Quero morar em outro estado com meu filho e o Pai não aceitou, meu filho tem 2 anos minha família mora em Brasilia tem condição de vida melhor,como sou da aeria da saúde lá teria mais oportunidades de emprego e salários melhores,lá vou poder dar uma vida melhor para meu filho pq aqui no nordeste os salario não e muito bom e oportunidade de concurso em brasília e muito grande, tentei fazer um acordo como Pai da criança passar as ferias escolares com ele e feriados prolongados se tivermos condição de pagar, tenho endereço fixo e ele pode ir ver o filho sempre mais ele não quis acordo, como deve fazer, que poder me ajudar não queria entra na justiça mais sera que tenho outra opção.Agradeço

Respostas

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    Efêmero Suspenso Terça, 15 de outubro de 2013, 10h08min

    Minha opinião é que estão fazendo tempestade em copo d'água.

    Ana Valéria da Silva quer saber se ela pode ir morar com seu filho impúbere lá na cidade de Brasília, informa que lá terá melhores condições financeiras tanto em relação a emprego como ajuda de parentes.

    A consulente não menciona se é casada e separada, seja de fato ou de direito, ou seja, não há como saber se existe na justiça estipulação e regulamentação de guarda e visita.

    Pois bem, ela tentou acordo com o Pai da criança e este foi categoricamente contra ela ir para outra cidade de Brasília e aqui faço um parenteses: O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, onde se localiza a capital federal Brasília, cujos limites estão onde termina o próprio Distrito Federal.

    Primeiro temos que orientar os pais que o bem estar da criança impúbere vem em primeiro lugar, assim o pai deveria fazer o sacrifício em concordar eis que a criança terá melhores condições materiais. Por outro lado se a mãe estiver decidida a se mudar e não tiver guarda e visita estipulada na justiça então que contrate um advogado para providenciar a medida correta, guarda compartilhada.

    Essa é minha singela contribuição.

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    Renato Terça, 15 de outubro de 2013, 10h12min

    Querida Elisete,

    "Dúvida sobre o afeto paternal". Tema bom. Acho que afeto paternal e maternal se diferem por questões biológicas e neste diapasão creio que o maternal se confunde e muito com sentimento de posse. Debates sobre homem e mulher (no caso, amor de homem e mulher pelos filhos) trazem uma situação que chega a ser hilária. Não há espécie no planeta que critique mais a mulher do que a ... MULHER.

    100% das mulheres que eu conheço dizem que mulheres são falsas, fingidas, egoístas, invejosas, manipuladoras e outra série de adjetivos. 100% das mulheres que eu conheço afirma que ambiente em que só existe mulher é repleto de intriga, desconfiança, porque mulher beija uma "amiga" e comenta o ridículo do seu cabelo.

    Pois bem, basta haver uma comparação com o homem que ocorre o fenômeno do corporativismo e as até então peçonhentas se transformam em seres vítimas do homem mau, do machismo, de jesus cristo até. Passam a ser modelo de amor a ser seguido.

    Não sei ao certo quão qualificado é o amor paternal, mas tenho claro que o amor maternal seguramente não é exemplo a ser seguido quando se trata de guarda de filhos. O analfabetismo funcional impera em nosso país, por isto repito para que fique claro, no que diz respeito às ações de guarda o amor maternal é, a meu ver um dos comportamentos humanos mais bizarros.

    No que diz respeito aos interesses dos filhos o amor maternal é a demonstração de que a humanidade faliu. É possível amar e querer algo que não seja o melhor pra quem se ama? Só o amor maternal consegue isto.

    Veja a participante Renata Afra, se diz psicóloga ( e não tenho motivos pra duvidar) e acha um absurdo que a mãe não possa se mudar para "dar melhores condições financeiras de vida pro filho". Ela com certeza não acha que se o pai tiver melhores condições financeiras ele deve ter a guarda. Assim a coerência (?) está sepultada. Na verdade ela acha que o melhor pro filho é ficar com a mãe, se a mãe tem menos dinheiro que o pai pague pensão, se a mãe tem mais dinheiro ela pode dar melhores condições financeiras.

    Percebe que o que se chama de amor maternal e instinto de defesa ao filho é na verdade uma escandalosa defesa dos interesses da mulher? Não interesse o que é melhor pro filho e sim, que ele fique com a mãe e se tiver que sair de perto do pai por "melhores condições financeiras" fazer o que? Isto é amor maternal?

    Ainda sobre a maluquice deste "amor maternal" é fato que em se tratando de alienação parental 97% dos alienadores são mulheres que se dizem possuidoras de um amor maternal exemplar quando na verdade são egoístas e pensam mais em si do que no filho.

    Enfim, as mulheres são as que mais criticam as próprias mulheres. Em se tratando de guarda e alienação parental os números deixam evidente que o tal amor maternal não é nada de maravilhoso como querem alguns.

    Eu, assim como você tenho sérias dúvidas sobre o amor paternal, só não tenho claro ainda qual dos dois é pior.

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    Visitante SBS Terça, 15 de outubro de 2013, 10h14min

    Concordo com você Efêmero, acho que SENSATEZ é algo que todos devem ter. Não entra na minha cabeça que a Justiça pode aceitar a acusação de Alienação Parental um fato como esses. Eu estou regularizando a Guarda Oficial do meu filho pq fui aconselhada a fazer isso já que muitos advogados me disseram que é a principal coisa a ser fazer depois da separação. A Ana Valeria se não me engano morou com o pai do filho sim e parece que ele é ausente, não cumpre com as situações estabelecidas como o direito de visitação e etc. Isso tb ocorre na minha situação, onde o pai só age com coerencia quando ele tem interesse próprio. Sei que existem as Leis, os direitos e deveres, mas acho que tudo deve ser analisado com muita coerencia e bom senso. E agradeço a sua contribuição.

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    Elisete Almeida Terça, 15 de outubro de 2013, 14h48min

    Olá Doutor Renato, que de Solteiro passou a Casado!

