Odorico Paraguaçu, personagem de Dias Gomes interpretado pelo saudoso Paulo Grancindo, na novela “O Bem Amado” da Rede Globo, usava a frase título deste tópico quando não conseguia traduzir tamanha bobagem dita por outro personagem, expressando sua ira quando ouvia uma bobagem.

A frase ora mencionada talvez seja uma boa resposta ao texto escrito aqui no jus por um Serventuário de Justiça do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Denilson Cardoso de Araújo.

Sem dúvida uma tristeza o texto do nobre serventuário da justiça, que prega a força física como castigo e educação para os filhos e crianças em geral.

Esse senhor vai contra tudo que especialistas dizem para não se fazer com a educação de filhos.

Leia mais: jus.com.br/artigos/25703/alo-aqui-e-a-xuxa#ixzz2jtainXEE

Respostas

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    pensador Quinta, 07 de novembro de 2013, 7h32min

    Interessante. O Sr. Jurist me lembra alguém.

    Apenas para pontuar:
    Não é a palmada ou ausência de palmada o grande problema. Fosse assim, gostaria de lembrar que em tempos idos, era a palmada, cintada, chinelada; eram surras de vara etc.

    Agora vir defender a palmada é algo quase hipócrita. Escolheu-se um dos castigos e elegeu-se como o salvador da pátria. Pior, faz-se uma livre associação que nada de ciência tem. Algo assim:
    - Antigamente se batia e não tínhamos tantos jovens infratores, por consequência desta lógica, bater funciona!

    É algo como pegar qualquer estatística tosca, por exemplo:
    - Existem mais acidentes em noites de lua cheia, por consequência lógica a lua cheia causa acidentes.

    Premissas equivocadas, conclusões equivocadas. Não cabe aqui dar uma aula de lógica; então, cada um que vá estudar como lhe interessar.

    O grande problema é uma cultura focada no ego de um lado e, de outro, temos um grande acesso à informação; qualquer informação e, neste caso um massivo bombardeio de uma sociedade massificada pelo consumo.
    Consumo adicionado ao ego. Satisfação do ego pelo consumo. Como os bens são limitados e, se vende o desejo de consumi-los, temos aí uma das tensões presentes em nossa sociedade.
    O outro ponto é o ego. Desde cedo nos é vendida a idéia que devemos satisfazer nossas vontades, que devemos ser vencedores, que devemos ser felizes a qualquer custo; isto gera outro ponto de tensão, já que para alguém ser vencedor outros muitos terão que ser perdedores.

    Apenas para a reflexão de todos.

    Em tempo: Não estou interessado em discutir acerca de cavalos ou porcos, antes que me seja ofertado.

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    Amaro Dewes Quinta, 07 de novembro de 2013, 8h15min

    Olá ! Lidos e relidos os textos e colocações feitas, a velha máxima sempre se faz presente e assim continuará sendo, queiramos ou não: - É preciso ensinar e impor limites aos filhos, sim. Ponto. Em a família não o fazendo, o mundo o fará e de forma bastante cruel (atrás da grades). E quando o mundo não o faz, a vida o fará ! ! Por isso mesmo tanta violência e tantas mortes Brasil a fora todo o dia. Ou alguém tem dúvidas de que o que se vê hoje para todo lado não é decorrência da formação de nosso povo ?

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    nevS Quinta, 07 de novembro de 2013, 9h27min

    Sem palmada, sem respeito. Temos vagões de mulher no trem e metro no Rio por que "cara feia" não funciona.

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    nevS Quinta, 07 de novembro de 2013, 9h30min

    E eu não posso levar a serio quem posta um tópico baseado numa frase de uma novelinha do Globo.

    Globo, politicos e novela. Brasil seria bem melhor sem.

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    José Sacoroxo Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 13h25min

    Eu concordo com tudo que foi dito pelo Amarildo Fonseca

    Amarildo Fonseca disse: Peguemos o exemplo de pessoas que teimam em crer que palmadinhas são necessárias para a boa educação do filho: ELAS APANHARAM PRA CACHORRO QUANDO CRIANÇAS, PODE CRER.

    Cruz1
    06/11/2013 22:41
    Eu nao apanhei, pois nunca foi necessario, sempre soube respeitar...
    Agora me diga se antigamente tinha tanto bandido menor de idade como hoje?
    Pq quando os filhos aprontavam, vinha o pai eo corrigia, hoje nao passa a mao na cabeca.

