Possibilidade de fraude em DNA. A quem processar: o laboratório ou o contratante?
Realizei dois exames de dna com diferença de dois anos de um pra outro. O primeiro foi pra reconhecimento de paternidade da minha filha, e foi feito judicial. Como o esperado, deu positivo e o juiz decretou a setença. O segundo foi pra recebimento de herança:imposto exame pelos meus supostos meio-irmãos. Esse último foi extra-judicial, e deu negativo. O problema é que os dois exames foram geitos no mesmo laboratório, conceituado por sinal, mas meus valores genéticos são totalmente diferentes nos dois exames, tendo sido realizados com a mesma técnica e estudados os mesmos locos dos mesmos cromossomos. Isso em si prova que não sou a mesma pessoa nos dois exames. Contradição: não que eu afirme que o meu pai seja meu pai, apesar de conhecê-lo como tal a quase trinta anos. Mas infelizmente existe a possibilidade de não sê-lo realmente. Dúvida: 90% de chance dos dados do segundo exame terem sidos "plantados"... qual minha atitude? processar o laboratório, o contratante, no caso meu suposto pai que quiz fugir da situação de me passar a herança que viria por parte da mãe dele que faleceu há pouco, minha suposta avó, ou os dois? Como proceder numa situação assim? Por favor me ajudem!!!! Obs: tenho os dois exames em mãos.
Olá.
Vou tentar responder a todas as questões.
Sou perita em Investigação Genética. Atuo em um conceituado Laboratório de Genética Humana.
Antes de tudo, preciso deixar claro, que o DNA realmente nunca vai ser errado. Nosso DNA é a nossa identidade genética, teremos a mesma informação em qualquer célula do corpo, desde a fecundação até os restos mortais.
Mas existe erro? Sim, o erro é humano. Que pode ser desde um erro primário, tipo um erro de digitação, até um erro de interpretação de cálculos.
Como eu disse, trabalho com DNA há 7 anos e não acredito que nenhum laboratório irá cometer erros de digitação... portanto, estará sempre na interpretação do exame, no cálculo. Daí a importância de sempre escolher bons e conceituados laboratórios.
Infelizmente, no Brasil, o DNA se transformou em uma indústria comercial... temos uma legislação falha, que permite que qualquer empresário, de qualquer área monte um laboratório.
Tenho visto erros grosseiros, poucos tem o comprometimento social e colocam a importancia do exame na vida das pessoas em primeiro plano.
Quando ocorre suspeita de erro ou fraudes, a primeira providência é refazer os exames em um laboratório sério e especializado em genética humana, depois, com o resultado em mão, descobrir onde houve o erro (digitação, troca de amostras, erro de cálculos, etc..) uma dica importante, mesmo que o Laboratório alegue que não deu 100% de certeza, e que o seu caso foi único, você tem direitos, ele assumiu o risco do erro, não você.
Para que vocês fiquem animadas, recetemente, um Laboratório do Centro-Oeste foi condenado a pagar uma indenização à uma família prejudicada por um erro.
[...]
Celciliana Moura Amiga o seu exame tbém foi feito pelo laboratório [...]? Acontece que eles analisam os dnas com apenas 10 ou 12 locus e o correto é no mínimo 20. Principalmente se foi solicitado pela justiça pública aí eles fazem só com 10 0u 12 locus o q não é suficiente para incluir ou excluir paterniidade. Conosco ocorreu uma falsa inclusão. O pior de tudo é q temos q conseguir provas para reabrir o caso e isso é difícil. Apesar q sabemos de que nenhuma criança nasce de 10 meses. O difícil é conseguir provar diante de um dna e um juíz q pouco entende da coisa.
Boa tarde Alana,
Como eu disse anteriormente, trabalho em um laboratório que realiza exames genéticos [...] para estabelecer vínculo genético (paternidade).
Sobre a questão dos locos comparados, na verdade, o valor que o loco comparado tem para o exame é tão importante quanto a quantidade. A maioria dos laboratórios usam um kit importado com um numero pre estabelecido de locos (ex: A B C D E D..) como esse kit é desenvolvido para a população de onde foi criado, que normalmente é para EUA quando chega ao Brasil, alguns locos são indiferentes, além de apresentar uma limitação técnica e impedir a leitura de outros.