    Talvez não tenha me expressado tão bem quanto desejava, mas confesso que por vezes faço propositadamente, só para dar-te uma cutucada e ter o prazer de ler as suas respostas.

    "assim será abençoado o homem que teme ao Senhor", creio que o autor aqui também não quis se referir apenas ao homem (pelo menos é o que espero. Kkkkkkk!).

    Bom, o tema realmente é interessante, e em todas as suas vertentes. Acompanhando o seu desenvolvimento, não podemos esquecer que a culpa desta situação é do próprio homem, e aqui quero me referir ao sexo masculino mesmo. Ora, ou não foi a figura do juiz (pessoa do sexo masculino) que há muito tempo atrás começou a deferir a guarda dos filhos às mães, deixando parcos dias de visitação aos pais e o dever de alimentos a este? Ainda bem que evoluímos, mudamos o entendimento, começamos a alterar esta forma de proteger os filhos de pais separados. Porém, foram muitos anos assim, criou-se o hábito nos homens de que trocar fraldas e dar de mamar é coisa de mulher, e isto não se muda do dia para noite, precisa de tempo e não pode ser imposto.

    Indo ao meu raciocínio na altura que fiz o comentário "ainda resta-me dúvidas naquilo que consiste o afeto paternal", estava a me referir aos valores. Ou seja, tenho a impressão de que dar miminhos aos filhos, levá-los para passear, etc, tornou-se mais importante do que por-lhes comida no prato, e, por vezes, para dar comida aos filhos, é preciso ceder numa expressão de auto-superação do amor próprio, por vezes torna-se necessário sacrificar para dar, para ganhar.

    Ora, concordo contigo quando, de uma forma geral, falas do direito da criança em conviver com ambos os pais, ser amado por ambos os pais, ser sustentado por ambos os pais, etc, tudo de forma equitativa; no entanto, nos contextos especiais, ambos sabemos que isto ainda é uma utopia, talvez seja eternamente uma utopia, pois, como disse, a vida não é uma pasmaceira linear, se fosse, seria tudo muito mais fácil.

    Abraços meu querido.

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    Exatto Quarta, 16 de outubro de 2013, 10h57min

    ANA VALERIA - E daí, depois de tantos comentários, que conclusão chegou a respeito do assunto ? Vc vai em frente, viaja para Brasília ? Que outro caminho vai tomar ? Que fala a respeito ?

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    Visitante SBS Quarta, 16 de outubro de 2013, 18h56min

    Resumindo Elisete Almeida...
    Na realidade o buraco e bem mais embaixo...

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    Elisete Almeida Quarta, 16 de outubro de 2013, 20h31min

    Resumindo Visitante, a realidade varia de caso para caso e o buraco por vezes é mais embaixo por outras mais em cima. Mas não posso recriminar um pai ou uma mãe que se afasta fisicamente do filho para buscar formas da alimentar e nutrir a sua prole. A verdade para mim é que, toda a criança tem direito à ter uma convivência saudável com ambos os genitores, mas se desta convivência só resulta miminhos, pq não buscar outras formas de amar?

    Abraços

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    joao salgueiro Suspenso Quarta, 16 de outubro de 2013, 20h35min

    falou em buraco é comigo mesmo cara elisete almeida

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    Renata Afra Quinta, 17 de outubro de 2013, 1h08min

    Ratifico as palavras ditas pela colega Julianna Caroline; Tem muita mãe que frequenta aqui o fórum, e o mais comum é lermos que nenhum pai presta, nenhum homem com o qual elas fizeram filhos presta.
    No início tudo são flores e depois viram demônios, imprestáveis, trastes, drogados, bêbados......
    É incrível.

    Infelizmente 90% das mulheres agem dessa forma.

    Realmente a maioria das mães que frequentam aqui o fórum ficam com essa "picuinha" proibição da visitação.

    E a maioria delas optam por mudanças de cidades e até estados para dificultar as visitas.

    É simplesmente ridículo isso!!!

    Como dizia Fernando Pessoa "Quando a alma não é pequena tudo vale a pena".

    Mas, vale a pena ressaltar que a casos e causo.

    Caro colega Renato Casado;

    Veja bem o meu caso, analisa tudo o que disse e depois faça uma pequena reflexão.

    Meu filho com APENAS 44 dias de vida ficou numa UTI 20 dias em estado gravíssimo e mais 05 dias no quarto.

    Agora pergunto ao senhor: O pai que é meu ex marido esteve presente??

    Respondo: Claro que não! Ele foi apenas 5 vezes visitar o filho e não permaneceu nem 1 hora no hospital. Sendo que o hospital liberava acesso 24 horas para os pais ficarem revessando na UTI.

    Ele simplesmente preferiu ficar em casa dormindo. Porque nem sequer ele foi trabalhar devido o filho estar hospitalizado e depois ele pegar o atestado do período que nosso filho permaneceu internado.

    A segunda internação do meu filho ele ficou internado por 5 dias devido Rota Vírus Positivo.

    E meu ex-marido nem sequer apareceu no hospital e muito menos ligou para saber como estava o nosso filho.

    E eu estava casada ainda com esse homem e dentro da casa dele. E o nosso relacionamento era muito bom.

    Agora pergunto ao colega como pai agiria como ele agiu???

    Respondo: Claro que não. E sabe porque?? Porque o colega deve ter princípios, deve ter uma família estruturada, sem traumas do passado, sem ódio no coração e com certeza amar incondicionalmente seu filho.

    Veja bem o que disse anteriormente no batizado do nosso filho nos já estávamos separados de corpos e eu o convidei para ir ao batizado do nosso filho. E insisti muito com ele até porque disse a ele que seria um momento muito especial devido tudo que o nosso pequeno já havia passado.

    E sabe o que ele me respondeu??? Não poderei ir. Irei viajar com minha mãe para a Bahia à passeio.

    O colega agiria dessa forma?? Claro que não!!!

    Durante a minha gravidez ele não comprou nada para o nosso filho. Nada!!! Eu que fiz sozinha o enxoval do nosso filho.

