna, quem não segue a mesma religião deles "não vai pro céu", e coisas do tipo. Ainda mais meu marido sendo ateu, fica mais difícil ainda. Como lidar com essa situação? Como pode ser feito,tendo em vista que a menina acaba sofrendo uma alienação parental da parte da família materna, que prejudica a imagem do pai, por puro preconceito religioso..

Respostas

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    Insula fênix Suspenso Quinta, 07 de fevereiro de 2013, 21h34min

    O livro em sí é muito interessante, pricnipalmente porque a arquelogia vem demonstrando que muitos relatos encontram sustentação na realidade.

    O problema não é o livro, seus ensaimentos, mas o modo como o usam para induzir aqueles que se dispõem a serem influenciados, pois o que se mais vê são interpretações pessoais. Muitas são verdadeiras viagens, piradinhos na batatinha!!!

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    Heidegger (99% ateu) Quinta, 07 de fevereiro de 2013, 23h13min

    Mark Twain: “Aquele que lê maus livros não leva vantagem sobre aquele que não lê livro nenhum".

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    Elisete Almeida Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 11h05min

    Pedrão;

    Para sabermos se um livro é bom ou mau, temos que nos dar ao trabalho de lê-lo. Por outro lado, aquilo que é mau para vc, pode ser bom para mim.

    Por exemplo, "O Livro dos Mortos", para mim é uma curiosidade, para vc pode ser uma atrocidade, para os egípcios, provavelmente, é a razão dum viver.

    A Bíblia é um livro que se pode fazer diversas leituras. Para o homem mediano, que não se dedique a um estudo histórico ou antropológico ou sociológico ou filosófico, etc., pode haver uma compreensão sobre ela diferente da compreensão que aqueles especialistas teriam, e, mesmo dentro de cada especialidade, pode se fazer leituras diversas.

    Para boa parte dos estudiosos, como vc, é compreensível que não acredite em Deus, afinal, foram tantos e cada um com a sua verdade absoluta e incontestável, capaz de mover multidões em sua defesa. Mas julgo que acreditas na Bíblia, apenas não acreditas em fábulas.

    Aproveitando-me de ti, podes traduzir isto para mim: "L'adozione normale posta in essere da chi non abbia prole mascolina impedisce la successione dei collaterali, i diritti dei quali continuano o ritornano a sussistere: 1º se l´adottato non dà il suo consenso all´adozione; 2º se muore senza lasciar figli; 3º se l´adottante revoca l´adozione."?

    Estou a traduzir assim: "A adoção normal, feita por aquele que não havia prole masculina, impedia a sucessão colateral, porém, o seu direito (do colateral) retornaria ou persistiria: 1º se o adotado não tivesse dado o seu consentimento na adoção; 2º se o adotado morre sem deixar filho; 3º se o adotante revogar a adoção".

    O que vc me diz?

    BJU

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    Heidegger (99% ateu) Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 19h21min

    Elisete,

    É isso mesmo. Pode ser tradutora.

    Eu só fiquei em dúvida em duas palavras. Acredito que, dependendo do contexto, caso exista no Código que você está lendo, a distinção entre adoção em vida e post mortem, poderia ser traduzido assim: “A adoção normal, feita em vida, por quem...”.

    E também, logo em seguida, quando dispõe: “la successione dei collaterali”, tive a impressão, novamente dependendo de outros artigos, do contexto, que poderia ser traduzido também com o sentido de que apenas a sucessão de alguns colaterais ficaria afastada. Impede a sucessão de alguns colaterais.

    Mas não tenho certeza se dá para traduzir assim.

    Abraço!

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    Heidegger (99% ateu) Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 19h23min

    Elisete escreveu: “Mas julgo que acreditas na Bíblia, apenas não acreditas em fábulas”.

    Elisete,

    Talvez eu acredite, mas só no dia que eu comer o bolo doido.

