Nova Era?
Amada por muitos e odiada por outros, objeto de paixões ideológicas e sociológicas, aprovada ontem (11/7), no Senado Federal, a denominada Reforma Trabalhista, que advém, apesar de tímida, como panaceia aos males das relações de trabalho, num viés econômico e estrutural.
Ainda que questionáveis alguns pontos aprovados, de fundamental importância a alteração legislativa, visando à modernidade das relações de trabalho, conferindo força ao princípio da autonomia privada e coletiva aos atores do cenário de empregabilidade nacional.
Óbvio que novas mudanças virão, justamente para acompanhar a dinâmica do mercado de trabalho, que, desde a Revolução Industrial, se transforma dia a dia, impulsionada pela inovação tecnológica e estrutura econômica das relações de trabalho.
A Reforma Trabalhista possibilita maior eficiência na dialética entre os atores das relações de trabalho, que poderão, numa visão macroeconômica, definirem as estratégias empresariais e pessoais, num cenário de evolução legislativa e retomada do crescimento econômico.
E, respondendo à indagação do título do artigo, inicia-se uma Nova Era, que será aprimorada com a fluidez do mercado e maior poder de absorção das mudanças legislativas, conferindo estabilidade e segurança jurídica na tomada de decisão, tanto pelos empregados, como pelos empregadores.
Por fim, as mudanças são necessárias e os efeitos benéficos serão absorvidos pela dinâmica das relações de trabalho, especialmente no contexto macroeconômico, de retomada do crescimento.