    E sabe porque??? Porque a preocupação dele era pagar as prestações do carro dele que ele havia comprado uma Montana Conquest.

    Minha mãe, chegou a dizer pra ele vender o carro pois teríamos um bebê e comprar um novo carro familiar.

    Ele simplesmente não deu importância. Ele não estava preocupado em carregar o filho dentro do carro.

    Eu nunca o proibi de ver o nosso filho ele que simplesmente não quer saber.

    Como disse a ultima vez que ele viu o filho foi no dia 08/11/2012.

    Nosso filho no mês de Agosto completou 1 ano de idade, ele nem sequer ligou para saber do filho.

    Agora quando nosso filho completar 4 anos com certeza ele virá na minha porta para busca-lo para as pernoites.

    Agora pergunto: Seria justo??? Porque não aparece agora!!!

    Eu tenho um outro filho de 10 anos do meu primeiro relacionamento que tive e nunca tive problemas com o pai dele.

    Eu o recebo dentro da minha casa. Já chegamos até almoçarmos juntos. Ele brinca com o meu bebê, pega no colo sem nenhum problema.

    Como disse acima a frase do Fernando Pessoa: "Quando a alma não é pequena tudo vale apena".

    Meu ex marido também tem um outro filho de 9 anos do primeiro relacionamento que ele teve.

    E ele é completamente frio também com o garoto.

    Ele busca o filho na casa da mãe do menino pra deixar jogado na casa da mãe dele.

    Ele nem sequer senta para conversar com o filho. Retifico: ele senta pra conversar com o filho sim, quando tem alguém por perto. Ele e os familiares dele vivem de aparência.

    A mãe dele é uma senhora de 50 anos que namora e sai muito. Eu presenciei várias vezes o filho dele o dia inteiro, a tarde inteira e a noite inteira sozinho com o primo de 13 anos que tem certos distúrbios devido o pai ser usuário de drogas.

    Meu ex marido trabalha todas as noites e quando chega na casa dele às 06:20 deita e dorme o dia inteiro porque a noite vai trabalhar novamente.

    E quando ele resolve porque ele nunca cumpre o acordo judicial. Portanto quando ele resolve ir busca-lo é para deixar jogado na rua o dia inteirinho e sem comida.

    Porque a mãe dele sai e não faz comida. Ela não prende a ninguém. O menino passa o dia com pão e refrigerante.

    Nunca concordei com isso. Mas, o que eu poderia fazer?! Nada. Foi como ele disse uma vez pra mim; o filho é dele.

    Ele mesmo já disse várias vezes que não tem paciência e nem saco para aguentar crianças.

    Infelizmente, como já disse foi o pai que escolhi para o meu filho.

    E por um grande erro meu será ele que vai pagar.

    Agora desculpa a sinceridade essa mãe que iniciou essa discussão faz parte da grande maioria que simplesmente quer se vingar.

    Até porque ela diz querer mudar de estado para dar uma vida melhor ao seu filho, terá um trabalho melhor, ganhara mais...

    Quem garante!!!! Ela não tem o emprego.... irá procurar ainda... é tudo muito vago.

    Agora se ela tivesse prestado cum concurso público, passado e tivesse que iniciar o trabalho ai sim seria outra coisa.

    Ela teria provas para apresentar para o juiz e ele dar a sentença dele.

    Mas, ela querer mudar de estado se baseando que lá será melhor e o pai da criança brigando com essa mãe para não ir pois ira dificultar as visitações pra ele.

    Essa mãe está agindo de má fé. Me desculpe, mas isso é má fé.

    O pai quer... ele quer ter contato com o filho e a mãe que vai dificultar por um capricho dela.

    Porque não pensou antes de ter o filho.

    Agora o meu caso o pai não quer saber. Eu já fui atrás do meu ex marido para ele ter contato com o filho mas ele não quer.

    Ele não quis saber do filho nem quando estava hospitalizado. E provei isso na justiça pois pedi no hospital a lista dos visitantes e dos acompanhantes.

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 9h54min

    Renata Afra, meu caso é igual ao seu.

