Fui acusada de roubo ,e humilhada ! Oque fazer ?
OLÁ, FUI NO MERCADO PERTO DE MINHA CASA COM MEU BEBE NO CARRINHO ,QUANDO CHEGAVA PERTO DA ENTRADA DO SUPERMERCADO MEU BEBE PEDIU A CHUPETA ,QUANDO FUI PROCURAR A CHUPETA NOTEI QUE HAVIA ESQUECIDO E FUI NA FARMACIA E COMPREI UMA CHUPETA E DUAS FITAS QUE PRENDEM CHUPETAS NA ROUPA DO BEBE , FUI AO MERCADO E JA NA ENTRADA PEGUEI UMA SACOLA DO ESTABELECIMENTO COLOQUEI A FITINHA QUE SOBROU A NOTA DA FARMACIA E OUTRAS COISAS , E DEIXEI NO GUARDA VOLUMES , A MOÇA ME DEU UMA FICHINHA E GUARDEI NO BOLSO . CERTO FIZ MINHAS COMPRAS PAGUEI E QUANDO ESTAVA SAINDO COM MEU BEBE , AS PORTAS COMEÇARAM A APITAR , O SEGURANÇA VEIO AO MEU ENCONTRO E PERGUNTANDO SE TERIA COMPRADO CHOCOLATE OU MAQUIAGEM EU DISSE QUE NAO ,ENTÃO ELE ME DISSE ME ACOMPANHE VAMOS ATÉ A MESA PARA FAZER UMA REVISTA , NISSO ELE ME PERGUNTOU BAIXINHO : - VOCÊ ROUBOU CHOCOLATE? E EU DISSE : VOCE ESTA LOUCO TENHO DINHEIRO NAO PRECISO FAZER ISSO , ENTAO FUI LEVADA AO BALCAO DE ATENDIMENTO ONDE ELE CHAMOU OUTRAS PESSOAS PELO RADIO ( NESSA HORA MUITA GENTE JA ESTAVA ME OLHANDO FIQUEI MUITO NERVOSA COM VERGONHA) CHEGOU MAIS UM SEGURANÇA E UMA OUTRA MOÇA QUE ME PEDIU MINHA NOTA DE COMPRA EU JA NERVOSA ENTREGUEI A NOTA E MINHA PRESSAO COMEÇOU A SUBIR , DEPOIS QUE ELA OLHOU MINHA NOTA DE COMPRA ELA PERGUNTOU SE NAO TINHA DEIXADO NADA NO GUARDA VOLUMES , PRONTO TIREI DO BOLSO A FICHINHA E TODOS FUGIRAM DO LOCAL , COMO FIQUEI MUITO NERVOSA COMECEI A PASSAR MAL E SAI DE LA O MAIS RAPIDO POSSIVEL MORRENDO DE VERGONHA ... BEM GOSTARIA DE SABER COMO POSSO AGIR SE MINHA UNICA TESTEMUNHA É MEU FILHO DE 14 ANOS QUE ESTAVA COMIGO E MEU BEBE ?? OBRIGADA A QUEM ME AJUDAR POIS A VERGONHA QUE PASSEI FOI TERRIVEL NÃO DESEJO ISSO A NINGUEM !
Alguém afirmou que se tratava de um roubo? Alguém lhe acusou de furto?
Entendo que tenha se constrangido ao pensar no que os outros pensavam e concluir que eles pensavam que se tratava de uma delinquente. Mas isso não implica o mercado numa ofensa a sua moral, eles apenas agiram dentro do protocolo levando-a até o balcão onde a funcionária (antes mesmo de lhe acusar) perguntou se havia esquecido algo no porta volume, e o sistema apitou justamente para impedir que o cliente deixasse seus pertences lá. Na verdade a intenção era ajudar o cidadão a não perder suas coisas.
O segurança não precisava lhe perguntar nada, mas se o fez deve ter sido na intenção de evitar-lhe maiores constrangimentos caso vc tivesse pego algo sem pagar, mesmo que arrevesado ele quis evitar um vexame. Veja: ele não afirmou quie vc havia pego alguma coisa, ele lhe perguntou de forma educada e discreta.
Tudo não passou de um equívoco.
