O Brasil possui 16 milhões de analfabetos e entre as crianças de 7 a 14 anos de idade, 2,6 milhões estão excluídas do sistema educacional. Somente 64,9% da nossa população possui o 1° grau. (25)
Em 1996, de 33,1 milhões de alunos matriculados nas escolas de 1° grau, 3,7 milhões( 11%) estavam cursando escolas privadas. De 5,8 milhões de alunos matriculados nas escolas de 2º grau, 1,2 milhões( 20%) cursavam em escolas privadas. (26)
Nas escolas particulares o aumento real das mensalidades escolares entre 1980 e junho de 1997 foi de 505%! (27)
No Estado de São Paulo a hora-aula na rede pública custa R$ 3,20 enquanto na rede privada equivale, em média, a R$ 20,00.
Quanto ao ensino de 3º grau, há mais de 25 anos vem-se estreitando a atuação Estatal no campo educacional e incentivando a participação da iniciativa privada. ( O que interessa à reprodução de investimentos econômicos). O governo justifica o intrometimento privado no ensino público de 3º grau para "desafogar o orçamento público" e viabilizar a absorção da demanda reprimida, atribuindo-lhe um papel "complementar" ao ensino público. (28) Todavia, hoje, ocorre o inverso. "O processo de privatização capitaneado por este ´novo ensino privado´, iniciado no final dos anos 60, foi tão intenso que a partir de então inverteu-se completamente a distribuição quantitativa entre os estabelecimentos públicos e privados. Durante a década de 50 e metade dos anos 60, a rede pública respondia pela maioria dos centros de ensino de graduação então existentes, chegando a representar 57% destes. Embora, como se virá mais adiante, tenha havido um ligeiro avanço do ensino público durante os anos 80, os dados existentes evidenciam a manutenção de um nítido predomínio numérico das instituições privadas sobre as públicas.
De um total de 918 instituições existentes no início dos anos 90, o segmento público era responsável por 222 estabelecimentos de graduação( 24,2%), ao passo que a rede privada respondia pela expressiva cifra de 696 instituições( 75,8%). As escolas isoladas particulares, criadas fundamentalmente no surto expansionista e em larga medida organizadas a partir de uma lógica empresarial, respondiam por 582 estabelecimentos, ou seja, 63,4% do total do conjunto do sistema". (29)
No final dos anos 80 as instituições particulares eram responsáveis por 11% dos mestrados e por 10,6% dos doutorados. "Algumas universidades confessionais, destacadamente católicas, tendem a ocupar uma posição relevante neste subconjunto do ensino particular". (30)
Em 1994 existiam um milhão seiscentos e sessenta e um mil e trinta e quatro alunos no ensino superior; 58% matriculados em escolas particulares e 42% em escolas públicas. Neste ano de 1997 o Brasil tem 136 Universidades, 39 Federais, 27 Estaduais e 66 particulares. (31)
Esses dados demonstram o crescimento das escolas privadas ( particulares) e sua melhor estrutura para recepcionar aqueles que tem interesse neste tipo de "mercado".
A ineficácia do sistema de ensino brasileiro e, em especial do Paulista, encerra em si algo gravíssimo: "Por detrás da repetência e mais grave do que o desperdício material de recursos advindos do trabalho duro da população, está a desilusão de milhares de famílias que valorizam uma escola que expulsa seus filhos, a destruição do sentimento de competência de um sem número de crianças e adolescentes, a formação de gerações que incorporaram, com sofrimento e sem necessidade, a certeza de que são incompetentes". (32)
Assim, o Estado consegue ter uma população mal informada e intelectualmente inapta para fazer uma análise critica de sua situação de vida e para buscar soluções para seus problemas. Esta formação de massas estéreis intelectualmente nos reporta a Montesquieu:
"A extrema obediência supõe ignorância em quem obedece; supõe-na mesmo em quem comanda; este nada tem a deliberar, a duvidar, nem a raciocinar; basta querer." (33)
O Povo precisa ter condições de caminhar com suas próprias pernas, ou seja, aprender a pensar com seu próprio cérebro. Não basta saber o que o governo, a imprensa, os vizinhos, a televisão, os amigos, os jornais nos mostram; é preciso ter condições de raciocinar individualmente com os dados recebidos diretamente da realidade, sem distorções, sem pré-conceitos. Alexandridas dizia:
"Ó estrangeiro, dizes o que é preciso, mas não como é preciso´´.