    Elisete Almeida, o pai do meu filho só pega ele aos finais de semana pq ta la no processo de visitação que tem que pegar e pq hj ele mora com uma advogada e tem que representar o papel de pai, já que imagino que no inicio da relação deles ele deve ter falado um monte pra se fazer de vitima. A propria namorada dele já chegou a me pedir para permitir que ele seja pai do meu filho. Sim, permiti quando eramos casados e no entanto chegava em casa apos o trabalho e meu filho estava dormindo sem banho e por muitas vezes alimentado com danone e salsichao, já que eu sempre olhava as panelas de comida pra verificar se tinham sido mexidas. Apos a separação ficou meses sem ver o filho, ligava na quinta feira dizendo que ia visita-lo no final de semana, eu e ele ficavamos o final de semana inteiro esperando a chegada e nada. Isso foi durante um ano. Eu gastava horrores de celular fazendo ligaçoes cobrando a presença dele. Quando ele viu que deixei de me importar e passei a viver intensamente com meu filho ele entrou com um processo de regulamentação de visitas alegando que EU não permitia a visitação, e ate mesmo ligações. Natal, ano novo ele não ligava pra falar com meu filho, ele mandava SMS pro meu celular lembrando de Natais que passamos os tres juntos como se meu filho soubesse ler. Parecia lá em casa dia 28/12...entregava o brinquedo do menino e ia embora...depois me ligava dizendo que minha mae nao havia permitido ele ver meu filho,mal sabia ele que eu estava ouvindo a conversa por tras da janela. Passei a ter uma doença de fundo emocional, abriram feridas na minha perna pq era uma violencia psicologica...eu cobrava a presença dele e ele dizia que eu proibia. Passei então a gravar nossas conversas no celular todas as vezes que encontrava, baixei aplicativos que transformavam sms em arquivos txt. para ter como provas já que ele vivia fazendo jogo, manipulando as situações e a esposa dele que é advogada dele no processo. Uma dessas conversas que tive com ele eu gravei e foi justamente essa conversa que ele usou para dizer que arranquei meus filhos dos braços dele..inventou um monte de coisas que não aconteceram...por sorte eu estava gravando tudo e tenho como provar o contrario. Em março deste ano ele me mandou uma mensagem pelo whatsapp me pedindo para ensina-lo a ser pai. Aí te pergunto: Não é contraditorio um cara que alega que a mãe não permite visitação do filho pedir para a mesma a ensina-lo a ser pai? na presença da esposa dele ele é perfeito, mas quem sabe quem ele é sou eu.
    Comecei a "estudar" as coisas e vi que esse tipo de atitude se enquadra em Litigancia de Má fé. Comecei a estudar o comportamento do pai do meu filho e hoje o trato como um sociopata. uma pessoa que mente, manipula, arquiteta as situações para beneficio proprio e depois se da de vitima. Milhares foram as vezes que por mensagem ele assume que a prioridade nao é meu filho. milhares foram as vezes em que ele assume em mensagem os erros. Se possivel, na proxima audiencia vou usar as mensagens que tenho e todos os registros junto ao conselho tutelar que tenho para tentar fazer a mascara desse cara cair.
    Ontem mesmo disse a minha mãe que adoraria que eu e ele sentassemos e pudessemos ser amigos, conversar e decidir as coisas juntos para o beneficio do nosso filho. Mas o pai do meu filho age assim: Se eu pedir pra ele não deixar meu filho comer fandangos, com certeza vai ser fandangos que ele vai dar pra ele comer. Eu não posso nem demonstrar qualquer coisa que me desagrade em relação ao meu filho pq com certeza vai ser aquilo que ele vai fazer só pra me irritar. Quando eramos casados ele sempre soube que a unica coisa que eu não desejava ver meu filho andando era de skate e ele sabia disso. Nos separamos e foi a primeira coisa que ele deu para o meu filho. Meu filho não come frutas..já tentei de tudo...por isso desde pequeno ele toma farinha lactea no cafe da manha...um copo a tarde e assim vai, para ao menos manter as vitaminas necessárias. Na casa do pai dele não dão pq a esposa do pai dele não acha interessante. Ele volta pra casa doido de fome, comendo tudo que ele ve pela frente pq eles mudam a alimentação dele lá. Passo RAIVA de 15 em 15 dias, calada, pq não posso nem demonstrar que to insatisfeita pq sei que se eu demonstrar ele vai continuar a agir do mesmo jeito. Ontem meu filho deu uma crise de choro pq o pai não buscou no dia das crianças, não fez uma ligação. No aniversario dele convidei pra festinha que fiz no colegio do meu filho, ficou 15 min e foi embora, porém mesmo assim fiquei satisfeita, foi pouquinho tempo mas meu filho ficou feliz. ja cansei de levantar a bandeira branca pro cara, mas sempre que faço isso ele comete algo errado com meu filho e volto ao conselho tutelar. Ontem mesmo disse a minha mãe: o problema do pai do meu filho não e fazer meu filho feliz, mas me fazer infeliz! O problema é pessoal. por isso disse que o buraco e mais embaixo. Eu me incluo dentro destes 10% de maes que não estão aki só pra fazer tipo e sim pra arrumar um jeito de me defender de um manipulador.

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 9h55min

    Renata Afra, meu caso é igual ao seu.