    Cruz1 vou fazer a defesa do amigo suspenso por razão de solidariedade, em momento algum ele disse que você apanhou ele fez referencia genérica e você colocou "o chapéu" por sua conta.

    O aumento da quantidade de bandido nas ruas não tem relação alguma com o método de criação de filhos sem violência física, ou como queira, sem as palmadinhas falsamente inofensivas.

    Você tem razão não se pode passar a mão na cabeça qd os filhos aprontam...

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    AninhaMariah Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h17min

    Deixando claro que 1 palmada não é maus tratos, surra sim.

    Cibele, vc pode discutir sobre gastronomia com um cozinheiro ou com apreciador da boa mesa, mas nunca com quem come PF de pé e sem se importar com o que tem no prato.

    Discutir sobre a Criação de Cavalos não é tema para leigos no assunto, quem nada sabe de Criação de Cavalos não terá o que e nem com o que argumentar. O mesmo se diz quanto ao acompanhamento do desenvolvimento do ser humano, da infância à idade adulta.

    Para bom entendedor, .....
    Só faltou eu desenhar.

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    Cruz1 Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h24min

    A lei da palmada e so mais uma invensao ridicula do governo. Se a justica for sustentar o meu filho, com tudo ai sim eu permito q ela de palpitena criacao do msm, mais quem cuida, quem da de tudo pra ele sou eu, quem trabalhar pra sustenta lo sou eu eo pai,.entao quem decide se posso da uma palmada nele ou nao sou.eu. Sou mae.pra sustentar,.mais nao sou mae pra educar?

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    AninhaMariah Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h46min

    Tem criança que é um pequeno ditador, palmada não é uma desgraça, é na verdade um "acorda" para as consequências de nossos atos. A vida bate na gente o tempo todo e nem por isso responde na justiça pela Lei da Palmada. Mostrar a criança que existe consequência desagradável é um treinamento para a vida adulta, aliás, ser criança é um treinamento para a vida adulta. Quem super protege não ajuda, mas atrapalha, dificulta ao ser aprender que na vida há dor se não ficarmos atentos às regras de convívio, aos fatos, às consequências dos atos.

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    Jurist Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h49min

    Bastaria dizer: “Do nada, nada vem”.

    Ninguém pode falar sobre alguma coisa se não entende já alguma coisa daquilo que quer falar, como, por exemplo, um delegado não pode investigar um crime de roubo, se antes já não souber o que é uma investigação e o que é um roubo. É existencial, faz parte da estrutura arremessada do ser, lançado, jogado nas tradições, nos diálogos, logo, para compreender um diálogo, primeiro precisamos nos inserir nele, compreendê-lo, e depois dar nossa contribuição.

    Por isso se diz que o homem é histórico e pertence à história antes de pertencer a si mesmo. Sempre é arremessado a diálogos já iniciados. Não há compreensão Ex nihilo.

    Como se alguém aqui discordasse disso! Diálogo não significa dizer qualquer coisa sobre qualquer coisa, num círculo vicioso, onde as intuições e concepções populares seriam suficientes, sem que seja assegurado o tema científico.

    Mas, a voz da verdade prefere os comentários jocosos, e ainda insiste dizendo: “Para bom entendedor, ..... Só faltou eu desenhar”, como se houvesse alguma dificuldade para antecipar, entender tal coisa.

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    AninhaMariah Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h53min

    Meu comentário não foi direcionado a vc, "Jurist".

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    José Sacoroxo Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h55min

    Não é lei. É um projeto de lei (PL 7672/10) em discussão na Câmara, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos. Se fossemos um País sério de gente séria seria ridículo esse projeto de lei, mas em se tratando de um país em que tem estatuto de tudo quanto é jeito, e uma leizinha a mais não vai influenciar num precedente de mais de um milhão de leis editadas que temos no brasil.

    Sinceramente não deveria ser necessário uma lei para que crianças e adolescentes tivessem boa educação, mas alguma coisa acontece entre a avenida São João com a Ipiranga que me leva a ponderar acerca dessa lei, mormente por se tratar de um povo completamente ignorante em sua maioria, só pode pois diante da necessidade de um PL desse não concluo outra coisa.

    Sou obrigado a ver o problema não só pela ótica dos pais mas principalmente pela ótica dos tutelados, mas se for pra ter a lei e ela não funcionar, como acontece com a maioria delas então concordo: pra que mais uma lei ridícula.

    De uma coisa tenho a absoluta certeza, eu sei como criar meus filhos sem palmadas...