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    Insula fênix Suspenso Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 21h18min

    Se me permitem participar deste colóquio: entendo que pode-se acreditar em relatos transcritos no livro conhecido como "biblia", sem contudo acreditar nas fábulas que revestem muitos dos relatos nela inseridos.

    É como descascar uma fruta. Retira-se os excessos, os entendimentos nascidos de uma percepção limitada que busca compreender os fatos narrados. O que sobra é o mais aproveitável, é o miolo, o que está por baixo, o que é mais relevante.

    Tmb pode-se comparar a tentativa em traduzir os relatos de uma criança quando esta tenta transcrever uma situação da qual ela nada entende, e por isso é eivado de simbolismos cujo significados conotam a realidade que ela tenta expressar.

    Portanto, pode-se acreditar, sem contudo viajar na abrobinha das fábulas utilizadas na transcrição.

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    Elisete Almeida Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 21h37min

    Olá Pedrão!

    Adorei lhe usar. Posso lhe usar mais vezes, conforme for precisando?

    O texto é grande, por isso, não vou transcreve-lo, mesmo pq não o fiz no meu trabalho, a tradução é mais a título de compreensão. Mas, posso lhe dizer que trata-se do direito próprio de Gortina, portanto, não era igual ao do resto da Grécia. Naquela época, a adoção não era feita em benefício da criança, tinha-se a intenção de dar continuidade à uma espécie de família nuclear e seus cultos, e, se não surgisse um filho biológico, recorria-se a adoção para que aquela família nuclear não fosse desfeita.

    Obrigada.

    BJU

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    Elisete Almeida Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 21h55min

    Insula;

    Eu acredito em boa parte daquilo que está escrito na Bíblia como acontecimentos históricos. Porém, não faço a leitura isolada da Bíblia, vejo as outras civilizações da mesma época, para, desta forma, tentar separar aquilo que é fábula daquilo que é realidade; aquilo que é interpolação, daquilo que não é. Porém, como este não é o meu objetivo, não o faço de forma aprofundada.

    No futuro, quem sabe, quero verificar as passagens sobre o matrimónio no novo testamento. Não sei pq, mas tenho para mim que há interpolação.

    Vc sabe o que significa "bolo doido"? Pedrão, esclarece aí, não estendi nada.

    BJU

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    Heidegger (99% ateu) Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 21h58min

    Insula,

    Não duvido que possa ter existido um pregador chamado Jesus. Mas é só isso, um pregador.

    Elisete,

    Conte comigo. Se eu souber, ou conseguir compreender, estamos aí.

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    Insula fênix Suspenso Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 22h01min

    Penso que o bolo deve ser aquele feito com "marijuana" rsrsrsrsrsrs

    Tmb acho interesse a visão que tinha o sr humano há tanto tempo passado, e concordo contigo, Elisete, é sempre bom fazer um contraponto, verificar as outras civilizações na mesma época, seus valores e costumes, e muito conseguimos identificar nas interações entre os povos.

    Se eu for colocar minhas impressões a cerca dos costumes aplicados ao casamento nos tempos bíblicos, não saio daqui hoje!!!!! rsrsrsrs

    Ainda bem que evoluimos, como diz o Lulu Santos, a passos de formigas, mas ainda assim evoluimos!!!!

    Bom carnaval, galera!!!!

    Se beber não dirija! Eu posso estar no outro carro!!!!

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    Heidegger (99% ateu) Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 22h11min

    Bolo doido é um bolo que te leva para outro mundo (transcende a lucidez), pois é recheado de muita loucura, tipo um Chazinho do Santo Daime.

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    Insula fênix Suspenso Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 22h14min

    Aaaaah!!!!!

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    Elisete Almeida Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 22h33min

    Pois é, é carnaval, havia me esquecido.

    Insula, vai de táxi!

    Pedrão, sendo assim, quando precisar, eu quero lhe usar.