    Elisete Almeida, o pai do meu filho só pega ele aos finais de semana pq ta la no processo de visitação que tem que pegar e pq hj ele mora com uma advogada e tem que representar o papel de pai, já que imagino que no inicio da relação deles ele deve ter falado um monte pra se fazer de vitima. A propria namorada dele já chegou a me pedir para permitir que ele seja pai do meu filho. Sim, permiti quando eramos casados e no entanto chegava em casa apos o trabalho e meu filho estava dormindo sem banho e por muitas vezes alimentado com danone e salsichao, já que eu sempre olhava as panelas de comida pra verificar se tinham sido mexidas. Apos a separação ficou meses sem ver o filho, ligava na quinta feira dizendo que ia visita-lo no final de semana, eu e ele ficavamos o final de semana inteiro esperando a chegada e nada. Isso foi durante um ano. Eu gastava horrores de celular fazendo ligaçoes cobrando a presença dele. Quando ele viu que deixei de me importar e passei a viver intensamente com meu filho ele entrou com um processo de regulamentação de visitas alegando que EU não permitia a visitação, e ate mesmo ligações. Natal, ano novo ele não ligava pra falar com meu filho, ele mandava SMS pro meu celular lembrando de Natais que passamos os tres juntos como se meu filho soubesse ler. Parecia lá em casa dia 28/12...entregava o brinquedo do menino e ia embora...depois me ligava dizendo que minha mae nao havia permitido ele ver meu filho,mal sabia ele que eu estava ouvindo a conversa por tras da janela. Passei a ter uma doença de fundo emocional, abriram feridas na minha perna pq era uma violencia psicologica...eu cobrava a presença dele e ele dizia que eu proibia. Passei então a gravar nossas conversas no celular todas as vezes que encontrava, baixei aplicativos que transformavam sms em arquivos txt. para ter como provas já que ele vivia fazendo jogo, manipulando as situações e a esposa dele que é advogada dele no processo. Uma dessas conversas que tive com ele eu gravei e foi justamente essa conversa que ele usou para dizer que arranquei meus filhos dos braços dele..inventou um monte de coisas que não aconteceram...por sorte eu estava gravando tudo e tenho como provar o contrario. Em março deste ano ele me mandou uma mensagem pelo whatsapp me pedindo para ensina-lo a ser pai. Aí te pergunto: Não é contraditorio um cara que alega que a mãe não permite visitação do filho pedir para a mesma a ensina-lo a ser pai? na presença da esposa dele ele é perfeito, mas quem sabe quem ele é sou eu.
    Comecei a "estudar" as coisas e vi que esse tipo de atitude se enquadra em Litigancia de Má fé. Comecei a estudar o comportamento do pai do meu filho e hoje o trato como um sociopata. uma pessoa que mente, manipula, arquiteta as situações para beneficio proprio e depois se da de vitima. Milhares foram as vezes que por mensagem ele assume que a prioridade nao é meu filho. milhares foram as vezes em que ele assume em mensagem os erros. Se possivel, na proxima audiencia vou usar as mensagens que tenho e todos os registros junto ao conselho tutelar que tenho para tentar fazer a mascara desse cara cair.
    Ontem mesmo disse a minha mãe que adoraria que eu e ele sentassemos e pudessemos ser amigos, conversar e decidir as coisas juntos para o beneficio do nosso filho. Mas o pai do meu filho age assim: Se eu pedir pra ele não deixar meu filho comer fandangos, com certeza vai ser fandangos que ele vai dar pra ele comer. Eu não posso nem demonstrar qualquer coisa que me desagrade em relação ao meu filho pq com certeza vai ser aquilo que ele vai fazer só pra me irritar. Quando eramos casados ele sempre soube que a unica coisa que eu não desejava ver meu filho andando era de skate e ele sabia disso. Nos separamos e foi a primeira coisa que ele deu para o meu filho. Meu filho não come frutas..já tentei de tudo...por isso desde pequeno ele toma farinha lactea no cafe da manha...um copo a tarde e assim vai, para ao menos manter as vitaminas necessárias. Na casa do pai dele não dão pq a esposa do pai dele não acha interessante. Ele volta pra casa doido de fome, comendo tudo que ele ve pela frente pq eles mudam a alimentação dele lá. Passo RAIVA de 15 em 15 dias, calada, pq não posso nem demonstrar que to insatisfeita pq sei que se eu demonstrar ele vai continuar a agir do mesmo jeito. Ontem meu filho deu uma crise de choro pq o pai não buscou no dia das crianças, não fez uma ligação. No aniversario dele convidei pra festinha que fiz no colegio do meu filho, ficou 15 min e foi embora, porém mesmo assim fiquei satisfeita, foi pouquinho tempo mas meu filho ficou feliz. ja cansei de levantar a bandeira branca pro cara, mas sempre que faço isso ele comete algo errado com meu filho e volto ao conselho tutelar. Ontem mesmo disse a minha mãe: o problema do pai do meu filho não e fazer meu filho feliz, mas me fazer infeliz! O problema é pessoal. por isso disse que o buraco e mais embaixo. Eu me incluo dentro destes 10% de maes que não estão aki só pra fazer tipo e sim pra arrumar um jeito de me defender de um manipulador.

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    Renato Quinta, 17 de outubro de 2013, 10h58min

    Renata Afra,

    "Agora pergunto ao colega como pai agiria como ele agiu???"

    Não. Só não sei se o resto da minha resposta é igual à sua. O processo de guarda dos meus filhos foi muito doloroso. Foram tirados de mim na calada da noite e os levaram para um estado distante 600 km do meu. Entre a fuga e o cumprimento da liminar que os trouxe de volta passaram-se seis meses. Lutei contra falsos boletins de ocorrência que "embasariam" a tal fuga. Creio que ódio nem é a palavra que explicaria bem o que eu senti e na verdade ainda sinto.

    Desde o começo fiz tratamento psicológico para lidar coma situação e uma vez cumprida a liminar foi deferido também o afastamento da mãe dos meus filhos. Perdida a ação ela voltou à minha cidade e me procurou para ver os filhos.

    Diante de mim estava o ser que mais me fez sofrer na vida pedindo algo que eu já tinha conseguido na justiça negar. Acho que ela errou (a justiça também), mas meus filhos precisam dela. Vivo em outra relação com uma pessoa que ama meus filhos como se fossem seus e cuida deles de forma maravilhosa, mas esta pessoa JAMAIS será a mãe dos meus filhos. Acredito que pais e mães não são como produtos de supermercados que quando encontramos um melhor simplesmente trocamos.

    Aceitei a convivência dos meus filhos com a mulher mais errada do mundo. Não foi fácil, posso lhe dizer que na verdade não consigo visualizar provação maior para o ser humano. A forceps, ela melhorou e em seis meses eu lhe propus a guarda compartilhada que ela aceitou de pronto. Hoje meus filhos ficam uma semana lá e outra cá. São felizes e têm a presença de ambos os genitores. Eu, se pudesse a teria esfolado viva, mas eu te pergunto, pra que?

    Meus desejos e frustrações com a mãe deles não pode ser superior á felicidade deles.

    Acho que meu caso é pior que o seu, mas é normal que vejamos nosso problemas em tamanho maior. No seu caso, eu diria que eu tentaria fingir que esqueci o passado e faria de tudo para que meu filho tivesse convivência com o pai. Se o pai não dá aquela assistência que achamos ser o ideal (sempre achamos que sabemos o que é o ideal), que permitamos que ele dê a que ele acha ideal, o que não pode é a ausência de assistência.

    Passei a acreditar que exigir que a mãe atue como eu acho certo é uma certa ignorância de minha parte porque ninguém é obrigado a agir como eu. Respeito mais os limites de cada um e até entendo o comportamento diferente do meu. Não sou melhor nem pior, sou do meu jeito, ela é do dela e pronto. Como não posso mudar a mãe, aprendi a aceita-la.

    Seu marido falhou? Tem lapsos de afetividade? Menos mal, estimulemos estes lapsos e se aumentarem ótimo, se não, a vida segue. O que não posso é impedir que nem os lapsos existam.

    Impedir visitas? Pernoites? "ah, mas ele é irresponsável e não vai cuidar bem do meu filho". O mundo não vai cuidar bem dos nosso filhos. De todos os males e perigos que eles vão encontrar neste mundo de meu deus, pode ter certeza de que o menor é a convivência com o pai e com seus familiares e acredite, ainda assim, mesmo "perigoso" esta convivência trás coisas boas.

