Dúvidas Família

NEGATÓRIA DE PATERNIDADE E PROPOSTA DE DANOS MORAIS À MÃE ENGANADORA

Há 6 anos ·
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Iniciei um relacionamento com uma mulher no dia 01/05/2002. No tempo eu não queria nada sério com ela. Só nos relacionamos de forma mais séria porque ela me disse que teria terminado o relacionamento com um homem casado do qual ela já teria tido 2 filhos desse relacionamento extra-conjugal.

Durante o nosso relacionamento ela tinha constantes saídas para encontrar o ex, sempre com o pretexto de buscar dinheiro para suprir alguma necessidade dos filhos que tinham. Eu não questionava, porque achava que era direito deles.

Lembro-me que em novembro de 2002 ela ainda não tinha barriga de gravidez e lembro-me que no mês seguinte do mesmo ano disse que viajaria para a casa da mãe numa cidade do interior.

Passado o tempo, no finalzinho de setembro de 2003 ela dá a luz ao nosso suposto primeiro filho. Ele nasceu com aparência diferente, bem parecido com os outros filhos que ela tinha com o sujeito. Não questionei porque meu pai tinha pele clara, mas de família mesclada. Já minha mãe, toda família é de pele negra. Cheguei a questionar, mas a mulher disse que era meu filho.

Aos 7 anos de idade o garoto estava muito parecido com a cara do sujeito e seus outros meio irmãos, mas ela continuou confirmando que o garoto era meu filho de sangue. Daquele dia pra cá, o meu sentimento e relações com o garoto foram drasticamente reduzidas, mas não deixei de cuidar bem dele.

Estamos separados fazem 5 meses e esse ano (2020) faríamos 18 anos de união estável juntos, só que há 2 anos atrás, numa discussão tocamos no assunto e ela confirmou que o filho de fato não era meu. Cheguei até a gravar um vídeo ela confirmando, mas perdi.

Procurei informações e vi que a Justiça não aceita essa gravação como prova, mesmo que mulher admita que eu não seja o pai do filho dela. Absurdo isso!

Ainda tenho aúdios e um deles, ela confessa pra minha mãe que chegou a falar sim que eu era o pai, mas que de fato eu não era.

Hoje o garoto tem 16 anos, temos outro filho de 15, esse sei que é meu pois é minha cara.

Abri mão de muitas coisas na vida, vivi uma vida de trabalho puxado pra sustentar essa cça e essa suposta família. Fiz tantos absurdos, ainda hoje tenho dívidas feitas tudo por conta dessa enganação que foi feita por ela. Perdi 17 anos da minha vida, pois nem ficar com ela eu queria. Só fiquei porque ela engravidou, disse que o filho era meu e foi colocada pra fora de todos os lugares onde ela morou. Tive que cuidar né? Se não faço isso seria considerado um canalha, mas fiz e fui enganado. Como hoje quero recorrer aos meus direitos muita gente vai dizer que estou errado. É difícil viver num mundo onde a Justiça não faz Justica.

A pergunta é posso processá-por danos morais após a negatória de paretnidade confirmada? Posso atribuir os danos morais ao pai da criança que sabia que ela estava grávida e meteu o pé na bunda dela?

25 Respostas
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ISS//
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Há 6 anos ·
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Chances 0 de sucesso numa demanda com a ex. Eem relação ap ex dela ai sim que vc nao tem nenhuma legitimidade para propor nenhuma ação

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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Mesmo eu comprovando a negatória de paternidade? Porque chances zero? O filho nasceu dentro do período da minha relação com ela. E ela alega que ja estava grávida antes de me conhecer. Entende a mentira?

ISS//
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Há 6 anos ·
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Pq o juiz e a jurisprudencia entende que com 16 anos de convivencia formou-se um vinculo familiar que supera ate mesmo o vinculo de sangue. Vc teria alguma chance se o pai bilogico quisesse assumir a paternidade, coisa que duvido que ele queira.