Nós, porém, temos que saber como é preciso e não somente o que é preciso! Sto. Tomás de Aquino dizia:
"Se alguém se engana, é porque não entende aquilo em que se engana" (34)
Chega de acreditarmos naquilo que querem que acreditemos!
Educação significa: "Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social." (35) A Constituição da República Federativa do Brasil (CF) estabelece que o acesso ao ensino fundamental, obrigatório e gratuito, é direito público subjetivo, ou seja, é direito plenamente eficaz , de aplicabilidade imediata e, se não for prestado espontaneamente, exigível judicialmente. Em seu artigo 205, a CF dispõe sobre os três objetivos básicos da educação, a saber:
I-) Pleno desenvolvimento da pessoa;
II-) Preparo da pessoa para o exercício da cidadania;
III-) Qualificação da pessoa para o trabalho.
Parece-nos que esses objetivos não estão sendo observados! O elevado nível de desemprego, a falta de qualificação técnica e a completa falta de reação significativa de nossos trabalhadores fala por si mesma.
Não é essa a educação que nosso povo sofrido quer, muito menos a que tem direito. Estudo recentemente realizado pela Fundação Carlos Chagas, em colaboração com instituições internacionais, analisou o desempenho escolar de crianças de 13 anos cursando da quinta à oitava série em diversos países do mundo; verificou-se que as crianças brasileiras só alcançaram desempenho superior às de Moçambique!
Essa educação serve aos propósitos da Globalização e do Neoliberalismo, obviamente, em detrimento da população menos esclarecida e mais pobre.
Impreterivelmente, a "educação preestabelecida" vem muito bem camuflada a fim de passar desapercebida por aqueles mais esclarecidos, contudo, não passa.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação( Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB) surgiu para ajudar a melhorar a educação confeccionada do Brasil. Será que foi para isto mesmo?!
Claro que sim. Mas a questão é : Melhorar a educação para o povo servir melhor a elite ou melhorar a elite para dominar melhor o povo?!
O pedido de demissão do filósofo José Arthur Giannotti do Conselho Nacional de Educação( CNE) acentuou o debate sobre o ensino superior brasileiro.
As universidades, públicas ou privadas, com a autonomia garantida, podem abrir ou fechar cursos sem a autorização do Ministério da Educação. Agora a autonomia financeira e educativa é uma das principais razões para a transformação das faculdades em universidades; a ordem é LIBERALIZAR.
A Globalização e o Neoliberalismo agradecem; é este o sistema de ensino que lhes agradam, excessivamente liberal - induzindo os jovens "a aceitar tudo( p. ex. ler um jornal) de forma passiva e sem crítica". (36)
Segundo o advogado Adib Salomão, especialista em educação, as discussões dentro do CNE são movidas hoje por "ideologia pura. Parece que no conselho se formaram duas bancadas: a da iniciativa privada e a do setor público". (37)
A educação resolve seus problemas; aí está o liberalismo educacional. Une-se mercado e educação liberais, ótima receita para o futuro, vejamos o que o professor aposentado da Faculdade de Educação da USP, Roque Epencer tem para comentar a respeito do liberalismo: "Só uma política econômico-financeira não vai resolver o problema do desemprego, da violência, das injustiças, por exemplo. Tudo isso e muito mais continua sem solução." "Não sabemos de forma nenhuma qual será o cenário do mundo no século 21. Tomemos como exemplo a questão do fim do emprego, que pode ser causada pelo processo cada vez mais acentuado de substituição do homem pela máquina. Sem emprego, onde estará o mercado para se comprar tudo o que se produz? É preciso achar uma solução para problemas como esse. Na verdade, acho que não existe uma solução. O que há é uma tentativa a todo instante de equilibrar as coisas, de equacionar os problemas humanos da melhor, maneira possível - quer dizer, da maneira menos pior. Em geral, eu sou muito pessimista." (38)
Com a criação dos bichinhos virtuais, dos jogos de computadores com resultados pré-configurados e em realidade virtual, dos programas de televisão interativos onde "você" decide o final, a realidade assume uma configuração ilusória e extremamente inocente diante do cidadão comum; problemas sociais e exclusivamente pessoais são arregaçados ao público leigo que em poucos segundos emite uma sentença sem recurso, sem perdão: sim ou não, culpado ou inocente! Desta forma se "educa" uma massa de pessoas para a cultura do pré-julgamento e do pré-conceito; não é preciso prova, não é preciso recorrer ao Poder Judiciário( único capacitado para julgar consoante o Direito), basta ligar o telefone, basta apertar um botão; a vida das outras pessoas não importa!!! Não há outra opção, a pessoa fica restrita às possibilidades muito bem manipuladas pelos donos do poder, não há outra saída; assim ocorre na vida do coitado completamente iludido por alguns instantes de "glória", qual seja, poder decidir algo, de alguém( desde que não seja dele)!!!