    Erasmo de Roterdam dizia que o ior sentido do humano é a audição. Ele precisa sentir para saber. Seu filho precisa saber quem é o pai dele e ele próprio tirar suas conclusões. nada do que você pense sobre o pai vai fazer sentido pra ele, se ele não sentir isto na pele. Ao contrário do que se pensa, afastar os filhos dos pais faz com que estas crianças transformem o pai ausente em Deus. Por não terem referência factual do pai eles criam um ideal e, se este ideal não for derrubado pela convivência a responsável pela frustração será a pessoa que os afastou. esta é uma tese da própria psicologia que comprovou em N casos esta situação.

    Deixe-os conviver, deixe a família perto, prepare-se para vigilar em dobro, porque o ônus final é menor do que ser responsável pela ausência. Quer um alento? A carinha deles contando as experiências que viveram com a mãe (no meu caso ou com o pai (no seu caso) é um sentimento ímpar. Se as pessoas pudessem ver uma só vez a cara de felicidade do filho ao retornar para casa elas jamais fariam isto.

    Eles voltam felizes ora pra contar coisas boas, ora pra contar que aqui é melhor. Isto é impagável. Vai por mim, isto de impedir a convivência só trás dor e sofrimento. Nunca vi uma estória de genitores que afastaram os filhos dos pais ou mães com final feliz.

    Saudações.

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 12h18min

    Renato Casado, chorei ao ler seu relato. A gente se revolta em tudo, se pudesse sumia mesmo, mas tudo o que vc disse é mais que correto e tudo o que vc disse é verdade
    "Erasmo de Roterdam dizia que o ior sentido do humano é a audição. Ele precisa sentir para saber. Seu filho precisa saber quem é o pai dele e ele próprio tirar suas conclusões. nada do que você pense sobre o pai vai fazer sentido pra ele, se ele não sentir isto na pele. Ao contrário do que se pensa, afastar os filhos dos pais faz com que estas crianças transformem o pai ausente em Deus. Por não terem referência factual do pai eles criam um ideal e, se este ideal não for derrubado pela convivência a responsável pela frustração será a pessoa que os afastou. esta é uma tese da própria psicologia que comprovou em N casos esta situação.

    Deixe-os conviver, deixe a família perto, prepare-se para vigilar em dobro, porque o ônus final é menor do que ser responsável pela ausência. Quer um alento? A carinha deles contando as experiências que viveram com a mãe (no meu caso ou com o pai (no seu caso) é um sentimento ímpar. Se as pessoas pudessem ver uma só vez a cara de felicidade do filho ao retornar para casa elas jamais fariam isto.

    Eles voltam felizes ora pra contar coisas boas, ora pra contar que aqui é melhor. Isto é impagável. Vai por mim, isto de impedir a convivência só trás dor e sofrimento. Nunca vi uma estória de genitores que afastaram os filhos dos pais ou mães com final feliz."

    Acho que é doloroso, mas no final estaremos cumprindo o nosso papel. Maria teve quie aceitar o filho ser crucificado por amor a nós. Imagino a dor que ele sentiu... e nós sofremos horrores por questões menores.

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    Renato Quinta, 17 de outubro de 2013, 13h29min

    Visitante,

    Você como a Renata assumem que têm um problema e pelo visto, buscam maneiras de saná-lo. Isto é muito bom. Seu relato deixa claro que o pai e familiares do seu filho fazem coisas que você não gosta. Já parou para pensar que você muito provavelmente faz coisas que eles não gostam? Quando você faz é óbvio que não é para machucá-los mas é o que você acha correto pra eles. É normal que tenhamos uma visão do que seja bom pros nosso filhos e o pai ter outra e quem garante que estamos certos? Cada um tem seu estilo de vida. Por exemplo o campeão mundial de skate, o maior mito deste esporte é brasileiro e diz que começou a andar de skate com 3 anos de idade. Eu também não gosto, mas respeito o estilo de vida deles.

    Tente não se preocupar tanto com o que eles fazem e sim com o que você faz. Você não vai mudar uma maneira de viver de uma família e seria egoismo querer que eles fizessem como você.

    Você relata que levanta a bandeira da paz mas denuncia ao conselho tutelar o estilo de vida deles. Com todo respeito esta não é exatamente uma bandeira da paz. as pessoas decidem o seu ritmo de vida. Há pessoas que acordam cedo e outras que acordam meio dia, onde está escrito quem está certo?

    O importante é saber se seu filho não corre risco de morte ou perigo à sua saúde, mas perigo real, meras mudanças na rotina não são tão preocupantes. Claro que o ideal seria como o seu, mas se não é, paciência.

    Você diz que sue filho fica triste quando o pai não vai, isto quer dizer que ele o ama, logo o ideal é lutar para que as visitas sejam mais regulares, mas reclamar de como ele vive, como ele cuida do filho, denunciá-lo, não é exatamente um atrativo para a paz.

    Há advogados que são ótimos pais, roqueiros também, cozinheiros também, notívagos, madrugadores, desempregados e ricos também. Não é como ele vive a vida que faz dele um pai ruim. Se o seu filho o ama, é óbvio que ele não quer o pai denunciado no conselho tutelar. Se você quer seu filho bem, faça coisas que ele gostaria e claro que impor ao pai como cuidar dele, denunciar o pai, crer que cuida melhor não é algo que o filho queira.

    É possível que se você deixar de falar com o pai sobre estas coisas elas melhorem. A indiferença tem um poder incrível.

    Saudações.

