“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.”
(William Shakespeare)
Como diz o poeta, o que você anda dizendo?
Que curte e investe em tecnologia, mas mal sabe ligar um computador?
Que as pessoas são o seu maior patrimônio, mas plano de carreira é grego na sua empresa?
Que gestão é o seu forte, mas sequer fez algum planejamento na vida?
Que o cliente é a sua prioridade, mas quando ele liga ou procura, você se esconde para não atender aquela mala?
Hummmm, o que disse mesmo?
O verso mostra bem a essência: Fala-se algo que se contradiz em atitudes.
Qual a reflexão disto?
Pegue o discurso que está sendo dito pela empresa e verifique a veracidade de tudo isto.
Pegue o seu discurso e veja se está condizente com a realidade que está vivendo.
Pegue as suas verdades e analise quais delas estão na sua realidade neste momento.
Temos que parar de viver ilusões.
As empresas são formadas pelos sonhos, ideais e verdades de seus fundadores e são mantidos pelos mesmos motivos de seus gerentes, gestores e colaboradores.
Se todos vivem uma mentira, não há poesia que sustente esta ilusão.
O que você anda dizendo?
Suas verdades?
Suas verdades que são praticadas por você?
Suas verdades que devem ser praticadas pelos outros e não por você?
E, com esta resposta, fica a reflexão:
Como outros podem acreditar no que diz, se a verdade que sai da sua poesia é mais doce e ilusória que o verso do poeta acima?