... esses seguranças (todos) são arrogantes e sem noção SIM. (especialmente se vc estiver mal vestido ou for pessoa negra).
É só lembrar os casos de vários Hípers famosos por aí, tal qual um francês, q, de quebra, obriga os funcionários a usarem fraldões !!!
A regra é (além de tentar manter a calma) não deixar ninguém te revistar, nem apresentar nada a ninguém, muito menos ir a certos "reservados". Chame na hora a polícia e esclareça os fatos, acompanhado de um B. O. e prisão em flagrante (do segurança e do gerente), se for o caso.
Fique esperta porque, mais dia, menos dia, vai acontecer de novo !!!
Obrigada a todos , me senti muito ofendida sim , so o fato de não ter roubado nada e ser chamada para uma revista ja é costrangedor demais , e as varias pessoas olhando ...So quem ja passou por isso pode entender é horrivel , o segurança era um despreparado pois como ele estava na porta de frente ao guarda volumes acredito que a primeira coisa a meperguntar deveria ser se eu nao teria esquecido algo no guarda volumes , e não ja vim me acusando , graças a deus não tenho vicios , não bebo ,não fumo ,não uso drogas ,tenho dois empregos e nunca precisei pegar nada de ninguem .. Mais passar por isso foi lamentavel ...E sim se acontecer de novo vou fazer um b.O com certeza ... Obrigada a todos pelos esclarecimentos ..Grata
SIRLEI DO CARMO
Se é como você relata, não se trata de um mero equivoco. Se trata sim de constangimento a qual deve ensejar um indenização por dano moral.
O simples fato do apito somado a condução leia-se coerção a um outro ponto do mercado, seja balcão, salinha ou o que for é intervir no seu direito de ir e vir para onde e na direção quiser e bem entender desde que se trate de um espaço aberto a público.
Diante do flagrante todo cidadão tem poder de polícia, mas como podemos ver, o caso que relata, nem de longe se tratava de um flagrante.
Por tanto, caso queira levar adiante um processo por danos morais, respondendo a sua pergunta de como provar, testemunhas etc.
Bom, vou dar uma dica que vai depender de certas circustãncias.
Pegue uma camera fotográfica, volte ao mercado discretamente como se fosse fazer compras, e tente encontrar cameras de vigilância que supostamente poderiam ter filmado o ocorrido, em todos os locais.
Primeiro tente procurar todas e só depois, já tendo memorizado as posições, saia tirando foto de todas da forma mais breve e discreta possível.
Já é uma (razoável prova) para num processo solicitar a circuito interno de gravações.
obviamente ninguem é obrigado a produzir prova contra si mesmo e pode o mercado inventarinumera desculpas para não fornecer tais gravações. Mas tudo isso já auxiliara o convencimento do juiz.
De momento, não me vem outra idéia a cabeça.
Nomes também
Tente se recordar da rosto de cada um dos envolvidos.
Ao ve-los no mercado, a distância pergunte para um outro funcionário do nome do outro.
Tipo Joana sem braço rs
Ei, você trabalha aqui, como que chama mesmo aquela moça
Ei, você trabalha aqui, como que chama mesmo aquela segurança
Ou ainda, outra pessoa ir no seu lugar chegar diretamente a tais pessoas como que solcitando um informação qualquer, tirando uma dúvida pergunta o nome do "consultor / atendente"
Isso se tais não usarem crachas.
O nome de cada um dos envolvidos é primordial.
FJ-Brasil
este é um forum livre, onde qualquer cidadão tem o direito de - em respeitando as regras do forum - responder com o ponto de vista que lhe é peculiar.
Ao consulente cabe extrair o que julgar proveitoso e ignorar o que julgar desnecessário, incoerente, ineficaz etc...
Diz que o que eu digo:
"só prejudica o entendimento da consulente e é idiotice, perda de tempo."
Mas novamente eu te pergunto, como ja fiz em outros tópicos;
Com que autoridade você se vê no direito de impor o seu ponto de vista sobre o meu?
De advogado? Bem, pq se for, não lí que a consulente tenha direcionado a consulta que faz exclusivamente a um advogado, nem tão pouco fez menção a tal categoria.
Não vale a pena você debater comigo nossos pontos de vista sobre diversas questões.