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 14h30min

    Renato Casado, concordo com você em genero numero e grau. Porém as denuncias não foram por mero capricho e sim pq a atual companheira do pai do meu filho falou para o meu filho e disse a ele que sou adjetivos de baixo calão, não irei repetir aqui por receio de ser bolqueada. mas as palavras foram feias, meu filho voltou pra casa me acusando, me questionando comportamentos. Eu respondi que só eu provaria o tipo de pessoa que sou. Mas não pude fechar meus olhos para isso, visto que o pai estava presente e nao impediu tal "violencia". O dever do pai é defende-lo de quem quer que seja. Uma outra vez ele foi negligente ao não dar uma medicação para o meu filho antes de ele se alimentar, meu filho faz tratamento com otorrino desde que descobrimos a dermatite atopica. Meu filho deveria tomar a vacina antes mesmo de se alimentar e na semana de ferias que ele passou com o pai o pai nao deu a medicação, mesmo ele sendo avisado da importancia e de eu ter enviado o medicamento. Quando meu filho volta triste de lá ele diz que é pq o pai não da muita atençao..eu já não entro em contato com ele há meses justamente por isso. Parei pra analisar e entrei nesse entendimento de que não posso querer que ele seja o que eu acho correto. Eu não entro em contato com a familia dele pra nada e não ligo pro pai domeu filho qd meu filho tá lá...simplesmente continuo levando a vida mesmo que eu saiba que na hora que meu garoto voltar vai ser trabalhoso. Quando fui até o conselho, foi justamente pq o pai dele quando faz algo que prejudique meu filho fisicamente e psicologicamente ele não atende ao telefone. Pra mim não é agradavel estar nesse tipo de ambiente, eu também sofro bastante, pq sei que o pai é tudo pro meu filho, mas meu garoto sofre muitas vezes calado pq não quer ver o pai triste. Rendimento escolar baixo, chora por qualquer motivo, se sente inferior perante o mundo...sinais de insegurança sabe? Eu tenho muuuito o que aprender, muito mesmo..e é por isso que tenho frequentado o forum pra poder ler outras experiencias e pegar as coisas boas pra mim. Por mais que eu queira as vezes a familia do pai dele longe dele, não impeço, não implico, quando por qualquer situação tenho que ter contato é com educação, pelo meu filho é claro, pois sei que doi...lembro-me bem quando eu era criança da sensação ruim qd falavam mal da minha mãe.
    DEIXO CLARO: eu não denuncio no conselho tutelar o estilo de vida deles...pra falar a verdade, nem sei qual estilo seguem, só sei que meu filho fala que fica sempre na casa do vizinho ou na rua o dia todo...foi o jeito que o pai foi criado qt a isso não posso questionar. Denuncio sim, as situações que podem causar consequencias num futuro proximo pro meu garoto. Mas não bato cartão lá não...rsrs
    Mas vc ta correto em relação a indiferença...depois que passei a "ignorar" foi mais saudavel inclusive pra mim, mas confesso que duvido que ele melhore de alguma forma com isso.

    Gosto muito de ler seus relatos...

    Felicidades

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    Renata Afra Quinta, 17 de outubro de 2013, 14h31min

    Renato Casado,

    Acredito que não tenha me expressado muito bem.

    NUNCA, proibi meus filhos de verem e terem contato com os pais e familiares deles.

    Como meu segundo filho tem apenas 1 ano e 2 meses, EU que fui atrás do pai várias vezes pedindo para que ele viesse ver o filho.

    Não concordo com a Alienação Parental. Alienação parental é um crime.

    Além de ser crime, a alienação parental é um pecado perante Deus, pois nossos pequeninos precisam do pai e da mãe.

    Foi como eu disse acima: Existem caso e causos. Mas, mesmo assim eu que errei por ter me casado com uma pessoa errada com familiares errados também.

    Mas, tenho consciência que meu filho não irá querer saber se errei ou não.

    Ele vai querer o pai e seus familiares presentes.

    E mesmo eu preocupada com o que possa acontecer com o meu pequeno eu libero as visitas e pernoites a partir dos 4 anos de idade que foi deferido.

    É o pai que NÃO quer saber. No processo dele o advogado dele colocou que ele está muito abalado e se caso persistir dele ficar sem ver o filho terá que iniciar um tratamento psicológico.

    Isso foi completamente ridículo da parte dele. O filho está aqui!!!

    É só ele vir visitar o filho. Ele tem direito e nunca tirei esse direito dele e nem do pai do meu primeiro filho.

    Ele tem direito as visitações quinzenalmente com retirada às 09:00 horas e entrega às 18:00 horas do mesmo dia.

    E ele não vem. Agora pergunto ele está abalado???

    No dia da audiência eu estava com 02 advogadas presentes dentro da sala e as duas me falaram que ele é um homem frio e não demonstra ter interesse pelo filho.

    Acredito que nessa vida nada acontece por acaso.

    Cada pessoa tem a sua sina, se é boa ó se é má é a que tem que viver com ela...

    Mesmo eu sendo mãe, protetora, leoa, amo incondicionalmente meus filhos. Tenho a consciência que foi Um empréstimo de Deus.

    Um empréstimo por tempo determinado. E como todo empréstimo, um dia teremos que efetuar a devolução deste capital. Podemos fazê-lo crescer e multiplicar-se; Podemos simplesmente ignorá-lo, ou pior ainda, deixá-lo deteriorar-se, imerso nas coisas do mundo.

    Mas, repito: - Um dia teremos que devolvê-lo!

    Alguns efetuam a devolução mais cedo, outros mais tarde. Outros, são devolvidos mesmo antes de verem suas espigas repletas de grãos.

    Haverá com certeza a hora da colheita. Ela será feita, e, as espigas serão ceifadas de modo que algumas servirão de sementes para um novo plantio; assim, darão novamente frutos na terra. Outras, servirão de adubo para que a terra tenha força para uma nova colheita. Mas, ai daqueles que forem jogados aos porcos!

    Um bom pai planta em seus filhos uma boa semente. Semente que se bem preparada, retorna à terra para dar frutos em novas espigas. Espigas que repletas de boas sementes, serão novamente semeadas em terra fértil, continuando o círculo da vida, em Deus.

    É necessário proteger a semente!

    Embora proteger, não significa “ocultá-la” das intempéries da vida.

