Abono de dias em caso de cirurgia para filho menor de idade.
Meu filho de 14 anos precisou passar por uma cirurgia na boca .a médica me deu atestado porém meu trabalho não aceitou e me deram FALTA está correto isso? Obg.
Absurdo por quê?
Quando se tem filhos, existem bônus e ônus.
E os ônus dessa escolha não podem ser repassados ao empregador. Se o empregador tiver de aceitar atestados desse tipo de procedimento, ele estará pagando salário sem a contraprestação do serviço. Se cada um dos empregados com filhos puderem faltar por motivos semelhantes, a empresa fecha.
Além do mais, isso abriria brecha para que todo e qualquer motivo envolvendo filhos fosse motivo de abono de faltas. Ausências para levar e buscar na escola, para levar no dentista e outras.
Cabe aos pais (que são os responsáveis pelos seus filhos) se organizarem entre si e alternarem horários, ou mesmo providenciarem alguém (parente, amigo, pessoa contratada) que acompanhe a consulta.
E como muito bem pontuado acima, você poderia negociar suas férias (antecipação de algum período), ou mesmo uma compensação (chegando mais cedo e saindo mais tarde em alguns dias) para repor os dias que o acompanhou.
O absurdo para mim é ver muitos empregados sequer cogitando tais hipóteses, mas querendo que o empregador assuma os encargos decorrentes das escolhas de seus empregados.
Absurdo uma criança ser submetida a uma cirurgia e os pais não está acompanhando pelo fato do bem estar da empresa tal que se acontecer algo mais grave decorrente dessa cirurgia(morte)no dia seguinte o empregador estará contratando outra pessoa e os pais que perderam seu filho que se dane. Porquê e isso que acontece . Já trabalhei em uma determinada empresa onde meu parceiro de trabalho estava fazendo tratamento onde decorreu mais tarde em sua morte e no dia seguinte já havia outra pessoa no seu lugar. Enfim minha dúvida foi tirada em meu pensamento um absurdo mas quem sou eu pra tentar mudar alguma coisa nessa legislação horrorosa, hipócrita e absurda.
Não se trata do bem estar da empresa.
Em um país que tem oficialmente 13 milhões de desempregados, o bem estar ainda é da empresa? Ou será dos empregados dela, que justamente por conta de ela gerar lucro, têm seus salários e outros benefícios pagos religiosamente todo mês?
Se a empresa fechar, quem pagará o seu salário?
A empresa é carrasca? Ou ela, por precisar contar com a força de trabalho diária de TODOS os seus empregados, tem mesmo de restringir as faltas e afastamentos aos casos estritos previstos em lei?
Tenho para mim que muitas pessoas ainda não acordaram para a gravidade da situação pela qual passamos nos dias atuais.