É essa a "educação" que não
pode estar na LDB, nem nos jornais, nem nas revistas, nem na televisão,
nem no rádio e em nenhum outro lugar. É no exercício
do raciocínio crítico que identificamos estas distorções
malévolas da nossa educação; sejamos livres
no pensamento.
A atual estrutura social, além das investidas propositais, não nos oferece tempo para que possamos, ao menos, sobreviver! Assim, dificulta e torna quase impossível a união; união de pessoas e união de desígnios na realização do bem, da solução, da humanidade e da humildade entre os povos. Hoje, a única união que interessa é a dos "espertos", qual seja, a econômica, união que oferece lucro para a camada social minoritária, egocêntrica e, acima de tudo, infeliz e solitária. A razão disto é evidente e triste, esta camada solitária nunca estendeu a mão para os outros, a não ser para receber vantagem, voto, dinheiro ou sangue!
O egoísmo, a ganância, a arrogância, o nervosismo, a falta de compreensão, de dignidade, de personalidade, de caridade, de paciência, de humildade e amor fazem do "homem moderno" um homem solitário, infeliz, doente e completamente indiferente, inclusive a ele mesmo, à sua vida( família, religião, lazer, amizades, educação, etc.).
Um certo sentido de destino imutável toma conta de sua consciência, parece que o país não tem jeito, a justiça é lenta e não satisfatória, os políticos não mudam, as leis são caducas e não "pegam"!!!
É este tipo de homem que a sociedade não precisa; rico ou pobre, novo ou velho, negro ou branco, forte ou fraco, o homem deve ser otimista, deve observar e captar bem os problemas que estão a sua volta, deve pensar nas possibilidades de soluções para cada um deles, seja na educação, na economia, na justiça, no trabalho, no clube, em qualquer lugar. Só o Homem é capaz de resolver um problema surgido de uma nova situação para a qual não tem uma resposta biológica; só ele é criativo e surpreendente, inteligente e contente.
A dignidade da pessoa humana é algo que devemos considerar sempre e, é esta condição que nos leva à vitória, a cada novo passo, uma nova caminhada, a cada nova caminhada, um novo obstáculo e, a cada novo obstáculo, uma nova conquista. Isto é Filosofia: Reconhecer sua dignidade de pessoa humana e a partir daí achar novas soluções para os problemas novos que vão surgindo, sem nunca esmorecer, jamais.
O Povo precisa aprender a pensar, filosofar, dialogar, criticar, analisar, etc. E, para isto, não é preciso "...dizer em que ano escreveu Kant cada um de seus estudos..." (39), basta começar a pensar, pensar, pensar... (40)
O Neoliberalismo ou Liberalismo( como preferem alguns) e a Globalização chamam o Homem a um comportamento quase que instintivo diante da reação mundial; entretanto, é preciso muita reflexão a respeito desses processos, estaremos prontos a aceitá-los nos moldes em que nos "colocam"?!! Se existe benefício social neles, será estendido a toda população ou somente àqueles que tem condições de fazer parte deles?!!
Pensamos, assim, que os educadores, responsáveis pelo processo do ensino/aprendizado, deverão estar atentos aos verdadeiros fins da educação, que devem conduzir o ser humano a ser livre e feliz e a lutar pela Justiça e pelo Amor. (41)
Para tanto, precisam despertar a consciência crítica dos que recebem as mensagens, para que estes aprendam a analisar, filtrar e cultivar aquilo que lhes desejam passar.
