Os tempos mudaram. Hoje, o nível de exigência dos moradores é maior e as opções de atração dos novos condomínios são cada vez mais complexas. Além de um bom apartamento, itens como espaço gourmet, academia e piscina aquecida tornaram-se essenciais, porém toda essa complexidade dificulta significativamente o trabalho de uma pessoa em especial e fundamental para manter em ordem o bom andamento do local: o síndico.
O convívio entre síndicos e condôminos nem sempre é dos mais amistosos. Além dos desagradáveis envios de advertências e multas, as reclamações são as mais diversas: valor das contas, vagas de garagem, barulho do vizinho, entre outras. Aumentando as responsabilidades e o volume de trabalho, as chances de desavenças também crescem. Com isso, é cada vez mais difícil encontrar moradores dispostos a assumirem essa tarefa.
É daí que tem surgido no mercado de trabalho a oportunidade para muita gente. A especialização em síndico profissional tem sido cada vez mais procurada por pessoas em busca de um ofício promissor. Porém, aos interessados, vale ressaltar que não se trata de uma tarefa fácil e que exige muito esforço, além de conhecimento em diversas áreas de atuação.
Para capacitar os interessados, há cursos especializados na formação de síndicos profissionais. Eles oferecem conteúdo com temas variados, divididos por módulos que abordam questões como gestão empresarial, gestão financeira, de recursos humanos, legislação, segurança e política de sustentabilidade. “O curso é dividido em 10 módulos, com uma aula presencial de três horas por semana, durando aproximadamente dois meses e meio. Caso o aluno perca uma das aulas ele tem a possibilidade de realizar reposição online. Outro item motivador é uma parceria que promovemos junto a administradoras de condomínios que buscam profissionais com esse perfil para preencher vagas disponíveis”, revela o diretor da Gabor RH, Ricardo Karpat.
Segundo Karpat, o salário de um síndico profissional varia entre R$ 2 mil e R$ 15 mil, dependendo do tamanho do condomínio a ser gerenciado, sendo que o mesmo profissional pode acumular mais de um empreendimento simultaneamente. “Acredito que, em empreendimentos de grande porte, duas horas diárias, três vezes por semana, é o suficiente para que o profissional dê plantão de atendimento e realize a supervisão do local”, declara.
Dentre as vantagens de contar com um síndico profissional, Karpat destaca a falta de pessoalidade com os moradores, além de ser um profissional capacitado e com tempo específico para se dedicar a esse trabalho. “O síndico profissional está preparado para administração das compras, controle de horas extras dos funcionários, cumprimento de normas regulatórias, entre outras questões que geram economia para o condomínio e minimizam as discussões entre os moradores”, finaliza Karpat.