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Aborto: da percepção do feto à vida

Agenda 26/02/2018 às 23:54

O presente artigo tem por finalidade abordar o conceito, o modo como é socialmente e juridicamente visto, os problemas e possíveis soluções acerca do aborto

  1. INTRODUÇÃO

O presente artigo tem por finalidade abordar o conceito, o modo como é socialmente e juridicamente visto, os problemas e possíveis soluções acerca do aborto. A cada ano o índice de mulheres que cometem o aborto só tende a aumentar o que socialmente falando gera discussões com diferentes pontos de vista. O fato é que esse crescimento alarmante é preocupante, pois se de um lado vê-se o aborto como a retirada de um ser ainda sem vida, por outro se têm a percepção de que este está ali no útero por um motivo, e esse motivo é viver. Infelizmente, majoritariamente o que prevalece é a primeira concepção, ou seja, de que o ser que ali está não possui ainda uma visão de mundo e que não há importância retirá-lo. Dessa forma, o objetivo geral dessa pesquisa é induzir os cidadãos a uma maior reflexão e ainda sensibilização para que esses possam se conscientizar diante desse problema, especificamente em casos que a mulher tenha reais e totais condições de trazer ao mundo mais um indivíduo.

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  1. DESENVOLVIMENTO

2.1 Conceito e Abordagens:

Abortar significa “retirar” seja espontaneamente ou por fatores de riscos um ser em estado de formação que se encontra no útero da mulher.  A questão é: esse ser merece em contrapartida a denominação ser “humano”? Ou a humanidade vem única e somente após o parto? Analisando de uma maneira geral, se o ser é humano agora e para chegar a qualquer estágio que seja (bebê, criança ou adulto) ele certamente precisa passar pelo estágio inicial, ou seja, quando ainda era feto, como pode este não possuir humanidade se o mesmo é uma etapa a qual todos necessitam passar? 

Diversos são os pontos de vista acerca do aborto, há quem o veja como solução para os problemas, há quem o veja como um pecado inestimável. Segundo o médico, oncologista, Drauzio Varella “os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.” Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista, diz que:

 Tentar solucionar os milhares de abortos clandestinos realizados a cada ano no País com a legalização do aborto é uma ação paliativa, que apontaria o fracasso da sociedade nas áreas da saúde, da educação e da cidadania e, em especial, daqueles que são responsáveis pela legislação no país. (ARNS,Z.)

 Quem enxerga o aborto como uma ação de solução, deve necessariamente enxergar que esse problema existiu devido a uma conseqüência omissiva do próprio e desta não deve fugir. Como bem cita Silvio Medeiros “trata-se de uma questão anterior a própria religiosidade, que parte da própria condição de sermos e existirmos como ser humano,esse animal racional que pensa,decide e age livremente.”

2.2 CONSEQUÊNCIAS:

Existem consequências tanto físicas como psicológicas para quem comete tal crime. Alguns efeitos físicos são: insuficiência ou incapacidade do colo uterino, partos complicados, aumento do percentual de abortos espontâneos nas pacientes que já abortaram, isoimunização em pacientes Rh negativo, dentro outros. Também podem vir a existir efeitos psicológicos, são eles: queda na auto-estima pessoal pela destruição do próprio filho, frigidez (perda do desejo sexual), aversão ao marido ou ao amante e ainda depressões.

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O impacto do aborto no corpo da gestante e no ovo, embrião ou feto vai depender muito do meio ou método escolhido, da pericia de quem realizar a manobra abortiva e do período de gestação. Tudo isso pode tornar o aborto uma aventura mais ou menos perigosa, incluindo o risco de vida e de esterilidade para a gestante, sem contar a morte ou deformação da criança. (NERV, núcleo espírita rosa dos ventos)

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos devidos argumentos, é necessário entender que abortar é acima de tudo retirar a chance que alguém poderia ter de vir ao mundo. Porém em casos já previstos em lei não há o que se julgar. Abortar, ou seja, retirar um indivíduo que viria a ser seu próprio herdeiro, e que honraria tal designação é um tanto errôneo e inconsequente. Além disso, existem consequências que poderão ser levadas por toda uma vida, efeitos que poderiam ter sido evitados se tivesse havido uma maior reflexão acerca da situação.

Referências:

ARNS,Z.Entrevistas.2014. Disponível em:<http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=8608&cod_canal=41>Acesso em: 22 de nov.2014.

VARELLA,D.A questão do aborto.2014.Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez/a-questao-do-aborto/>Acesso em:22 de nov.2014

NERV.Conceito de aborto.2014..Disponível em:<http://www.nervespiritismo.com/espiritismo_sec_xx1_aborto_conceito.html>Acesso em:22 de nov .2014.

Provi da família.2014.Disponível em:<http://www.sinaisdostempos.org/aborto/consequencias-fisicas-do-aborto>Acesso em:22 de nov.2014.

MEDEIROS,S.L.Razões para qualquer pessoa ser contra o aborto.2014.disponível em: http://www.naoqueroabortar.com.br/?page_id=91Acesso em:22 de nov.2014.

Sobre as autoras
Waleska Amorim

estudante do curso de direito da faculdade paraiso do ceara.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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