Algo muitas vezes ignorado pelos profissionais, contudo amplamente existente no dia a dia: O efeito da culpa nas decisões.
Decisões que não são acertadas, novas decisões baseadas numa decisão que foi errada, enfim, um erro após ao outro.
Além disto, a sinceridade do erro pode ser outro problema… Errei, admito isto na frente da equipe, e depois serei amplamente julgado por colaboradores em qualquer outra decisão que for tomada e mais, por pessoas que na maioria das vezes estão ainda imaturas para este tipo de decisão…
Culpa… Um mal profissional.
Claro, não vamos divagar sobre as questões psicológicas disto, mas podemos refletir que devemos evoluir em relação a nossos erros e acertos, visando forjar pessoas mais preparadas para as pressões do dia a dia.
Leo Buscaglia nos brinda com uma reflexão sobre o tema:
Culpa
“Não somos prisioneiros do passado. Podemos começar onde estamos. Somos suficientes. Não há ‘outros’ para culpar. Criamos nossa própria armadilha e somos cegos para o fato de que nós mesmos a fizemos.
Quando as coisas não são feitas, somos nós que não a fizemos; quando há equívoco, é nosso também; quando nos encontramos em um estado de tensão ou dor emocional, somos nós que escolhemos estar assim. Se não estamos nos tornando tudo o que somos, somos nós que não estamos mudando, e por isto nós, portanto, devemos sofrer nosso próprio não-ser.
Podemos optar por nascer de novo a qualquer momento.” Leo Buscaglia – Assumindo a sua personalidade
Nós somos responsáveis pela nossa mudança, jamais esqueçamos disto. Se não está como queremos, devemos ser o verbo da mudança que queremos.
E a pergunta que resta é: O que você quer?
Ter objetivos e persegui-los é o início de caminho. Entender que iremos errar, e aceitar que isto fará parte da mudança, é a seqüência do trabalho. E por fim, racionalizar estas questões farão com que a culpa não seja presente nem um problema, apenas um processo de aprendizado.
#Ficaadica