Alguém tem alguma ideia?

A partilha será entre os herdeiros do falecido em relação a parte dele. Ou seja, será objeto de inventário e partilha 50% do imóvel, parte esta sem qualquer ônus.

então basta colocar que ele faleceu deixando 50% de um imóvel e partilhar esse imóvel entre os herdeiros. E como fica esses 50% em relação com companheiro sobrevivente?

O companheiro sobrevivente fica com os outros 50% do imóvel a título de meação. Não é herdeiro dos outros 50% que cabiam ao falecido.

Partilhar os 50%. Companheiro(a) sobrevivente é meeiro e herdeiro. Se só existir um único herdeiro, basta requerer a adjudicação. Não há partilha.

Então, 50% vai para o companheiro e os outros 50% partilho entre os filhos. Mas mesmo que esse imóvel não esteja totalmente quitado?

Por força da partilha irá se constituir um condomínio sobre o imóvel. Assim irá constar no registro o nome dos condôminos e os respectivos percentuais.

Mas mesmo que o imóvel esteja financiado e não tenham sido pagas todas as parcelas?

Existe um companheiro e três filhos. Então, fica certo partilhar esse imóvel da seguinte forma? 50% para o companheiro. dos outros 50% ficar assim: 12,5% para esse mesmo companheiro; 12,5% para o primeiro herdeiro; 12,5% para o segundo herdeiro e 12,5% para o terceiro herdeiro.

Certo?

Se o imóvel não está quitado ele ainda não é dos mutuários, só o será quando quitar o financiamento. Portanto, nenhum de vcs pode ser dono daquilo que não foi quitado. Se for pensar que se é dono do crédito, tmb terão de ser donos do débito, quer dizer, todos terão algum direito mas terão na mesma proporção a mesma obrigação de quitar o financiamento.

Sim, o financiamento será quitado pelos herdeiros, senão nada adiantaria realizar partilha dos direitos adquiridos. Pois se não foi quitado todo o imóvel, a caixa o pedirá de volta e os valores pagos ficarão como forma de aluguel.

"e os valores pagos ficarão como forma de aluguel. "

Essa foi a informação que a CEF lhe deu??????????????????? TEM CERTEZA?????????????????????????

Como assim tem certeza?

Essa foi a informação que a CEF diretamente lhe deu?

Vamos lá. Retifico, o companheiro(a) não é herdeiro. Só é meeiro. Assim, da parte do de cujus, 50% são da meação e o restante dos herdeiros. Até aqui só se tratava de inventário e partilha. Pois bem. Nesse aspecto, o falecido deixa bens. O acervo consiste em 50% de um imóvel financiado. Outrossim, tal percentual resta quitado por força do seguro. A questão suscitada é de que os herdeiros do falecido também seriam devedores. Essa questão, no entanto, não é objeto da indagação. Por isso, para não tumultuar a resposta limito-me a responder o que se segue. Como se sabe, em razão do evento morte os bens se transmitem para os herdeiros e estes através de procedimento judicial ou extrajudicial se habilitam na herança. Tal procedimento tem por finalidade obter uma sentença que irá declarar o quinhão de cada herdeiro conforme demonstrado no formal de partilha. Este formal, portanto, indica o percentual de cada um no acervo hereditário. O acervo é composto de 50% de determinado imóvel. Logo, no formal irá constar que dos 50%, 25% são da meeira e o restante dos herdeiros. Este formal será levado a registro para averbar. Passam a figurar como proprietários os herdeiros e a meeira em condomínio.

Outra questão é de como fica a dívida hipotecária. Todos os condôminos são responsáveis pela hipoteca (solidariedade). Nesse sentido, procedimentos administrativos devem ser ultimados para regularizar a situação do imóvel junto ao credor hipotecário.

Eu que estou afirmando mesmo.

Então informe-se melhor na CEF, Marcos. O que foi pago não fica pro governo.

Então você está me dizendo que uma pessoa mora em uma casa durante vários anos e não vai precisar pagar nada?

Marcos, as parcelas anteriormente pagas poderão ser reavidas por meio da venda do imóvel. É claro que se vc deixar de pagar o bem o dono dele o retoma, sem dúvida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Por isso eu disse para procurar a CEF e expor o caso. O falecido não fez um contrato de aluguel com a CEF, então, é possível que se negocie a venda para que se possa reaver o valor já pago, inclusive é possível que exista um seguro para o caso de morte.