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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ISS// muito obrigado pelos esclarecimentos, entendo sim ou seja, de Justiça a Justiça não tem nada. E o cara que se ferre por ser trouxa. A lição que fica é que devemos ser desonestos e trapaceiros para se proteger ou se dar bem na vida. Os honestos e justos servem apenas de escada para quem quer praticar o mal e se dar bem na vida. Na verdade, não existe desonestidade sem honestos e justos enganados, isso é tipo um ciclo vicioso. E nós justos e honestos que precisamos da Justiça somos os primeiros a quem ela nos vira às costas. Se fosse eu negando pagar pensão já estaria na cadeia, mas quem me colocou nessa situação de ma fé hoje tá rindo da minha cara. Obrigado à nossa Justiça por ser tão eficaz, mas para o lado da desonestidade e injustiça.

ISS//
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Há 6 anos ·
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Entao, começando pelo começo, vc deveria tersolicitado exame de dna quando a crianca nasceu, ate pq vc nao tinha nenhuma obrigação de confiar em que nao tinha nenhum dever de fidelidade com vc.

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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Certo, mas como solicitar um exame de DNA se não haviam suspeitas? Falei que ela ía buscar dinheiro para suprimir alguma necessidade de algum dos filhos que ela tinha com ele.

Permitia ela ir porque era o certo a fazer. Se eu não a deixasse ir teria obrigatóriamente que arcar com as responsabilidades dos outros filhos, estou errado por acaso?

No caso da negatória de paternidade tenho todo tempo do mundo para contestar, assim está na lei creio eu. E acredito que 80% dos casos em que acontece a ma fé da mulher em ocultar a verdade ao marido sobre a falsa paternidade, os enganados só se descobrem o erro anos depois, é o que mais vemos.

Não quero aceitar que a Justiça seja tão discplicente em relação aos danos morais causados pela mulher ao homem enganado.

Em relação à cça que se faça a lei para sua proteção, isso não questiono, mas acredito que danos morais não tem absolutamente nada a ver com a cça mas sim diretamente com a ação criminosa da mulher. São coisas bem distintas.

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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Até porque agir de má fé é crime constitucional e gera danos morais. Ninguém sabe com está a minha vida, o que precisei abrir mão para cuidar de um filho que não era meu e assumir uma mulher mal-caráter.

Ninguém sabe como é saber que a emoção da paternidade do primeiro filho foi estragada por uma pessoa tão inescripulosa e malégica que usou um ser inocente. Fez mal para mim e para criança e fez um bem para ela e o pai biológico.

Ninguém sabe como anda meu psicológico, minhas condições financeiras, como minhas relações interpessoais mudaram, o que perdi de oportunidades de trabalho e relacionamentos amorosos com quem realmente eu amava pra cuidar de uma família que não era pra ser minha, mas tive que assumir por ter valores morais. Valores esses que foram violentados da forma mais covarde que se pode fazer a uma pessoa que trm caráter, valores morais e hombridade.

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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Sem falar na vergonha diante de parentes, vizinhos, amigos de trabalho e colegas de redes sociais. Tudo mudou em minha vida e pra pior. Hoje estou isolado num quartinho no fundo da casa dos meus pais, beirando uma depressão. Estou buscando forças para não fazer uma besteira comigo mesmo.

Sem falar na questão da alienação parental, pois desde a separação que nenhum dos meus filhos me procuram. Eles vão na casa do vizinho que fica em frente onde estou morando, falam com avós, mas não vem falar comigo.

Os danos morais e psicológicos são devastadores, por isso não quero acreditar que a Justiça seja tão displicente assim.

ISS//
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Há 6 anos ·
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16 anos e so agora vc veio desconfiar. .

ISS//
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Há 6 anos ·
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"Passado o tempo, no finalzinho de setembro de 2003 ela dá a luz ao nosso suposto primeiro filho. Ele nasceu com aparência diferente, bem parecido com os outros filhos que ela tinha com o sujeito." Nasceu com aparencia diferente e parecido com os outros....tinha motivo de sobra um ano longe da mulher e simplesmente assume? Depois de quinze anos...? Quer questionar?

ISS//
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Há 6 anos ·
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The end!