Nós desenvolvemos nosso kit (temos mais de 20 anos de experiência em genética humana e somos os pioneiros na América Latina)... estudamos locos específico para cada indivíduo e para a região em que ele se encontra... a grosso modo, seria dizer que no Sul do país não iríamos estudar o loco responsável pelos olhos azuis, já que parte da população tem olhos claros). Nós procuramos locos que tenham características pouco comuns, o que certamente irá alternar os locos (ex: A B F E G Y...)
Ele registrou a criança? A única sugest/ao é fazer um outro exame para contestar o laudo anterior.
Espero ter ajudado.
[...]
gostaria de uma orientação sobre um exame de dna de minha neta, que foi feito em janeiro deste ano para reconhecimento de paternidade. Minha neta nasceu em 10 de janeiro e o exame foi realizado em 18 de janeiro, sendo que o laboratório depois de 15 dias avisou-nos que havia ocorrido um erro técnico e seria necessário fazer nova coleta de material e outro exame. Feito isto, o novo resultado saiu em 20 dias e o método utilizado foi o de comparação de alelos. O laboratório que fez a coleta do material é de Araçatuba [...] e foi enviado para Belo Horizonte no [...]. O resultado deu negativo para a paternidade. Gostaria de orientação sobre a questão de erros na interpretação do exame, visto que a situação foi incomum, pois o resultado do exame foi entregue para a tia do suposto pai, e não para os interessados, nocaso minha filha e o suposto pai. Onde posso procurar orientação? Como realizar novo exame? obrigada gladys
Ha sete anos realizei uma triagem de DNA e p/ minha surpresa o resultado foi negativo. Na época meu filho tinha sete anos. Durante este período o "pai" nos procurou algumas vezes e tinha consciência de que era o pai, dizia que não podia registrar a criança por questões "familiares" (é casado, 24 anos mais velho que eu e empresário bem sucedido), mas que daria toda assistência que necessitasse, inclusive custearia todos os estudos. Eu não aceitei, pois queria que ele registrasse, e, inclusive, assumisse de fato que tinha uma relação comigo, portanto fui perdendo contato, cuidando da minha vida, até me mudar definitivamente p/ outro estado; porém, sempre na esperança de que ele um dia assumisse a paternidade. Passados alguns anos resolvi telefonar p/ um de suas empresas e o Gestor que me atendeu (que já sabia do nosso caso) me disse que ele vivia muito perturbado c/ esse problema e que estava disposto a resolver e que ele (o empregado) achava bom que a gente fizesse o teste de DNA, pois seria melhor p/ nós e mesmo se desse negativo que o "pai" iria ajudar a criança porque já gostava dela. Eu prontamente aceitei, embora, uma amiga que morava comigo desconfiou muito dessa conversa e avisou-me que eu iria cair em emboscada. Liguei p/ um advogado amigo para intermediar as coisas e viajei p/ o estado dele. Todas as minhas despesas foram custeadas por "eles" (uma empresa de turismo!), haviam reservado um flat num hotel de luxo na capital. Na manha seguinte eu e meu filho fomos apanhados no hotel e levados ao laboratório, um dos mais referenciados laboratórios do país. Estavam presentes eu, meu filho, ele, um amigo dele que me conhecia e o advogado que antes era meu amigo (passou a partir dai a ser dele). Tudo ocorreu muito tranqüilo, "ele" acertou o pagamento de exame, o mais barato (na época de R$600 a R$1.900,00), eu não me incomodei com isso, pois sempre o conheci comedido com gastos e como tinha minha certeza, tanto fazia ser um exame barato ou caro! Estava sim, radiante de felicidade, pois finalmente meu filho teria a paternidade reconhecida. Foram colhidas duas amostras de saliva de cada um. Tudo acabado em paz, retornei p/ meu estado e mais ou menos trinta dias depois antes mesmo que eu recebesse o envelope do laboratório pelo correio, minha mãe me ligou desesperada dizendo que o boato na minha cidade natal já corria de que o resultado de meu exame teria sido negativo. O meu "amigo" advogado cuidou de espalhar p/ outros nossos amigos o infeliz resultado e mais: que ele tomou c/ o "pai" uma garrafa de wisque p/ comemorar. Voltei correndo e quando procurei o meu amigo advogado, dizendo que queria fazer outro exame, que se eu poderia entrar na justiça pedindo investigação de paternidade, ele me tirou de cabeça dizendo que não iria adiantar que o laboratório era famoso c/ resultados honestos, não tinha erro e se eu entrasse na justiça o "pai" apresentaria o resultado que tinha em mãos e anularia o processo. Enfim não me conformei e voltei p/ casa, a vergonha era grande demais, afinal ninguém acreditaria mais em mim. E assim, fui deixando o tempo passar, meu filho vive inconsolado exigindo pelo o nome do pai no registro, pois passa constrangimento na escola o tempo todo. Agora, nos últimos meses descobrindo na internet que não estou sozinha, existe outras pessoas na minha situação e que estou criando coragem para seguir em frente e resolver finalmente este dilema.
