Pai ausente quer levar filho pra passar o dia com ele
Tenho uma dúvida que tem me deixado bem aflita. Sou mãe solteira e meu filho nasceu de um relacionamento com uma história bem longa e complicada. A questão é a seguinte: Quando descobri que estava grávida, tanto eu quanto minha família resolvemos prezar pelo bom relacionamento com toda a família do meu ex. Resolvemos então entrar em um acordo "por baixo do pano" e decidimos que não entraríamos na justiça. Ficou então combinado que ele poderia ver o filho sempre que quisesse desde que nos ligasse para avisar que viria. Ele passou a frequentar minha casa diariamente, tendo visitas de no mínimo 3 horas por dia. Meu maior problema, na realidade, não era a duração da visita, mas sim a maneira como ele me tratava e tratava as outras visitas que iam em casa. Lembrando que, durante a gravidez, ele sumiu e, quando aparecia, era apenas pra causar brigas me fazendo apenas passar nervoso. Ainda durante a gravidez, a única coisa que pedi à ele (e tenho provas) que foi uma AJUDA para comprar um item do enxoval do meu filho, e ele não ajudou. A questão é que ele teve uma conduta tão inapropriada que acabamos brigando muito feio. Ele visitou o filho por pouco mais de um mês, e, após ele arrumar briga com toda minha família, querer visitar meu filho na rua e faltar com respeito comigo diante dos amigos dele (eu permiti visita dos amigos dele em casa e também tenho provas), ele disse que ia levar o filho pra passar o dia com ele. Claro que não permiti. Meu filho tem menos de um ano, não se comunica e é totalmente dependente. Durante todo esse tempo, ele tem depositado um valor (que não paga o leite da semana), mesmo que eu nunca tenha pedido nada. Mas o fato é que ele não quer fazer as visitas dentro de casa , mas também, já faz bons meses que ele não vem visitar o filho e tampouco liga pra saber dele e se ele precisa de algo. A família dele continua vindo visitar porque faço questão que eles tenham esse contato. Gostaria saber se é possível que ele consiga levar meu filho pequeno pra passar o dia com ele sendo que ele não tem nada, nunca deu nada. Não tem banheira, nunca comprou uma lata de leite, não tem fralda, não tem sabonete, carrinho, bebê conforto para transportá-lo. Enfim, não tem nada para oferecer ao meu filho, enquanto aqui, ele tem tudo e mais um pouco.
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tudo isso que vc esta dizendo é irrelevante para justiça....o importante é o filho ter o pai...com banheira ou sem banheira, com carrinho ou sem carrinho...
para que o seu filho se torne um cidadão, é importante ter o pai presente...
esqueça a sua gravidez...o que ele fez ou não por vc...isso também é irrelevante para justiça....
seu filho já tem quase 1 ano...com certeza o juiz vai autorizar finais de semana alternados...a menos que vc esteja amamentando...
FJBrasil, a história é realmente mais complicada do que você imagina. Infelizmente, não o escolhi. Tenho minha parcela de culpa e assumo isso. Mas o grande ÁS da questão é que ele me engravidou de propósito. Não posso explicar como isso foi por precaução. Mas só acredite nisso! E os motivos também são fáceis de provar. Que a justiça não verá isso, com certeza não tenho dúvidas porque infelizmente a justiça é falha. O pai não ajudou financeiramente em nada (não por falta de condições, mas porque não quis), e ai, eu tenho que ceder á ele tudo o que eu ralei pra conseguir. Pode ser do meu filho. Mas é meu também. Foi com meu dinheiro que sempre comprei as coisas do meu filho. Acontece que ele não visita o filho porque não quer. Ninguém o proibiu. Se bobear, meu filho nem o reconhece como pai. A única coisa que foi combinada é uma redução das visitas para que eu possa ter minha vida também. Francamente, a minha grande preocupação é com meu filho, que provavelmente vai sofrer se for passar final de semana com o pai porque sequer o reconhece. Não irei impedi-lo de nada. Prezo por esse contato. Mas o juiz teria que determinar visitas até que meu filho volte a reconhecê-lo, não? Claaaaro que ficarei nervosa quando ele levar meu filho, mas sei que será para o bem dele. E sei que filho não é ingresso de cinema, no entanto, independente das circunstâncias, foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida!