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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E quando falei que passei algum tempo longe dela? Procurei mil vezes no relato e não encontrei, além de não lembrar que isso aconteceu, só não entendo o porque de você tá afirmando isso. ? Durante os 17 anos que vivemos juntos jamais separei dela. Separei agora recentemente, fazem 5 meses e exatamente por conta disso. Ter aparência de alguém necessárimente não quer dizer nada. Você usou um ditado do meio jurídico num comentário acima, agora sou eu quem vai usar uma credice popular da qual fala que quando a mulher abusa alguém a cça nasce com a cara dessa pessoa. 16 anos e só percebi agora? Falei lá no relato, há 2 anos atrás eu a pressionei a contar, e ela confirmou. Cheguei a gravar o vídeo mas perdi. Creio que se ela assume que o filho não é meu, automaticamente a Justiça deve entender que houve o crime de má fé. Sem falar na traição conjugal, basta analisar a ordem cronológica. O que ela alega é que eu já entrei sabendo que ela estava grávida, mad o tempo não bate nunca. Nem para o dia 01/05/2002 e nem para o dia 01/05/2003, pois a cça nasceu no dia 29/09/2003, portanto ela foi gerada entre os meses de novembro e dezembro de 2002. Se ela estivesse grávida em maio ou próximo de maio de 2002 a cça nasceria entre os meses de fevereiro de 2003 a maio de 2003, entende? Ainda bem que tenho áudios atuais dela conversando com minha mãe dizendo que falou mesmo que o filho era meu mesmo não sendo. Isso já basta aliado às testemunhas de investigação de paternidade e resultado de exame de dna. Agora ISS// se você é mais uma dessas mulheres revoltadas com homens que lutam por seus direitos lamento, sua linguagem não é jurídica, mas sim de uma mulher revoltada com a situação. THE END pra você... Aguardo outras opiniões jurídicas e não sentimentais...

1 resposta foi removida.
Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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Gente por favor quem comentar esse assunto comente com opiniões jurídicas e não com opiniões sentimentais feministas. Agradeço.

ISS//
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Há 6 anos ·
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Sentimentais? O unico sentimental aqui e vossa senhoria ... O que vc fez equivale a uma "adoção " e adoção no Direito brasileiro é irrevogável.

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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O foco é o dano moral causado pelo crime de ação de má fé pela mulher e quem sabe pelo pai da criança que também sabia. O crime nada tem a ver com a criança e sim em relação aos adultos. Quem tá aí sentido as dores da mulher é você. Até onde sei a negatória de paternidade pode ser contestada a qualquer tempo e inclusive pela própria criança que pode solicitar o exame de dna tanto para mim como do pai biológico e "quando ele quiser". Estou errado? Então esse papo de dormiu no ponto e o trem passou não existe. O direito é garantia, não é um ônibus que se chega atrasado na estação e se perde.

Adoção é outra coisa, outro tema jurídico, totalmente diferente. Existe consciência, consentimento, responsabilidade e comprometimento jurídico, diferente de um reconhecimento de paternidade comum. Não confunda frei Damião com freio de caminhão.

Mark
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Há 6 anos ·
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Se vc sabe tanto e tem certeza da injustiça que foi acometido, contrate um advogado e tente a sorte na justiça com todas as provas que tem, depois vem aqui contar o resultado do seu processo.

1 resposta foi removida.
Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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Colegas estou buscando orientações jurídicas do que fazer pra resolver o meu problema, por favor alguém pode me ajudar?

ISS//
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Há 6 anos ·
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Mais uma cousa, a má fé nao se presume e no seu caso ainda que ela tivesse agido de má fe isso se diluiu ao ao longo de 16 anos. Mas ja que vc tem absoluta certeza de que vai ganhar a ação entao contrate um advogado processe e depois poste o numero do processo e a sentenca final.

Autor da pergunta
Há 6 anos ·
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ISS// tenho um audio dela falando para minha mãe que realmente disse pra mim que o filho era meu, mas logo em seguida ela conforma que não é... Ela diz - "É eu falei que o filho era dele mesmo, mas não é"... O que você acha?

Mark
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Há 6 anos ·
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Quer processar ela ok, pode fazer, o judiciário existe pra isso, mas vc tem uma ENORRRRRMEEEEE CHANCE DE PERDER.

Esta pergunta foi fechada
Há 5 anos
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