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    Jurist Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 15h58min

    Bebê,

    Você tem quantos anos? Não é possível que tudo para você se transforme em comentários jocosos.

    Não podemos ficar apenas nas discussões teóricas?

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    AninhaMariah Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 16h01min

    Vc tem quantos anos para querer discutir a teoria de uma coisa que na prática da vida não se uniformiza???

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    Jurist Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 16h06min

    Você quer dizer que toda teoria crítica é inútil?

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    José Sacoroxo Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 16h07min

    AninhaMariah: "Discutir sobre a Criação de Cavalos não é tema para leigos no assunto, quem nada sabe de Criação de Cavalos não terá o que e nem com o que argumentar. O mesmo se diz quanto ao acompanhamento do desenvolvimento do ser humano, da infância à idade adulta. "

    Errada, a criação e doma de cavalos hoje evoluiu para a doma racional que consiste na aplicação da inteligência e sem violência, isso porque antigamente se encilhava e montava em um cavalo chucro e saia descendo o chicote e a espora no animal que por sua vez pulava em rodopio até se cansar, voilá tinha-se um cavalo domado.

    Digita ai no google doma racional de cavalos e verá como é, verá que até os cavalos são tratados com dignidade e sem violência.

    A carne do boi mais cara do mundo é da raça wagyu que é tratado com massagem e música, a carne de Kobe

    abraços e se for fazer um churrasco me convide sou extremamente carnívoro.

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    José Sacoroxo Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 16h16min

    Jurist ser carrancudo me dói na alma...ser dinossauro então tenho pavor...não que a velhice me amedronta meu medo é ser sério demais, meu medo é do envelhecimento d'alma.

    minhas estimas de melhoras...

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    pensador Quinta, 07 de novembro de 2013, 16h35min

    Bem que me parecia familiar este tal Jurist... (risos)

    Uma postagem me chamou a atenção:

    "AninhaMariah
    07/11/2013 16:01
    Vc tem quantos anos para querer discutir a teoria de uma coisa que na prática da vida não se uniformiza???"

    Incrivelmente e, mais do que a autora possa supor, é um tema de extrema profundidade.

    Discurso X Experiência.

    Qual a possibilidade do discurso abarcar a universalidade da experiência? num mundo globalizado, qual o valor de uma experiência individual que não pode ser universalizada?

    A autora da postagem não se deu conta, mas é exatamente pela não universalização da experiência que a mesma, ao menos no campo jurídico, se submete ao discurso!

    Ora, o direito é o meio coercitivo do discurso; a faticidade (como experiência, cultura) que vale é aquela incorporada ao discurso. Qualquer outra particular ou segmentada é extirpada. Este é o mecanismo de uniformização e, nos dias atuais, de globalização.

    Interessantíssimo o tema. Como sugestão de leitura recomendo um pequeno artigo e uma dissertação:

    http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/6610/1/Dissert%20Miguel%20Angelo.pdf

    http://bocc.ubi.pt/pag/
    texto.php3?html2=rodrigues-adriano-globalizacao-experiencia.html

    Ao colega Jurist:
    Então finalmente irá se render ao discurso (risos).

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    José Sacoroxo Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 16h58min

    O Pensador pelo jeito você pode me ajudar a tirar uma dúvida intrigante para mim, hoje fiz meu cadastro aqui no jus mas nem precisou de eu confirmar o meu e-mail pois tive acesso direto ao fórum, isso é comum?

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    Jurist Suspenso Quinta, 07 de novembro de 2013, 17h00min

    Prezado Pensador,

    Estou lendo alguns livros de Habermas. Tinha uma resistência inicial (poderia dizer: guiado por preconceitos ilegítimos), mas já passou.

    Render-me ao discurso não sei, mas hoje compreendo bem as palavras de Kant, digamos assim. Admirar apenas um filósofo ou alguns seria, na verdade, uma atitude antifilosófica, e não posso mais ficar de fora desse debate com Habermas, e outros.

    P.S: engraçado me identificar tão facilmente. Sou muito repetitivo então, e isso é a prova que preciso mudar, porque ser “sempre o mesmo” (não ignoro o devir, é só forma de se expressar) é insuportável.

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    pensador Quinta, 07 de novembro de 2013, 17h02min

    Ilustre José,

    Infelizmente não tenho como lhe ajudar quanto ao seu questionamento. Não sei se existe esta exigência de confirmação de email.

    Aliás, meu entendimento acerca do mundo virtual é igual a zero.

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