Oi!!Passo por um problema quase igual ao seu, infelizmente agente quer uma ajuda para os nossos desesperos ai vem uns e outro que não são advogados competentes e fica dando lição de moral.Imagino o que vc tenha passado na sua gravidez te entendo pq sou mãe de uma menina de 1 ano e quatro meses,tb prezo pelo bem estar dela.Pq hj tem tantas violencias de pais que fazem mal para o filhos, e no seu e meu caso são crianças que não pode falar o que sente, se defender ou até mesmo pedir ajuda.Vou acompanhar o seu caso pq achei interessante.Boa sorte...Ah!!Com certeza haverá um advogado competente para te ajudar e não esses estagiários que não sabem nem o que estão falando
É, ro73. É complicado porque sei que meu filho vai sofrer. Sei também que se o juiz disser que ele pode levar meu bebê com 1 ano, ele vai levar sem se importar se está ou não fazendo bem para o filho dele, afinal, meu filho passa dia e noite comigo e acho que vai ser extremamente complicado pra ele passar o dia fora com um "estranho". E sinceramente, não está em questão o erro que ambos cometeram que me levaram á maternidade, mas sim, o bem estar do meu filho. E apesar de ter brigado muito feio com o pai do meu filho, quero que ele tenha essa proximidade para o bem da criança. Uma hora ele vai entender e perguntar do pai. Tanto não sou ruim que recebi amigos dele aqui em casa mesmo sendo desrespeitada e, até hoje, ligo para a família dele. Os padrinhos serão um de cada família. Ou seja, quem está dificultando é ele mesmo. Infelizmente não temos a opção de escolha. As coisas acontecem porque tem que acontecer. Ele não é o pai que sonhei para meu filho, mas é o pai. E nunca liguei para o dinheiro dele, tanto que não ia entrar na justiça nem para questão de visitação, quanto menos de pensão. Ele dá porque quer. Porém, o fato de ele dar essa quantia todo mês, não significa que ele detém todo poder de decisão e, muito menos, que ele pode vir em casa nas circunstâncias já explicadas.
Se ele entrar com acao requerendo as visitas, voce prova que nao impede as visitas na sua casa, que ele pode visitar a criança e que nao faz porque nao quer. Voce explica toda a situacao, diz que nao quer impedir, proibir, dificultar, mas que pelo menos uma adaptacao antes deve ser feita para que o bebe nao estranhe, nao sofra, etc.... Nao se desespere, juiz tem coerencia.
Ro73 e mae em pânico,
vocês precisam entender que não existe uma lei no qual é determinado a idade da criança ficar com o pai... O próprio conselho nacional de justiça, cria mecanismos para que o judiciário aproxime cada vez mais pai e filho...existe milhares de decisões no qual a criança com 6 meses já passa finais de semana alternados com o pai...
outra coisa, pensão alimentícia não se comunica com o direito de visitas, pois esse é o direito da criança...ou seja, não importa se o pai paga ou não paga, se paga 100 ou 10000 reais de pensão...isso é irrelevante para o direito de visitas...
não interessa para o juiz, se o sujeito foi um bom ou péssimo marido, se acompanhou ou ajudou durante a gestação...isso tudo, a maioria dos magistrados, não perdem tempo para ouvir essas historias, pois a única coisa que interessa na regulamentação de visitas, é aproximação de pai e filho...independente da idade...
visitas assistidas, só são regulamentadas quando aquele genitor que não detem a guarda, fizer algo de ruim para o filho...colocar em alguma situação de risco...
você pode dizer o que quiser para o juiz...só vai caracterizar que você deseja muito mais o pai do seu filho visitando a criança na sua casa, que propriamente aproximar pai e filho...
Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo!
Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! (José Saramago)
FJBrasil, achei que tinha deixado claro que quero aproximação com o pai do meu filho e com a família toda dele, porém quem está se isentando de tudo é ele. Quanto a pensão, também achei que tivesse deixado claro que nunca pedi dinheiro à ele. Porém, no entendimento dele, ele "manda" mais porque dá o dinheiro. A questão é a seguinte: eu quero a aproximação desde que meu filho não fique mal nisso. É incoerente um juiz conceder o direito de final de semana alternado para um pai que sequer é reconhecido pelo filho. Ai o juiz realmente não está pensando em nada no bem estar da criança. Acho que todo esse processo tem que ser feito com muita calma. Além do mais, o pai do meu filho só fala de coisas fúteis e, sim, ele quer ingressar logo meu filho em uma atividade muito perigosa que hoje em dia tem causado muitas mortes. Este é o único interesse dele. O que ele quer que meu filho faça, eu proíbo com todas as forças do mundo, mesmo que isso seja contra a Lei. Não permito que meu filho arrisque a vida pra ser apenas um trofeuzinho para o pai. Sei muito bem que o não pagamento de pensão nada tem a ver com a visitação. Mas eu quero, por enquanto, meu filho por perto porque tenho certeza de que o pai dele tem sérios problemas psiquiátricos (que não irei relatar aqui por segurança também). Com certeza se eu fosse o problema, a família dele não estaria vindo aqui, visitar o meu filho, sem sequer ligar para o que ele pensa ou deixa de pensar!
Obrigada FJBrasil...A minha maior preocupação no caso depois que fizesse o DNA, seria ele ter que levar para passar o final de semana com ele.Já que existe uma companheira dele que falou um monte de coisas, não vou proibir de vê-la,mais queria que ela chegasse numa idade onde pudesse se defender.Só isso...
Acontece que, quanto mais você se opõe à visita do pai ao filho, mais prejmuízos você estará trazendo para a criança. Você não pode, em hipótese, nenhuma, impedir a visita do pai ao filnho e, se ele quiser, levá-lo a passear. É claro que, se o pai ficou muito tempo sem visitar o filnho, pfrecisa um tempo dde adaptação antes de sair como filho a passear, mas
Serapião, não estou impedindo a visita dele. Ele não está vindo por birra, pirraça. Nunca proibi. E é isso que eu quero saber. Ele teria primeiro que fazer com que meu filho crie confiança nele, o que, agora, ele não tem, já que o pai é um estranho para ele. E pelo que sei, levar pra passear tem idade sim. Até onde sei, meu filho precisa saber se comunicar, seja da forma que for, para que o pai possa levá-lo.
Mãe em pânico, seu filho não precisa se comunicar, falar, andar...pois o pai tem direitos...criança de 1 ano, o máximo que vc vai conseguir adiar as visitas fora da sua casa é por uns 3 meses, depois disso, o juiz já autoriza, pernoites, metade das férias, feriados alternados...e ainda se o pai solicitar 1 dia na semana é muito fácil de conseguir...
eu tenho centenas de decisões de regulamentação de visitas, a psicologia entende que esse tipo de visita que vc deseja, é prejudicial para a criança...o pai tem que pegar a criança, passar o dia, longe dos olhos da mae...o entendimento da justiça é esse, pois eles seguem as orientações dos psicólogos e assistentes sociais do estado...
Não li as respostas acima, pois pelo adiantado da hora estou exausta. Mas li, seu relato inicial.
Se não há regulamentação firmada judicialmente, então vá e entre com o pedido de Regulamentação de Visitas. Até que haja a audiência e tudo seja devidamente acordado, não há obrigação sua em permitir as visitas.
Dada a tenra idade do menor, não creio na anuência de pernoite e de visitas longas, mas sim, em visitas acordadas talvez em 04 ou 06 horas em favor do pai.