O homem precisa aprender a refletir e a enxergar além das aparências, a fim de que possa separar o joio do trigo, o veneno do alimento, aquilo que o torna feliz do que o torna escravo da ganância dos que visam apenas ao culto do ter, do poder e do prazer.
Educar é também e, principalmente, despertar a consciência crítica.
Todos nós temos o direito à educação da não exclusão.
Eduquemos nosso povo para que ele pense com mais profundidade
e saiba reconhecer as armadilhas muito bem camufladas que conduzem
à exclusão social.
- "Monetarismo é uma escola
econômica que sustenta a possibilidade de se manter a estabilidade
de uma economia capitalista recorrendo-se apenas a medidas monetárias
( controle do volume da moeda e dos outros meios de pagamento)
, confiando todas as outras questões às forças
espontâneas do mercado. O grande expoente dessa escola é
Milton Friedman."( SUNG, Jung Mo, Teologia e economia, Petrópolis,
RJ, Vozes, 1994 ). Para saber mais sobre o assunto: SANTOS, Theotonio
dos, Democracia e socialismo no capitalismo dependente, Petrópolis,
vozes, 1991, p. 14.
F. J. Hinkelammert. Do mercado total ao império totalitário. In: A idolatria do mercado. Petrópolis, 1989, p. 269: "O mercado parece ser o princípio fundamental de todo realismo, e quanto mais incondicionalmente se crê nele, com mais evidência parece certo o resultado da ideologia de mercado. Desta maneira o mercado chega a ser a presença de uma perfeição que é preciso impor. Esta perfeição está presente no mercado como potência e deve ser atualizada quebrando qualquer oposição ao automatismo de mercado".
Com relação à política econômica neoliberal, Galbraith ( nota nº 3) nos informa: "Uma das mais preciosas - embora não necessariamente das mais nobres - utilidades da ciência econômica consiste na capacidade de acomodar a análise do processo econômico e as recomendações de políticas públicas com interesses econômicos e políticos".
O. Höffe se pergunta se há sentenças normativas de justiça que dizem respeito à ordem econômica, uma pergunta tipicamente filosófica em relação à economia. Para responder a esta questão, contudo, Höffe nos alerta que, hoje, a discussão se concentra sobre a questão "mercado ou não", quando esta problemática é precedida por uma anterior, que é a de saber que tarefas uma ordem econômica tem a cumprir na vida humana, o que só se pode saber alargando o horizonte da discussão, isto é, tematizando a problemática da "condição humana" enquanto tal. O. Höffe. Wirtschaftsordnung und gerechtigkeit. In: Sittlich-politische Diskurse. Philosophische Grundlagen. Politische Ethik. Biomedizinische Ethik. Frankfurt am Main, 1981, p.112s. - John k. Galbraith. The culture of contentment. Honghton Miflin Co., Boston,1992.
- Kelvin Clarke, "Growing Hunger". Christian social justice magazine. Chicago, 1993.
- Herman E. Daly. "The perils of free trade", Scientific American, nov. 1993.
- No Brasil, 2% dos brasileiros detêm 60% da riqueza nacional; 18% possuem renda superior a um salário mínimo; 31% possuem subemprego intermitente e 49% vivem na miséria absoluta. O Brasil tem sua economia classificada em 9º lugar no mundo e é o 56º em qualidade social de vida, se é que existe lógica nestes dados, só podemos identificá-la como lógica da exclusão!
- Plínio Arruda Sampaio.
- Idem.
- Ibid.
- Segundo Darcy Ribeiro, retomando os ensinamentos do Antropólogo Polonês Malinowski, a cultura é composta por três sistemas, o adaptativo, o associativo e o ideológico. Os processos de exclusão social perpassam os três sistemas: no adaptativo dá-se a subnutrição( organicamente); no associativo dá-se a marginalização( socialmente) e no ideológico dá-se a interadição( culturalmente). Excluem-se os elementos orgânicos de sobrevivência, os elementos emocionais de convivência, os bens culturais de conforto e ideológicos. Em outras palavras, é retirado do homem o que ele tem de mais central: a sua interatividade. O homem deixa de ser um ser no mundo para ser um "ser" no nada!