OPS! No anexo do meu exame consta uma tabela onde foram analisados apenas 10 lócus; sendo exclusão de sete. (sei que não pode estar certo). Dêem-me opinião
Bom dia Gladys,
Como eu já disse, sou perita técnica em exames genéticos. Normalmente não se pede novas amostras, salvo em casos em que há dúvidas quanto a identificação (suspeita de troca), ou que o material tenha se perdido durante o envio (quebra, estravio). Quando recebemos uma amostras, ela é encaminhada para um setor especial onde é triado e identificado. Em seguida é enviado ao laboratório para separação e extração do DNA. Neste momento dividimos a amostra, para que se possa fazer a contra prova por outra equipe.
Os resultados são enviados aos envolvidos, sendo uma cópia para a mãe e outra para o pai.
Tentamos fazer tudo as claras para que não haja dúvidas. Porém não posso responder pelo procedimento técnico de outros Laboratórios.
Meu conselho é que a pessoa que se sente prejudicada peça ao H.Pardini a sua via de resultado.
Se a dúvida persistir refaça o exame em outro laboratório ESPECIALIZADO em genética humana.
[...]
Olá Marina,
Quando o exame foi feito?
A coleta foi realizada em qual cidade?
Aguardo contato
Abraços
Khrisna Ferraz [email protected]
recebi um dna do pai da minha filha e nele diz que ele nao eo pai isso nao e verdade pois tenho aplena certeza que ele e o pai mas o laudo medico dele nao tem nada a ver com o laudo do laboratorio que esta num saite e fiz outro pela justiça e deu negativo mas como disse antes nao tem possibilidade de ele nao ser o pai biologico
Olá,
A quem possa me ajudar... Há dois anos fiz exame de DNA, com a amostra coletada em Cuiabá e o exame realizado em Goiânia, no laboratório [...]. O exame foi por via judicial. Ocorre que o exame demorou quase um mês para sair e quando chegou o resultado, não soube através do processo. Alguém do laboratório aqui em Cuiabá pegou meu telefone nos registros da clínica, já que eu não conheço ninguém de lá, abriram o envelope e me disseram o resultado. Esse tipo de atitude não está equivocado? Por meio judicial o resultado não teria que ser revelado apenas no processo? O laboratório DNA Vida de Goiânia é "conceituado"?
Favor me respondam!!!
Olá Luiz,
Casos judiciais o resultado é enviado SOMENTE ao juíz e aberto em sala de aundiência diante dos envolvidos.
Nem o laboratório responsável pela coleta tem acesso ao resultado.
Sobre o laboratório não seria ético fazer qualquer tipo de comentário, já que atuo na área de realização de exames.
faça uma pesquisa em sites de busca e veja o que consegue.
Abraços
[...]
ps. se vc puder, faça outro exame, particular... valor aproximado de 550,00
o meu caso , é igual ao de todos. meu filho relacionava-se com uma moça , e eu so fui tomar conhecimento da gravidez faltando 15 dias para o nascimento do bebe . pois bem, eu dei todo apoio a moça e dou até hoje . pedro esta com 1 ano e quatro meses. meu filho fez exame de dna de saliva, quando o pedro tinha 15 dias de vida e para susto meu e da moça o dna de saliva deu negativo. ela entrou em desespero e eu tbem pois acredito nela e o menino é igual ao meu filho . amo o pedro , mas meu filho não suporta nem falar na criança . eu dou tudo, e tudo com muito amor . e a moça diz que o filho é dele ela, entrou na justiça e pediu novo exame de dna , a justiça acatou o pedido dela , mas ele foge . ela diz ter certeza que o filho é dele , e eu tbem acredito . me responda ele não compareceu a nenhum chamado para conciliação . ele foge . sendo assim o juiz declara a paternidade por presunção . ja que ele não compareçe mesmo sendo citado judcialmente . e se ele fizer novo exame se der positivo para paternidade , poderemos processar o laboratorio ? e pelo visto esta com muitas encrencas . aguardo sua resposta .grata