Procure um advogado ou a Defensoria e haja, antes que o pai se adiante e ele peça a Regulamentação das visitas. Boa Sorte.
Nossa. Juro que não entendo mais nada. Prezam tanto pelo bem estar da criança que simplesmente concedem um direito a um pai com problemas psiquiátricos que, para me desafiar e mostrar poder, simplesmente ignora o melhor para o filho dele. Em caso de filho mais velho, o obrigam mesmo que ele não queira. Permitem que um pai maluco o leve para exercer atividade perigosa e ainda me obrigam a ceder a ele itens do enxoval que eu comprei com meu suor. O que é mais legal é que a família dele está do meu lado e concordam que ele só deve ter o direito de passar o dia com meu filho depois que meu filho se comunicar (com cerca de dois anos) porque sabem que o filho é problemático. Enfim, vou tentar usar isso porque também tem como provar bem fácil. Enfim, obrigada à todos pela ajuda!
Isso...prove ao juiz que ele tem problemas psiquiátricos, prove que ele coloca o filho em perigo, que vc consegue visitas assistidas. Mais tem que provar tá, não é ir lá e falar só, se ele realmente tem problemas Psiquiátricos vc só vai conseguir provar através de laudos médicos, se ele coloca em perigo o filho, vc vai ter que ter provas concretas tbm, e se já que a família dele toda concorda com vc, peça a eles que vão de testemunha. Quero ver vc provar tudo isso, caso consiga, aí sim há uma possibilidade de visitas assistidas.
"e ainda me obrigam a ceder a ele itens do enxoval que eu comprei com meu suor"
Comprou para o seu filho, é dele, é de uso dele, pode até não ceder, mais aí é vc quem estará prejudicando o seu filho, caso o pai não compre um bebe conforto, vai preferir que ele leve o filho sem?? Só porque foi comprado com o seu dinheiro?? Vai mandar seu filho sem roupas, sem mamadeira, só porque foi comprado com o suor do seu dinheiro??? É assim que vc preza pelo bem estar dele??
MSF, prezo sim pelo bem estar do meu filho e não acho que tenho obrigação de remanejar tudo por causa do pai dele. Isso não é justo nem para meu filho nem pra mim! Que exemplo de pai meu filho vai ter? Vai ser um pai que não compra um nada pra ele e fica se aproveitando de mim e de minha família! Tenho provas concretas sim. E também, tenho prova de um crime que ele está cometendo contra o Estado e mostra bem a pessoa que ele é. Enfim, tenho a faca e o queijo na mão. Não gostaria de fazer isso, mas se necessário, farei!
Mãe em pânico, vc vai precisar de um bom advogado, pois a ação de guarda, pensão e regulamentação de visitas, é na vara de família, o juiz(a) não pode e nem vai ouvir vc em relação a algum crime que o pai do seu filho cometeu, o juiz só leva em consideração caso o sujeito já foi condenado por algum crime seja na esfera civil ou penal... você esta iludida...se afirmar que o sujeito é um criminoso, terá que provar, com provas documentadas, não pode ser só testemunhas, se falar que o sujeito tem problemas psiquiátricos terá que provar com laudos médicos...
Tenha cuidado , pois afirmar em juízo o que não se pode provar, vc pode ser processada por injuria, calunia...e caracteriza alienação parental, fazer denuncias sem provas, o juiz entende que essa atitude é somente para prejudicar a relação do pai e filho... posteriormente, vc pode responder por denunciação caluniosa e perder a guarda do seu filho.
Mae em pânico, vc tem que provar que ele é criminoso na esfera penal, não na vara de família em ação de regulamentação de visitas...pra mostrar para o juiz da vara de família, terá que ter o processo penal...ou seja, ele tem que estar respondendo um processo criminal, assim o juiz da vara de família vai levar em consideração os seus argumentos....
você não entendeu nada até agora, ou seu advogado é muito fraquinho...