Geração Y e o trabalho

03/02/2015 às 22:40
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Geração Y e o trabalho

Segundo pesquisa, a geração Y é mal compreendida no ambiente de trabalho, criando mitos e mistificando trabalhadores que teriam os mesmos anseios que outras gerações.

A pesquisa é relevante, feita em mais de 20 países e com muitos entrevistados.

Vejamos a reportagem:

A chamada “geração Y” (aqueles nascidos entre 1980 e 2000, também chamados de “millennials”) é mal compreendida no ambiente de trabalho, afirma uma pesquisa feita em parceria pela Oxford Economics e a empresa alemã SAP, divulgada nesta sexta-feira (05). Segundo o levantamento, que ouviu 2.718 executivos e 2.872 funcionários em 27 países, algumas aparentes certezas a respeito dessa geração estão se revelando mitos.

Embora muito se fale que os mais jovens se importam menos com dinheiro e mais com outros benefícios, os dois grupos (geração y e mais velhos) acham que a remuneração é o fator mais importante. Na verdade, 41% dos millennials afirmam que um salário melhor aumentaria a lealdade e o compromisso deles com a empresa, contra 38% dos não-millennials.

Quando o assunto é qualidade de vida, a pesquisa novamente subverteu o senso comum. Entre os entrevistados da geração Y, 32% disseram estar interessados na qualidade de vida ao longo da carreira, enquanto no outro grupo o dado foi de 42%.

“A pesquisa pode ter desmistificado algumas questões, porque muita gente acha que o millennials são muito diferentes dos demais e talvez eles não sejam tão diferentes assim”, afirma Marcelo Carvalho, diretor de RH da SAP.

Um ponto em que a pesquisa teria confirmado as percepções dominantes sobre a geração Y foi a necessidade de feedback. Entre os mais jovens, 40% disseram que esperam receber mais retorno dos chefes do que atualmente acontece, enquanto apenas 25% dos mais velhos concordaram com essa afirmação.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2014/12/geracao-y-e-mal-compreendida-no-trabalho-diz-pesquisa.html

Os dois pontos trazidos na reportagem são interessantes: Salário e feedback.

Ao meu ver, salário é sempre um ponto relevante e benefícios são benefícios, salários são salários.

Quem não vê assim, está ficando distante não apenas da geração Y, mas de todas as gerações. Foi-se o tempo em que uma cesta alimentação era um diferencial competitivo. Hoje, precisamos da cesta alimentação e de um plano de carreira adequado.

Principalmente em escritórios jurídicos, o salário é visto como o grande diferencial e o que muda esta realidade, mesmo estando atrelado a salário, são os variáveis e um desenvolvimento de crescimento, atrelado ao financeiro.

Em departamentos jurídicos, vejo que alguns conseguem reter talentos com benefícios e salários bons. Somente benefícios não mantém ninguém.

Em relação ao feedback, a realidade é universal ao meu ver: Dos 8 aos 80, todos querem feedback e infelizmente, grande parte dos gestores não sabe como fazer de forma adequada, sempre levando para o lado pessoal assuntos que deveriam ficar no profissional e transformando o momento do feedback numa verdadeira “mijada”.

Feedback é um momento único, porque não dizer mágico, em que o gestor e o colaborador tem um momento de verdade, aquele momento em que pode ser dito de forma aberta, não sentimental, objetiva, racional a forma que o gestor vê o trabalho do subordinado, onde ele pode melhorar e pontos bons que são produzidos e devem ser mantidos. Além disto, é um momento em que o colaborador pode e deve se manifestar acerca do gestor, dando ao mesmo a sua visão da gestão que ele implementa, seguindo as mesmas regras de não sentimentalismo e razão objetiva.

Não é simples, nem fácil, mas extremamente necessário.

Já fez o feedback de 2014? Ainda não? Nunca é tarde, 2015 está iniciando e dentro do ano devem ser criadas oportunidades para que isto aconteça de forma sistemática.

#MãosaObra

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Artigo escrito por Gustavo Rocha

GustavoRocha.com – Gestão e Tecnologia Estratégicas

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Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

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Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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