Pois acho que ja deu pra vc compreender que partilhamos pouco ou quase nada em nossas idéias.
Assim, eu respeito o seu e peço que respeite o meu.
Minha resposta foi direcionada a consulente.
Feliz Natal
Cara Sirlei do Carmo;
Acompanho o entendimento da colega Insula, esta situação pela qual vivestes não passa de mero aborrecimento. Hás de convir que ninguém traz escrito na testa se é um bom ou um mau cidadão e o supermercado toma este tipo de atitude para prevenir furtos. Veja pelo lado bom: não tivestes que retornar ao supermercado para buscar sua sacolinha da farmácia.
Veja bem, muitos advogados podem dizer que cabe indenização, realmente pode ser que sim, isto dependerá das provas que levar ao tribunal e da interpretação do juiz. Ou seja, gastarás dinheiro e tempo para, muito provavelmente, escutar que foi mero aborrecimento.
Este tipo de caso entope os tribunais sem necessidade e fomenta a indústria dos danos morais. Creio que um simples pedido de desculpas (e um copo de água para te acalmares) teria sido suficiente.
Cumprimentos
Sabe, há em certos prédios públicos detectores de metais, e quem ao passar por eles os aciona não é necessariamente um bandido ou terrorista.
Cabe ao agente investido pelo poder público em investigar a causa se aproximar do suspeito e elucidar a questão, agindocom educação e sem fazer acusações sem alguma prova. Desde que este agente não trate o cidadão de maneira que declare ser este um meliante não se pode acusar este agente (ou o poder público que o autoriza) de tratamento humilhante, ofensa ou outras coisas mais.
Cabe tmb ao cidadão, sabedor de que não é um meliante, colaborar na rápida elucidação do evento. Mas se for alguém muito susceptível a opinião alheia, e quem sabe tmb lhe pesando algum pecadilho, se sinta humilhado por se encontrar numa situação que atraia a atenção de todos e que entendam isso como algo que lhe fira a moral. Não que o tenham humilhado de fato, mas o próprio indivíduo se faz sentir assim. Repito a frase : SE (partícula reflexiva) sinta ele humilhado. Ele faz isso com ele mesmo. mas não admite e terceiriza a culpa, desejando punir o outro .
Reitero que tudo não passou de um infeliz incidente. A pessoa não foi conduzida assoberbadamente a nenhuma sala para ser revistada, não lhe tomaram os pertences diante do publico, não falaram alto que a mesma havia pego algo indevidamente, sequer perguntaram isso em alto e bom som.
Se ela quiser levar a diante, que leve. Mas vai morrer na praia.
... houve um comportamento acusatório, inclusive com palavras !!!
Devemos comparar laranja com laranja, e da mesma espécie.
Prédios públicos (ou particulares) têm regras q devem ser cumpridas por todos.
Sensores anti furtos servem para coibir assaltos, e nao para encobrir incompetência administrativa.
O supermercado errou e teve atuação vexatória, após o erro.
Se assim nao for, pode voltar a figura dos "secos e molhados" com balcão enorme separando os clientes das mercadorias (meia dúzia de itens, frente a milhares deles nos supermercados). Concordo q houve apenas dissabores. A cliente nao estava obrigada a colaborar com nada. Se colaborou, supriu a falha gerencial e morre o assunto.
Das próximas vezes (pois isso acontece frequentemente, especialmente com as pessoas mais simples), a consulente deveria adotar comportemos de cliente, nao de suspeita.
... Sempre lembrando q os riscos do negócio é exclusivo do empreendedor, nunca do cliente.
Órgãos e instituição públicas nas visam lucros.
Pelo exposto aqui, sim... É triste, constrangedor e até humilhante, mas não visualizo dano algum. (E olha que sou um defensor ferrenho de vítimas)
Mas caso queira, poderá ingressar com um processo. (Não criaria expectativa de vitória)
OBS: http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=REVISTA+E+SUSPEITA+DE+FURTO+DE+MERCADORIAS+EM+SUPERMERCADO&s=jurisprudencia
Dê uma olhada em alguns casos e compare com o seu. Veja se realmente vale a pena seguir adiante com isso. (Eu não seguiria)
Abraços.