    Eu não falo em personagens específicos, mas da história em si. Não sei se é o caso, mas se encontrarmos na Bíblia casos de mulheres adúlteras que foram afogadas pelo marido, não estamos a ler nada de anormal para a época; tal como, se encontrarmos várias passagens em que o homem tinha uma mulher principal e uma concubina (segunda mulher, geralmente era uma serva que a própria mulher escolhia) a viverem na mesma casa, isto seria super normal, em quase todas as civilizações antigas vemos isso.

    São passagens deste gênero que digo que, em princípio, tu acreditas, pois isto, até aparecer alguém que contrarie os historiadores, é realidade e não fábula.

    Bom Carnaval (ou entrudo) para vcs.

    Sigam o conselho da Insula: Se beber, não dirija; se dirigir, não beba.

    BJU´s

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    Elisete Almeida Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 22h39min

    Ah! Detalhe, aquela situação da mulher principal e da concubina, não era poligamia, como pensava até hoje, o homem só se submetia a um ritual de matrimónio e era com a mulher principal.

    O que eu não compreendi bem ainda, é se o papel da concubina era só de procriadora, ou se havia um fundamento económico na relação.

    BJU´s

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    Elisete Almeida Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 22h51min

    Insula;

    Ia me esquecendo, "Se eu for colocar minhas impressões a cerca dos costumes aplicados ao casamento nos tempos bíblicos, não saio daqui hoje!!!!! rsrsrsrs"

    Pode fazê-lo em outros dias, não precisa ser necessariamente hoje, gosto de ver aquilo que as pessoas entendem sobre este, riquíssimo, tema. Vc sabia que o bolo de noiva e a aliança de casamento existem há mais de 2.500 anos?

    BJU

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    Insula fênix Suspenso Sexta, 08 de fevereiro de 2013, 23h25min

    É mesmo?!!!! Sabia não!!!! Olha como a coisa resiste, hem??

    Falando nisso: Tú sabias o motivo da noiva ficar à esquerda do noivo frente ao altar?
    Nos tempos antigos o povo viva em guerra, então, para não serem surpreendidos num ataque em meio a festa de casamento os cavaleiros mantinham o braço direito (por serem destros) livres para sacar da espada, e a noiva do outro lado para não atrapalhar. Interessante. Não sei se tem fundamento histórico, mas li isso num livro qualquer sobre a Idade Média.

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    smn Sábado, 09 de fevereiro de 2013, 0h33min

    O próprio Cristo disse:

    Deixai vir a mim as criancinhas, porque das tais é o reino de Deus...

    Deus vai abençoar esta família através desta criança, um lindo começo que é para darmos graças a Deus, crianças estão sendo tragadas por pessoas levando-as para prostituição, drogas e longe de suas famílias.

    Isto é um exemplo a ser seguido, não só por ser evangélica, mas de estar debaixo de uma autoridade que leva o bem para sua vida.

    Deus abençoe esta família!

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    Heidegger (99% ateu) Sábado, 09 de fevereiro de 2013, 1h48min

    Valeu a pena
    Êh! Êh!
    Valeu a pena
    Êh! Êh!
    Sou pescador de ilusões.

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    Elisete Almeida Sábado, 09 de fevereiro de 2013, 11h23min

    Insula;

    Creio que nas cerimónias da confarreatio, onde se fazia oferta ao deus Júpiter, se houver curiosidade, podes encontrar muitos rituais que, apesar de a cerimónia ter desaparecido quase completamente no início da época clássica central, perduram até hoje.

    Podes encontrar o tema em Pietro Bonfante, Guilherme Braga da Cruz e Mário Júlio de Almeida Costa, Rafael Navarro-Valls, Manuel Paulo Merêa, dentre outros.

    BJU´s

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    Insula fênix Suspenso Sábado, 09 de fevereiro de 2013, 11h26min

    Valeu a indicação, Elisete, incluirei essas referências em minhas pesquisas. Adoro esmiuçar essas coisas!!! :)

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