Meu filho ai fazer 25 anos, tem direito em continuar a receber a pensão
Meu filho tem 24 anos e está cursando o 3° ano de curso superior em faculdade particular, no valor de R$1498,00 e recebe pensão no valor de R$ 1500,00. Ele é unico filho, o pai não constituiu nova família e tem emprego federal. Também teve alguns beneficios que a empresa fornece para dependentes e que sempre o pai omitiu...Teve beneficios como ferias e 13° que ele nunca recebeu...Tambem precisa do plano de saúde, que ele o funcionário tem que pedir para a empresa incluí-lo... Gostaria de saber como devemos proceder, o pai ameaça com exoneração assim que ele faça aniversário, daqui a 2 meses.... Não tenho condiçoes de pagar este valor. É o curso que ele sempre quis fazer; Entramos com revisao total da pensão, ou somente para manter o valor até que se forme?
Sou de uma geração dos anos 50. Aos 15 anos já estava empregado em uma fabrica. Aos 17 já estava nas Forças Armadas. E aos 45 já estava aposentado e com 2 (duas ) faculdades que conclui com muitos sacrifícios, porque, meus pais não tinham condições financeiras de custear meus estudos. Entretanto, pelas minhas experiências, a grande maioria das pessoas que detém os melhores cargos e salários deste nosso país, são exatamente àquelas pessoas que tem seus estudos custeados totalmente pelos seus pais, até ao final de suas faculdades, inclusive, dos cursinhos preparatórios para os concursos públicos. São exatamente estas pessoas que aos 27, 28, 30 anos conseguem as melhores vagas nos empregos públicos com as melhores remunerações. Se elas são filhinhos de papai ou não, a realidade dos profissionais que detém os melhores empregos são destas pessoas. Entretanto, dos que são sofridos, porque os pais não puderam, ou não quiseram, pagar seus estudos até a universidade, são muito poucos, e chega-se a contar nos dedos, os que conseguem chegar aos 30 anos e conseguem passar num concurso para promotor, defensor, procurador, policia federal, etc. A maioria para pelo meio do caminho, porque não conseguem conciliar estudos e trabalhos em condições escravistas. No melhor das hipóteses, quando conseguem vencer obtendo sua faculdade e seu melhor emprego, já estão prestes a se aposentar. Então, a grande verdade é esta mesmo, ou seus pais custeiam seus estudos até a faculdade pelo menos, ou seus pais, quando podem custear seus estudos e, não o fazem de pirraça, ignorância, burrice, etc, verão que seus filhos serão os trabalhadores braçais, da geração em que, os outros aos quais, os pais que custearam todos os estudos de seus filhos, são os patrões, Drs. delegados, juízes, promotores, presidentes de empresas, ou seja, estes serão os chefes daqueles. Conclusão. O trabalhar duro e o viver sacrificado estudando e trabalhando é muito gratificante e de grande mérito. Contudo, os filhos que, nesta nossa geração, obtém os melhores cargos e salários, ainda, são dos "filhinhos de papais", ou dos pais que, mesmo não tendo muito dinheiro, se sacrificam porque entendem que seus filhos precisam de uma base sólida de conhecimentos, para que possam disputar o melhor do mercado de trabalho, concorrendo aos melhores cargos e salários. E assim, possam viver com dignidade sem precisar ser escravo dessa nossa sociedade ainda, escravocrata.
Sra. Boadastra26: parabéns, adorei sua colocação. Para vencer na vida não é necessário ser filhinho de papai. Embora, parabenize também o Sr. Gonçalves, sua própria figura contradiz a verdade, estudou, se sacrificando e hoje recebe o troféu da vida, sua tranquilidade. Parabéns. Eu por meu lado, "empurrei" literalmente, meu filho, no meio a discussões e brigas, ele me mandou "cuidar da minha vida", porque eu cobrava os estudos e depois de formado, não trabalhou na profissão, mas gosta de negócios e se deu bem, graças a Deus. ele me agradeceu, na frente de sua família. Mas, por outro lado, não é preciso navegar num transatlântico de luxo, se fizermos o mesmo trajeto num navio comum, atingindo nossas metas. Chegaremos no mesmo lugar. O importante é que "navegar é preciso". Lutar e dar valor ao que recebemos, dos pais ou do nosso esforço. Eu sai cedo de casa, agradeço a meus pais todo o que dera, muito ou pouco,me preparei para a vida, não sou rico, mas minha meta não era ser rico, nem ter o emprego mais relevante do país, mas ainda hoje estou "correndo" atrás dos meus sonhos, que só terminarão quando minha vida chegar ao fim. A vida é uma fantasia e cada um tem que viver a sua.
Ajudar eh diferente de se deixar explorar...
Eu nunca ganhei carro do meu pai, quando eu casei me deu apenas uma mesa e 6 cadeiras, nunca ganhei viagem pra lugar algum, nunca ganhei roupa de marca, tênis caro.
Mas ganhei parabéns qdo fiz por onde, ganhei esporro qdo fiz merda, nunca faltou comida, amor, carinho, brincadeiras, foi a pessoa da família que primeiro abriu o sorriso qdo descobriu que o filho ia ser pai aos 19 anos.
Sempre me incentivou a estudar, a trabalhar, a correr atrás das coisas, o perdi há 3 meses e tive a honra de trabalhar de graça para ele, enquanto ele estava hospitalizado a um ano atrás.
Respeito todos os posicionamentos. Porém, se ele demonstrar a necessidade, tem o direito de continuar recebendo. Ademais, se o pai/pagante entender que o filho não precisa mais, ele precisará propor uma ação de exoneração de alimentos. Ou seja, quem recebe precisa demonstrar a NECESSIDADE....... Todavia, trabalhar não faz mal a ninguém!