- Sung, Jung Mo, Se Deus existe, por que há pobreza?: a fé cristã e os excluídos. São Paulo: Paulinas, 1995.
- O famoso "jeitinho brasileiro" não foi capaz de conter o desemprego no Brasil: " Segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese, o índice de desempregados chegou a 16,3% da População Economicamente Ativa. Esse porcentual é o maior desde que o levantamento foi criado, há 12 anos, e representa 1,4 milhão de pessoas sem trabalho."( in O Estado de São Paulo, 22/10/97, "Desemprego é recorde na Grande São Paulo")
- Enquanto isso, os EUA, a Argentina, o México e o Chile dão um "jeitinho" no desemprego e apresentam queda em sua taxa. (in O Estado de São Paulo, de 1996, de 08/03/97 e 11/07/97)
- Idem nota 11.
- Eward Nicolae Lutwake, do Departamento de defesa dos EUA, in: "O risco do Fascismo". Ver nota 6.
- Ignacy Sanchs, Diretor da "École de Hautes Études en Sciences Sociales du Paris", in "jornal da tarde"de 04.12.95, pág. 6.
- José Palmácio Saraiva ( Juiz de Direito).
- Idem.
- Lester Thurow, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
- Idem nota 13. ( com negrito)
- Ibid.
- Médico da Unicamp (UTI), "Correio Popular", Campinas, de 16/01/96, pág. 10)
- Guido Antônio Andrade, Presidente da OAB/SP, in: "Tribuna do Direito", de junho de 1996, pág.26.
- "Instituições Políticas Brasileiras". Vol.2, págs. 639-642.
- Prudente de Moraes Filho.
- Jornal de Concursos & Empregos, de 17 a 23 de agosto de 1997, pg. 3-A.
- MEC/SEDIAE/SEEC.
- FIPE.
- Para saber mais sobre o assunto: Carlos Benedito Martins - Professor do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília-UNB in - "O ensino superior no brasil", São Paulo em perspectiva, 7(1):50-57, janeiro/março 1993.
- Idem.
- Ibidem.
- Folha de São Paulo, 31/08/97, caderno-Cotidiano.
- Internet: http://www.regra.com.br/educação/ - "Diagnóstico da Educação".
- "Do Espírito das Leis", Montesquieu, pg.61.( Cap.III - Da educação no governo despótico)
- Livro LXXXIII das Questões( questão 31, subquestão 22), Sto. Tomás de Aquino.
- Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Ed. Nova Fronteira, pg. 234.
- "The Closing of American Mind", Allan Bloom.
- Folha de São Paulo, de 31/08/97, Caderno - Cotidiano, pg. 2.
- Jornal da USP, de 18 a 24 de agosto de 1997, pg. 8 e 9.
- "Filosofia do Direito", Miguel Reale, pg. 6.
- A respeito: SAVIANI, Demerval. Educação:
"Do senso comum à consciência filosófica".
8ªed. São Paulo: Cortez, 1987. LUCKESI, Cipriano
Carlos. "Filosofia da Educação". São
Paulo: Cortez, 1993.
IGLÉSIAS, Álvaro César. "Para que Filosofia na Faculdade de Direito". Revista Jurídica da PUCC, Campinas, V.1, n° 2, out./dez. 1993, p.1 - 124 - É importante lembrarmos o magnífico ensinamento de João Paulo II : "A experiência do passado e de nossos próprios dias demonstra que a justiça não basta por si só, e que até pode levar à negação e à própria ruína se não se permite a esta força mais profunda, que é o amor, configurar a vida humana em suas diversas dimensões. A experiência da história levou a formular o axioma summum ius, summa iniuria: o sumo direito é a suma injustiça. Esta afirmação não diminui o valor da justiça, nem atenua o significado da ordem instaurada sobre ela; a única coisa a fazer é indicar, de outro ângulo, a necessidade de recorrer às forças ainda mais profundas do espírito que condicionam a própria ordem da justiça". (Encíclica - Dives in misericordia (1980), n.7.)