    Não se protege uma semente do frio, ocultando-a no calor. A proteção vem da “climatização”, ou seja, pouco a pouco fazemos com que a semente adapte-se à nova situação climática, tirando dela a melhor produtividade. É assim com nossos filhos.

    Um bom pai, protege seu filho.

    Não ocultando-o das “coisas” do mundo ou dizendo “Sim” para todas as suas vontades. Quem ama, diz “não”! Toda hora e vez que se fizer necessário.

    Meu filho está, pronto para ir!! Até porque ele não é meu.

    Os filhos não são nossos.

    Mesmo achando revoltante a situação pois o pai não é e nunca foi presente mesmo quando ainda estávamos casados.

    Meu filho está aqui e sempre estará a espera do pai. E não vou tirar esse direito do pai até porque me coloco no lugar dele.

    Como você chegou a dizer que devo achar que a guarda deverá ficar sempre com a mãe.

    Não! A guarda tem que ficar com quem tem condições financeira, capacidade psicológica para amar, cuidar, educar e proteger.

    Em outras discussões aqui nesse fórum já cheguei a dizer para o pai pedir a guarda do seu filho.

    Foi como disse para as minhas advogadas quando meu filho for para a casa do pai irá passar fome, ficar sem banho, sem medicação (se tiver tomando alguma), sem os cuidados necessários, sem a higiene necessária.

    Mas, o que posso fazer??? Como já disse várias vezes. Nada! Se for da sina dele ele irá passar por tudo isso.

    Eu presenciei e convivi com os fatos por isso digo com toda certeza que irá acontecer com o meu filho. Mas, mesmo assim ele está aqui já que essa é a sina dele.

    Muitos aqui sabem que é muito difícil um juíz permitir pernoites a partir dos 4 anos de idade.

    Bem antes disso, crianças com 1 ano e 6 meses os juízes já autorizam pernoites.

    Mas, no meu caso; como disse foram anexados várias provas no processo da guarda que na hora a juíza achou mais prudente pernoites a partir dos 4 anos pois a criança já estaria andando e falando bem.

    A própria avó (paterna), disse na presença de várias pessoas inclusive do próprio filho dela que o meu filho neto dela deveria ter morrido. Palavras ditas por ela: "AQUELA PESTE DEVERIA TER MORRIDO"!!!

    E ele como pai nada disse, apenas abaixou a cabeça e concordou com a mãe dele.

    Mas, torno a repetir; infelizmente, cada um de nós tem uma sina.

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 14h34min

    O pai do meu filho sempre me responde "que não se responsabiliza pelas atitudes de adultos em relação ao meu filho"...
    não sei se ele fala isso da boca pra fora ou se é um sem noção, o fato é que ele nunca defende o garoto em situação nenhuma

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 14h49min

    eu entendo muito seus argumentos Renata Afra pq vivemos quase a mesma situação e entendo o Renato tb. O ideal hoje pra mim...é deixar ter o contato...por mais que doa. Hoje meu filho tem 8 anos..dilacera quando ocorrem coisas que magoam ele, mas como o Renato disse, meu filho só saberá quem o pai dele é e a importancia que ele tem pro pai se conviver com ele. Infelizmente meu filho ja esta começando a ter a ciencia de que ele não é tão prioridade assim e isso ele ve com os proprios olhos. Sempre digo ao meu filho que só o amor dele fara o pai mudar. Dói...doi muito pq eu tive eclampsia no parto, nos quase morremos, mas isso não foi o suficiente para o pai priorizar o filho. Já lamentei muito sobre isso, hoje entendo que as pessoas só dão o que elas têm. meu filho vai pra casa do pai eu olho pro ceu e peço para que os anjos o protejam e não permitam que ninguem fale coisas que possa feri-lo.
    Infelizmente, ele é o pai do meu filho e ja me culpei muito por isso. Hoje prefiro achar que isso já tava la escrito e é só um desafio para que eu me torne uma pessoa diferente dele.
    Antes eu cobrava a atenção e dedicação ao meu filho, hoje eu dou atenção dobrada...jogo video game, ando de patins, levo ao hopi hari...viro ate palhaça pra poder "suprir". Nessa semana meu filho disse: mãe, vc é a unica que me faz feliz de verdade!" Aquilo foi um presente pra mim.
    Se ocorrer de eu um dia sair da cidade e a justiça resolver dar a guarda para o pai dele, deixarei...
    vai doer muuuuito, mas sei da minha importancia e participação na vida do meu filho...sei que meu filho desejará estar comigo novamente. O que importa é a gente fazer a nossa parte e o resto é resto.

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    Visitante SBS Quinta, 17 de outubro de 2013, 14h52min

    Renato Casado,


    Você acha que se o pai do meu filho cometer algo que venha a prejudicar meu filho psico e fisicamente como relatei acima não devo defender meu filho baseado no ECA e notifica-lo junto ao conselho, so pra manter a "politica da boa vizinhaça?" pra dizer que está tudo em paz?
    pq as notificações que fiz foram baseadas no ECA e feitas após muita leitura.

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    Renata Afra Quinta, 17 de outubro de 2013, 15h07min

    Cara Visitante SBS

    Ao ler seu relato as lágrimas rolam na minha face. Não consegui conte-las.

    Concordo com cada palavra sua dita acima. meu filho só saberá quem o pai dele é e a importância que ele tem pro pai se conviver com ele.

    Foi o que as minhas advogadas me disseram; deixa ele ir com o tempo ira perceber que estando ao meu lado será sempre melhor.

    E elas (advogadas) ainda me disseram; a criança quer carinho, atenção, brincar, conforto, amor e isso meu filho não terá na companhia do pai e seus familiares.

    E de fatos elas tem razão. Meu filho não irá querer deixar o conforto que tem dentro de casa comigo para ter que dormir num colchão no chão.

    Não irá deixar beber água mineral para beber água de poço.

    Resumindo outro padrão de vida. Um padrão de vida que ele não estará acostumado pois passara mais tempo comigo.

    É apenas questão de tempo!!!

    E se não for questão de tempo é a sina dele.

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